Uniao e Respeito em um grupo Jovem
Voltando no final de mais uma canção
Filipa saiu de lá com um vazio. Ela não sabia do que se tratava, mas aquilo doía. Doía dentro. Dentro do nada, dentro do vazio. Como é que um nada podia doer? Até onde ela sabia, coisas que não se tocam não podem doer. Mas doía, o nada doía, e pronto. Talvez não fosse nada. Talvez fosse o coração dela. O velho, bobo, inconstante e fácil coração de sempre; aquele que agora estava machucado, sem saber o que realmente queria. Chovia. Parecia que o tempo queria levá-la para outro lugar, para alguns meses atrás... Talvez o tempo quisesse ajudá-la a decidir como é que as coisas ficariam: se o relógio esquecido na casa de João ficaria por lá mesmo ou se todo o amor deles merecia algo melhor. Talvez ainda existissem muitos "e se" no meio do caminho, mas quem sabe isso não acabaria com um daqueles abraços sem fim?
Como que um jeito de fazê-la pensar, a chuva trazia aquilo que ela tentava não lembrar num momento de raiva desses. A cada gota que pousava em sua pele, Filipa se lembrava de tudo que já passou ao lado de João: o começo, algumas brigas, uma carta dele, a foto que mais gostava, a música que ele fez, as pétalas da primeira flor que ele deu pra ela e que permaneciam coladas na agenda. Depois vinha a briga mais estúpida que tiveram e o seu resultado. Ela odiava lembrar disso. Dava dor de cabeça. Devia ser o coração subindo aos ouvidos e gritando que sentia falta. E como sentia.
Dois dias se passaram arrastando e talvez Filipa nem se importasse mais com o que João havia feito. Ela só tinha medo de que pudesse acontecer de novo ou de que ele não gostasse mais dela tanto quanto dizia. Resolveu que não ia mais ficar sentada na varanda olhando pro céu e lembrando das cores que viveu com João - cada momento junto deles remetia à uma cor diferente, ou várias, ou era tão inconstante e mutante quanto um brilho furta-cor. Decidiu que dali iria sair, e sair atrás dele, como uma criança que procura por seu brinquedo favorito. "Dois dias se passaram! Dois dias pularam no tempo enquanto fiquei aqui! Pensei demais. Tá na hora de deixar meu coração agir, como sempre foi". Saiu de casa correndo com a mente, andando num passo ainda mais apressado, com o coração embrulhado na sua mão. Filipa acompanhava o passo do mundo.
...
Acordou com um daqueles barulhinhos chatos do celular quando se recebe uma mensagem. Era de Filipa. "João, tô chegando aí... Desce. Beijo." Olhou pro relógio, eram 11h da manhã. Num pulo, saiu da cama e foi se arrumar. Contrariando seu jeito de sempre, João demorou. Demorou no banho, demorou pra se aprontar. Ele não conseguia pensar. Sentia. Sentia medo. Sentia o frio na barriga, como se fosse a primeira vez que via Filipa. Sentia o amor bater forte. Sentia seu coração batucar tambores como era no princípio. Desceu e esperou ela chegar.
...
Filipa chegou. Estava no portão, quando viu João. Olharam-se de longe. Ambos correram por dentro, ansiosos pelo o que estava por vir. Acho que os dois sabiam o que aconteceria ali; era óbvio. Filipa quebrou o silêncio.
- Pulando todo o blá-blá-blá, me diga logo de uma vez: você ainda gosta de mim? Digo, você ainda me ama, como tantas vezes já disse e diz?
