Urbano
O Misterioso Perfume
De onde vem este perfume!!!
Este cheirinho de rosa misturado com mel.
Será que a brisa do mar que esta me mandando?
Ou ela num suspiro delicioso que me envolve me seduz; mas me mantém no escuro.
Sem conhecer sua face...
Seus olhos...
Sua boca...
Só sinto seu cheiro...
Hoje...
Peço perdão por amar-te tanto...
Hoje tenho a real plenitude de todo esse sentimento...
Lutei com todas as minhas forças contra isso...
Tentei por todos os lados não pensar...
Procurei outros caminhos...
Procurei o consolo de outros braços,mas nenhum me confortou como os teus...
Procurei incessantemente por outras bocas, mas nenhuma me encantou como a sua ainda me encanta...
Procurei por outros corpos, mas nenhuma conseguiu saciar meu prazer como você...
Procurei por você em outras, mas em nenhuma encontrei o teu sorriso...
Também não encontrei aquela covinha que me deixava pra lá de Bagdá, quando sorrias para mim...
Como em outras não consegui te esquecer, parti para o lado espiritual...
Fiz promessas, rezei, chorei, bebi, fumei, morri, nasci...
Mas tudo isso não conseguiu arrancar você aqui de dentro...
Hoje!!!
Desisto de lutar contra tudo e todos...
Confesso como um criminoso que te amo...
Cansei de lutar, não tenho mais forças para te enganar, ou tentar...
Hoje!!!
Meus dias são frios e também sem cor...
Ando nas ruas como se estivesse em outro mundo, pois pessoas passam ao meu redor e eu não as noto...
Amigos tentam me animar, mas é em vão...
Olho o mundo pela janelinha, procuro você e não lhe encontro em lugar algum...
Passo noites acordado, pois a imagem de tua boca não me sai da cabeça...
Hoje as melodias me machucam a alma, pois o que adianta ter as mais belas melodias sem você ao meu lado, para encostar teu rosto de menina ao meu e dançarmos como apaixonados...
Hoje!!!
Escrevo esses poemas para você, mas é em vão, pois você não os lê...
Hoje!!!
Entendo aquela paixonite, e vejo que o real amor é o que sinto nesse momento...
Hoje!!!
Tem aqui além de um cavaleiro um homem que jamais desistiu de um sonho a dois...
Hoje!!!
Me arrependo da minha imaturidade perante a você...
Hoje!!!
Lanço mão de meu escudo protetor e de minha espada, para lutar com a mais pura arma de amor...
Hoje!!!
Quero que se foda as convenções, etiquetas e afins...
Hoje!!!
Grito com toda a força que me resta...
EU TE AMO!!!!!
Hoje sei o valor real dessas palavras...
Hoje...
Pena não saber o amanhã...
H
O
J
E...
Escrevo esses versos ao tilintar dos pássaros em meio ao ruido urbano
Insigne natureza
Que se esqueira
Por entre as frestas do asfalto
Como és bela
Delicada e forte
Lutando por sua presença á esses olhos mundanos
Coitado homem que não à enxerga
Que antolhos puseram a sua vista para desprezar tamanha graça?
Inútil
Meras criaturas dominando o que se deixa dominar.
Alguma resistência poderá abrir seus olhos?
Tive vários períodos: o transcendental, o urbano, verde amarelo e o período negro. Todos eles dentro de uma linha de pensamento cubista com mistura de um leve toque expressivo.
Eu sou indigena, indigena em contexto urbano.
Dentro do meu corpo território, também já houveram invasões.
Primeira invasão foi ao nascer nesse mundo e ser arrancada do pertencimento da minha cultura.
Segunda invasão foi na infância, saquearam minha inocência de achar que éramos todos iguais.
Em todos lugares, tentaram me marginalizar, escantear e dizer que eu era menos, apenas por ser na indígena.
A terceira invasão foi na adolescência, onde acharam que meu corpo tinha que ter dono, pois uma mulher indigena é considerada apenas objeto de dominação.
Cor do pecado, olhos que hipnotizam, exótica, selvagem, são palavras usadas pra normalizar a violência e o abuso sob nosso corpo território.
Dominaram e destroçaram meu espírito mais vezes do que eu saberia contar, mas eu nunca abaixei minha cabeça, ando com nariz empinado em qualquer lugar que eu passo porque apesar de me tratarem como invasora da minha própria terra, eu resisto e insisto em mostrar que estaremos aqui.
Sempre estaremos aqui, na nossa terra, com nossos ancestrais nos levantando em cada caída rumo a nossa re(tomada). ✊🏽
A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano precisa ser regulamentada urgente. É preciso que seja desfragmentada e colocada em prática para se mudar a realidade atual. Infraestrutura Urbana, Moradia, Saneamento Básico e Transporte e Mobilidade, a política deve ser apenas uma.
O Poeta Urbano
Qual a definição de poeta????
Poeta é todo aquele que através das palavras expressa um sentimento, uma visão particular.
