Um Poema para as Maes Drummond

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POEMA DO CÉU

Se eu vier a nascer de novo
Pedirei ao Deus da vida...
Seja esta a vez da minha morte.
Mandai-me velho, com todo o tempo que terei
E deixai que progressivamente eu regresse.
Largai-me cambaleante como uma criança
Nos seus primeiros passos
Que daí eu desça, remoçando
Com a carga pesada de tudo o que é meu
Das coisas que vi e fiz e repetirei de novo.
E siga esquecendo, desaprendendo
Diminuindo ou aumentando.
Destapados os ouvidos, limpos meus olhos
Que eu ouça e veja.
E que tudo vá se diluindo e consistindo
No olhar atento e sentidos perfeitos de moço.
Mas que eu vá me esquecendo,
E o que eu lembre dure o tempo de esquecer.
Que a mim seja da beleza
De primeiro ver o crepúsculo
Pra só depois ver a aurora.
Que as estrelas e a lua, eu veja antes
Que a luz ofuscante do sol.
Que as mulheres se surpreendam
Com os beijos que sugarei de suas bocas
Que eu siga de tudo esquecendo...
Que as estações se invertam
Da forma como eu venho vindo e indo.
Que eu veja as águas que não se repetem
No mesmo ponto do rio
Descidas distas dos meus olhos, um dia.
Que as chuvas primeiras sejam as derradeiras
E eu já colha antes de plantar, antes de arar.
Que o meu primeiro presente, uma bola furada
Dê-me a alegria de um menino encantado.
Que eu desça ou suba esquecendo...
Desaprendendo, perdendo e sendo o sentimento adulto.
Que de repente eu me veja
No regaço de minha mãe sugando o colostro,
E de tudo esquecido,
Que se abram as portas
Por onde entrei e saí pela segunda vez.
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naeno*comreservas

Inserida por naenorocha

Poema de amor repentino

Me apaixonei pelo seu rosto,seu sorriso,seu olhar
e até o macio dos seus cabelos conseguiu me impressionar
não sei o que aconteceu,mas uma estrela irei buscar
porque pra ter você ao meu lado,até os céus vou confrontar

Luz esplêndida,dívina,que veio até mim
beleza rara,um tanto clara,só Deus pra te fazer assim
parece ilusão,mas você é uma deusa,e um beijo seu irei guardar
pra sempre que sentir saudade um pouco de você eu poder provar

Uma noite é pouco pro tempo que quero te ter
eu daria voltas no mundo,se fosse só eu e você
amores passados não mexem mas comigo
porque desde que te conheci,só me imagino contigo

Tudo que preciso encontrei em você
da humildade do seu sorriso,a todo seu jeito de ser
quase esqueci,o que era amar...
mas ai veio você,e veio só pra me salvar.

Não peço riquezas,
só quero certezas,
não uso tristezas,
dispenso indelicadezas,
e não foi pra você,
foi pra fazer o mundo crer
que a graça dessa vida,
se resume em você.

(Sidney Lobo)

Inserida por sidloboguns

Poema de Paz

A Paz que procuro não se encontra nos livros.
Não é paz, fruto de tréguas de guerras
e tampouco da Satisfação própria.
A Paz que me impulsiona nasce da luta,
na luta interior.
É a Paz que brota como mina d’água no sofrimento
e ilumina as incertezas que fluem da vida.
A Paz verdadeira transpassa intimamente a alma dos que a compreendem
e a reflete a outros.

Inserida por warleywaf

Poema nosso de cada dia
Me dê a rima certa
A errada também
Me salve em poema
Amém.

Inserida por Iatamyra

Poema inacabado.

Tudo em mim de repente emudeceu,
Meus pensamentos não pensam,
Minhas mãos pálidas estão paralisadas,
Meus pequenos poemas inertes se calaram.

Contra isso tudo era inútil,
Eu fui inútil.
E na inutilidade infinita,
Nada então era possível.

