Um Velho Pescador

Cerca de 3625 frases e pensamentos: Um Velho Pescador

As religiões abraâmicas compartilham de um velho mal: a minoria barulhenta e submissa a líderes perigosos

Inserida por AntonioMatienzo

O velho e o menino vivem
Com direito a não terem o respeito nem o direito nesse País.

Inserida por Goretti-Albuquerque

Uma vez um velho sábio me falou andas pelo caminho correto , e a vida não lhe cobrará, hoje estou dando valor a este conselho , dps que andei pelo mal caminho e a vida me cobrou, arrogância , orgulho e luxúria me levaram a perdição não seja como eu seja melhor ........

Inserida por Akalielboy

Certa vez um velho sábio disse a seu aprendiz: sente aqui e observe;
Então o aprendiz ficou esperando por alguns minutos; mas o sábio não se movia, o mesmo foi ficando irado, inquieto, até que num súbito instante perguntou: O que vamos observar e quando vamos?
O sábio calmamente responde; não consegues ver nem mesmo o que sentes, como queres ver o que ainda está em oculto.

Inserida por rosesabadini

Nuvens refletidas fazem do Velho Chico, rio de chantilly...
Vista de algum ponto do céu do nordeste.

Marujo velho sabe mais que capitão.

Inserida por edisongil

A gente envelhece quando para de cantar.
Se você nunca cantou...
Então, você já nasceu velho.
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Quem gosta de velho é leite de magnésio.

Mulher mexida é igual carro velho: troca varias peças, arruma, pinta, mas não dar para confiar.

Inserida por Vingadornicolau

Agora que sou mais velho, ainda ouço vozes, clamores e gritos do passado. Choramingos da vaidade, queixumes do orgulho e desaforos do meu ego mal educado.(Walter Sasso - Autor dos livros "Dobre Púrpura" e "Sem Denise")

Inserida por walsasso

"Estar velho não é e jamais será a mesma coisa que ser velho, pois existem inúmeros exemplos de anciãos em plena atividade, vivendo com alegria, disposição, energia, e sabedoria, enquanto muitos jovens vivem em crise existencial consigo mesmos, tristes, deprimidos, drogados e desesperançosos, como se não houvesse o amanhã, pois perderam sua própria essência, perderam o encantamento pela vida."

Inserida por Infinitum1959

Anfitriã

Convite assim tão doce e recatado
Merece vinho velho e lindas flores
Matarás meu desejo há muito esperado
E eu te cobrirei com milhões de amores.

Inserida por antonio_souza_3

⁠Nossas águas!

As águas correm no vento
o Velho Chico chega manso
ao nordestino um acalento
pro Nordeste é um avanço
que até mesmo o jumento
depois de tanto sofrimento
vai poder ter um descanso.

Inserida por GVM

⁠"Me vi velho e os problemas que me envelheceram sequer nasceram."

Inserida por alexcavalcante

Quase 02:30 da manhã e eu ainda acordado, nenhum sinal do sono

O silêncio toma conta desse velho quarto, até posso ouvir as batidas ecoadas no meu peito

Essa liberdade
é tão vazia

Inserida por AnderssonPonciano

⁠Renunciar o velho homem é seguir uma direção com responsabilidade na presença de Deus.

Inserida por auloscarvalho

⁠Se a Bíblia fosse um filme, o velho testamento seria o trailer.

Inserida por Diarioteologico

⁠Há um velho ditado que diz que a lã não pesa para a ovelha. Portanto Deus não dá para cada um de nós um fardo maior do que podemos suportar. No entanto, todo fardo além do que já temos e decidimos carregar, não devemos reclamar. Pois é por nossa própria conta. Não por culpa de Deus.

Inserida por poeta1958

⁠OS INFORTÚNIOS DE AFONSO

Por Nemilson Vieira (*)

Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.

*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.

(27:02:18).
Fli e Lang

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠AS PERIPÉCIAS DO FIRMINO

Por Nemilson Vieira (*)

O meu saudoso conterrâneo, o velho Firmino deixou o seu estado de origem, o Maranhão e saiu pelo mundo… Se pôs como pedra a rolar, rolar… Pelos caminhos da vida. Como a pedra que muito rola não cria lodo… Não quis o destino que fosse além de Campos Belos às suas peripécias. A sua trajetória de caminhante solitário encerrou-se por lá, num descanso eterno. Com a cidade viveu num estado de graça e amor permanente; à morte os separaram.
Bom camarada; extrovertido, sociável daqueles que sentimos bem estar ao seu lado. Um dos melhores contadores de causos que conheci. O seu jeito alegre de ser, a história que contava prendia à atenção das pessoas para ouvirem as suas narrativas orais.
Como bom maranhense amava de paixão as pescarias e os ensopados de peixes; numa ocasião nos contou sobre uma que participou com os amigos do lugar. Sobre brancas areias de um rio armariam as suas barracas, nas suas águas jogariam os seus anzóis, lançariam as suas redes. Cada integrante do grupo se ocuparia do que fosse necessário fazer naquele espaço.
Bebidas umas cachaças para animar o Firmino criou coragem para mergulhar no poço frio e profundo, à sua frente.
Gastou um tempo para voltar à superfície das águas. Os companheiros sabiam que ele demorava muito nos seus mergulhos.
Cultivava o hábito da captura dos peixes com as mãos introduzidas nas locas e fendas das rochas. Depois da demora ressurgiu, e voltou à praia sem nenhum peixe daquela vez. Prometeu à turma retornar às águas para buscar o prato do dia. Uma sucuri para quem animasse a comer. Pulou novamente no poço, desceu às suas profundezas.
Dessa vez demorou um pouco mais em retornar à superfície; talvez uns minutos. — Um só, submerso, já é uma eternidade.
Firmino estava grudado com as duas mãos no rabo da cobra à puxar-la para fora; a mesma inflava o corpo e se firmava nas laterais da toca, num descuido avançava para o seu interior. Naquela luta ferrenha dos dois pela sobrevivência… Firmino a venceu.
Na terra firme, ao batê-la sobre o solo por algumas vezes, a pobre da cobra desfaleceu. Foi uma farra daquelas dos colegas.Salivações de sobra só de pensarem em degustar uma iguaria daquela.
Ao iniciarem os preparos para o guisado, constataram que não se tratava de cobra-sucuri coisa alguma e sim, de uma cobra-jaracuçu que não crescia mais.
Dormiram com fome.

*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
F.L.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp