Vazio Existencial
Os verdadeiros cristãos são os mais felizes, porque não sofrem de vazio existencial. Pois tem no coração o firme fundamento, reconhecem quem os trouxe e para onde vão. Sendo assim; não vivem cheios de interrogações a procura do nada. Conseguem tirar mais proveito do tempo, sabem viver com intensidade e satisfação do amor e das demais coisas que Deus lhes proporcionou.
O vazio da existencia
Cabeça vazia, corpo inerte, sentimentos nulos
Tudo muito estranho, sem sentido
O que é o vazio de não saber o quer ser
Não saber o que fazer
Sem animo para continuar
Mas continuar o quê? Se não se faz nada
Sensações fortes do desconhecido
Expectativas grandes e atitudes inexistentes
No vazio o cérebro apenas preenche o crânio
O coração apenas se acomoda no peito e bate sem ser ouvido
A respiração simplesmente cumpre sua rotina
E a alma está de repouso
A pele não transpira, nem se arrepia
Inércia, inércia… Será preguiça?
O corpo está parado, sem atritos, sem coragem
Deve ser a fase do vazio da existência?
Será que essa fase existe?
Ou será apenas uma desculpa para a preguiça?
Deste corpo que precisa submeter-se a uma força
E sair deste estado nulo
Parece que o vazio existencial tem assolado a humanidade. Atualmente, vivemos em um padrão comportamental dos momentos e prazeres fugazes, do consumismo desenfreado , da descartabilidade, do supérfluo e da valorização das aparências.
O vazio que nos preenche não sei se é algo existencial, ou subjetivo, mesmo que fosse qualquer um deles isso não importa mais quando você o sente. Você sente isso se esvaindo como o ar de um balão, mas é algo pesado, que tira seu sossêgo prendendo seu fôlego, talvez aquele balão nunca mais voe, talvez ele esteja furado ou simplesmente precise se encher de outra maneira
O Fim
Quando pensamos que tudo acaba, acabamos entrando em um completo vazio existencial, o que enfim, é o Fim?
Estamos a todo momento em uma rota de colisão, dirigindo um carro frágil, prestes a bater, sem freio, sem ré, sem volta, apenas o Fim.
Enfim, temos a noção do quão caótica é a vida, as vezes virar uma esquina pode simplesmente nos salvar da morte, e claramente ninguém se importa
ou dá valor a cada esquina, a cada rua, a cada minuto, minutos? Há, se tornam tão insignificantes perto destas finitas horas, que se transformam em meses,
anos, não damos valor aos minutos, damos valor as horas, quem que fala 11:59 e não 12:00, mas em cada minuto cabe infinitos Fins, em cada minuto nosso destino
se transforma em um novo destino, e o nosso futuro, continua incerto perante a tantos minutos que formam a vida.
Quando aprendemos a dar valor aos minutos, e até aos segundos, entenderemos que a vida não espera dar 12:00 pra acabar, nem espera que estejamos felizes no fim,
não espera que os nossos sonhos tenham se realizado, o fim não espera o último eu te amo, não espera um minuto, simplesmente acaba, e essa incerteza torna tudo
tão mais valioso, os momentos, as risadas, as tristezas, as paranoias, a música, a dança, as cores, o abraço, o "Eu te amo", e acima de tudo, torna o Fim, enfim, pra sempre.
O controle da nossa subjetividade, do vazio existencial, da tristeza, da angústia, da ansiedade... sempre foi um dos objetivos da indústria farmacêutica ávida em aumentar seus lucros.
Enquanto a vida se limita a uma sobrevivência constante perante o vazio existencial, escrevo poemas de salvação, meros aperitivos para o vazio que me cerca profundamente enquanto luto para marcar a minha existência sábia e inocente diante das possibilidades que apenas me enlouquecem, assim escrevo poemas, de salvação.
Não existe cura para o vazio existencial; a qualquer momento, ele pode surgir em nossas vidas.
Por isso, precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.
As festas, as drogas, os jogos, as religiões preenchem momentaneamente esse buraco, mas quando menos esperamos, ele está vazio novamente, trazendo tristeza e dor.
"O caminho dos Dragões nunca foi o caminho para o deserto e nem para o vazio existencial, mas, a paz, o silêncio, e o paraíso, que reveste como oásis de honra e glória.
No vazio que a alma carrega, a dor é um lamento,
A existência sem rumo, um abismo sem alento,
Em melancolia profunda, o coração sofre, ao relento.
Acordando todos os dias com vazio existencial, não sinto nada por ninguém e nem por mim mesmo, apenas vivendo pelo nada, sem tristeza, sem alegria, apenas com vazio.
O Canto da Alma em Solitude
No vasto palco da existência, um véu,
Solidão, não vazio, mas um céu
De pensamentos, onde a alma se refaz,
Em silêncio, encontra a própria paz.
Não a dor do isolamento, o frio chão,
Mas a escolha de um doce reclusão.
Onde o eu se encontra, sem disfarce ou pressa,
E a voz interior, enfim, se expressa.
O vazio não é nada. O vazio é um tipo de existência. Você deve usar esse vazio existencial para se preencher.
A necessidade, não realizada, gera o desejo, desse vazio, a angustia surge nos existencializando, desse processo, e desse “mal estar” dar-se o aparecimento ou criação do inconsciente e da consciência, dessa “presença” de consciência surge à subjetividade, e daí meu olhar no mundo e do mundo transformando a realidade no real do tamanho da minha angustia, e assim vivencio a sociedade como o irreal da fantasia do outro no qual não se conhece.
Qual o nível fundamental da existência humana? Nenhum! Estamos no vazio! Somente a palavra de Deus para aqueles que nela creem!
Tanto o vazio existencial, quanto o desejo, antes preenchidos pela fé dogmática, cederam espaço, nesta era de pragmatismo tecnológico neoliberal, ao prazer compulsivo, e ainda assim, continuamos perplexos, insatisfeitos e vazios.
Visão- O vazio moral, a angusita existencial que muitos parecem sentir hoje em dia e que é constantemente representada na arte moderna- pintura, teatro, literatura, cinema, televisão, etc- de onde vêm?
Rohden- Vêm da falta de auto conhecimento e da falta da verdadeira educação. Esses fatores sociais- rádio, teatro, televisão, etc- não podem educar porque, como já foi dito, a educação é um processo eminentemente individual. O que os citados fatores sociais poderiam e deveriam fazer é remover ou diminuir os obstáculos à verdadeira educação. Infelizmente, porém, quase todos os programas de cinema, rádio e televisão, são flagrantemente antieducativos. E isso acaba num vácuo ou numa frustração existencial, como repetimos sem cessar em nossos cursos da Alvorada e em nossos livros.
