Urbano
Hoje...
Peço perdão por amar-te tanto...
Hoje tenho a real plenitude de todo esse sentimento...
Lutei com todas as minhas forças contra isso...
Tentei por todos os lados não pensar...
Procurei outros caminhos...
Procurei o consolo de outros braços,mas nenhum me confortou como os teus...
Procurei incessantemente por outras bocas, mas nenhuma me encantou como a sua ainda me encanta...
Procurei por outros corpos, mas nenhuma conseguiu saciar meu prazer como você...
Procurei por você em outras, mas em nenhuma encontrei o teu sorriso...
Também não encontrei aquela covinha que me deixava pra lá de Bagdá, quando sorrias para mim...
Como em outras não consegui te esquecer, parti para o lado espiritual...
Fiz promessas, rezei, chorei, bebi, fumei, morri, nasci...
Mas tudo isso não conseguiu arrancar você aqui de dentro...
Hoje!!!
Desisto de lutar contra tudo e todos...
Confesso como um criminoso que te amo...
Cansei de lutar, não tenho mais forças para te enganar, ou tentar...
Hoje!!!
Meus dias são frios e também sem cor...
Ando nas ruas como se estivesse em outro mundo, pois pessoas passam ao meu redor e eu não as noto...
Amigos tentam me animar, mas é em vão...
Olho o mundo pela janelinha, procuro você e não lhe encontro em lugar algum...
Passo noites acordado, pois a imagem de tua boca não me sai da cabeça...
Hoje as melodias me machucam a alma, pois o que adianta ter as mais belas melodias sem você ao meu lado, para encostar teu rosto de menina ao meu e dançarmos como apaixonados...
Hoje!!!
Escrevo esses poemas para você, mas é em vão, pois você não os lê...
Hoje!!!
Entendo aquela paixonite, e vejo que o real amor é o que sinto nesse momento...
Hoje!!!
Tem aqui além de um cavaleiro um homem que jamais desistiu de um sonho a dois...
Hoje!!!
Me arrependo da minha imaturidade perante a você...
Hoje!!!
Lanço mão de meu escudo protetor e de minha espada, para lutar com a mais pura arma de amor...
Hoje!!!
Quero que se foda as convenções, etiquetas e afins...
Hoje!!!
Grito com toda a força que me resta...
EU TE AMO!!!!!
Hoje sei o valor real dessas palavras...
Hoje...
Pena não saber o amanhã...
H
O
J
E...
No raiar da alvorada no começo do roçado
Quando canta o zabelê tendo o dia começado
Me levantando da rede peço pra o nosso Senhor
Um dia de esperança na luta do sofredor
No sertão de terra seca tudo tem sua beleza
O valente pode ver mesmo não tendo certeza
Botar sentido na vida com o pouco que Deus dá
E lutar por quem precisa até a chuva voltar
Eu chamei Zilda Maria
Pra ir comigo outro dia
Um baião de dois comer
Ela respondeu sem gosto
Eu iria mês de agosto
Mas eu tenho o que fazer
Zilda é um caso sem jeito
Me aceita e dá respeito
Mas não entrega o coração
Mais um dia eu me arrinégo
Meu amor por ela eu nego
E busco outra do sertão
Agora é fim de semana
Tô sozinho e com grana
Vou sair pra paquerar
Embora contrariado
Já tava todo arrumado
Quando toca o celular
Meu coração disparou
Fui reparar quem chamou
Era ela me ligando
Agora tá garantido
Sou um cabra prevenido
Eu já tava te esperando!
