Velha Amiga
Esta é mais uma carta, que não sei ao certo se irá ficar na velha gaveta empoeirada… Espero que entre no quarto e a pegue de dentro.
Queria apenas um recado seu, encima da escrivaninha!
Um pequeno bilhete, com algo que muito signifique para mim…
Queria ouvir sua voz, apenas agora, para eterniza-la dentro do coração!
Queria poder tocar seu rosto apenas agora, para guarda-lo em meus olhos para todo sempre!
Eu queria ser apenas mais forte , queria poder suportar com você, e lhe dizer o que tenho sentido!
Eu queria apenas olhar os pássaros lá fora, e lembrar de você como um doce anjo, que voa pelo meu jardim!
E isto amadurece a cada minuto, e se eu fico sem jeito , isto quer dizer muito…
E se eu olho em seus olhos, isto quer dizer muito…
e se eu gaguejar, isto poderá parecer engraçado, mas quero dizer muito mais…
Tenho sentido sua falta, mas cada vez que conversamos sinto o amanhecer mais próximo, e a noite mais estrelada.
Isto quer dizer algo, existe algo por dentro!
Queria que me visse sorrir, apenas agora, para ver o que há por dentro!
Queria apenas que pudesse ouvir a canção, para viver intensamente!
Queria que existisse aqui, apenas agora ,longe de qualquer ilusão!
Queria estar ao seu lado, longe de qualquer tempestade, aonde o sol nasce ao sorrir da manhã!
Queria que prestasse atenção em cada detalhe, apenas agora,para que sejas não apenas o que há por dentro, mas o que há por fora.
uma nova semana, um novo começo, largar o k é velho, dxta velha roupa de 4 anos levo a xperiencia, as amizades principalmente, os bons e os maus momentos. É duro, muito duro. mais a vontade de prosperar, de fazer diferente, de crescer profissionalmente é bem maior. Medo, muito medo, mais o melhor de tudo é não xtar sozinha nesta nova fase da vida... A DEUS o devido agradecimento por tdo.... a traçar novas metas...
Despertar de Vera - haibun
Velha, descansa a máquina de costura empoeirada no canto do quarto. Enquanto sentada na soleira da porta da cozinha, Vera saboreia seu café matinal, aprecia a fumaça do cigarro desaparecendo suavemente no silêncio do quintal. É o rio a frente, com os peixes a pular de um lado a outro da margem, é os pássaros faceiros acompanhando a correnteza. Já o trabalho deixado para trás, pode ser adiado. Mas o rio passa correndo a frente... Não espera! Vera dá mais um trago, Vera saboreia mais um gole... Na mente um mergulho!
Despertar d'alma,
Encantada vislumbro;
minha mãe sorri.
* * *
Pesquei parati,
no pensamento d'alma...
A isca? Eu!
* * *
No rio: peixes,
garça moura famintos...
alimentam-se!
Convivendo melhor
Quantas vezes você já cedeu
seu lugar para uma pessoa
mais velha, ajudou alguém a
atravessar a rua, foi gentil com
um mal-educado?
Tudo tem a primeira vez!
Você conhece alguém que fica
na dele mas estimula os outros para brincadeiras de mau gosto,
para atos irresponsáveis,
para dar uma de valentão?
Se não conhece,
é melhor nunca
conhecer!
Carta para Leandro Jacob Tesch, meu filho que morreu dia 11/09/2010.
Vila Velha, 11/09/2011.
Leandro
Hj faz um ano que vc se foi.
Infelizmente não tenho boas notícias...
A vida por aqui não está nada fácil pra mim. Ainda não consegui entender porque vc teve que ir... Já escutei de tudo, algumas pessoas tentam me confortar de várias maneiras, mas como consolar o inconsolável?
Desde a sua partida tive momentos de desespero e agonia. Já senti vontade de morrer, matar, sumir. . Menos de viver... Mas, como dizem: “A vida continua”.
