Velha

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Sou uma velha poetiza viciada em cigarros, esquecida em riffs de guitarras e rabiscos de desenhos.

⁠"Velha rica gostou, GreenCard chegou."

Cá pra mim uma grua pode ser velha, desde que não lhe falte força para erguer-se com firmeza!

Hoje sentir saudade, de pegar minha velha mala, e procurar algum destino para descansa-la, vontade de conhecer novos ares, vontade de que esta bagagem se perca em alguma estação, acho que vou tirar a poeira, e enche-la de novo sem receio de excesso e ir ao encontro de novos caminhos.

Eu deixo a moralidade para putas e ladrões.
Ontem mesmo eu estava com a solidão, essa velha cafetina da alma, me levou ao quarto de uma meretriz. Não tinha dinheiro, mas paguei com um relógio que encontrei no próprio prostíbulo; o tempo ali não pertence a ninguém.


Deixo a moralidade para os alcoólatras e os viciados em jogos, que fazem sermões com o copo na mão e roletas no bolso. Eu, por mim, não gosto nem de álcool nem de jogos, então só jogo quando bebo, e só bebo quando me percebo vivo.


Deixo a moralidade para os que se afogam na em águas rasas.
Eu prefiro os pecados honestos, as mentiras sinceras e as verdades que se contam em um beijo na boca.

A Lenda da Velha Programadora de COBOL


Dizem que, nos porões esquecidos de uma antiga repartição pública, ainda ecoa o som de teclas sendo pressionadas... mesmo depois de todos irem embora.


Reza a lenda que, nos anos 70, uma programadora brilhante — e obcecada — trabalhava sozinha madrugada adentro escrevendo linhas e mais linhas de código COBOL para sistemas bancários e governamentais. Seu nome desapareceu dos registros, mas seu legado, não. Ela recusava-se a aceitar qualquer linguagem moderna. “COBOL é eterno!”, sussurrava com os olhos arregalados e mãos calejadas.


Um dia, após uma atualização do sistema que apagaria seus programas legados, ela trancou-se na sala de servidores e... desapareceu. Nunca mais foi vista. Alguns dizem que morreu ali mesmo, em frente a um terminal que ainda pisca uma mensagem enigmática:
PROCEDURE DIVISION.
DISPLAY "I'M STILL CODING..."


Desde então, sempre que alguém tenta migrar um sistema legado sem “respeitar” o código original, o projeto sofre bugs inexplicáveis, falhas repentinas e, em noites silenciosas, escuta-se uma respiração pesada e o som de uma tecla ENTER sendo pressionada... devagar e com força.


Muitos tentaram reescrever o sistema. Nenhum voltou ileso.


Aviso:
Se encontrar um terminal antigo rodando COBOL sozinho no meio da madrugada...
NÃO TENTE INTERROMPER.
A velha ainda está codando.

Velha Figueira.


Velha figueira na beira das casas
Já virou brasa em algum fogo de chão.
Lembro do rancho, agora tapera,
Nesta primavera de eterna ilusão.


Se foram os potros da antiga mangueira,
Pela porteira o tempo passou.
Eu me vi guri, enfurquilhado no potro,
Fazia gosto, e meu pai me ensinou.


Ali ainda resta um oitão caído
E o chão demarcado onde era o galpão.
Já apodrecido, um palanque inclinado,
Que no passado aguentava o tirão.


Até o meu cusco eu vejo correndo,
Me acompanhando na lida campeira,
Tocando o gado, grudando o garrote,
Seguindo meu trote rumo à fronteira.


Voltar à querência, depois desse tempo,
É como o vento que um dia passou,
Levando meu mundo do campo à cidade,
Onde a saudade se aquerenciou.


Só restam agora as minhas lembranças
Da velha estância onde me criei:
O meu velho rancho, cochilha e mangueira,
E a velha porteira que um dia deixei.


Renato Jaguarão.

Viver para mim é pouco.
A vida deve ser saboreada.

꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂



Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES

⁠uma pessoa velha e cansada no corpo de um jovem forte e jovial.

⁠Quando sento quieta para costurar uma roupa velha ou levanto a enxada para devolvê-la de novo ao chão, abrindo covas, arrancando as raízes das plantas, é que esse fio, que tem sido meu pensamento, vai se fazendo trama.

Itamar Vieira Júnior
Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019.

⁠A inveja é velha, mas não é surda.
Quando for cantar a sua felicidade, cuida de fazê-lo bem baixinho.

LuDarpano

Ñ quero uma Menina mais velha, quero uma MULHER IDEAL, que ama minhas bobagens,⁠ Que se sinta Segura e Feliz em meus braços, que me valorize e que não precisa mostrar ao mundo inteiro suas Vitorias, que saiba o valor do sigilo...Uma mulher que não precisa ser VULGAR e se EXPOR para conquistar as coisas, e sim com seu carisma e um simples sorriso sincero ela vai conquistar o mundo e o principal o meu coração!!!⁠

Após o choque inicial de estarmos juntos no mesmo ambiente, acho que voltamos a nossa velha rotina de brincar como uma família.

⁠Lá pela velha porteira
quem achar uma saudade
é minha, caiu da algibeira
ao passar por ela, rumo a cidade....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12, junho, 2021, 18’26” – Araguari, MG

Giz de Cera⁠


Uma pessoa, quanto mais ela vive, mais velha ela fica. Essa frase não é verdade, para que uma pessoa quanto mais vivesse, mais velho ficasse, teria de ter nascido pronta e ir se gastando, isso não acontece com humanos, acontece com, fogão, sapato, geladeira, automóvel, cadeiras, mesas ... Isso é que nasce pronto e vai se gastando à medida que se passa o tempo.
Gente, nasce não pronta e vai se fazendo, construindo e reconstruindo, eu, Samuel, em pleno ano de 2021, sou a minha mais nova edição e, evidentemente que não sou inédito, mas eu não sou idêntico, não sou exatamente como era, mas não sou exatamente diferente daquilo que já fui.

⁠DEUS É BOM O TEMPO TODO

Retribuir o mal com o bem
é como virar uma velha roupa pelo avesso, única maneira de multiplicar seu preço.

⁠PAIXÃO

Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura

Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos

Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!

(Guilherme Mossini Mendel)

Alma Velha, Coração Novo

Nas costas curvadas, a dor dolorida,
Um fardo pesado, a alma oprimida.
Carrego um mundo, qual Atlas cansado,
Quanto tempo suportarei, ao peso ligado?

Sussurros ao lado, demônios ou anjos?
Quem julgará esses seres estranhos?
Sou um demônio com sorriso encantador,
Ou um anjo de coração podre, sem fulgor?

Em versos perdidos, noite após noite,
Peço socorro, na escuridão açoite.
Será que alguém vê, entre rimas e letras,
O ser que sofre por trás destas feridas abertas?

Um poço sem fundo, ou alma profunda,
Cada verso um grito, uma ajuda profunda.
Enxergará alguém meu ser aflito,
Através das palavras, meu sofrimento descrito?

Meu maior pecado, talvez seja a fraqueza,
No diálogo interno, a dualidade que atravessa.
Desculpa aos que esperam força em mim,
Alma velha, sangue novo, caminhando assim.

Em busca de descanso, de ombro amigo,
Entre sorrisos, risadas, meu fardo antigo.
Reconheça, por favor, meu pedido sincero,
Em cada verso, há um coração verdadeiro.

⁠Desejei a felicidade que nunca tive e agora estou aqui, com minha boa e velha tristeza.

"O que determina quão velho ou velha é uma pessoa ⁠é a idade dos seus problemas."