A colheita
Quebra talo
Mete a foice
Dá-lhe enxada
Ajunta monte
Tora vara
O dia foi-se
Traz mais água
Lá da fonte
Sacoleja
A arupemba
Bota força
No facão
Amarra fardo
Que a gibeira
Tá munida
De cordão
Arupemba - é um tipo de peneira
Gibeira - gibão, uma indumentária utilizada pelos vaqueiros nordestinos
Vai ter dias dificil
Que tudo parece dar errado
Que da vontade de sair por ai
Sem um rumo, so viver intensamente
Mas tem muita gente apostando em mim
Minha mae, meu pai e amigos
Seria covarde em descepcionar eles
Seria um covarde em desistir dos meus sonhos
Sozinho não vamos longe
Mas pessoas que gostam de nos
De verdade , nos mantem em pé
Deixe a luta vir, vamos suporta junto
Não esqueça nunca estara sozinho
A força de dentro é maior que todos os ventos contrários Deus nós guarda
E esta probido abandonar seus sonhos
Desistir é provar que eles estavam certos
Enquanto o escorpião caça a barata, O rato caça o escorpião, O rato é caçado pelo gato, o gato teme o cachorro, o cachorro morre de medo do leão.
O ser humano caça todos
e teme a si mesmo.
QUATRO TIPOS DE CABRA
O fraco fica na escora
Pensando que não tem jeito
Pois não quer meter o peito
Nem fazer uso da espora
Parte do dia se escora
Fugindo da lida sua
Da verdade nua e crua
Que ninguém vem lhe ajudar
Ele que vá encarar
Botar a cara na rua
O covarde se espreme
Fugindo do que não viu
Se nada lhe atingiu
Vai vazando que nem creme
Até os joelhos treme
Verga que nem vara verde
A toda hora tem sede
Porque lhe seca a garganta
A acanhação é tanta
Que já se deita na rede
O astuto antecede
Procurando não errar
A ninguém quer aperrear
Fala que nada o sucede
Ao desatento precede
Porque ninguém lhe engana
Assovia e chupa cana
Mata a cobra e mostra o pau
Assume o leme da nau
Mostra a todos que é bacana
O valente quer vitória
Porque nada o detém
Sua bravura o mantém
Não dá a mão a palmatória
Tem força, mas tem memória
Lembra-se de quem caiu
A desilusão não viu
Porque luta pela vida
Não se escora na lida
E atrás do que é seu partiu.
Você só irá descobrir a sua verdadeira força, quando a vida lhe puser em determinadas situações e exigir que você use e entregue tudo quanto possui sem reservas, fazendo isso você irá percorrer novos caminhos e o que é mais importante; descobrirá você mesmo.
Se eu soubesse que era a ultima vez, não teria feito nada, não teria ido a lugar algum, e o pouco tempo que me restava te diria mais uma vez que te amava... e que o vazio que você deixava jamais seria preenchido, e esse mais um pouco seria muito pouco para tudo que tinha a dizer, e pediria a DEUS para não levar parte do meu mundo... Porque amor igual a seu Mãe, Jamais vai existir...
Quantas vezes você já disse nunca mais?E sempre voltou atrás,
Por "Amor",
Será que é amor ou o lupe emocional?
"Quem Criou o ateísmo foi a própria Religião.Em meio a tanta ignorância, alguém com certeza Perderá a fé."
Idealismo
Num dia discreto, pensando comigo
Na grandeza forte de um mundo corrente
Em que o saber parece vigente
No pequeno brilho de um olhar amigo
Nessa ansiedade não sei se consigo
Distinguir o bem do mal disfarçado
Às vezes se sente que tá tudo errado
Mas a nossa sorte em nada acredita
Pois a nobre vida pode ser bonita
Quando se dedica o amor esperado.
DE OUTRORA
Quando a máquina viaja
Trago na minha lembrança
Os tempos que se passaram
Retratos da minha infância
Começo da minha vida
Lampejos de uma criança
Nas terras do meu sertão
Na bandas de onde vivia
O grande pé de imbú
Que no terreiro se erguia
E o roçado de meu pai
Que me trazia alegria
Já na vila, povoado
Com pracinha e zabumbeiro
Que acompanhava os pifes
Quando surgia o luzeiro
Alegrando os sertanejos
Daquele sertão inteiro
Agora, tempos passados
Do sertão me afastei
Nova cidade, outro estado
Na vida continuei
Mas eu me sinto caboclo
Na raiz eu não mudei.
Nos somos intenso de mais
Ela é cheia de traumas
Eu sou limitado de mais
Dois mundos diferentes
Mas muito proximos
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