João Victor quase todos os fds vem aqui em casa. Mato um pouco da saudade que sinto de vc através dele. Vejo que ele sente muito a sua falta, até te viu aqui um dia desses...
Vi Gabriela algumas vezes, ela não sabe “como” vc foi embora. Preferimos não contar como tudo aconteceu.
Conversei com Léozinho pelo telefone um dia desses, ele nem sabe que vc não está mais por aqui.
A sua primogênita, Lara, ainda não se convenceu que ainda é uma criança, essa é a que mais parece comigo e com vc.
Lorena voltou para o Brasil, ela lamenta tanto não poder ter te visto antes da sua partida...
Aline veio passar ao meu lado o dia de hj, sempre que pode vem aqui pra me ver...
Mateus ás vezes chora comigo, fala que quer o irmão dele de volta.
Sei que vc não esperava ter que ir tão cedo, assim como eu, não deve ter entendido porque DEUS permitiu que vc se fosse. Mas esse é um mistério que ele não revela a nós.
Não tenho muito a dizer das outras pessoas que vc deixou aqui, não sei o que se passa em seus corações. Algumas prefiro nem mencionar, pode acreditar, não vale a pena falar delas... Só iria te fazer sofrer...
Assim que DEUS permitir poderei vê-lo mais uma vez, uma única vez...
Queria muito que vc ficasse, em alguns momentos, desejei ir com vc. Mas ainda preciso ficar mais um pouco por aqui. Tenho que cuidar de algumas coisas. Ver a justiça de DEUS se cumprir. A propósito, a “pessoa” que fez com que vc partisse há um ano, está devidamente enjaulada, como um bicho que é... Isso trouxe um pouco de alento ao meu coração.
Perdão por não ter conseguido te proteger naquele dia. Te protegi a vida inteira,mas naquele dia eu falhei.
Sinto saudades de tudo, até das histórias duvidosas que vc contava, até te ouço gritar na janela chamando por mim!
Queria poder escrever sempre, mas ainda não sei como fazer com que minhas cartas cheguem até vc... Mesmo assim, uma vez ou outra, vou te mandar notícias daqui.
TE AMO MUITO, vc se foi tão inesperadamente, eu nem tive oportunidade de dizer...
Até Breve...
Mamãe.
Velha Guarda
Velha Guarda...
Traz nos cabelos grisalhos
O peso dos anos e a filosofia
De quem conhece, da vida, os atalhos
Da experiência e da sabedoria
Eternos guardiões de nossa cultura
Fiéis depositários dos tempos já idos
Faróis clareando a noite escura
Iluminam os caminhos já percorridos.
Velha Guarda...
O sorriso faceiro da tia baiana
A saia rendada girando, girando...
Os passos miúdos. Energia que emana
E um cantar ritmado no ar ecoando
As palmas marcando o tempo e o compasso
Na dança do Jongo e do Cateretê
E tudo parece parado no espaço.
É a vida que volta. No olhar, o prazer.
Um samba de enredo cantado com ardor
Lembrando Mãe-África. Bonito. Vibrante
Caxambú é a malícia,o segredo e o amor
Da mulata sestrosa pelo negro elegante.
Velha Guarda....
O passado transmite ao tempo presente
A força latente da nossa tradição
É tronco. É raiz. É folha. É semente
É o fruto mais doce. É flor em botão.
É o amigo fiel que a gente escolhe
Compromisso divino com a pura verdade
É a sombra mais fresca que ampara e acolhe
É ternura. É beleza. É dignidade.
VELHA GUARDA
Velha Guarda...
Traz nos cabelos grisalhos
O peso dos anos e a filosofia
De quem conhece, da vida, os atalhos
Da experiência e da sabedoria
Eternos guardiões de nossa cultura
Fiéis depositários dos tempos já idos
Faróis clareando a noite escura
Iluminam os caminhos já percorridos.
Velha Guarda...
O sorriso faceiro da tia baiana
A saia rendada girando, girando...
