Uma Cidade Chamada Felicidade
Sonho que se sonha só...
Em um local rotineiro de uma pequena cidade parece que existe uma festa, muitos convidados, alguns amigos, outros conhecidos, pessoas das mais diversas classes com seus pensamentos atônitos sobre os mais diversos assuntos, todos presentes seguindo um único proposito.
Numa área central de um grande salão, pouco mais para o lado, ainda ao chão, à frente de um palco, dá pra ver uma mesa muito bem arrumada, não é muito grande, nela um arranjo de flores sobre uma toalha branca, um balde de gelo com alguma bebida provavelmente cara mas com uma aparência em tons pasteis, esperando por algo, como uma criança esperançosa a espera de algo mágico, logo ao lado duas taças transparentes refretem uma luz baixa que vêm de traz, um telão á frente com um ponto branco no meio, ao redor um grande quadrado preto refletindo sobre a tela.
Como num passe de mágica todas as pessoas alí presentes acendem pequenas velas e fazem um semi-circulo em volta desta mesa, ficando todas ao alcance dos olhos para o que está para acontecer, ninguem entende até que sutilmente duas pessoas se aproximam da mesa, ela com um vestido branco e flores nos cabelos, ele com um terno preto sobre uma camisa branca muito bem abotoada, uma leve música começa a tocar, com seu início baixo e doce de um som instrumental, o som aumenta e uma voz rouca diz a primeira frase dos versos da música, se inicia com a palavra "alegria"... é uma música em francês, espanhol ou algo do gênero, poucos entendem a letra ao inicio, mas ao passar das estrofes todos entendem o que aquelas doces palavras querem dizer...
"alegria, como o início de uma vida, alegria, como o doce sentimento de amar, como um palhaço que grita alegria, como uma rainha e suas jóias... serena... alegria"
Com seu terno preto muito bem vestido ele se aproxima de sua recém esposa, ela ainda não entendendo direito o que está acontecendo, aceita aquele momento como um jesto de carinho, estende a mão e olha nos olhos de seu companheiro, entende que aquilo é apenas o início de muitos dias que estão por vir, levemente olha para os lados, vê suas amigas, sua família, com velas nas mãos e lágrimas de felicidade nos olhares, seu rosto se curva novamente para frente, agora, enquanto seu marido prepara as taças com um suave champagne antecipando um brinde, ela começa a olhar seus melhores momentos registrados para o sempre passando na sua frente naquela tela muito bem posicionada, como se sua vida até ali estivesse preste as recomeçar, junto daquela mulher de flores no cabelo, todos vivem aquele momento como o início de uma nova jornada, os idosos, as crianças, as mães, as futuras mães, até mesmo os convidados mais distantes.
Ao passar da música, em sua progressão natural, como se fosse combinado, um amigo muito íntimo se aproxima com um lindo ramo de flores, entrega ao noivo, eles se abraçam, passam por um breve momento de felicitações e ele, com seu amigo voltando para o semi-circulo se vira olhando nos olhos de sua noiva, agora esposa, oferece as flores movendo suas mãos lentamente em sua direção, os dois com lágrimas nos olhos trocam olhares que significam mais do que mil palavras, entendem que estão ali porque queriam estar, esqueceram todas as brigas, os desentendimentos e a felicidade toma conta do ambiente, ela lentamente posiciona suas mãos sobre os ombros do marido, seus rostos praticamente se tocam em uma dança um pouco fora de compasso, mas que significa serenidade, amor, compreenção, alegria... como um raio de felicidade que vêm acompanhando seus sonhos desde o início.
Com um solo muito aconchegante de um violino mágico a musica vai desaparecendo e agora todos estão proximos e unidos para aquele momento especial, o mundo agora é de alegria e como se fosse uma historia, o sentimento de felizes para sempre foi sentido, naquele momento, não somente pelo casal que tem tanto pela frente, mas sim pela sinergia de todos os presentes. Todos emocionados desejam viver melhor a partir daquele momento.
03:43 da madrugada, os olhos se abrem, era mais um sonho, aquela noite para aquele garoto que já havia passado dos trinta anos de idade tinha sido difícil, seu dia cheio de tarefas havia exigido muito de seu eu, os pensamentos misturados sobre uma vida que já havia vivido se confrontavam com momentos que ainda poderiam acontecer, mas a realidade batia à sua porta como os sons dos lobos em uma noite de luar vindo atravez dos ventos gelados do inverno, os minutos passavam rápido, seu calor estava ainda adormecido, sentia frio e momentos de solidão pairavam sobre sua mente como fantasmas assombrando um cemitério, seu sono era substituído por inúmeros pensamentos, sua noite havia acabado e um novo dia começado..
