Use o Silencio quando Ouvir
Sempre tive a mania de sorrir quando viajava em pensamentos. Minha mãe certa vez, após várias observações sobre episódios como esse, perguntou-me se eu conversava com alguém quando sorria assim. Ela pensava que eu falava com anjos, coisas de mãe. Bom, mais isso é outra história. E como viajava! Acho que esse não é o tempo certo, a verdade é que viajo. Pego as asas da imaginação e voo. Também adoro mergulhar, de cabeça mesmo. Então voo, mergulho e pouso. E o que tudo isso provoca em mim, me fez recordar uma citação de Martha Medeiros “Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia”. E a isso eu chamo de mergulho profundo. E voar é sair por aí, viver, procurando a cena feliz ou tentando construir a cena feliz, e quando você se depara com alguém que vislumbrou há muito tempo, antes mesmo de conhecer, naquela sua cena feliz, aí que tudo acontece, teu imaginário materializado em corpo e alma.
Salomão tinha razão quando escreveu que não devemos livrar certas pessoas. Porque elas não aprendem e voltam a cometer os mesmos erros.
Quando entristeço demais, lembro da minha mãe. Desejo ver o meu pai. Não há nada mais difícil na vida do que a gente não ter para onde voltar e achar refúgio.
O que fazer quando bate aquela saudade de quem mora perto, mas você não pode ir até lá, para acabar com o sofrimento, simplesmente por que aquela pessoa não faz mas parte da sua vida?
Você não fica esgotado, você perde o objetivo! Perde o seu significado. Quando estou cansado, contemplo o meu propósito.
O olho vê aquilo que o coração
deseja. Quando o desejo é belo, o
mundo fica cheio de luz, mas
quando o desejo é ruim, o mundo
se entristece...
Quando começo a me sentir assim, eu bem sei. São os primeiros passos para a estrada que jamais voltarei.
Mas primeiro, o ápice. Depois, queda. Por fim chão, e depois o tempo.
Somente nele que tenho aprendido a confiar...
De súbito sabemos que é já tarde.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.
Mulher diz tudo o que sente sim, mas com uma grande diferença: sem dizer nada. Sabe quando ela demora para responder suas mensagens? Ela se segurou o dia inteiro para mostrar a você que não teve tempo e que não se importa tanto assim. Sabe quando ela não te chama no msn? Anos de estudos para fazer um doce, fingindo que não está morrendo de saudades. Sabe quando ela passa reto de nariz em pé, toda linda e esnobe? É o ''vou fingir que não te vi''. Sabe quando ela não te responde de primeira? Apenas um teste para ver se você está interessado o suficiente para chamar de novo.
Triste é quando você percebe que certas coisas se foram, e que pra tê-las de volta é um preço muito caro a se pagar, uma carga muito grande pra carregar. Momentos que deixei passar em branco, amigos que não valorizei, histórias que se perderam. As vezes me bate um certo arrependimento. Ter dado início a certas coisas e ter deixado o que era importante (e eu não enxergava) de lado. Mas a vida é assim, colhe o que planta. Cada atitude, sua consequência.
Até quando, ó simples, amareis a simplicidade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós insensatos, aborrecereis o conhecimento?
Kenna: Quando você está comigo, eu quero que esteja pensando apenas em mim. Eu quero que olhe nos meus olhos e veja apenas eu. Eu quero que sempre se lembre como eu me sinto. Então, quando estiver usando os dedos para outra coisa, gostaria que estivessem me tocando, em vez disso. Eu quero que sempre se lembre como é estar com sua esposa.
Duas coisas acontecem quando a gente se apaixona:
Você fica ridículo, mas muito corajoso. Isso, porque é preciso uma boa dose de coragem para ser tão ridículo.
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