Um Sentimento Nobre

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Embora a avareza impeça um homem de se tornar necessariamente pobre, geralmente torna-o demasiado timorato para enriquecer.

curta noite
perto de mim, junto ao travesseiro
um biombo de prata

O ar. A folha. A fuga.
No lago, um círculo vago.
No rosto, uma ruga.

Diferendos honestos são muitas vezes um sinal saudável de progresso.

O público, o público, quantos tolos são precisos para fazer um público?

A chuva passou.
A noite um instante volta
A ser fim-de-tarde.

Ter amigos é um segundo ser.

Desconfia que a ambição não seja a cobertura do orgulho e que a modéstia não seja senão um pretexto para a preguiça.

O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.

Não se pode imaginar uma cor, fora das cores do espectro solar. Não se pode ouvir um som, fora da nossa escala auditiva. Não se pode pensar, fora das possibilidades da língua em que se pensa.

Aquele que não tem um objetivo, raramente sente prazer em qualquer empreendimento.

Hábito e rotina têm um inacreditável poder para desperdiçar e destruir.

Um rei muito bom

Conta-se que um fanático rei mandou construir uma cama de ouro,
muitíssimo valiosa, adornada com milhares de diamantes e mandou
que a colocassem no quarto de hóspedes do palácio. Sempre que
havia convidados o rei elogiava a cama e dizia do prazer que
sentia por receber pessoas tão ilustres. Porém, existia uma
condição: o convidado teria que se encaixar na cama que fora
fabricada sob medida. Se fosse gordo, o hóspede deveria ser
cortado para caber na cama, com a desculpa do preço e do valor da
cama.

Era impossível encontrar alguém que se ajustasse ao tamanho do
leito real, porque o homem médio não existe e o móvel do
político-rei era de tamanho único, mas as pessoas são diferentes.
Sendo o rei matemático, mandou medir a altura de todos os cidadãos
e dividiu o resultado entre os cidadãos de sua cidade, assim
obteve o tamanho do homem médio.

Na cidade havia pequenos, gente jovem, gente idosa, pigmeus,
gigantes, porém o homem mediano não havia. E a cama do rei
continuava matando o gordo, o magro, o baixo, o alto... O rei não
tinha culpa nenhuma, ele tinha o maior prazer de receber as
pessoas, elas eram culpadas, porque não cabiam na cama preciosa do
rei. Tão hospitaleiro e tão bom! Ele tinha uma equipe de
funcionários aptos para esticar o baixinho até caber na cama.
Chegava morto, claro! Eram muito esforçados aqueles funcionários
públicos, mas o homem era baixinho, a culpa era dele!

Que lição pode-se aprender! As políticas públicas existem, lindas,
perfeitas, humanas, caríssimas, preciosas! Só que o cidadão não se
ajusta a elas; eles não se encaixam nos hospitais abarrotados e
com filas de espera, não se encaixam nas escolas sem professores,
não se encaixam nas ruas infestadas de bandidos soltos, atirando
pra todo lado, mas o rei tem o maior prazer de fazer o enterro do
hóspede de graça - de graça não - toma o dinheiro do baixo, do
gordo, do magro, do alto e o investe num cemitério pobre, cheio de
mato, abandonado e triste, sem flores. O defunto foi culpado,
porque não teve dinheiro para fazer um plano de saúde e um plano
pós-vida. Que culpa tem o rei?

A educação, esta sim, é a verdadeira culpada! Por que não se educa
para a competência de enxergar e distinguir políticas públicas de
políticas privadas, mas, principalmente, aquelas que deveriam ir
diretamente para as privadas públicas?

Assassino de sentimentos, hoje matei a saudade.

Se você sempre magoou as pessoas por querer ser melhor que elas, isso é perda de tempo, veja bem, o verdadeiro sentimento fala mais alto, ele faz da pessoa a melhor, porque esse sentimento vem de Deus.

⁠meu bem
você me faz tão bem
mesmo quando tudo não vai bem
mesmo quando o mundo lá fora
não está bem

tua voz
tua paz
toda esta calmaria que tu me traz
habita em meu peito sem medo
e faz tudo tão fugaz

e de longe esta energia revigora
pode tornar num garoto um rapaz

minha diferença é tua presença
faz-me querer sempre mais e mais
e cada dia acreditar que gostar de ti
um bem danado me faz

Meu drama

O que importa se eu já fiz?
O que importa, se eu chegar e me sentar
Não olhar pra você e nada dizer
Se te preocupas, é tarde
Por tantas vezes, tentei te dizer
O que me importava, um dia, foi você

Creio que não esteja suportando
Bom, nunca te disse nada que te machucasse
Assim, por nada, te enfrentei, encarei e sofri
Noite que não passa
Acostumada, aprendi a gostar da luz do dia
O silêncio, parece tudo tranquilo
Mas de repente, me falta o ar

Nunca mais acordei, apenas durmo eternamente
Não quero me levantar e pensar no passado
Em todas essas mentiras que me sufocam, te sofocam.
Queria ser forte outra vez
Mas, isso também, é tarde demais
Eu não te magoei, só a mim

Se eu te contasse toda a verdade agora
O modo que planejei tudo isso
Se eu te contasse...
Você não voltaria mesmo assim
Eu não entendo que por mais que eu fale
Ninguém nunca entende
Por mais que eu me explique, eu não entendo

Compreenda, se eu te expulsei daqui
Eu te queria, mas espero que suma, pra sempre
E eu morra em desespero
Perdi um pouco de ar agora
Mas, já encontrei uma saída
Mesmo que em mim já não habite a vida

Então, não pergunte, não fale, não se importe
Por mais que eu goste
Eu vou aprender a viver sem
Mas, antes de partir, queria te dizer
Eu sei que minha perturbação me cegou
Vi coisas , que nunca aconteceram
Por isso, talvez, nada disso faz sentido
Talvez, seja apenas um drama

Ao som de Marcelo Camelo

Saber viver é reconhecer que dói
e, apesar disso, seguir...

Não estar pronto não significa estar perdido.
Aquilo que nos completa é o que nos desgasta: os dias...

a chama de uma vela acesa
à mesa

metáfora do existir

queima em nós todo o oxigênio que há
e, no ar, todos se evaporarão

Saber seguir é aceitar a imprevisão
tatear os sonhos como cegos que somos

Mirar o horizonte e seguir adiante
Sem nenhuma pressa em vencer

Viver já é muito para carregar só...

Perder?
E o que se ganha ao viver?
Uma coleção de malfeitos...
Um acúmulo de insignificâncias...
Um eterno adiar-se...

Quando nos deparamos com a morte, ficamos com medo de viver.

Não sei qual seu cheiro, talvez seja de jasmim, lírio, flor de laranjeira ou lavanda. não importa.
Só sei que eis a flor mais bela do jardim.