Vc pode Correr eu te Pego
Eu não tenho medo nenhum de morrer. Tenho medo de viver.
Eu vivi [a ditadura]… Eu sei como é importante você ter a liberdade de poder falar.
O comediante é triste, é problemático, eu não sei por que razão.
Há momento que nem sei o que dizer, então eu digo, sinto saudades, não sei o que você entende com essa breve descrição, o que me interessa é expôr o sentimento que sinto, falamos cavalice, criamos o impossível, mas o mais possível além da saudade, é que nós encontramos e estamos juntos.
Então, dando uma redimensionada em minha vida percebi o quanto ela tem sentido, notei que eu tinha o que perdi quando criança, ao encontrar, sentir uma emoção tão grande que não conseguir medir, assim como o céu, como o vento, não consigo descrever, o que importa é que nesta viagem, a minha outra metade é você.
Hoje, eu partirei
Peço perdão neste instante
Por estar indo embora
Assim, tão de repente
Desta vez os lábios se abrem
Para lhe dizer: Até mais
Nunca esquecerei-me de você
Não pare, tenho que ir
Logo dirão: Ele era bom, mas lhe faltava tato
O empobrecer de cada despedida
É o que me torna de fato
Um arquiteto de ruínas
Alguém
Me explica, por favor, quem foi que me roubou o amor e não voltou?
Porque eu
Definitivamente não posso estar indiferente à dor
Num coração cansado, o aviso
Eu te confesso, não quero dizer adeus
Não diga adeus
O POEMA DO MENINO ASTRONAUTA
(Acredite: Eu acho que fica mais bonito quando declamado em língua de sinais)
"Sou do tamanho do espaço Surdo - infinito.
Sempre crescendo a cada novo sinal que vou aprendendo.
O espaço Surdo é assim: expansivo e criativo.
Está vendo aquele ônibus que dá longas voltas para chegar ao seu destino?
Pois bem, aqui não se diz longo e demorado. Se diz _ônibus-cobra_, que é para encurtar. E todos entendem de pronto!
Isso deixa os blablablantes tontos.
E se pode imaginar uma cobra grande e com rodas, transportando as pessoas, dando voltas sem fim? A resposta é sim - sem problemas. Afinal, é um ônibus-cobra.
Olha que incrível, e que tem bem mais a ver: imaginar a cena é mais prático que a descrever!
Os jogos das mãos; o ballet do corpo e das expressões - criativa imaginação que vira comunicação.
Percebo:
Os olhos também foram feitos para escutar - é assim que acontecer vai além de ser e estar. [...] " (CODA, O MENINO ASTRONAUTA, p. 54 - 55)
"Assim como a infância virou lembrança e depois será esquecida, eu também sou apenas algo temporário no fluxo indiferente da existência."
Eu realmente jamais fui mais do que era – um cantor de folk que fitava a névoa cinzenta com os olhos cegos pelas lágrimas e fazia canções que flutuavam em uma neblina luminosa.
Tudo o que eu havia feito era cantar canções totalmente sinceras e que expressavam novas realidades poderosas. Eu tinha muito pouco em comum com a geração da qual supostamente era a voz e a conhecia menos ainda.
Rodei por um tempo no vazio das palavras. Elas, emudecidas, não diziam nada, e eu? imersa nos labirintos do meu silêncio, onde os pensamentos se embaralham. Mas hoje... Quase agora... Uma palavra ousada se atreveu a sussurrar em meu ouvido, quebrando o amargo do meu silêncio. Chamou isso de liberdade. Sigo, e cumpre minha sentença. O crime? Sentir demais. O único imperdoável, ou inafiançável.
Estou tão longe!
Em Londres, sozinho estou
Eu fico a pensar no que ficou
Nas coisas lá do meu país
Eu lembro uma canção que diz
O inverno da saudade começou.
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