Seu companheiro, um litro de conhaque barato o fazia companhia, aquele sonho não saia de sua cabeça, aquela música, era como um circo maravilhoso, cheio de pessoas encantadas com um número jamais visto sobre a terra, parecia que todos se emocionavam com cada gesto, cada movimento, cada segundo, interminável e ao mesmo tempo tão veloz.
Diga a ela, essa era a voz em sua imaginação, será que ela sabe onde estou, será que sabe quem eu realmente sou, ou será que sabe que estou só?
Assim como a luz da lua naquela noite fria continuava a caminhar sobre seu ambiente a realidade acabava por ficar cada vez mais clara, era mais uma noite que acordara na madrugada imaginando algo que queria ter, procurando respostas, esperando, despresando o tempo, sem mais ter onde ir.. Será que ainda teria que esperar? Será que aquela criança conseguiria ver a magia acontecer perante seus olhos?
O sol está prestes a nascer, uma roupa qualquer que seja confortável e ao mesmo tempo bem vista estava a espera por mais um dia, mais dezenas de voltas no ponteiro de um relógio velho de pulso, era apenas mais um dia, onde muitas coisas acontecem ou deixam de acontecer.
A realidade havia chego como um raio em um dia de tempestade, lindo e destruidor, apenas mais um dia, a esperança está quase morta, apenas o desejo resiste, seus olhos ele fecha, mas os dela estão abertos, ele achara que havia chego tão perto, mas agora vê, que no fim ele amou não somente por sí, mas pelos dois.
Foi quando a noite chegou e o sono apareceu, novamente repousa em seu quarto, só, esperando por não sonhar esta noite.
Cairo
A cidade do Cairo na capital do Egito,
É uma miscelânea de várias civilizações.
Mescla de cores e influências culturais,
Suas Pirâmides, maravilhas dos antigos!
Nas praças vários palácios mamelucos,
A mesquita, uma das maiores do mundo.
Ir até lá é conhecer um mundo diferente,
Rica em acervos e de grande beleza!
Queria marcar minha geração, uma Nação;
Queria marcar minha região ou minha cidade;
Hoje a única coisa que eu quero marcar seu coração;
Quero eternizar cada segundo ao seu lado, e cada instante;
Queria ser importante;
Mas o que importa pra mim, é única e exclusivamente VOCÊ!!
Confesso que na vida tive que escolher e decidir, e sempre será assim;
Mas minha melhor escolha e decisão foi VOCÊ;
Você é meu tudo e meu nada, meu chão e meu céu!
DUAS VERDADES
Contam que em uma cidade do interior havia um fazendeiro muito rico.
Ele propôs desafiar os moradores da cidade e o desafio era em forma de mímica.
Quem o vencesse levaria um grande prêmio em dinheiro.
Acontece que muitas pessoas apareceram para desafiá-lo e ninguém o vencia.
Certo dia um jovem universitário foi passar o final de semana nesta cidade, soube do fato e resolveu desafiar o fazendeiro.
Desafio aceito, o fazendeiro mostrou-lhe 1 dedo.
O jovem mostrou-lhe 2 dedos.
O fazendeiro mostrou-lhe três dedos.
O jovem mostrou-lhe a mão fechada como fosse lhe dar um soco.
O fazendeiro ofereceu-lhe uma maça.
O jovem recusou e mostrou-lhe um pão.
O fazendeiro abraçou-o e lhe entregou o prêmio.
Ao perguntarem ao jovem como ele havia conseguido ganhar o desafio, ele respondeu:
- Foi a coisa mais besta do mundo.
Ele mostrou-me um dedo como a dizer-me que iria furar meu olho. Então mostrei dois dedos como a dizer-lhe que furaria os dois olhos dele. Ele mostrou-me três dedos como quem iria arranhar-me a cara. Eu mostrei-lhe um punho fechado mostrando que iria dar-lhe um soco na cara. Então ele ofereceu-me uma maça, como a se desculpar. Eu, porém, mostrei-lhe meu pão mostrando que não queria a maçã que ele me oferecia. Ele abraçou-me e entregou-me o prêmio.