- Filipa, quando você foi embora daqui naquele dia, eu senti meu coração correr atrás de você naquele seu passo apressado. Me peguei pensando nesses dois dias em como eu amo tudo o que é seu. Sabe, amo até aquilo que possa ser feio, estranho ou sei lá o quê. Eu amo como você fica vermelha quando te faço ficar com vergonha, amo seu jeito pulante de andar, seu jeito de se vestir, seu jeito meio louco de se posicionar sobre alguns assuntos, seu sinal perto da boca, seu beijo pulsante e carinhoso. Acho que o amor é assim, só amar e pronto. O amor deve ser um estado de não saber. A gente não sabe de nada quando ama, a gente não sabe definir o que é que sentimos. Ninguém sabe. Só o que se sabe é que se ama. E é isso. Se amar for sentir afeto por cada pedaço seu, então eu te amo. E acho que esses dois dias só me fizeram pensar mais nisso. Eu senti a sua falta. Talvez sentir falta ajude a pensar melhor. Eu até pensei em como você conseguiu me atingir. Ninguém nunca chegou onde você está hoje. Você está no lugar mais alto de mim. Eu sempre me protegi, nunca quis que ninguém chegasse lá, sempre tive medo. E agora tenho. Tenho medo de te perder, de fechar esse lugar de novo... É tão bom quando alguém chega e fica, sabe? Eu só quero você. Quero que você fique, cada vez mais. Quero que você perdure aqui dentro.
- "Eu não nego, eu me entrego... Você é meu grande amor e hoje eu vou te dizer 'Eu te amo'. Eu imploro, eu te adoro. Você tem meu coração a bater pra você mais uma canção!". Lembra?
Deram um daqueles beijos pulsantes e urgentes, clamando pelo sentimento que quase se perdeu. E aquilo seria eterno, como um abraço que fazem os corações se encostarem. Dali em diante, só o tempo os acompanharia, se roendo de inveja daquele amor.
Só por hoje, contrarie um pouco o comportamento sério que lhe ensinaram a ter. Te garanto que esta pequena coisa, por menor que seja, pode abrir as portas para uma grande aventura humana e
A poesia é um hábito eterno que não precisa inspirar se na realidade externa. Por isso escrevo, palavras são minha terapia.
O amor é um domingo cansado das falsidades,cansado das máscaras,cansado de mostrar faces feias e não verdadeiras.
(Criança)
Ela alimenta um sonho:
Sonho feito de Sorvete,
Barbie,
Esconde-esconde,
Amarelinha,
Bola,
Balão,
Figurinhas,
Chocolate,
Macarrão.
Ela acredita na vida colorida
Do Fantasminha,
Pateta,
Margarida,
Príncipe,
Rainha,
Emília e Picapau.
.......................................................
Quando o seu sonho acabar,
A fantasia deste mundo medonho
Vai lhe ensinar o caminho
Que ninguém pode evitar.
Correr?
Ficar?
...
.
,
!
Em um sonho feito figurinha
Terá, então, sua vida:
Príncipe
Sem Princesa,
Rei sem
Rainha,
Pateta sem
Margarida,
Bola sem
Macarrão,
Sorvete sem
Barbie,
Esconde-
esconde
sem Amarelinha,
Bola sem
Balão,
Figurinhas sem
Chocolate,
Quando o balão não voar:
Para onde irão seus sonhos?
Como será sua vida?
(: , ... ! ?)
(Ednar Andrade).
" Quando eu era pequena, eu sonhava que um dia o meu príncipe encantado viria me buscar e tudo seria mais feliz. Eu construiria uma família ao seu lado e viveríamos felizes para sempre. O céu, de repente, ficaria azul, e nunca mais seria o céu cinzento ao qual eu estava acostumada. As pessoas sorririam para nós e eu me sentiria, pela primeira vez, amada de verdade. Tudo seria colorido. Quiçá, até repleto de arco-íris. O sol, radiante lá no céu, nos encheria de luz e uma sensação de paz, conforto e felicidade brotarião em nossos corações.
Mas aí o tempo passou, eu mudei e tudo mudou. A criança que eu era, cheia de sonhos e fantasias, já não existia mais.
