Vai La com ele Entao
Quatro Estações (Um Dia na Serra)
Sai de casa com duas meias, bota, blusa de lã, sobretudo, luvas. Nos dez minutos seguintes você já está torrando no sol e, acrescentando a caminhada, sobe aquele cheiro de lã queimada. Arranca as luvas, o sobretudo e inclusive arregaça as mangas! Se duvidar, ainda tenta dar mais uma dobrada na gola cacharrel.
Ótimo, você chega ao seu destino. O serrano, hospitaleiro por natureza, te convida pra entrar. Nessa o corpo se estabiliza e volta à temperatura ambiente. Brrr... Abaixa as mangas. Do nada, dá uma ventania. (Será o vento minuano? Enfim...) Bota o sobretudo. Vai pra estrada outra vez.
Aquele céu outrora azul, maravilhoso, já está totalmente encoberto de nuvens. Agora nem a caminhada é o suficiente para esquentar o corpo. Meia hora depois de entrar em casa, vem um pé d'agua que não chega a durar 10 minutos e lá vem o sol novamente.
9°C e aprendendo a viver na terra onde Quatro Estações não é um clássico, e tudo acontece em um único dia.
E o inverno ainda não chegou...
E lá se foi outra carta de amor em uma segunda- feira chuvosa. Lá se foi mais uma porção de lágrimas congeladas,e um desabafo para te contar sobre as mudanças que se operam em minha vida, as dúvidas que me roem, as músicas que me cercam , as palavras que me consomem, me libertam e me destroem. E para dizer como você tem perdido tudo isso…
mesmo que você perca a memória e não se lembre mais de mim, estarei lá, tentando te fazer apaixonar por mim mais uma vez...
Nao se mede a presença pela distancia.
Temos pessoas tao longe que estao do lado.
E outras do lado que estao tao longe.
Despretensiosamente ela sorria, observada por olhos atentos e curiosos.
Ele, tentava decifrá-la.
Ela, só estava feliz em sua companhia.
“É visível, instável, imparcial, e ela insiste em ficar só, alto lá, deve ser, coisa de quem tem, nariz em pé, é feliz e faz jus, atravessa e mostra-se total, mas ela tá satisfeita, imperfeita!!”
Chaturas, irritações compartilhadas, vícios, abstinência, dias de sei lá...
disse que talvez escreveria algo, mas estou a olhar para folha sem conseguir organizar oq acho, tanto que comecei sexta, editei e acrescentei partes hoje. Assim talvez pareça confuso, mas não menos verdadeiro.
É somente meu o modo que te observo, o modo que vc consegue me alegrar e deixar brava. Somente meu espaço, os momentos de contemplar uma noite estrelada e imaginar se pelo menos vc chegou a olhar para cima. Somente meus momentos de irritação, inquietação, onde minutos se tornam horas, sem notícias, ou um Oi de novidade.
Ou nada seria somente meu.
As vezes penso que nossa amizade está se escapando entre meus dedos, e me sinto inútil em não poder fazer nada, por não poder parar isso.
As vezes penso se poderia ser diferente, se estou a fazer algo errado... Estou de mãos atadas.
Semana passada, estava a conversar com um colega, ele disse que quando se fica com um amigo as coisas mudam, não se tem mais a amizade de antes. Em meu pensamento discordei disso no mesmo instante. Creio que se acaba criando laços a mais (inevitável), talvez diferentes, nada que seja negativo. Nesses últimos dias estive pensando nisso, e odeio pensar que talvez ele tenha razão. Prefiro imaginar que seja uma fase.
Imagino e me perco em pensamentos, Será que sente a mesma falta que sinto, daquela amizade, dessa amizade, que tantas vezes se pareceu inabalável, e por outro lado sendo frágil.... Ou nada que envolva nos dois Seja sentido somente por mim
Chove lá fora, e aqui dentro também. Talvez a tempestade maior esteja mesmo aqui, no meu coração. Eu sempre gostei desse termo, me afeiçoei a ele desde muito cedo, quando entendi a proporção dos sentidos figurados. Para mim, o significado maior de uma tempestade estava em seu poder de desolar o que não presta, derrubar o que já não podia mesmo ficar em pé. Mas hoje, com esse vendaval aqui no coração, percebo o quanto eu estive equivocada o tempo todo. As tempestades destroem também o que é firme. Arrasam até mesmo as relações mais concretas. Abalam pensamentos fortes. Decisões tomadas. Levam embora destinos traçados. A gente entra no meio da tempestade sem pedir, sem querer, sem precisar... e pronto. Vai tudo pro bueiro. Nossas estruturas internas ficam à margem do risco, sujeitas a desabar. Eu não quis assim, mas a tempestade levou. Levou de mim todas as certezas, todos os pontos a meu favor. Mais um porto, antes seguro, se tornou abismo. E eu, que nunca gostei de calmaria, agora anseio por ela. Quero poder desfrutar mais do morno, do ameno, do tranquilo. Quero um colo pra deitar e olhos pra olhar. Abraços. Uma toalha seca e mil lençóis amassados. Um refúgio, um carinho. Eu só preciso que pare de chover. Ou que chova em outro lugar. Por aqui, dentro de mim, não sobrou nada.
Tou aqui perdida, me sentindo um passarinho sem asas... Ah sei la perdi o senso... Esse mês de dezembro hummm, vai ser o dia De pra mim. Tenho que decidir se fico ou saio da sua vida..
Afinal você vai ficar noivo... não sei ate onde as minhas forças vão.
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