As pessoas acharam isso tão absurdo que decidiram perguntar ao fazendeiro. Ele então respondeu:
- Quando o jovem chegou eu mostrei 1 dedo dizendo com isso que Deus era um só.
Ele mostrou-me 2 dedos dizendo-me que Deus era PAI E FILHO.
Eu então mostrei-lhe 3 dedos dizendo que Deus era PAI, FILHO E ESPIRITO SANTO.
Ele mostrou-me a mão fechada dizendo-me que Deus era os três reunidos em um só.
Então eu mostrei-lhe a maça dizendo-lhe que por causa de um fruto o homem cometeu o pecado.
E ele ao mostrar-me o pão, disse que Deus deu seu corpo para livrar-nos do pecado.
Logo ele mereceu o prêmio.
MORAL: CADA PESSOA ACREDITA NA SUA VERDADE, NO QUE ENTENDE!!
Para Ítalo Calvino.
Uma cidade invisível
Numa paisagem irreal,
Um mundo onírico
Criado por um escritor genial.
O Nascimento da Cidade
Uma das muitas lendas conta que o apóstolo Tiago vai até a província romana de Hispania, levar o evangelho. Mais tarde, retorna a Jerusalém, onde é decapitado.
Dois de seus discípulos, Atanásio e Teodoro, colocam seus restos mortais em um barco sem leme, e partem em direção ao mar revolto, sendo guiados apenas pelas correntes marítimas. Terminam dando no mesmo local onde antes Tiago estivera pregando a palavra de Jesus. Os discípulos enterram seu corpo ali. O tempo passa, até que um pastor, chamado Pelayo, vê durante muitos dias
uma chuva de estrelas em um campo. Guiado por esta chuva, encontram ruínas de três tumbas – de Tiago e de seus dois discípulos. O rei Alfonso II manda erigir uma capela no local, “Campus Stellae” (Campo da Estrela), e as peregrinações começam. O nome latino vai aos poucos mudando, até transformar-se em Compostela.
“” Em uma cidade de papel
Nossa história
Ainda é página em branco
Nas ruas delimitadas por linhas
Tortas ou não, rabiscam.
Ditadas pelo destino
Poemas serão
Quem sabe a dor sufoque a alma
Até conhecer o amor
No desenho do nosso coração...””
A professora que não mordia
Lá, numa pequena cidade no Sul do país, num minúsculo bairro, em uma escola miúda,com um pequeno número de professores, com pouquíssimos recursos, uma professora brava, sempre irritada; cansada de seu trabalho, desgastada pela carga que há anos lhe pesa sobre os ombros.
Por causa do desgaste ela sempre desconta a sua ira em alguém. Hoje a vítima foi a merendeira. Dona Nilda, como é chamada a professora, queria uma xícara para beber café.
Como já se sentia postergada quanto ao horário de ir à sala, proferiu seus impropérios, e, com palavras que não consigo escrever, porque estão todas no aumentativo, maltratou a coitadinha da Dirce. Depois pediu desculpas, disse que estava nervosa. Mas todos sabem que ela o faz rotineiramente. Ela sempre maltrata as pessoas e depois dá uma de vítima. Aí vem e pede desculpas, e age como se nada tivesse acontecido.
Hoje ela ultrapassou os limites. Sempre me dói muito observar a forma que ela trata aquele menino lá do outro canto da sala; ela grita muito com ele, de forma agressiva, embora seja muito quieto. Hoje ela perdeu toda a paciência, e, quando eu olhei para o menino, ele estava vermelho, parecia um pimentão, os cabelos arrepiados de tanto ele mesmo puxar. Os gritos da professora Nilda ecoavam por toda a escola, e, a cada grito eu sentia mais medo, imaginava-me no lugar daquele menino, que já tinha dificuldade quanto a assimilação, e
com os gritos, tenho certeza que os ecos não o permitem dormir. Na hora eu tremia todo, temia que um daqueles gritos passasse perto de mim, afinal, até agora tenho visto a impaciência da professora, e imagino que, caso eu erre, ela não pensará duas vezes antes de gritar perto dos meus ouvidos.
Eu nunca falei com ela, nunca ousei encará-la. Meu medo nunca permitiu. Na hora de ir ao banheiro, sempre espero por um descuido dela, saio de fininho, corro parecendo um fugitivo policial, fico em silêncio pelo corredor para não chamar a atenção de ninguém, infelizmente não tenho um amigo que me dê cobertura enquanto fujo. No retorno, venho em silêncio, espero por um novo descuido, e entro para o meu lugar, como se nada tivesse acontecido.