Depois de tantas decepções, lágrimas, corações despedaçados, eu não era mais a mesma. Uma alma intacta, pura e inocente, fora cruelmente vilipendiada, tomada de seus sonhos, dando lugar a esse ser vazio, oco e sem esperanças. Pude enxergar o mundo com os meus olhos de adulta. Aqueles olhinhos pequenos e arregalados de criança curiosa a tudo, não podiam imaginar a extremidade das coisas que eu poderia ver um dia, ou seja, as obscuridades desse mundo insano. Aqueles olhos acreditavam no que os filmes e os livros infantis diziam. Aqueles olhos sorriam e tinham esperanças, mas os meus olhos foram ficando duros, com o passar dos anos, ocasionalmente por terem enxergado a realidade como realmente ela é. Deixando-me cética a tudo e a todos. Achando o mundo um tremendo saco de viver... "
Ate quando a sintonia de um cabresto, vai fazer com que caminharmos para uma luta sem norte, que chamamos de Democracia?
no meu ouvido, um furacão de sensações, um vento. Bateu, passou, correu, voou. Tantas palavras, todoas tão intensas e vividas, num caminho que não foi até o fim. Na vontade que ficou, no desejo que está no ar e eu respiro todo dia. Escolhas nem sempre são fáceis, sempre compreendi muito isso. O problema é que eu nunca me movimentei no meio da ventania. Fui simplesmente carregada, obrigatoriamente envolvida.
Nos olhamos, cruzamos nossos futuros destinos, deixamos de demonstrar nossos quereres, me vejo na roda viva dos sentimentos, sem saber como agir.
Eu adoro a liberdade, meu coração é puro desprendimento. Ninguém nunca disse o que eu deveria fazer...prefiro então cultivar minhas verdades mentirosas, os beijos sem toques, o meu amor sem uma metade, essa ilusão que pra mim parece ser tão real e aquela presença ausente de você.
Fecho os olhos e sonho com nossa sintonia fina, a voz mansa, a dança da minha alma, que vai...
A vontade é de quebrar as barreiras, mas me mantenho inerte, gostaria de atravessar ares, de faiscar seu corpo no meu, sem pensar, como se não existisse o amanhã, como se aquele momento fosse o último da minha vida em que eu pudesse lutar um pouco pra te ter, na esperança de você ficar. Como se depois disso, a poeira toda baixasse.
Até o dia de um novo furacão, um novo, e tão desejado temporal.
MEDEIROS, Thaysa
Corro o risco de me sufocar. Não é um risco comum, mas um risco iminente, que transborda os limites de qualquer margem, que toca em qualquer calmaria, transformando-a numa correnteza aterrorizante, num amontoado de ocasiões engolidas e entrevadas em cada fio da alma.
" Ninguem, contudo, nada lhe impediria que levasse com ele um nome , uma visão radiosa! Aquilo pelo ao menos era dele.
Exclusivamente seu! iria para onde ele fosse como um trofeu.Não como algo suposto , ascrescentado , mas como algo essencial...Giselda já fazia parte do seu mundo, do seu propio eu..."
"..como um selo em teu braço, em teu coração.."
-Alem da vidraça-
MEMÓRIAS DE UM PLEBEU
Tinha de ti um suspiro
Que de alegria me vitalizava
Tinha de ti um rostinho tímido
Que ao infinito eu amava
Tinha uma mão gelada
Que refrigerava meu rosto quente
Tinha uma boca avermelhada
Que de tão santa libertava-me mente
Tinha uma voz fraca e doce
Com sabor de menina inexperiente.
Ah! Mas eu amava; aquele ser à minha frente
Formou-se em minha mente um castelo
E eu o preparava com presteza
Diante de um ser que denominei ser... Para sempre
Minha princesa.
Mas o tempo tirou de ti a graciosidade
E vi surgi uma mulher de salto alto
E eu pequeno diante de ti fui partindo
Deixei-a só com seu altar
E o que sei é que minha princesa
Se foi... pra nunca mais voltar.
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