Algo me impedira de fazer versos,
Não sei por que fui paralisado.
Chamarei os pássaros pra que tragam versos modestos,
Para terminar esse poema inacabado.

Inserida por WallaceNeres

Poema de Despedida

É muito difícil uma amiga assim
Ainda mais a despedida
Mas impossível sei que é esquecer-te

Inserida por AnDrEiA99

POEMA DE AMOR
Tu és lindo, tu és perfeito
Adoro o teu estilo, adoro a tua beleza
Mas nao é por isso que te amo
Amo-te por seres tu mesmo.

Inserida por AnDrEiA99

Poema que eu fiz pro natal,
Ao noel,
Meu formoso obrigado,
Por fazer-me ver como é bom sonhar,
Acordar com o encanto,
Sem nada planejar,
Pois toda madrugada de sua vinda marcada,
Uma surpresa me esperava,
E mais um sonho se realizava,
Nunca deixe de existir,
Mesmo que seja só imaginário,
Porque mesmo tão longe,
Estará sempre tão perto,
Até sua vinda novamente,
Ansiosos esperaremos,
Com imenso amor e espírito natalino,
De você nunca esqueceremos.

Inserida por BeatrizCoelho

Poema em Solidão nº10

...Olho-te de olhos limpos
com minha face lavada e triste
Olho-te com o rosto da verdade.
É chegada a hora do encontro definitivo.
Nenhum artifício deverá presidir
esse momento em que eu serei tu e estarás em mim.

Olhar-nos-emos, então, como se nunca e sempre
nos conhecêssemos
olhar-nos-emos como se fossemos morrer.

Nenhuma palavra será pronunciada
porque nos diremos tudo
tudo e depressa
porque o tempo perdeu as referências ante o amor...

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº9

1º tempo:
Elegia - Ai, que hoje te encontro
e te perco hoje.
Da noite milenar vens
me confessar teu amor dói
em mim como um claro punhal.

- Vinte vezez possuis a minha alma
e me deixas mais-só-na-solidão
que nem a mim mais possuo.

- Ai, hoje que vens,
hoje me deixas,
hoje te encontro
e te perco hoje..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº7

Agora longe (agora perto)
Somos
em solidão.
...

Agora sós / agora ilhados
em nós mesmos debruçados,
nos perguntamos sobre nossos sonhos
mortos, e no entanto vivos
- ramo decepado e florido
em nossas mãos..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº6

E assim,
- tão de repente -
o silêncio habitou em nós.

Em solidão
Estou
(vestida de silêncio)

Meu silêncio,
eu o construirei como uma torre:
palpável e presente
o edificarei.
...

Entre ti e mim
construirei silêncio
e o silêncio é a ponte
por onde o amor caminha..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº5

SOU
e a tua angústia me pressente
e a meus olhos tristes abertos para a vida.
Tua busca
rompe a solidão em que me envolvo
e me revela ao teu olhar inquieto e lúcido.
Desperta e atenta
te percebo e me descubro
a mim, que me construo e me adivinho..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº4

De tempo e dor
Se tecem nossas fibras.
Éramos

e, de repente,
já não somos aqueles
que o tempo encontrou ontem.

A cada nova hora,
somos outros.
De dor e de espanto nos fizemos.

Todos os dias me construo
como um muro,
a cada novo instante me edifico.

Nossos olhos
(como muralhas)
nos guardam
e, atrás de nossos olhos
Somos,
prisioneiros em solidão..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº3

Ninguém pronuncia meu nome
e em tristeza, minhas horas teço.

A solidão nasce, em mim,
como uma grande e branca flor.
- Meus olhos são dois poentes,
- minhas mãos gestos de adeus.

A memória se insurge: houve uma aurora.
Meus olhos se tingem do apelo do azul.

Dúbia me instalo:

Palavra e eco divi-dida
face no espelho (re)produzida.

A rosa dos ventos permanece
como estrela única,
mas eu sempre restarei.

Em silêncio devoro minha dor..."