Nessa hora, geralmente ela está de costas. Ainda bem que não usa óculos. Não há riscos de me ver refletido nas lentes. Hoje ela está terrível, e eu, apertado. Os gritos dela não cessam. Em um momento de tensão ela deu um murro na mesa, e xingou alguém. Eu não sei a quem, mas ouvi, ela xingou!
Esperei o descuido, não aguentava mais. A necessidade de ir ao banheiro era muito grande. Então, preparei-me para fazer-me um ninja. E ela começou a escrever no quadro.
Chegou a hora de agir. Mas ao chegar na porta os braços dela, enormes, me alcançaram, me seguraram na altura dos cotovelos.
-Opa!!! Onde o senhor pensa que vai?- Ela perguntou olhando nos meus olhos, eu, pela primeira vez na vida olhei para ela.
-Vou ao banheiro. Respondi com voz quase inaudível. -Ao que ela me disse:
- Precisa pedir. Não há que ter medo. Dessa vez você vai, mas na próxima vez terá que falar comigo, eu não mordo...
Olhei bem, e pensei comigo:- Só falta morder agora; se está difícil aguentar os gritos, imagine uma mordida.
Mateus 5.14 | ARC
"14Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; "
A luz só ilumina um lugar se ela estiver no alto. Embaixo de uma cama, ela só vai clarear lá, mas se estiver no alto de um móvel, ela iluminará o quarto todo. Você é luz! Use a sua luz para iluminar outras vidas. Não se esconda porque existem pessoas precisando de uma luz.
Você percebe a decadência de uma cidade quando nem o relógio e os sinos da igreja funcionam mais...
No sertão ou na cidade, uma multidão sem noção e racionalidade, vivendo uma incoerência, parecendo uma demência; querem a construção de um mundo melhor, mas não focalizam o bom e o melhor de verdade, viralizam alto e bom som o pior da humanidade.
Carregando minha sofrência, numa cidade eu caminhava, a divina providência uma surpresa me aprontava; com o meu coração em dor, fiz os meus lábios sorrir, pra abraçar meu grande amor , que também estava ali. Eu não dei demonstração, mas só Deus e o meu coração, sabem a dor que eu senti.
Por intento e pura maldade, proibiram nosso amor de verdade, nos trazendo sofrimento, amargura e saudade, mas o que é de Deus, ninguém segura, não consegue segurar, mesmo que separar, voltará o amor a se reencontrar, seja lá aonde for.
Andar por uma cidade é como descrever caminhos pela vida, você terá que parar nos sinais para os 'carros' passarem, pois cada um tem sua vez de seguir em frente, e outras pessoas estarão esperando juntamente de você, porém, alguns se 'arriscam' e conseguem burlar sua vez, assim como outros acabam infelizmente perdendo a vez sendo 'ultrapassados' por outros, às vezes cansamos de esperar por um 'sinal' e ficamos entediados e ansiosos, muitas vezes até optamos por outros caminhos, mas uma hora abre para todos que o esperam, e assim fecha para outros que já o enxergavam aberto.
"Sim, *Éramos Sete"*
Em uma pequena cidade rodeada por vastos campos e rios sinuosos, uma família numerosa vivia cheia de amor e aventuras. Os pais, figuras centrais dessa história, eram conhecidos por sua bondade e sabedoria. Eles tinham sete filhos, cada um com sua personalidade única e cheia de vida.
A história começa com o encontro dos pais em um rodeio, onde a mãe era a rainha da festa e o pai um vaqueiro corajoso. O amor floresceu rapidamente, e logo eles se casaram e começaram a construir uma vida juntos.
A família vivia em uma casa grande, com um quintal cheio de árvores frutíferas e um jardim colorido. Os filhos passavam os dias brincando, explorando e aprendendo com os pais. No entanto, a vida não foi sempre fácil. Quando a mãe faleceu em um parto, o pai ficou desolado e não sabia como cuidar dos filhos sozinho.
Com a ajuda da avó, os filhos foram distribuídos entre parentes e amigos da família. A protagonista, uma menina de 3 anos, foi adotada por uma tia-avó no Rio de Janeiro. Embora a tia-avó tenha feito o melhor que pôde, a menina sentia falta da família e lutava para se adaptar ao novo ambiente.
