Velha
PRIMAVERA DA ALMA
Não mais jovem, porém não tão velha,
pois a alma ainda vagueia pela Primavera.
Primavera dos Sonhos,
do querer, do desejar.
Ah! Como é bom sonhar!!
Mas o dever é o buscar, o realizar.
Quão doce primavera, a primavera da alma, que me faz sorrir e continuar a sonhar!
- TRISTES BADALADAS -
(Aos sinos da Velha igreja de
Santo Antão em Évora)
Batem Tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão
E a minh'Alma nesta Praça
Não se cansa e abraça
Cada instante de solidão!
Há um pedinte que passa
De olhar triste, sem graça
E soa o sino no torreão
Ai que triste Madrugada
Junto às velhas badaladas
Da igreja de Santo Antão!
Tudo passa, tudo sofre
E até daquele pobre
Que se arrasta pelo chão
Sinto passos e tormentos
Que me vem dos lamentos
Dos sinos de Santo Antão!
E oiço uma badalada
Oiço duas badaladas ...
Morri! Parou meu coração!
Batem tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão!
Chorei cinza de falta sua
Mas sorri colorido quando vc subiu rua, com aquela mochila velha nas costas, Cabelos grandes ao vento
Era você de volta, mas não era você de volta pra mim, você diferente, bem contente, cabeludo, mais bonito, mais vivo, menos meu. Ali eu vi, que na verdade eu chorava não de falta sua, e sim de falta minha, de como eu era quando vc era meu.
Carla Aguiar.
O que é a riqueza? Para um, uma velha camisa já é a riqueza. Outra é pobre com dez milhões. A riqueza é uma coisa relativa e pouco satisfatória. No fundo não passa de uma situação particular. Ser rico significa depender de coisas que se possui e que se é obrigado a proteger da destruição, acumulando as posses e as novas dependências. A riqueza não passa da materialização da insegurança
Quando você fizer 18 anos, vai perceber que só ficou velha e sua idade e nada será a mesma coisa para sua família.. #tristerealidade
Um dia de cada vez deixou de fazer sentido.
A velha máxima de "um dia de cada vez" deixou de fazer sentido a partir do momento em que teríamos de apagar todo o nosso passado da memória o que, infelizmente, não é possível.
Acabamos por levar toda esta bagagem que nem sempre nos deixa andar para a frente e nos faz pensar cada passo que damos, com receio e um olhar para trás constante.
Deixamos de viver por medo de reviver emoções passadas, dores sofridas, desconfianças e a falta de confiança em nós próprios.
Erramos e caímos nos erros dos outros.
Viver é fácil, viver descansado e sem peso nos ombros, é impossível!
Que tudo isto que passamos seja um longo caminho e que o bem estar e o alívio, venham como troféu.
Velha amiga, não foi dessa vez, me desculpa eu não ser suficiente e não ser um príncipe que você sonha. Mas, apesar de tudo, queria te contar que foi bom me apaixonar por você, tive que levar um tempo pra aprender que as pessoas não são obrigadas a gostar, elas simplesmente gostam sem obrigação. Sentir vontades às vezes de te beijar, de morder o seu pescoço, de sugar sua alma...
Mas quer saber? Estou feliz por você, você encontrou uma pessoa e está feliz com ele. E é o que eu quero, que você seja feliz.
Sabe aquela velha história de que Deus da nozes a quem não tem dentes?
Vejo cada vez mais isso... Mas acredito muito no dia que chegará o momento em que o cara lá de cima, vai posicionar as coisas exatamente como deveriam ser, por merecimento...
Chegar o dia que as pessoas vão saber dar valor e ser gratas as coisas e as pessoas que tem ao seu lado!
Gratidão por tudo que vier, mesmo que não seja bem do jeito que você gostaria.
Quer saber de uma coisa?
Eu tô começando achar que minha alma é velha.
Como assim?
Pois, eu simplesmente não gosto de estar
em todos os meios.
Mas o meio influcia em alguma coisa?
Sim, meio ruim. Ah tá, entendi.
Mas só por isso? Tabmém por saber
sorrir quando estou trieste,
por saber chorar quando estou alegre,
por saber compreender quando não é
compreendida, por saber cicatrizar as
feridas da minha própria alma.
Velha Figueira.
Velha figueira na beira das casas
Já virou brasa em algum fogo de chão.
Lembro do rancho, agora tapera,
Nesta primavera de eterna ilusão.
Se foram os potros da antiga mangueira,
Pela porteira o tempo passou.
Eu me vi guri, enfurquilhado no potro,
Fazia gosto, e meu pai me ensinou.
Ali ainda resta um oitão caído
E o chão demarcado onde era o galpão.
Já apodrecido, um palanque inclinado,
Que no passado aguentava o tirão.
Até o meu cusco eu vejo correndo,
Me acompanhando na lida campeira,
Tocando o gado, grudando o garrote,
Seguindo meu trote rumo à fronteira.
Voltar à querência, depois desse tempo,
É como o vento que um dia passou,
Levando meu mundo do campo à cidade,
Onde a saudade se aquerenciou.
Só restam agora as minhas lembranças
Da velha estância onde me criei:
O meu velho rancho, cochilha e mangueira,
E a velha porteira que um dia deixei.
Renato Jaguarão.
"Sabe aquela velha história de que os opostos se atraem? Quer saber? Não é beeeeem assim, não. Levar uma vida a dois sem afinidades, não dá!"
"Sabe aquela velha história de que os opostos se atraem, fiquem ligados, pois isso não quer dizer que eles suportarão a convivência."
A chuva
A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.
A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.
Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.
Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.
Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.
Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.
Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.
A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.
A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.
Lourival Alves
Intrigas de favela, de irmãos que nasceram juntos nela, lembra daquela velha lei, que sempre nos espera, tudo o que vai volta, ou aqui se faz aqui se paga, desse mundo não levamos nada, voltamos a ser poeira e a poeira o vento levará, e para o universo se juntará, daí vem os cara querer se acha, sendo que todos somos charas.
Intrigas de favela, daqueles que morrem e morreram por ela, chega desse papo levanta a mão pro alto.
Intrigas de favela, vamos levantar, fazer que ela seja nosso orgulho, e não um monte de entulho.
Intrigas de favela, fazemos da nossa vida o melhor e não igual uma novela.
Algumas igrejas voltaram a velha prática da venda de indulgências, por onde vamos encontramos alguém conquistando alguma "bênção" em troca de dinheiro...
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