Os passos miúdos. Energia que emana
E um cantar ritmado no ar ecoando
As palmas marcando o tempo e o compasso
Na dança do Jongo e do Cateretê
E tudo parece parado no espaço.
É a vida que volta. No olhar, o prazer.
Um samba de enredo cantado com ardor
Lembrando Mãe-África. Bonito. Vibrante
Caxambú é a malícia,o segredo e o amor
Da mulata sestrosa pelo negro elegante.
Velha Guarda....
O passado transmite ao tempo presente
A força latente da nossa tradição
É tronco. É raiz. É folha. É semente
É o fruto mais doce. É flor em botão.
É o amigo fiel que a gente escolhe
Compromisso divino com a pura verdade
É a sombra mais fresca que ampara e acolhe
É ternura. É beleza. É dignidade.
Já tinha fechado as janelas da minha velha casa
para não ver quem fosse por ela passar.
Mas ao ouvir o som dos teus passos tímidos
olhei pelas frestas
e vi os teus pés
espalhando pétalas pelo caminho.
(Então te escrevi aquela carta de amor
em que eu te dizia
que a minha letargia paralisara os ponteiros.)
Hoje, meio-dia de um dia inteiro:
tempo de deixar as portas destrancadas,
me debruçar na janela
e te esperar.
Faltando um pedaço...
Eu andava, andava e não chegava.
Olhava e não via.
Vi tantas pessoas, velhas, novas, amigos, conhecidos, estranhos...
Vi homens lindos, de dar água na boca.
Aqueles de novela, que até me olhavam, mas eu não via.
Cheguei no lugar, mas não tinha sentido.
Nada ali fazia sentido. Tava tudo tão fora de órbita.
Bebi o primeiro copo, desceu quadrado...a bebida também tava errada, não bebi mais.
A comida horrível, as músicas chatas, o povo feio.
Até o frio tava estranho.
Comecei a ficar desconfiada...E fui pra casa.
Ai lembrei de você, e ai tudo parecia tá mesmo errado, por que você não tava lá.
Descobri que na verdade, tava tudo certo, tudo em seu devido lugar, quem tava torta e fora de órbita era eu, que tô viciada em te ver por toda parte, e sentir que você uma hora ou outra vai vir falar comigo.
Eu tava tendo uma crise de abstinência, eu tava sóbria sem você.
Sem minha dose diária desse sentimento masoquista e doentio.
Eu me senti feliz, por que apesar dessa loucura toda, eu tô bem, tô viva e sei que vou continuar viva. E que aos poucos, vou sentir menos e lembrar menos de você, por que como dizia minha vó:
O que não é visto não é lembrado, longe dos olhos, longe do coração.
"A velha afirmação: “eu eduquei meu filho e agora está nas mão dele”...caducou frente aos sérios problemas que vive a
humanidade".
"A educação engloba filhos e pais e todo ser humano enquanto estiver vivo".
Mais um dia começa, o sol já jorrando felicidade, iluminando aquela velha macieira, onde que por tantas vezes passei tardes brincando, imaginando, ou lendo. Aquelas tardes banhadas de ânimo, de amor, de entusiasmo e de alegria. Eu me lembro, me lembro muito bem quanto tempo passei naquela macieira, sentada na relva macia, sentindo o cheiro das flores e deliciando-me com os cantos dos pássaros, também me lembro daqueles dias ruins, daqueles dias chatos, onde a tristeza invadia meu ser, quantas tardes passei naquele aconchego da sombra da minha árvore, parece até bobo dizer, mas aquele lugar tinha algo mágico, algo muito bom, algo que me tranquilizava e reconfortava meu coração. Nunca mostrei este lugar para ninguém, não é egoísmo, mas certas pessoas não conseguiriam compreender toda a complexidade desse lugar tão mágico, tão maravilhoso, tão encantado.
ninguem põe remendo de pano novo em veste velha;
porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velho;
do contrario, rompe-se os odres, derrama-se o vinho,
e os odres se perdem.
Mas põem-se vinho novo em odres novos, e ambos de conservam.
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