Uma Menina Simplesmente Apaixonada
Uma pedra no caminho
Uma pedra no caminho não era tudo que havia naquela velha estrada aonde muitos já passaram. No entanto, no caminho dela, uma garota forte e alta, onde cada passos seus, cada dedo dos seus pés tocando ao solo eram de absoluta certeza, se deparou com uma enorme pedra em seu caminho.
Com muita ignorância, decidiu carregar a pedra em seus braços e assim o fez por longas semanas... porém um certo dia ela se cansou da pedra. Cansada de tanto carregar a pedra, com as forças que sobraram ela a atirou para frente, onde sua visão não conseguirá ver.
Ela finalmente estava livre e se sentindo capaz novamente, ela seguiu seu caminho fraca, porém se recuperando.
Muitos dias depois ela se deparou com a mesma pedra enorme que ela tinha arremessado, mas, a pedra se partirá ao meio, virando duas e bloqueando seu caminho.
Ela tentará de tudo mas não consegue passar nem pela primeira pedra. Triste, fraca e cansada, tomada por uma fúria incontrolável de querer continuar, com a pouca força que lhe sobrou, ela pega uma das pedras que estava a sua frente e a arremesa para trás.
Porém, ainda havia a outra metade da pedra em seu caminho, ela tentará de tudo mas não vê resultados, já não tinha forças para continuar.
Com uma decisão triste em sua mente, vê-se como única opção; voltar.
Ela retrocede, contudo, a pedra que ela jogou atrás de ti está a bloquear o caminho, sem nenhum arranhão ou desfalque.
Ela estava encurralada em um espaço pequeno, tomada por dias, horas e longos meses ela morreu presa na sua própria caminhada.
Eu sempre tento dizer as palavras certa, mais sempre falos as erradas, agora eu prefiro dizer só uma palavra pra vc "linda"
A prática da vida humana em uma manhã de domingo meio santo na forma nostálgica da oração do louvor e da adoração não é condizente com a lógica de uma juventude que almeja dormir até ao meio dia.
Abutres do novo mundo
Os urubus também cantam
Os aleijados dançam
Uma valsa inerte atrofiada
Por entre os lixos e prostitutas
Da Vila Mimosa mequetrefe
Ali, a solidão fede
Os algodões se enchem de sangue
Abafando os peidos uterinos vaginais
Os urubus também andam
Os aleijados correm
Das balas perdidas de DST's
Um tiro em um corpo inerte atrofiado
Por entre o prazer e a saudade
Da dona de casa
— Mequetrefes, na VM a solidão fede
Os jargões se enchem de xerecas
Abafando qualquer apelo intelectual
Os urubus também morrem
Quando se banham na urina
Sem exames patológicos
A Vila Mimosa é um difusor
De prazer e morte aos mequetrefes.
A decepção é semelhante uma faca que não nos fere pela ponta ou pelos gumes e sim pelo cabo. O que eu quero dizer com isso? É que esperávamos ser atingidos pela ponta ou pelos cortes e até preparamos a defesa, mas quando menos esperávamos vem o golpe e somos atingido pelo cabo.
Que notem minha alma
Estou arrependida de ter me dado uma chance.
Sai da minha zona de conforto apenas para relembrar como dói o sentimento da mágoa.
E ao reve-la, voltei correndo pro meu travesseiro, que ainda se encontra molhado.
Foi assim que tive a certeza que não estou pronta para sair do meu leito.
E se alguém for capaz de me notar, que seja capaz de ouvir a minha alma, porque há tempos a minha boca não fala.
ÁLVARO DE CAMPOS FOI À COOPERIFA
Chegou cedo e viu o bar vazio
Pediu uma bebida, um conhaque.
Lembrou que estava numa terra
Dantes lusitanas; conquista das grandes.
Atravessou o mar, sentia medo de avião.
Não acreditava ser seguro o homem voar. Lembrou-se das riquezas que sua terra
Fez com aquele lugar, agora não
Pertence mais a ninguém.
Nem a Portugal, nem aos brasileiros,
Terra sem dono.
