Um Poema para as Maes Drummond
Há em mim um poema sendo escrito
Escorre-me nas pontas dos dedos
As tintas das minhas rimas
São traços... São sonhos
São paginas... Minha memória
São momentos de dor e de amor
Os versos da minha história.
Na poesia dispo a pele... Entrego-me
Sou a mulher no ventre... A essência
Sou eu, despida de toda ausência.
Sou o antes e toda a esperança do depois
Onde as letras se fizeram em ternura
Cobrindo todo o meu corpo nu.
lembrei de um poema:
O tatu é um bicho bobo
tatu não morde ninguém
nem se ele quisesse morder
tatu nem dente tem....
Amor faria um texto,mas hoje um poema
Deserto
Um deserto,sim
seria pensar em não ter
Você para mim
juntos até o fim
Eu jamais aceitaria
Uma possibilidade dessa
Seria uma vida
deserta
sem o brilho dos seus olhos
sem o encanto do seu sorriso
minha vida se resume nisso
Meu Amor o meu vicio
Deserto não aceitaria
minha vida sem minha pandinha <3
ela é perfeita,SIM
eu te quero só pra mim
não aceito nem dividir
porque você é minha
e pra sempre quero te ter
Onde encontra-se a vida
sem você ?
Amanda
Meu mundo é você
sem você por perto
a Vida é um deserto
e nada posso enxergar
pois seu brilho e oque
me guia e me faz
todos os dias sorrir
por o fato de ter você pra mim.
Verão
Aqui
Existe
Lembranças
De
Um
Poema
Estéril
Que
Insiste
Em
Ser
Concreto
Quando
Ainda
Um
Deserto
Por
Inteiro
Habita
Em
Mim.
Além
Não arquiteto caminhos
e arranha-céus
Minha engenharia é restringida:
edifico um poema
com muito esforço.
Em tempos de alegria escassa
suspiro versos.
Provoco a consternação
calmamente,
minha liberdade se ampara na música
Sofro demais quando estou longe de mim.
Ogiva Branca
Quando um poema
feito um míssil
para explodir nos corações
dos homens...
...um poema pela paz
universal
que tenha a força de uma ogiva
desfazendo-se em versos
sobre o obelisco de Washington,
sobre as praças de moscou...
buscarei os espíritos
gravídos de poesias:
Garcia Lorca! Cecília! Bandeira!
Pudesse em meu poema
colocar a embriaguez do verde,
o ritmo de todas as canções,
a luz da estrela da manhã...
quero um poema tão forte
como se a pomba de Picasso
desarmasse a bomba!
A paz! A paz!
Uma ogiva branca
derrubando os muros de Berlim,
levantando Beirute das ruínas,
desamarrando os corações do Oriente,
diluindo sob o mesmo céu azul
nas coreas do ódio
na Africa do Sul!
A paz chegando numa canção
que adormeça os corações das mães
enlouquecidas de saudade,
que transforme em sonhos coloridos
as memórias de terror
dos torturados...
...e chegue docemente ao coração
da humanidade,
como se John Lennon cantasse ainda
e Gandhi nos mandasse a sua voz
dos confins da eternidade!
Continuarei buscando este poema
e haverá de brotar poesia
como relva nova
acendendo esperança
em milhares de canções...
... e assim cantarão meus filhos
e os filhos dos filhos
dos meus filhos
e até onde a semente dos meus versos
atingir as gerações!
Origem do Poema
Quero escrever um poema,
Mas não sei o que escrever!
Ideias tenho que ter!
O poema não vem assim...
De uma hora
Para outra...
E acaba sem um fim,
O poema brota de uma inspiração,
Que nasce como uma canção.
O poema não escolhe cor, lado,
Ou pessoas apaixonadas!
Ele acaba chegando,
Como a chuva
Sem podermos prever.
E ele nunca acaba com o nosso prazer.
Poema trazem alegrias,
E pessoas mais felizes
Ficam ao ler um poema,
Que nunca tinham conhecido.
Mas sempre tem a chance de começar de novo.
