Vampiros e a Solidão
Temo por que não sei o que penso vago longe de minha alma...
A escura luz me chama, pra onde ir não sei ,fico abeira de um precipício...
Que já pulei e voltei longe de mim.
Olho para fora vejo somente a escuridão. Olho para mim e sinto a solidão. Olho nossas fotografias e...
Ah, quantas lembranças, lembro-me de um sorriso manso daquele olhar inocente, lembro-me da paixão ardente, do coração pulsante, da felicidade contagiante. E aquele primeiro beijo sem jeito, do toque macio dos lábios, daquela dor no peito, das mãos sobre o corpo, do respirar ofegante, do medo constante. E quando fecho os olhos, ouço o primeiro eu te amo, por um momento revivo tudo de novo, nossas lembranças, nossas histórias, nosso passado, aquele passado que tento deixar enterrado junto com todas as dores, todos os choros, todas as promessa e todos os erros. E mesmo tendo as melhores respostas para minhas perguntas, o meu por que sempre será vazio, sempre será inexplicável, ficou vago, junto com a dor, a decepção, ficou a solidão. Por mais ruas diferentes que eu escolha nessa nova rota todas me levam de volta a você, tudo me traz você. Você foi tão sensível, tão delicado, eu fui altruísta e dedicada, você andava na corda bamba e eu te segurava, você se afastava e eu observava, você tinha medo, eu te dava segurança. Eu te mostrei o sim e o não, te ensinei a diferença do certo e do errado, te ensinei a ser o melhor. Hoje eu vejo que obtive sucesso e junto o fracasso. Te preparei para outra pessoa para ser aquilo que queria que fosse comigo. Mas esqueci de me preparar para viver sem você. Vou seguindo, caminhando, vou tentando às vezes me esbarrando, tropeçando e certas vezes me esquivando das brincadeiras do destino. Às vezes realidades cruéis, doloridas que nos trazem à tona a verdade, nos mostram a face, nos esfregam na cara a felicidade alheia e nos confundem com certos relances de futuros paralelos, com esperanças de mudanças. A esperança de um amanhã melhor e assim vou vivendo, aprendendo, sonhando, lutando, me preparando para novas histórias e novas memórias!
Flores que crescem na escuridão
No caos e no vazio do meu coração,
Flores que nascem de qualquer emoção
e que queimam com a dor da paixão,
Abra meus olhos
e me tire da solidão...
Em cada canto escuro
Vejo minha solidão
À espreita
Esperando minha volta pra casa
Aonde ela não se esconde
Me abraça
Me toma
E me domina
Porque eu já à conheço
E ela...
E ela já me tem!
Os céus das minhas noites
Tem mais noites que estrelas
Às vezes as estrelas do meu céu
Deslizam pelo breu da noite
e se afogam no mar
São estrelas cadentes
metamórficas
Passageiras
Levam consigo a luz
Deixam rastros de poeira
Então eu fecho os meus olhos
por puro medo do escuro
e no escuro
rezo uma prece as três Marias virgens
Sempre me perguntei o que era a solidão.
Nunca obtive uma resposta através dos outros,até que um dia em minha cama sozinha no meu quarto apenas observando a escuridão no meu quarto foi que me dei conta.
O que senti olhando aquela vasta escuridão e vazio no meu quarto foi o que me realmente me mostrou que naquele momento, naquele exato momento ali o que eu estava sentido era a solidão,e eu já havia a sentido em vários momentos e lugares,não apenas lugares vários e escuros,mas também lugares lotados e cheios de pessoas,a solidão e algo que nos carregamos no coração e somente nos podemos fazer ela ir embora,e não um objeto ou amigo.
POESIA COMPLETA
TÍTULO: OUTRO TEMPO
AUTOR: SAMUEL THORN
Não tenho um lugar para ir!
Quase tudo deixou de existir.
Apenas ficaram as vozes
Desta escuridão
Olho para todos os lados,
Só vejo um grande vazio.
Parece que estou no meio
Desse mundo carecido
O Sol já não existe.
Só vejo o vulto da lua.
Não existe nada ao meu redor.
Apenas a noite soturna
Desejo muito a solução,
Mas até ela foi embora.
