Uma Menina Simplesmente Apaixonada
O silêncio pode ser uma ferramenta poderosa em certas situações, permitindo que as pessoas reflitam e processem suas emoções e pensamentos. Além disso, o silêncio pode também ser uma forma de evitar conflitos desnecessários ou de não alimentar discussões tóxicas.
A MOÇA MISTERIOSA
Apareceu numa cidade
Uma moça grã-fina
Andava de salto alto
Com sua cintura fina
Tinha corpo de mulher
E jeito de menina.
Se exibia nas ruas
Com batom vermelho
Parava nas esquinas
Se olhava no espelho
Quando dava um sorriso
Nos dentes o aparelho.
Com seu doce carisma
Sabia como conquistar
Com todos fazia questão
De ir cumprimentar
Aquele sorriso aberto
Não tinha como não gostar.
Certo dia num baile
Foi pedida em casamento
Os dois foram envolvidos
Pela magia do momento
O moço era ricaço
Demonstrou contentamento.
O casório foi marcado
O noivo todo empolgado
Não conseguia esconder
Que estava apaixonado
O pior aconteceu
Naquele momento marcado.
A igreja estava lotada
O noivo no altar esperava
Começaram os comentários
A noiva nunca chegava
Saíram para procurar
Mas onde ela estava?
A polícia foi chamada
Começou a investigar
Ninguém tinha o endereço
E por onde começar,
Não sabiam onde morava
Como iriam encontrar…
O desespero era grande
Sem saber o que fazer
O noivo se lamentando
Só pensava em morrer
A vergonha era tanta
Procurou desaparecer.
Os dias se passavam
Era grande o sofrimento
A vida perdeu a graça
O sonho de um momento
Lembrava da sua amada
Chorava de sentimento.
A moça misteriosa
Sumiu feito fumaça
Não se falavam mais
Naquela grande desgraça
O noivo abandonado
Aos poucos perdia a graça.
Sem perder a esperança
Resolveu investigar
Andou por toda a região
Ninguém sabia explicar
Passaria a vida inteira
Um dia iria encontrar,
O noivo resolveu viajar
Quando avistou na estrada
Aquela que lhe fez sofrer
Parecia muito desesperada
Ele parou ao seu lado
Parecia alma penada.
O choque foi tão grande
O cabelo se arrepiou
Correu até um posto
O gerente lhe explicou
Tudo que aconteceu
a noite escureceu.
Não se sabe de onde é
Enterrada como indigente
Uma moça tão linda
Pelo visto inteligente
Esperando uma luz
Para seguir em frente.
Veja aquele capinzal
É onde está enterrada
Visite, faça uma oração
Ela vive pela estrada
Faz carros capotarem
É uma alma desamparada.
O noivo entre soluços
Seguiu naquela direção
Uma sepultura abandonada
Parecia uma assombração
Embaixo estava escrito
O nome dela, Conceição.
Saiu dali arrasado
Voltou para sua cidade
Mandou rezar uma missa
Em seu ato de caridade
Pois naquele túmulo
Deixou a sua saudade.
Daquele dia em diante
Muitos viam passar
A moça de batom vermelho
Em frente onde iriam morar
A casa foi abandonada
O noivo dali foi embora
O passado resolveu ignorar.
Irá Rodrigues
sou uma sobrevivente pelos cuidados e abandonos. Abandonos do eu...se seguisse todas as minhas ilusões eu morreria há muito tempo. A verdade é que o meu eu me envenena aos poucos e preciso abandonar-los todos os dias para sobreviver em minha existência querendo o eterno.
Em quê o tempo nos ajuda?
O que ele pode nos deixar.
Uma saudade profunda, uma ferida a se curar;
Nos deixa experiências;
-Amor? Afeto? Sei lá .
Talvez lembranças bonitas,
E um jeitinho carinhoso de se apegar.
Mas um dia se acabará o meu tempo,
E como todos se perguntam.
Como eu irei me acabar?
Sozinho, abandonado? -Com amigos a me rodar.
Sabe, espero que o tempo seja justo.
Seja paciente e devagar.
Aliás o tempo é infinito, e jamais irá se acabar.
