Veio e Passou como um Cometa
Solidão, bom dia
Bom dia, minha querida esposa
Como estás nessa madrugada?
Você ainda está acordada?
Vim lhe trazer essa sangrenta rosa
Queria dizer que não senti a sua falta
Mas me acostumei com o seu silêncio
me derretendo por dentro como um incêndio
que destrói toda minha intenção peralta
Solidão, minha velha companheira velha
Por tantos anos estamos juntos nessa vida
Suas tristes palavras ficam em minha janela
E eu não sei que o fazer logo em seguida
Você nunca foi um de meus desejos
você jamais foi querida ao meu lado
Mas você insistiu como um de meus bocejos...
Conseguiu sem querer ser o meu fado
Hoje te sinto mais próxima do que antes
Mais próxima apesar da multidão que me rodeia
recheada de seres vivos, alegres e errantes
Já não vejo saída depois que entendi a sua teia...
Pessoas pequenas são como serpentes - por mais que
destilem o potente veneno jamais conseguirão sair da
condição de seres rasteiros.
Como voar o mais alto vôo
Se não está livre para voar
Vive presa a sentimentos
Que os impedem de decolar
Minha Primeira Sinfonia - Parecia que era assim
Como assim?
Parecia que o tal sentimento despertado iria dançar.
Parecia que os anos passados iriam complementar. Já que não eram mais metades.
Parecia que o instintivo era os inteiros mesclar.
Parecia que um novo sentido nunca descrito iria jorrar no encontro do olhar.
Parecia que os olhares iriam inovar a forma de saborear.
Parecia que tudo aquilo tantas vezes escrito iria encurtar. Como dividir o mesmo “ventre”.
Parecia que senti intensamente um tremer delicado ao abraçar. Como o primeiro toque.
Parecia que embaralhou os desejos e só fazia travar. Ou não parar de falar.
Parecia que percebia o suor multiplicando em cada olhar que despertava.
Como uma delicada mensagem subliminar.
Parecia que estava pronta para enfrentar e desfrutar. Ousar e voltar a brincar.
Parecia que toda força guerreira acumulada por tantos anos já vividos iria aflorar.
Parecia que a leoa iria rugir confrontar com movimentos ágeis e músculos fortes até encantar.
Parecia que o cheiro ali encontrado era a essência de algo que nunca havia conseguido achar.
Parecia que o único desejo era só vontade de encostar. Nada mais. Sem cobrar.
Parecia que a vedete não sabia mais dançar. Parecia que o espectador não queria gostar.
Parecia que passos largos chegaram para dispersar.
Parecia que queria o infinito e não consegui demonstrar.
Parecia ouvir uma bela melodia que por ausência de letra não consegui cantar.
Parecia pura emoção ou somente bem-estar. Como um vento que acaba como um suspiro.
Inexperiência era mais divertida. Com o tempo viciamos em testar, analisar, cuidar, pensar e escapar.
Multiplicar a conquista individual e não achar metades.
E o como assim ficou assim. Sem para cá nem para lá... Outra hora voltará.
Crítica - Como trabalhar e conviver hoje com essa proposta de forma imparcial.
A globalização e todos seus artefatos acoplados acarretam uma gama incontrolável de informações. Essa nova realidade em tempo real apresenta uma nova fase de exposição de idéias. Para tal velocidade as reações iminentes são um fato. Uma vasta oferta de todo tipo de produto digital disponibilizado de forma pública. Plágio torna-se um hábito. Uma forma de recriar?
Segundo Aristóteles "O ser humano é fundamentalmente Político, agrupa-se em comunidades e, dessa forma, além da discutível crítica artística ou cultural que é relativa e quase pessoal, de menor ênfase, mais próprio de esferas de vivência do cidadão do lançar uma moda e/ou costume”.
Não há um limiar ao que é expelido bem como ao retorno crítico devolvido. Em intensidade e proporções ilimitadas. Ação e reação geradas sem percepção dos sentidos. Efêmeras como as atividades virtuais.
Nossa sociedade, em muitos aspectos, caminha em passos reprimidos e isolados. Aonde uma minoria é engajada em solucionar, lutar, criar ou envolver-se por uma causa. A individualidade vivida apaga a união transformadora do todo.
Essa realidade social/virtual é belíssima e pode ser imensamente útil e aplicada em prol de todos. Porém, está vinculada como um descarte da opressão vivida. Na exposição de idéias e desejos ou críticas e revelias. Cria uma necessidade de ruptura emergente. Onde desloca o cuidado e similaridade ao próximo.