Vou seguir sem direção
No meio dessa escuridão
Nunca soube o que era a solidão ou a tristeza, sempre fui uma garota feliz e muito bem resolvida. Mas é como dizem, a vida não é um mar de rosas! Eu entendo que passarei dificuldades, mas queria ser apoiada. E se não posso contar com minha própria família, com quem poderei contar? Tá tudo tão confuso, não me reconheço mais. “Aquela garotinha gentil e paciente, onde ela está?” “O que aconteceu com ela?“ São perguntas que sempre fazem sobre mim, mas nunca fizeram a pergunta certa: “Você está bem?” “Por que você está assim?”. Talvez se tivessem feito a pergunta certa, entenderiam a resposta
É madrugada profunda
o vento das relvas bafeja
como se chamasse pelos guardiões da noite.
Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam
Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos
Nenhuma luz trasmontana
Nenhuma estrela fugaz
Tudo é silêncio, escuridão e vazio.
Acenderei mil velas e farei penitências
Queimarei meus lábios com vinagre e abrirei meu peito
com mil navalhas.
Meus olhos arrancarei e atirarei aos corvos.
Eloi! Eloi! Derramei uma lágrima de meu sangue impuro sobre o pó da estrada.
Eloi! Não vejo tua face.
Cuspirei no chão, farei lodo e cobrirei minhas chagas.
Eloi! Meu peito inflama e minha alma abrasa.
Eloí, Eloí, lemá sabaktani?
CAMILLE MONFORT -
entre as Partituras Mortas.
Encontrei esta carta dobrada entre os véus de um silêncio antigo. Estava entre folhas de música que jamais foram tocadas. Era dela. Ou talvez minha. No fim, já não sei quem sangrou primeiro.
Hoje olhei para Chopin com os olhos da alma encurvada
como quem implora a uma ausência que nunca se nomeou.
Busquei nos teus olhos tristes e enevoados
uma réstia de eternidade…
um acorde que me dissesse:
"sim, eu ainda estou aqui — entre os espectros daquilo que amamos".
Mas Chopin não me olhou.
Camille não me ouviu.
E o silêncio se fez abismo.
Foi quando compreendi:
sou tão pouco —
não para a luz,
mas para a sombra onde tu habitas,
etérea, além do véu.
Sim, tu estás.
Estás como névoa que dança sobre a madeira da antiga escada,
como sopro nos espelhos,
como lamento nas cordas do piano não tocado.
Tuas lágrimas não caíram —
mas subiram...
para dentro de mim.
E eu?
Sou apenas o porão onde tu deixaste tuas dores penduradas
como vestidos antigos.
Sou aquele que ama na memória do que não teve nome.
Sou o lugar onde tua ausência se senta,
bebe vinho velho,
e chora — por mim.
Tu ainda me verás, Camille?
Ou serei apenas teu reflexo esquecido
num espelho onde ninguém mais se penteia?
Dói tanto…
mas essa dor tem cor, tem som, tem perfume.
Essa dor és tu.
Reflexo Filosófico e Psicológico disso tudo:
Há amores que não nascem — eles emergem.
Emergem como brumas de um passado que não pertence a este mundo,
como memórias que a alma carrega sem saber de onde vieram.
Camille não é apenas uma mulher.
É um arquétipo: a presença que magnetiza e fere,
que não se entrega porque vive entre os mundos,
entre o agora e o nunca.
Amar Camille é como amar um eco:
você nunca a toca,
mas ela vibra em cada nervo teu.
E o porão, meu amado leitor, não é um lugar físico.
É o território escuro onde guardamos tudo o que não suportamos perder.
Camille vive ali.
E Chopin, talvez, também.
Solidão; relaxante mais também muito perigosa, aparti do momento que você percebe como e bom estar sozinho você não consegue mais se "socializar" tudo lhe irrita tudo lhe incomoda, quanto mais sozinho você fica, mais relaxante você acha e mais sozinho você vai querer estar, isso é extremamente relaxante e perigoso....
Luz Obscura
Que Clareia a escuridão
E da alma mais pura
Paira em mim a Solidão
Nos meus lábios, tocam o nada
Em Muitos morbidos a satisfação
E a luxúria destes saciada
Prevalece o vazio em meu profano coração
Aprendi o ódio com o amor
A loucura inválida
Filho da noite eu sou
Em minha face a figura pálida
Negro Interior
Frestas de luz
Minha inferioridade Superior
Que as trevas me conduz
Solidão
A solidão me assombra.