Poesia no meu ponto de vista, não é feita para ser decifrada ou interpretada, é feita para gravar momentos e sentimentos.
Tem um ditado que diz assim!!!
de poeta e louco todo mundo tem um pouco....
Bem-vindos ao espaço das poesias urbanas...
Eu amo esse contraste entre o urbano e o natural, a calmaria dos pássaros se misturando às rotinas caóticas dentro dos apartamentos.
A mãe que corre para levar o filho à escola.
A senhora que acabou de receber a visita da filha para um café.
O CEO estressado com as reuniões do dia.
O casal que vibra com a notícia de um bebê a caminho.
Enquanto isso, as folhas das árvores balançam lentamente com a brisa de uma manhã nublada.
Contraste.
É ele que nos faz perceber o quanto tudo é paralelo, vidas inteiras coexistindo em tempos e mundos diferentes.
Enquanto uns sorriem, outros choram.
Enquanto o mundo gira em sua rotina incessante e cansativa,
a natureza permanece plena, intacta,
sempre disposta a nos acolher na calmaria.
Contraste.
O que nos move e nos desperta gratidão.
Sem ele, talvez nunca perceberíamos a diferença entre o caos e a paz.
E é por isso que eu o amo tanto.
Respira… há um universo inteiro de paz ao seu redor.
"Por ti o povo todo ouço despertar e há aquele urbano movimento onde nada há de se calar por um momento e onde eternamente, nós existiremos, juntos, ocupando a arte que é pública, tão nossa. No verso da folha de ordem de prisão, ainda sim versamos, resistimos, livres. Livres e selvagens."
Cair de uma Flor
O homem urbano, no concreto
pulou do prédio.
O homem se foi.
Quis adocicar a essência.
Ele se foi por isso.
Partiu para sempre.
Afundou no buraco que caiu.
Buraco ele deixou, há muitos
na rua, na vida nem se fala.
Levou almas, lágrimas,
elas preencheram a cova
que ele formou.
Seu peso na vida foi grande.
Penosa estrada curta.
Era jovem, 17 anos.
Homem de nascença,
menino de idade,
criança de ser.
Ah, como todos nós
somos crianças.
O edifício era comprido,
tocava o céu.
Por entre as escadas
ele chegou às nuvens.
Nuvens onde dança anjo,
escorrega na chuva,
que molha e revive.
Nasceu de novo, graças as gotas
que caem pouco a pouco ao chão.
Tocam pessoas restantes,
bebem dessa água e se nutrem.
Partiu o homem, todos irão.
Todos ficam aqui, ali, lá.
Bem ao longe, eu vejo o homem,
todos os outros homens que se guardam
e sofrem. Pelo mundo ser sofrido.
Não mais restam olhos.
Boca se foi, saliva secou.
Abraço foi só em uma caixa.
Descida na terra magra e seca.
Seca com verme, seca com dor
tanta dor.
Encharcada por saudade.
Deixada por medo
Foi para sempre.
Não mais volta.
Claro que volta!
Volta no sentir,
na falta que faz
Nas lembranças nas quais
nunca se vão.
Uma das formas de fazer com que o imbecil anti cívico atire com o lixo para o cesto urbano é colocar no mesmo caixote um autocolante com a inscrição "Chão".
Os atos violentos no meio urbano impedem que os brasileiros tenham acesso ao direito básico da segurança. Todavia, a violência não só impede que comunidade afetada sinta-se segura, mas também estimula que jovens se percam no caminho das drogas, assim como faz o preconceito com determinadas classes sociais aumentar, em razão de vivem em ambientes perigosos. Enquanto a palavra "agressão" conviver junto com a sociedade, nossa nação perderá inúmeras mentes que poderiam transformar o espaço onde vivem, fazendo com que sejamos barrada na estrada do progresso.
Nascimento
Poema em homenagem ao missionário sacramentino Pe Ivo Urbano Moreira sdn)
É noite!
Chove lá fora,
sinto cheiro de terra molhada!
Ouço rumores, murmúrios,
revivo um nascimento.
é o amor de Deus,
molhando o mundo lá fora.
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Penso no impreciso, imprevisível,
angustio-me em intento a decifrar.
Quantas noites me perco, no infinito,
querendo a uma dedução chegar?
É noite!
Chove lá fora,
fico aqui a meditar!
Aconteceu em maio,
mês em que uma mãe concebeu.
Deu a luz um filho,
e que filho o seu?
É noite!
Chove lá fora,
Fico aqui a meditar!
( Poema dos escritos Fragmentos D'Alma Solange Malosto)
Não sigo a trilha
de versos regulares,
caburé urbano no ar,
no campo, na cidade, no vale…
À procura de versos
livres,
livres,
livres...
Tempo de mudanças retrocesso e perseverança.
Vidas corrompidas, fé abalada em meio ao caos urbano, papel picado e sonhos no chão.
Possibilidades em forma de repressão, violação, mais valia e descaso.
Toda via as Vidas seguem se equilibrando em poças de sangue, balas perdidas, contratos e leis contraditórias de uma justiça sega.
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