Acumulamos desnecessariamente algumas culpas que só existem porque as criamos... uma irrealidade se tornando realidade. Um mero sentimento de imerecimento a si quando, na verdade, inconscientemente está desmerecendo o outro.
O silêncio pode ser uma forma de não se deixar levar pelas emoções ou pela retórica do outro, e pode permitir que a pessoa mantenha a calma e a clareza de pensamento. Além disso, o silêncio pode também ser uma forma de não dar atenção ou legitimidade a discursos ou comportamentos inapropriados.
A verdade não é um destino, mas uma jornada constante que se revela apenas aos olhos de quem busca, sem temer o desconhecido.
"Foi assim...assim será...um recomeço...um quase fim...uma chance...de renascer...recomeçar...viver."💕
É uma Noite gélida- escura/ Há nuvens que se espalham pelos céus/De repente abrem-se as nuvens como quem se descortina um véu!
E sai o brilho da Lua, como que semelhante a olhos, que observam/
Espreita-me esse incrível satélite natural da abóbada celeste/ O lumiar Menor que traz brilho à Terra/ É ela, a pequena Dama da Noite, vigiando-me através da visão da Lua?
Vendo-me através dela? Sim! Consigo ler o pensamento desse pequeno-grande Astro que me diz: estou a te PROTEGER.
Às 19:49 in 11.06.2025
🌕
🌍"Faça da sua vida uma nova história para o mundo e o mundo vai fazer uma nova história para sua vida."🌍
O Luar
Em uma noite fria, o luar aceso, tua pele a minha, um desejo.
Em um abraço que aperta, o tempo que para, em cada beijo que incendeia a alma rara.
Sobre o brilho prateado que nos cerca, nossa paixão se entrega.
Um amor que arde intenso e sem fim, presente eterno não só pra mim.
No abraço que nos funde, sem freio e sem pudor, sinto a brasa acesa do nosso amor.
Nossos lábios se entregam em beijos vorazes, desvendando desejos, em chamas e em fases.
Que o mundo se esqueça, que o tempo se perca.
Nessa dança que seduz, somos fogo e desejo sobre a Luz
“Há dias que duram uma eternidade, e outros que passam como um sopro. Dias que ensinam, dias que dilaceram, dias que curam. Cada dia contém o todo, e mesmo o último ainda carrega o mistério do que fomos.”
O negrume da noite traz uma dor ácida que aperta o peito e acelera o coração. A vida em eterna corda bamba. Quisera eu ter a vida em linha reta. Mas os astros me quiseram assim, pulsando freneticamente, buscando respostas, fazendo perguntas. Dói e a dor é uma velha companhia minha. Chega suave e lentamente me tira o ar da boca. Busco no ar a vida que não encontro. A dor, como areia movediça, suga-me para as entranhas da terra. E sozinha aguento o peso que assola o peito e me faz ser resistência nesse solo em que a mente não oculta a verdade. Dor velha, antiga, que me visita nas noites escuras. Minha cova eu cavo mais tarde. Hoje permanecerei viva e ao acordar talvez sinta alegria. A esperança que nasce do sofrimento.
Rebeca em Flor
Rebeca não é uma flor só.
Ela é um jardim inteiro, feito de contrastes suaves e intensos,
uma alma que dança entre o sutil e o inesquecível.
Ela tem a delicadeza da rosa,
que encanta sem esforço,
e a elegância que não precisa falar alto — basta existir.
Carrega a graça da flor de cerejeira,
com uma presença leve, quase etérea,
mas que permanece viva na memória,
mesmo quando o tempo passa.
Tem a feminilidade e a sensualidade do hibisco,
não vulgar, mas natural —
como quem floresce sabendo o valor que tem.
É girassol em movimento,
olhos voltados para a luz,
mesmo quando o mundo parece sombra.
Carrega consigo a coragem silenciosa de quem ama sem medo
e a lealdade firme de quem permanece, mesmo quando tudo muda.
No coração, habita o lírio —
símbolo da sua pureza, dignidade e espiritualidade profunda.
Rebeca não vive na superfície;
ela mergulha, sente, ora e se eleva.
Mas não se engane com a suavidade:
também é margarida,
simples no gesto, verdadeira no olhar,
bela por ser quem é — e não por tentar ser.
