Vaidade
Tudo é vaidade e que proveito teremos se ganharmos tudo nesse mundo e perdemos a nossa alma? Nenhum, pois tudo é vaidade, tudo. Será que estamos verdadeiramente colocando JESUS acima de tudo? Será que estamos depositando a fé genuína nEle? Estamos constantemente distraídos com as inúmeras coisas desse mundo, coisas essas que não nos leva a lugar algum. Independentemente de qualquer coisa o nome de JESUS tem que estar em primeiro em nossas vidas.
Quando nos desprendemos dos títulos sociais que temos, menos alimentamos o orgulho e a vaidade e mais nos tornamos simples e abertos para aprendermos um pouco mais com o nosso próximo.
"A vaidade que se torna pecado é a que sustenta um personagem pela autopromoção. Se sentir bem, amada e linda nada tem haver com vaidade pecadora. Somos apenas uma casca dourada do tempo. Mas o que vai nos salvar e precisa de constantes mudanças, isso sim vem de dentro para fora!"
A vaidade de se chegar ao topo deve ser trocada pela vigilância constante, pois é fácil perceber que boa parte das pessoas que te cercam na verdade estão só esperando você tropeçar. Às vezes nem é para tomarem o teu lugar, mas simplesmente para te mostrar que você é igual a elas...
Vou vivendo, vida vai!
Vais vencendo, vida vais!
Vai vagando, vida vai!
Vaga vida, vaidade!
Venerável vendaval!
Vulnerável vida!
Vida voa!
Virtuosa vontade...
Viver!
Não confunda validade com vaidade.
Validade é prazo, tempo cheio se esvaindo;
Vaidade é egoísmo, espaço vago se enchendo de si mesmo.
Na contemporaneidade é a nossa vaidade gananciosa que se excedeu à nossa humanidade, e isso traz muitas desigualdades sociais.
Vá humanidade...
Segue teu destino apático
Onde só há vaidade
Nesse teu agir sistemático
Cale-se humanidade...
Hoje o mundo é tão fanático
Então não digas nada
Nem mesmo a "verdade"
Quem me dera fosse só silêncio...
Quem me dera se tivesse resposta
Neste mundo tão vazio
Silêncio é a melhor proposta
É tudo tão passageiro...
Nesse planeta de gargantas falantes
Me sinto tão estrangeiro
Meus olhares são tão contrastantes
É melancólico dizer...
Que eu nada posso fazer
Pasmo-me
E sinto pena
Sinto dó...
Com a certeza de perecer
Me sinto só
E minha garganta já tem tanto nó
Nesse mundo...
Em que muitos pesam ouro
E valerão...
Pó.
Que lucrei, eu, Senhor com o tempo perdido?
Num e noutro despojo me achando o que a vaidade me propôs...
Nunca mostramos o que somos, senão quando entendemos que ninguém nos vê...
Mas se ninguém nos vê o que importa afinal ser ou parecer?
Escoar-se é um desperdício...
Assim como aprisionar o vento...
Pouco se ganha...
Tanto se perde...
Tantas coisas sem sentido...
Homem que sou...
Ó divina esperança onde estás que comigo brinca...
E não me convida à dança...
Tu que transforma os sombrios pedadelos em sonhos dourados...
Que nos inflige e nos obriga a levantar da cama...
Virgem de eterno devaneio...
Que hoje minhas mãos não alcançam...
A rotina é tão pesarosa...
As mesmas pessoas enfadonhas...
Dentro de mim, a noite escura e fria se anuncia...
Que me olhar não se perca...
Entre tantos outros que passam...
E farto de fadigas...
E de fragilidades tantas...
Que amanhã...
Em outro dia...
Então...
Eu floresça...
Sandro Paschoal Nogueira
Quando defendemos a Vaidade Saudável, tiramos o preconceito daqueles que criticam quem valoriza a si mesmo.
Distancie-se da soberba, do egoísmo.
Fuja da vaidade descontrolada.
Assim será útil para a humanidade e estará mais próximo da Divindade.
Pense nisso.
Gonçalvesdarocha
Sabedoria amiúde