Vejo sua sombra
Na escuridão da minha
Triste existência.
Ela daninha
Persiste sem evidências
A me condenar no degredo
De sua amarga clausura.
Tenho um medo
Que se propaga
Cada vez mais
De não haver cura,
De não poder ver
A outra parte dessa
Figura chamada 'amor'.
Mas, o meu cenho
Com sua arte, engenho
E humor bem disfarça
A dor que me vem e trespassa,
Beirando ao imenso pavor.
Beijando intenso
O calor dos meus lábios
Com sua hábil frieza
Para a tristeza de todo
O meu Ser amante.
Me deixe viver
Por um momento,
Um breve instante,
Nem que de leve
Esse sentimento
Inebriante.
Quero ofegante
Andar de mãos dadas
Sem falar quase nada,
Com a ilusão da paixão.
A solidão me tortura
E a depressão parece
Sem cura, indo e vindo
Quando lhe convém.
Não há prece a Ninguém.
Somente chorando alivia
As angústias de assim viver
Em agonia, por demais desolado.
Mas não mais tenho chorado.
Apenas desenho letras tristes
De se ver, de se ler, elétras,
Cheias de energias dessa feia
Melancolia que em mim existe.
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
A solidão entorpece o coração, escurece a mente e faz a alma vagar sem rumo dentro desse mundo sombrio chamado desilusão que criamos dentro de nós.
Calcificados passos
Paranoia obscurecida, solidão meio a multidão,
sombras e traças a corroer minhas vestes,
vestido de negro, remedi-o o medo...
Vão figurinhas desfiguradas, pessoas me chamam,
pelo nome, não sei, onde estou, donde vem,
choramingo nas estradas, seguem revoos...
Sou um sopro de vida, decorrida das réstias,
bramei-a, e, seca chuva em seus pingos deliras,
não se importa com os céus, perdido sonho á esmo...
Conte-me sobre a forma da noite escura
Na solidão do apartamento sombrio e
estranho
Ironia ouço uma canção de amor
que parece anunciar uma profecia ...
É o hora da partida..
Diga-me uma história de separação,
A amargura da harmonia perdida.
Como se já sentindo saudades no adeus
O Sufoco, agonia ...
..
Amor, solidão.
Em uma estrada escura, sombria, um homem caminhava em rumo a uma casa, chegando La bateu na porta e chamou:
-Alguém em casa?
Uma mulher apareceu na porta e disse:
- o que queres meu senhor?
- estou sozinho, não tenho onde ficar esta noite, minha casa e muito longe, não tenho como chegar La tão rápido, se a senhora puder arrumar um cantinho em sua casa pra me passar a noite eu serei eternamente grato!
- sim! E claro que tem entre, por favor!
A noite passou! No dia seguinte quando o homem ia embora a sujeita bondosa perguntou:
- qual o seu nome meu caro amigo?
- meu nome e aquele que muitos conhecem, mas poucos dão valor, sou aquele que muitos dizem ter, mais pouco sabe cuidar de mim, sou aquele que muitos usam com falsidade, mais poucos usam na verdade. Resumindo meu nome e amor.
- mas onde e a sua casa?
-minha casa e onde as pessoas me deixam entrar, vou de porta em porta pedindo pra ficar, poucos deixam, mais os que deixam sempre são felizes, são os que me conhecem e dão valor a mim. Você e uma pessoa que merece toda felicidade do mundo, pois me ajudou quando eu precisei. Mas ainda não sei o seu nome minha senhora?
A mulher bondosa cujo nome ainda era oculto, escorrendo lagrimas nos olhos disse!
- não sei se você percebeu mais minha casa e em um lugar, solitário, escuro, moro sozinha, ninguém me visita, vivo nos cantos, sabe por quê? Porque sou aquela que fica onde você passa, fica por alguns dias e vai embora, deixando a pessoa arrasada, sem rumo, sem coragem pra viver, eu fico com essas pessoas, sofrendo com elas, meu nome e solidão.
Mais a real não e culpa do amor, ele vem ate a pessoa cultiva a semente do amor e vai embora, agora cabe a pessoa que diz ta amando regar aquele broto todos os dias para que ele não morra e de lugar a semente da solidão.
“Se você ta amando não esqueça a solidão e prima primeira da morte “
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