Relutara em vir
Quando soube que era na periferia.
Tinha lido como o Brasil trata
A população periférica e ficou com medo
De ser confundido com algum morador.
Veio porque sua essência
Suas raízes se misturam, Inclusive, aos moldes ingleses, Isso o livraria de todo o mal.
19h30
Algumas pessoas começam a chegar
Duas mulheres, doces senhoras,
Que chegam e o cumprimentam,
Isso lhe causa espanto.
Quem cumprimenta um desconhecido?
O local é um bar típico de favela
Pela fama achou que seria mais bonito,
Pinturas desgastadas, mesas grudadas.
As paredes que vão de encontro à rua
Não existem, são grades, como se fosse uma jaula.
Próximo ao balcão, uma estante de livros
Que se amontoam sem nenhuma ordem.
Na parede dois destaques, duas camisetas
[emolduradas;
Uma com uma árvore escrita, 1a Semana de Arte [Moderna da Periferia,
Algo semelhante ao que ouviu falar na década de [1920 sobre o Brasil, em Portugal;
A segunda é uma camisa da seleção brasileira de [futebol,
Assinada pelo Rei, que não era Sebastião, mas sim, [Pelé.
Quando dá por si, não há mais lugares vazios,
O bar está inteiramente ocupado.
Pessoas de todos os tipos,
Brancos, pretos, pardos, ruivos, amarelos,
Isso o espanta, pois nunca tivera em um lugar assim,
Onde essas raças se misturam.
20h20
Muitas pessoas o cumprimentaram
Sem ao menos saber quem ele era
É como se fosse dali, há tempos,
Como se pertencesse ao lugar.
Uma pessoa vai ao microfone
Agradece a presença de todos
E relata que todos são bem vindos.
Como todos podem ser bem vindos?
O líder, o poeta, Sérgio Vaz,
Chama um grito de ordem
Todos os acompanham:
Povo lindo, povo inteligente é tudo nosso,
Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!
Uma sensação estranha
O sangue que corre em minhas veias
Ferve, uma adrenalina toma conta,
É como se algo mágico fosse acontecer.
Chamam o primeiro poeta,
Jorge Esteves, ele é aplaudido, Calorosamente, como se fosse uma estrela. Seu poema fala do homem comum
Que migrou para tentar a sorte
Na cidade grande.
Assim, vai seguindo,
Outros poetas são chamados,
Lourival, Cocão, Lu Souza,
Rose Dória, Márcio Batista,
Marcio Vidal, Fuzzil, Elizandra, Viviane, Jairo, todos são tratados iguais.
Até que uma senhora é chamada,
Dona Edite, todos fazem um barulho Estrondoso.
A senhora que é cega
Recebe auxílio até o microfone,
Lá recita o poema “Navio Negreiro”,
Neste momento confesso que vi
A magia da poesia.
Senti algo novo, eu,
Álvaro de campos,
Engenheiro, viajado,
Nunca vi, nem senti
Qualquer coisa parecida.
Confesso que uma lágrima escorreu,
Chorei.
Chorei a dificuldade de ver
Tão distante das glórias lusitanas de outrora
A poesia viva.
Descobri porque escrevo.
O poeta “more”, Sérgio Vaz,
Chama-me, os aplausos
São os mesmos efusivos e festivos.
Vou à frente, me posto ao microfone,
Sinto-me trêmulo, nunca fiquei assim
Diante de qualquer público,
Nem do próprio Fernando.
Inicio o poema Tabacaria
E percebo meu coração
Disparado, uma felicidade,
Um nervosismo.
Na metade do poema
Estou mais nervoso
E não consigo mais falar.
Todos os presentes se levantam
E batem palmas, assoviam, gritam...
As lágrimas dessa vez são maiores,
Sinto-me abraçado,
Olho e vejo Sérgio Vaz ao meu lado,
Ele pede aplausos, aplausos,
No final, um coro:
Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa! Uh, Cooperifa!...

A vida é mediada de descobertas e, em uma delas, você se vê atraído pela necessidade de servir mais para que mereça um pouco do que lhe é servido.