Mudar o caminho,
E seguir seu destino.
Sempre singela e linda
Anjo que é a vida deste poema
Encanta sutilmente minha vida
Torna-se um harmonioso tema
Faz-me jogar ao mundo palavras belas
De esperança paz e simpatia
Anjo que desceste das estrelas
Para ser inspiração de alegria
Um sorriso seu
O mundo se encanta
Retira um sorriso meu
E a tristeza se espanta
A sua existência
Reforça-me a crença que Deus de nós, não desistiu
Mandou para nós, você com sua alegria
E ti, nossa esperança reconstituiu...
Um poema para você eu tinha que escrever,
Não sei como te dizer isso,
Mais estou a gostar de você.
Conheci-te há pouco tempo
E carinho já tenho por você,
Quero você seja meu amigo.
Tive uma ótima impressão sua,
Quero te conhecer melhor
Saber suas dores e suas loucuras.
Você topa virar meu mais novo amigo?
Sabe te acho muito bonitinho,
Carinhoso, muito amoroso,
INTELIGENTE.
E QUERIA DIZER TE AMO!
Cada poema é um grito que eu dou em silencio
Ah, se não fossem eles, como seria sentir?
E se escrever não fosse a maior razão de viver, eu preferia nem existir
Hoje posso gritar, ate um poema declamar
Pois meu amor conseguir encontrar
Única coisa posso fazer e te amar
O Poema e o Leitor
O poema nunca é só.
Sempre tem um outro
Que também sozinho
Acaba encontrando-o
E com ele ficando a sós.
Seus parabéns
"Imaginei está contigo, escrever no papel,Pensei até fazer um poema.Mas como falar de você, ah já sei, um cordel,Tens tanto temas.
Amiga, companheira,Mulher, irmã, filha.Fada, sereia,Árvore, água, ilha.
Lembranças,Nossas farras baratas.Encantados pela quimera da onipotência.Risos, santa inocência.
Desejos, beijos meu bem,Laços, abraços também.Seus, teus parabéns.
Enfim sem fim. Por mim, pra te.Sem esforço, não fofo.Posso?.
Esses são meus cafunés ternos E eternos.É humilde,Mas muito além da minha amizade, Em forma de poema ou cordel.Na pele ou no papel, te louvo Muitas felicidades.De seu amigo, BONDE, BONDINHO, RODRIGO.Vamos que Vamo Dai, DAISINHA, Daiane SaMo."
Sou verso de uma canção triste, estrofe de um soneto só.
Sou música que fala da saudade, sou poema que canta a
dor... dor de um amor não vivido, não dividido...sou só
sentimento, que te revela quem sou !
Eu queria ter feito um poema diferente...
Diferente de todos que já li.
Queria ser poeta não para dizer o que já vivi,
Mas para falar de sonhos sem pressa,
Fazer um retrato da alma,
De uma alma que não pertence a um dono
Mas integra-se na natureza,
Dilui-se no mar...
Queria cantar sentimentos
Que me brotassem na alma e
Trouxessem a calma perdida...
Queria ter escrito um poema
Mas fiz rabiscos sem rimas,
Brinquei com as palavras,
Depois fiquei tão cansada
Que adormeci sonhando contigo.
Descobri fechando os olhos que
A poesia não estava na letra morta
Mas no cheiro do teu corpo ao meu lado...
Poema do Desalento
Quando o começo e o final se encontram, quando a vida retoma um ponto de chegada que deveria ter se encerrado em fase vencida.
Quando o tempo que passa vai revelando a face mortal e dura da falta de perspectiva, quando o sentido de ser e do ser se perde na imensidão de um nó atrelado a garganta.
Quando o fulgor das sensações é substituído pela frieza e inenarrável descrição do desalento.
Quando a busca pelo caminho definitivo e derradeiro, anseado e aguardado, ao se fundir com o efetivo trilho de sua extensão, se mostra asfixiante e impraticável.
