Vaidade
SAMBA SEM VAIDADE
Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu
Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente
Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades
Nos recortes da humanidade, o homem se fez carne, mata para comer carne e os cernes da vaidade humana nos imbecilizam entre nós...!
Olhe o mundo a seu redor sem moda, vaidade, religião ou política. E começará a ser sábio. Pois, onde todos se aglomeram, poucos enxergam
CAMPO SANTO
Não tem preto, nem branco
Nem rico, pobre ou miserável
Não tem vaidade, beleza, situação estável
É lá onde todos se igualam
Não tem benefícios nem profissão
Nem precisa do jeitinho brasileiro
Vizinhos silenciosos, povo hospitaleiro
É lá onde todos se igualam
Pra ir para lá ninguém quer cortar fila
Nem tampouco contar vantagens
Alguns vão sem comprar passagem
É lá onde todos se igualam
Não se discute políticas, futebol
Não se falam e nem brigam por religião
Não há o mau ou bem de qualquer coração
É lá onde todos se igualam
Tem gente de todas as espécies
Descansam em paz, só deixaram saudade
Façamos o bem enquanto desse lado
Lá é a certeza de toda humanidade
É lá onde todos se igualam
DA VAIDADE DO HOMEM
Que belo seria o mundo
Se não existisse a maldade
Ódio, ganância e avareza
E ainda tem a falsidade
De um ser insensato
Mergulhado na vaidade.
Um mundo capitalista
Onde o valor está em "ter"
Não importando o preço
Vivendo como se não fosse morrer
Parece o fim dos tempos
Não há para onde correr.
Oh homem, pobrezinho homem!
Já dizia o poema
Parece até especialista
Em corromper sistema
Vive dando jeitinho
Golpes, trapaça e esquema.
É triste a realidade
De onde vem o lamento
O homem de tão mesquinho
Não reparte o alimento
É como se levasse o dinheiro
No dia do sepultamento.
Mas esta é a realidade
De um ser sem valor
Que mata o semelhante
Se preciso for
Pela ganância e olho gordo
Fazendo da terra um horror.
Em meio a este absurdo
Fica a indagação
Onde estão os deuses
Com toda a resolução
Colocar este ser tão cruel
Rumo a aniquilação
Eu até sofro com isso
Mas creio, é a solução!
Senhor Deus! Guarda o nosso coração e nos livra do terror da " Vaidade " que chega de mansinho e sem avisar nos rouba a verdadeira simplicidade!
Se foi destino ou sacanagem
Foi malícia ou vaidade
se foi fogo ou foi saudade
Já não consigo decifrar.
Se fosse fácil eu te contaria
você bagunçou a minha vida
me deixou de pernas bambas
e saiu sem me explicar.
Não me ligou de madrugada
me deixou sozinha na sacada
foi difícil superar.
Não vem agora com essa mara
que eu já estou com outro cara
e aprendi a me valorizar.”
Soneto da Vaidade
Não finjas dentre os espelhos alegria
Nem clame realce em seu andar,
Pois enxergo seu andarilhar e sua sina,
Então deixe-se verdadeiramente vagar.
Ou siga pelo real jeito andante,
Palpavel, pois não se prega a suas crenças,
Por isso espero que tais rimas alcance,
A quem rima o real e as diferenças.
Vaidade, eu, ego; nos alimentam,
Vaidade, eu, ego; diz que existo,
Talvez por viver daquilo que aparenta,
Vaidade se faz tudo que exprimo.
Por "ser" futuro, passado, eu, outrora;
Por vez deveria viver o agora.
Antes a realização pela paz a eternamente nos ocuparmos em satisfazer a vaidade, pelo poder. (taw ranon)
As páginas da coluna social retratam a futilidade e a vaidade, afrontando a necessidade alheia, talvez esta seja ilusória, mas com efeitos tremendos!
O ser humano é movido a ganância,luxúria e vaidade,mesmo sabendo que depois de fenecido,tornara-se o mesmo pó.
As pessoas se preocupam tanto com o futuro e vaidade aqui da terra, que se esquecem de tentar um futuro, pensando lá no Céu.
Na vida aprendo com vitórias e derrotas; das duas levo ensinamentos; na vitória, orgulho sem vaidades; na derrota, tristeza e impulso para nova jornada. Aos adversários vencedores, respeito; aos trapaceiros o peso da própria consciência.
Tanta disputa por poder, tanta vaidade, tanto nariz empinado... Mas tenhamos conciencia que o que nos une é muito mais forte daquilo que nos separa... O amor de Deus... Não deveríamos lutar por placas, mas darmos as mãos e andarmos juntos, os time não são inimigos, somente adversários, empresas são somente concorrentes, igrejas não deveriam ser tão religiosas e sim de Cristo, as pessoas deveriam dar mais as mãos por acolhimento do que por cobrança... Somos criaturas vindas do pai e cheias de vida para dar vida e não ao contrário, escute mais, aconselhe mais, ame mais, seja gentil um nível a mais, seja presente... E ore e ensine mais...