Sorria!
Sorria porque tens um novo dia para recomeçar;
Sorria porque o sol mais uma vez brilhou para ti;
Sorria porque ontem você desabou aos pedaços mas hoje você acordou;
Sorria porque ontem você chorou mas sua dor não te matou;
Sorria porque os teus problemas têm solução;
Sorria porque alguém ama ver você sorrindo;
Sorria porque uma piada inocente foi contada;
Sorria porque a vida ainda não te abandonou;
Sorria porque o amor bateu a tua porta mais uma vez;
Sorria não para os outros verem mais porque você merece sorrir;
Sorria porque o teu sorriso fica lindo em você;
Crianças...
Não há nada mais divertido em uma casa onde moram crianças que fazem uma cabana com um lençol, uma cachoeira com a mangueira que rega o pomar e o jardim que cultivam em potinhos de iogurte e sem nunca exaurir suas forças, conseguem fazer de qualquer espaço, uma ciclovia que leva até o quarto onde moram seus heróis.
by/erotildes vittoria
Se a vida não existisse eu construiria
se o amor não fosse tão real
eu faria uma forma de amar
se no jardim não houvesse flores
eu plantaria um mar de rosas
e se você não estivesse no meu viver
eu me jogaria numa desilusão
porque já não vivo sem você.
O que faria se a vida lhe oferecesse rosas?
e se o viver fosse uma festa de amor e felicidades
a vida pode ser feita de muitas coisas doces
você tem o direito e dever de viver do seu modo
no entanto,a vida as vezes range de dores e tristezas
nem sempre serás apenas bonanças
viram fadigas,decepções,angustias e tristezas
quantas são as vezes que perdemos quem amamos
por brigas ou porque a vida se encarregou de pôr um fim
por isso ame mais,não permita perder o sentido do viver
ainda que venha provas,lutas e tempestades
enfrente cada uma com alegria e fé
lute por quem você ama
jamais perca uma boa amizade por algo banal
não deixe de falar eu te amo para um alguém especial
seja lá se for amiga,namorada,mãe,pai ou qualquer que seja
faça o que você tem de melhor
seja você em todas as situações da vida
não perca sua alto estima e o seu senso de humor
haja o que houver ou venha o que vier
você possui o dom de superação
e pode vencer qualquer obstáculos à frente
só precisa ter fé e acreditar em si próprio
tenha Deus no controle de tudo
e viva a sua vida como se e não houvesse o amanhã
e o amanhã de fato pode não haver
então viva o hoje e deixe que o amanhã a Deus pertence.
Eu,Ela e um romance no mar
A perfeição de uma mar azul
sobre a luz do seu belo sorriso
reluz no meu pensamento tu
linda com a noite de luar
rolando na areia do oceano
molhando-se na água do mar
ah! mulher minha perfeita
te darei cada gota e grão dessas areias
fazendo de ti a minha eterna eleita
contaria as estrelas do céu no firmamento
levaria ao mar vestida de noiva
e lá a pediria em casamento
ouviria o vento cantar
o mar bramir de felicidade
a lua com lagrimas no olhar
diria para ti em meios as ondas do mar
que te amei,te amo
e que para sempre irei te amar.
A memória às vezes nos prega uma peça.
Pode ser uma peça: tipo um quadro de autorretrato
Que nos lembra de alguém que já foi, viveu, mas vive ainda em algum canto do coração seu e meu.
Pode ser uma peça: tipo um quadro de letreiro bordado. Um verso, versículo, ditado.
Empoeirado numa sala vazia, o quadro quando lido,
Traz até sons, vozes, cheiro de um passado, que já se conjugou.
Por fim pode ser uma peça: tipo Só a peça. Metálica de prego.
Porque afinal prego se prega com o apregoar de um martelo, de uma mão, de um braço, de uma mente de alguém.
Que precisa seguir, viver, virar a pagina, escrever. E infelizmente esquecer que era para ter colocado naquele prego, a medalha de honra daquele que já se foi.
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