Criticar vem perdendo o sentido de acrescentar opinião evolutiva sobre algo conhecido e sugere uma forma de expulsar as opressões incrustadas no hábito ou fatos. Interna ou externa. Com sentido ou não. Independente de imparcialidade ou conhecimento de causa apenas pelo prazer de liberar. E para essa explosão cabe a tão usada “virtualidade”. O meio mais rápido e seguro. Aonde não cria laços reais. Onde o poder de concretizar esse contato pessoal invariavelmente depende do usuário.
Entre tantas violências expostas a virtualidade, aparentemente, apresenta certo conforto e distanciamento. Fictícia e bem melhor tolerada. "Segurança e Liberdade". Valores básicos para estruturar os passos. Construir valores e aprendizado de vida resultando no “Pensamento Crítico”.
A crítica construtiva é maravilhosa caso seja aplicada com intuito de melhoria. No âmbito familiar, empresarial e pessoal. Ofertada verdadeiramente para construção de algo melhor. Um impulso ao próximo... Mesmo distante.
Um texto escrito há tantos anos apresenta um formato claro de interpretar a essência da “Crítica” hoje trabalhada como Construtiva ou Positiva.
O IDEAL DO CRÍTICO
“Exercer a crítica afigura-se a alguns que é uma fácil tarefa, como a outros parece igualmente fácil a tarefa do legislador; mas, para a representação literária, como para a representação política, é preciso ter alguma coisa mais que um simples desejo de falar à multidão. Infelizmente é a opinião contrária que domina, e a crítica, desamparada pelos esclarecidos, é exercida pelos incompetentes. São óbvias as conseqüências de tal situação. Estabelecei a crítica, mas a crítica fecunda, e não a estéril, que nos aborrece e nos mata, que não reflete nem discute, que abate por capricho ou levanta por vaidade; estabelecei a crítica pensadora, sincera, perseverante, elevada, — será esse o meio de reerguer os ânimos, promover os estímulos, guiar os estreantes, corrigir os talentos feitos; condenai o ódio, a camaradagem e a indiferença, — essas três chagas da crítica de hoje, — ponde em lugar deles, a sinceridade, a solicitude e a justiça, — é só assim que teremos uma grande literatura. O julgamento de uma obra, cumpre-lhe meditar profundamente sobre ela, procurar-lhe o sentido íntimo, aplicar-lhe as leis poéticas, ver enfim até que ponto a imaginação e a verdade conferenciaram para aquela produção. Deste modo as conclusões do crítico servem tanto à obra concluída, como à obra em embrião”. (Machado de Assis, Publicado originalmente no Diário do Rio de Janeiro, 8/10/1865).
Qual sua opinião a respeito do texto apresentado? A empatia é aplicada nessa nova realidade havendo cuidado de compreensão ao outro lado?
Pode ser que você exista, porém não desejo que sejas apenas como fogos de artíficios em noite de ano novo. Que a todos e a mim em particular encanta e imortaliza-se na lembrança, porém somem na escuridão para deixar a saudade de seu encantamento. PRECISO DE VOCÊ DO MESMO JEITO, QUANTO ESTIVER PERTO E LONGE DE MIM.
A palavra
Uma mirada não diz nada
E ao mesmo tempo o diz tudo
Como a chuva sobre tua cara
Ou o velho mapa de algum tesouro.
Uma verdade não diz nada
E ao mesmo tempo esconde tudo
Como uma fogueira que não se apaga
Como uma pedra que nasce pó.
Se um dia me faltas não serei nada
Ao mesmo tempo serei tudo
Porque em teus olhos estão minhas asas
E está a orla donde me afogo.
Pés cansados e coração dolorido, porém com esperaça que assim como as flores florescem ao amanhecer e exalam seu bom perfume, creio que tudo isso irá passar, eu sei que vai, por mais que a manhã demore a chegar, mas vai chegar.
Pare para ouvir a voz do Espirito Santo , ela é como uma brisa suave , onde não precisa ser entendida mas sim sentida .
Viva como se hoje fosse o dia da volta de Jesus. Não deixe as oportunidades fugirem , agarre-se com as benção de Deus.
Por que as pessoas se acostumaram a ir embora? Nos deixam para trás como se não fossemos nada. Como se não tivéssemos significado nada. Será mesmo que o “nós” perdeu totalmente o significado? Não só para você. Me refiro ao resto do mundo também. Por que de uma hora para outra tudo ficou tão superficial? Os finais ficaram frios, quase que parte do cotidiano, e os recomeços estão a cada dia mais constantes.
Serei sempre como a Águia sendo ousado... Fazendo coisas diferentes e voando por cima de qualquer obstáculo que encontrar pela frente.
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