Quando a medida de equilibrio e a serenidade vislumbrada são na realidade a beira do precipício, a insanidade declarada, o desequilíbrio e o descontentamento.
Quando o encanto de dias idos, a promessa de afetos, afagos e amassos apresentam-se na forma de desamor, desesperança e destemperança.
Quando o visso, a busca, a conquista, o sonho e o amor viram sumiço, letargia, derrotas e pesadelos.
Quando a vida , a alma e o vigor se tornam sombras de sua própria figura, num passado não distante, mas infinitamente irrecuperável…
Pelo que vale sonhar ou lutar? Não seria mais apropriado apagar, cerrar, encerrar?
Fugir pela lacuna existente de uma vida interrompida e mau vivida…
Poema: a culpa de um prédio
Sejam todos bem-vindos ao poema: a culpa de um prédio.
Sou um prédio cinco estrelas.
Perdão um hotel cinco estrelas.
Todos usufruem, desfrutam da minha beleza.
Não há quem resista aos meus confortos.
Aqui já desfrutaram as mais belas celebridades.
Sou o melhor, o mais sofisticado prédio que já existiu.
Mas o que ninguém sabe é que, culpo-me todos os dias.
Tudo que se pode imaginar nos solos hoje em dia é somente concreto.
A floresta não existe mais,
As pessoas também.
Todos que me admiravam não estão mais aqui.
Estão desprovidos de vida.
Eu continuo belo, com um pouco de poeira.
Mas do que adianta ser o mais belo para si mesmo?
Sem poder compartilhar o melhor de si?
Pena que não pude falar,
Pois fui destruído por máquinas enormes.
Ainda tenho medo de elas um dia me derrubar.
Queria saber de onde elas vieram.
Mas só vim acordar quando já era um prédio.
Sinto falta dos seres humanos,
Pois tenho a certeza que eles não iriam permitir
As máquinas fazerem o que fizeram conosco:
Toda uma floresta tornou-se concretos.
Caso existir alguém vivo ai
Venha-me visitar, pois estou muito solitário.
Voltem sempre.
Carta de Março - (Poema Patético)
É estranho, mas hoje olho para o passado e vejo um fato interessante.
Em toda a minha vida, muitas juraram amor por mim, mas em nenhuma delas eu acreditei.
Eu no entanto...
Imaturo, imbecil e idiotamente poeta que sou; Jurei amor a apenas uma...
O que isso me ajudou no futuro????
Ajudou em nada...
Alias! Ajudou sim...
Serviu para mostrar que o futuro é feito de uma balança onde pesamos tudo que assimilamos em nossa existência.
Hoje, olho aquelas juras de amor que durante a vida recebi e vejo que eram mentirosas.
Hoje, percebo que não deveria nunca ter jurado olhando nos olhos este único amor que eu tive.
Pois, deveria sim, ter ficado calado, guardando-o apenas para mim.
Mas, Imbecil, idiota e imaturo que poeta sou.
Joguei o meu amor único ao vento e ele feito areia se dissipou...
Sábio ditado popular...
"Em boca fechada, não entra mosquito."
Infelizmente na balança da vida as juras mentirosas sempre vencem.
Neste caso o melhor a fazer é economizar o latim.
Pois, o que me resta deste amor único são poemas patéticos...
Patéticos como toda jura de amor...
Mesmo, sendo os feitos para um amor único...
Insônia Poética...
É a perda de sono, causado na maioria das vezes por um verso ou poema em formação numa cabeça poética...
É um poema indeciso... Não sabe se nasce ou se fica maturando...
Então eu pergunto:
Por que não me deixa dormir...
Poema sem nome
Já tive todas as bocas que um homem imagina beijar...
Já tive todos os corpos... Já tive a santa...
E também a devassa...
Mas...
Na mão de todas...
Escorreguei feito areia entre os dedos...
Dentre todas...
Apenas uma...
Despertou meu encanto...Conquistou meu coração...
Levou-me à terras... Nunca antes exploradas...
E...
Com o passar do tempo...
Escorregou...
Feito areia...
Entre os meus dedos...
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