Vai Ficar na Memoria
Delírio
Memória morta que ainda se faz presente
Aquele a quem chamo de felicidade com um tom obsessivo
Esse que se faz ausente mesmo quando estou em seus braços
Minha pessoa é tão perfeitamente imperfeita que me faz lembrar as obras de Tim Burton e “Bathroom Dance”
Sempre mordaz e misterioso
Um delírio pretensioso que me fascina
Cada passo seu exala um perigo que insisto em sentir de perto
Meu anseio
Aviso previamente, pois espero que esteja ciente: eu aceitaria de bom grado esta minha morte se fosse ao seu lado.
O amor, um fantasma que assombra a memória,
Um eco distante, que se dissolve no silêncio,
Deixando apenas o cheiro de um perfume perdido,
E a amargura de um beijo que jamais se repetirá.
Vaga-lume
A varanda, nostálgica,
tem sombras balançando
ao entardecer
a memória se enche
de lembranças:
a erva, o carijo
a mão
(de pilão)
calos
artérias salientes
o barulho do trem
― distante ―
as águas do Jacuí.
Sou reflexo do que o homem desfaz; pinto e escrevo a memória do que resta, traços de uma criação consumida pela própria destruição.
“Não aguentei os tropeços da vida que me veio na memória e chorei nas lembranças que em frente delas molharam o papel do meu rosto. Diante da mulher o homem tentou ser forte, mas o Cristo chorou comigo e ali estava a minha verdade, a minha luta, o meu sofrimento, despido de toda coberta tentei dizer no ralo dolorido imprensado da minha garganta em voz tremida e sussurrante o que se passava. Não teve a canção mais bonita e guerra mais vencida, do que o forte sincero desejo de dizer que : - Do lado direito ao esquerdo, de cima a baixo, longe ou perto, no meu coração transpassado, sendo plantado e desplantado, cortado e podado, saber que posso fazer chuva, posso ser toda essa natureza em meio a destruição de um cenário, em nossa alma mora a beleza de um Cristo Ressuscitado.
Thiago Vieira
Escrito dia : 03/10/2023
por volta das 9:30.”
Nada nos pertence, exceto nossa própria memória e tudo que tecemos no papel eternizando para a história.
Tudo o que tocamos, vemos, amamos ou perdemos,
é como areia que escorre por entre os dedos,
grãos fugidios na vastidão do tempo.
Posses e sonhos são sombras que o tempo apaga,
mas a memória gravada nos livros, essa, sim, é raiz profunda,
tatuagem invisível na pele da alma,
única relíquia que resiste à passagem dos dias.
Nosso lar verdadeiro é o que guardamos em silêncio,
paisagens secretas, histórias mirabolantes, risos ecoantes,
em nossa mente, onde tudo vive eternamente,
onde somos inteiros, mesmo quando o mundo desaparece.
Você tirou todas as nossas fotos como se fosse apagar da memória nossas experiências de vida... você sempre some e aparece quando bem entende, tentando se encontrar ou se perder em algum lugar.
Sinto admitir que cansei de me preocupar com você, se está bem ou por onde tem andado, mas não consigo conter a alegria de te ver, de te ouvir, de tocar nossas canções e fumar aquele do bom.
Nossa, como a ingenuidade ás vezes é engraçada, sempre achamos que fazemos amigos para a vida toda, mas aí por obra do acaso tudo acaba.
Tudo acaba ou nós deixamos acabar? Destruímos, não cuidamos?
Vão se os anos e aí você para pra pensar, e dá uma tristeza saber que agora outras pessoas são amigos do seu amigo e você não. Que você foi excluído de tanta coisa da vida daquela pessoa como se nunca tivesse participado dela.
Na maioria das vezes, somos nós mesmos que permitimos que essa quebra aconteça. A questão é: que quando o tempo passa, chegamos a conclusão de que é tolice guardar lembranças das pessoas.
Homenagem (2) ao mestre Borrachinha
Na minha memória, trago uma história fácil falar, falo de Borrachinha nego mandingueiro, que a capoeira ensinou jogar.
Oi na Ginga Brasil, começa uma história, que logo em seguida teve que mudar, Guerreiros de Aruanda de seu Borrachinha, nossa academia é no mesmo lugar.
Foi ali que aprendi/ todo fundamento/, aprendi cair, aprendi levantar/ hoje eu levo pra o mundo, com muita alegria, a história de um homem que soube ensinar.
Obrigado meu mestre pela capoeira que tu me ensinou/ sua história eu carrego por toda minha vida, por onde eu for.
Sandro Capoeira
A saudade não pertence ao passado; ela habita o presente, pulsando em cada memória viva que carregamos.
"Carrego comigo cada palavra dita, pois minha memória guarda o que me ensina e conecta às pessoas."
Você nunca vai superar se não sair do lugar onde ativa a memória da sua dor,
Se dói é por que não vale a pena.
”um dia, a ciência descobrirá, que da mesma forma, que um asteróide perde parte de sua memória, ao entrar na terra, assim também, o ser humano perde parte de sua memória, ao entrar na madre”
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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