E quando precisa se mostrar inteira,
ela é flor de flamboyant:
forte, vibrante, impossível de ignorar.
Ela floresce onde outros murcham,
e não se curva diante do sol —
ela se alimenta dele.
⸻
Rebeca é flor rara, que não cabe em vaso nem vitrine.
Ela floresce em alma livre.
Quando observamos a prudência como uma análise crítica do inconsciente humano e da relação estabelecida com o outro, percebemos uma íntima ligação dela como um elemento regulador que, de certa forma, regula a dor. A prudência pode ser considerada uma virtude prática.
A prudência, nesse sentido, apresenta uma faceta de introspecção, na qual o indivíduo, ao olhar para as profundezas de si mesmo, percebe como sua posição em relação ao problema é determinante para o estabelecimento da dor. Nesse sentido, sua análise começa quando ele se implica na sua dor, deixando de ser mero agente passivo e tornando-se protagonista na construção de uma nova realidade psíquica.
No caminho da prudência, o indivíduo busca novos conhecimentos que lhe trarão uma nova perspectiva de vida sob outro ângulo. Esse conhecimento sobre o que é humano lhe permitirá atuar de maneira mais eficaz consigo mesmo, retirando a ignorância que o impede de entender sua complexidade como um ser espiritual.
Dessa forma, ao trazer para o consciente o seu inconsciente, ele se torna capaz de mudar sua posição frente ao problema. E, ao fazer isso, encontra a função reguladora que ameniza a dor por meio da prudência. Ao agir assim, muda sua concepção sobre o outro, pois também mudou sua concepção de si mesmo. Nesse novo caminho, já não é refém de emoções provocadas por situações externas, mas consegue nutrir boas emoções internamente, mantendo-se em equilíbrio e resgatando a noção de humanidade.
Afinal de contas, o amor é prudente!
A Alma do Pampa
O pampa, com suas coxilhas que dançam sob o céu sem fim, é mais que uma paisagem: é o coração pulsante do Rio Grande do Sul, onde a alma gaúcha se entrelaça com a terra, o gado e a solitude. Este romance mergulha na essência dessa vastidão, onde tu, tchê, vais encontrar o homem e a mulher gaúcha, muitos descendentes de imigrantes italianos e alemães, moldando suas vidas entre o galope do cavalo, o mugir do gado e o cultivo da uva que dá vida ao vinho. Aqui, o trigo e a soja florescem nos campos, testemunhas de um povo que carrega a força do trabalho e a riqueza de suas raízes.
A Vida no Pampa é a história de um gaúcho e uma prenda, cujas origens italiana e alemã trazem à pampa o eco de terras distantes: o canto das nonas, o rigor dos colonos, a paixão pelo vinho artesanal e o pão feito com o trigo da própria lavoura. O cavalo, fiel companheiro, carrega não só o peso do laço, mas a própria identidade de um povo que vive em harmonia com a natureza bruta. O gado, soberano das coxilhas, é o sustento e o símbolo de uma luta diária, enquanto a soja, com sua modernidade, desafia as tradições de outrora.
Entrelaçado a essa estória, o folclore gaúcho sussurra em cada sombra do pampa: o Negrinho do Pastoreio guia os perdidos, e a Salamanca do Jarau guarda segredos sob a terra. Este livro capta a dualidade do campo: a beleza crua da imensidão e os conflitos silenciosos de quem carrega no peito o orgulho de suas origens e a solidão de horizontes infinitos. Inspirado nas vozes de Simões Lopes Neto e no ritmo das canções nativistas, A Vida no Pampa é uma roda de chimarrão, onde o homem e a mulher gaúcha, imigrantes e nativos, compartilham histórias de trabalho, amor e resistência. Vem, tchê, senta-te, mateia e escuta o que a pampa, com sua uva, seu vinho e seus mitos, tem a te revelar.
Engolir o choro é uma forma de se envenenar com ressentimento.
Solta este orgulho ferido, desapega das espectativas que a cura vem naturalmente.
Me encantei por uma idiota.
Me apaixonei por uma medrosa.
Amei uma covarde.
Hoje sou a que encanta.
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