À medida que crescia, a menina descobriu sua paixão pela arte e com 14 anos, ela retornou para a casa da avó, onde se reuniu com os irmãos.
Juntos, eles enfrentaram desafios e superaram obstáculos. A avó, que inicialmente parecia severa, revelou-se uma figura firme na educação das crianças e sábia. Os irmãos aprenderam a se apoiar mutuamente e a superar as dificuldades.
A história de "Sim, *Éramos Sete"* é uma jornada de amor, perda e resiliência. É um testemunho da força da família e da importância de se apoiar mutuamente nos momentos difíceis. No final, a primogenita dos irmãos morre e os outros irmãos se reencontram... agora todos já têm seus filhos e muitos sobrinhos e netos hoje estão reconstruindo uma nova vida juntos, cheia de aconselhamentos esperança e amor.
Naquele tempo em uma singela casa na cidade de Nazaré, um anjo apareceu para uma Virgem, a mais linda e pura jovem, para lhe dar uma missão e dizer-lhe que Deus a abraçava e lhe acolhia para ser a mãe do Salvador. Naturalmente veio o susto, pois aquela jovem se quer tinha marido e ficou com receio no que iriam dizer dela, mas o anjo lhe disse que não tivesse medo que ela seria a mãe do Salvador. Dessa forma ela nos deu o Messias, tornou-se “a Mãe do meu Senhor” (Lc 1, 43) como a chamou Isabel. Deste dia em diante, nós a abraçamos “Mãe de Deus”, a mais alta dignidade que pode ser exaltada a criatura humana e nós carinhosamente a “adotamos” a sermos os seus filhos.
Uma tarde cheia
Mais um dia ensolarado na cidade de Piranhas, AL, no município de Xingó; no final da minha rua a vegetação estava convidativa para mais uma tarde de aventuras. Pluto! Pluto! Vamos meu guardião feroz de caça! Peguei o meu estilingue, uma jarrinha com água e um belo pedaço de rapadura, chamei mais dois amigos e juntos com meu cachorro seguimos mata a dentro.
Primeira vítima foi um grandioso pé de coqueiro, atacamos ele com fé, só eu bebi umas três água de coco, depois de nos hidratarmos continuamos a nossa aventura; cinco minutos de caminhada e chegamos na beira de um riozinho ali nós ficamos por um bom tempo nos divertindo entre saltos, nados e mergulhos, fora as brincadeiras de afogar um ao outro, o clima estava muito legal; depois de um breve descanso na sombra dos pés de manga, nos levantamos é claro de barriga cheia e fomos em direção a uma área cercada de arame farpado, claro que aqueles arames não iriam segurar nosso impeto pela liberdade e curiosidade; então, invadimos o terreno privado e logo nos deparamos com um imponente pé de Umbu, que visão incrível, atacamos ele com vontade eu comi tantos com meus colegas que não conseguíamos nem descer dos seus galhos gigantes. Lá de cima ouvimos um rugido forte seguido dos latidos incansáveis do pluto, nós descemos do pé correndo e ficamos assustados quando vimos um Teiú brigando com o Pluto, foi muito barulho, correria e poeira levantada na briga, depois de algumas trocas de mordidas do meu cachorro com umas rabadas do enorme Teiú, nós conseguimos acertar algumas pedradas e espantamos o lagarto.
Já era bem tarde, perto de escurecer quase 17:30, nós estávamos cansados de tanto nos divertir e comer, decidimos ir para casa que ficava bem próximo, uns 15 minutos de caminhada, mas aconteceu o que não esperávamos, fomos avistados pelo dono da propriedade que nos recebeu a tiros pro auto, nesse momento de euforia e medo garanto a vocês que eu corri muito mais que meu cachorro, eu e meus amigos parecíamos guepardos correndo; quando nos distanciamos e nos sentimos seguros o que não faltou foi risadas, além de chinelos e umas camisas deixadas para trás.
Chegamos na nossa rua e não parávamos de zuar um ao outro dizendo quem era o mais medroso; foi uma tarde inesquecível e cheia de aventuras; meu Deus só vós sabes o quanto era bom para nós brincarmos naquela mata que ficava praticamente no quintal das nossas casas; carrego comigo muitas lembranças e saudades desse tempo, desse lugar.
Nova Jerusalém — a cidade santa, a noiva adornada, o lar preparado pelo Noivo. Uma promessa viva para os que vencerem, para os que choraram com esperança e caminharam com fé.
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