Inserida por silvia04

Poema em Solidão nº2

Vem de mim
(essencialmente)
O que te digo:

Estou só e longínqua
e vós,
vois sois, apenas, os que assistis
o passeio da minha solidão.
ESTOU
e esta Árvore Verde
Verde-Vida,
que me descobre e me reclama.

Quando cessaren todos os apelos,
eu serei tranquila e neutra e
tomarei o cinza como minha cor.
(Mas, que farei dos meus olhos, feridos de sol?)

Meus olhos
são quietas janelas
abertas para a vida,
e atrás de meus olhos
Sou
ante a noite sem resposta..."

Inserida por silvia04

Dar (o poema)
como dar-se de corpo inteiro, como quem divide
pão amor dúvidas certezas
como quem comparte com doçura
de igual para.
Os EU nos fazem NÓS..."

Inserida por silvia04

POEMA DO CÉU

Se eu vier a nascer de novo
Pedirei ao Senhor da vida:
Seja esta a vez da minha morte.
Mandai-me velho,
Com todo o tempo que tive
Deixai-me progressivamente
Eu regressar.
Largai-me cambaleante como uma criança
Nos seus primeiros passos.
Que daí eu desça, remoçando.
Com a carga de tudo o que é meu
Das coisas que vi e fiz.
E siga esquecendo, desaprendendo
Diminuindo ou aumentando.
E que tudo vá se diluindo e consistindo
No olhar atento e sentidos perfeitos de moço.
E que siga esquecendo,
Tudo que lembre dure o tempo de esquecer.
Que a mim seja da beleza
De primeiro ver o crepúsculo
Pra só depois ver a aurora.
Que as estrelas e a lua, eu veja antes
Que a luz ofuscante do sol.
Que as mulheres se surpreendam
Com os beijos que sugarei de suas bocas
Que eu siga de tudo esquecendo...
Que as estações se invertam
Da forma como eu venho vindo e indo.
Que eu veja as águas que não se repetem
Descidas distas dos meus olhos, um dia.
Que as chuvas primeiras sejam as derradeiras
E eu já colha antes de plantar.
Que o meu primeiro presente, uma bola furada
Dê-me a alegria de um menino encantado.
Que eu desça ou suba deslembrando...
Desaprendendo, tendo o sentimento adulto.
Até sentir-me
No regaço de minha mãe
Sugando o colostro,
Que se abram as portas
Por onde entrei e saí
E de tudo esquecido.

Inserida por naenorocha

Relato neste poema, o nascimento da fera
A morte do corpo físico, em uma vontade de espera
Minha poetisa amada, já estava cansada daqui
Esperando só o momento, de Jesus mandá-la ir

Sua vida foi sofrida, vinda do sertão ameno
Chegou aqui nessa terra com seus seis filhos pequenos
Lutou, batalhou e cresceu
Sorriu, sofreu e morreu
Porque estava merecendo

Há quem diga que a morte é o fim de tudo que nasce
Há quem diga que a morte, é um buraco sem face
Mais a morte é o inicio do fim dessa historia
A morte é precipício, que leva para eterna gloria

Agora minha vó querida, está ao lado de deus
Sobre o manto de Maria, diante dos olhos teus
Agora está feliz, correndo na relva sagrada
Enquanto estamos aqui, sofrendo com a partida
De uma poetisa amada.

Inserida por WilliamDiniz

Algún día escribiré un poema
que no mencione el aire ni la noche;
un poema que omita los nombres de las flores,
que no tenga jazmines o magnolias.

Algún día te escribiré un poema sin pájaros
ni fuentes, un poema que eluda el mar
y que no mire a las estrellas.

Algún día te escribiré un poema que se limite a pasar
los dedos por tu piel
y que convierta en palabras tu mirada.

Sin comparaciones, sin metáforas, algún día escribiré
un poema que huela a ti,
un poema con el ritmo de tus pulsaciones,
con la intensidad estrujada de tu abrazo.

Algún día escribiré un poema, el canto de mí dicha.

Inserida por DaVo