Um Estranho Impar Poesia
EM NOME DA ÉTICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um grande número de cidadãos focados especificamente no que a lei permite, proíbe ou manda. Isso é bom, porque muitos crimes, delitos e contravenções deixam de ser praticados, pela mera existência do temor da lei. Por existirem, ainda bem, essas pessoas temerosas das consequências diretas de seus atos, mesmo que lhes falte caráter para, no fundo, não desejarem praticar tais atos.
A realidade se complica, e muito, quando a ética está em jogo. Sendo ela o conjunto de posturas e atitudes que a lei não manda nem proíbe, muita gente boa, em princípio, porque não comete crime, abusa do atentado impune ao ser humano. Constrange, prejudica, passa para trás, engana, falta com a palavra, faz fofoca, dedura e até ganha pontos com quem lhe convém ou interessa agradar, mesmo que prejudique aquelas pessoas que não oferecem retorno, vantagem, promessa, ou das quais apenas não gosta.
Falta-se muito com a ética nos ambientes de trabalho, nas igrejas, agremiações e outros grupos, em troca de promoções, prestígio, atribuições, privilégios e cargos que pertencem a outros. Muitas vezes tão só para ficar bem aos olhos do líder, e ter a honra questionável de se tornar mais íntimo.
Também se falta muito com a ética em nome de um destaque na família... da disputa pela preferência geral. Nos dissídios e nas intrigas envolvendo proles. Algumas vezes, pela simples curiosidade ou desejo de cutucar desafetos do outro lado, por intermédio de alguém mais frágil, dependente ou ingênuo, que no fim das contas é igualmente prejudicado sem nem saber a razão.
São muitas as crueldades. Os atos perniciosos não previstos em lei. E a ética, intocável para o jugo da lei, em nome da graça, do arbítrio e da liberdade responsável do ser humano, fica seriamente comprometida. Uma sociedade sem lei é truculenta; brutal... sem ética, é hipócrita e nojenta.
Declaração
Sento-me na calçada e acendo um cigarro
Atrás de mim, a festa
Ao meu lado, a bebida
Ante a mim, a sarjeta
Me vê de costas e se aproxima
Senta-se ao meu lado e me pergunta como estou
“triste”, respondo
E me pergunta o que me aconteceu
“ora!” exclamo
“não sabes? Foi tu”
“tu me aconteceste, inconveniente”
Me pergunta que mal me fez
“mal? Não, não, isso seria o de menos”
“quando já estava desistindo das pessoas, tu me apareceste”
“descendendo dos céus como a chuva que molha uma lavoura”
“com esses cabelos negros enrolados, esse carisma”
“seu sorriso de mármore branco”
“e esses olhos, ah os seus olhos...”
“olhos acesos de curiosidade e inteligência, pretos negros feito breu”
“um olhar marcante e tão único que até em fotografia não é possível capturar”
“oh, quantas vezes joguei fora desenhos de ti”
“por não sentir verdade nos teus olhos de papel”
“é evidente que te quero por mais do que um momento”
“mas você insiste em ser perfeita demais e interessada de menos”
Olha-me nos olhos e não me responde
Levanta-se sem expressão
Calada sai
Estraguei nossa amizade
V. O retorno pelo labirinto
Toda ruptura traça um labirinto. E quem nele entra, nem sempre deseja fugir. Às vezes, é no se perder que o ser se reconhece. A sanidade, quando forçada como imposição, pode se tornar mais opressora que o próprio delírio. Já a loucura, quando acolhida como linguagem da alma ferida, torna-se caminho de reintegração, ainda que não linear.
Os que retornam do fundo sabem que não voltam iguais. Carregam nos olhos uma espécie de cansaço antigo, mas também uma quietude que só os que desceram até o próprio vazio conseguem sustentar. São os que aprenderam a caminhar sem mapa, a escutar sem forma, a esperar sem garantias.
Não há cura como promessa. Há encontros. Há tempo. Há escuta. O retorno não é para ser o que se era, mas para descobrir o que se pode ser, depois do caos, depois da noite, depois da queda. E isso, talvez, seja mais digno do que qualquer normalidade aparente.
A linha que separa loucura e sanidade não é reta. Ela pulsa, dança, atravessa o cotidiano com gestos que ora nos salvam, ora nos expõem. E não é preciso temê-la, mas respeitá-la. Porque quem um dia já esteve à margem, sabe o valor de cada gesto de acolhimento. Sabe que é possível viver à beira, sem cair. E que às vezes, o mais são entre todos, é aquele que aprendeu a conviver com suas sombras sem tentar apagá-las.
No fim, a verdadeira sanidade não é exata. É compassiva.
" A alma humana é um campo de batalha onde Deus sussurra e o desejo grita.
e quanto mais nos afundamos nesse abismo de pensamento, mais percebemos que não buscamos a verdade, mas apenas um sentido para suportar o silêncio que ela deixa para trás.”
A tristeza é um sentimento recíproco!
E naturalmente eu me conforto com ela,
Toda vez que me deparo com ela, ela me dá um abraço e me diz que sou humano também.
Lembranças.
Talvez não seja como eu queria...
Mas olha eu riria se você me desse
um pouco do que eu queria.
Oq exatamente eu estava a procurar,
um lugar só pra me isolar
ou uma pessoa pra me apaixonar?
Tentei e tentei mas amor...
Nem eu eu sei o por que tentar tanto
quando me vejo sem tentar quero
te provar que mesmo sendo como eu sou,
eu consigo dizer palavras que podem soar meio intrometidas ou talvez mal desenvolvidas.
Quero te provar que ao amar você
eu me sinto com um passarinho...
preso mas é tão bom te ver voar
por mim te ver feliz sem mim...
É até engraçado não conseguir
me soltar desse amor tão sem ar,
meus pulmões gritam
" me tirem daqui"
quando eu só quero ficar.
Muitos irão querer dá palpites na história de sua vida. Só não se esqueça de um detalhe importante, quem segura a caneta pra escrevê-la é você.
by Elmo Writter Oliver I
I'm a Clown
Sou artista de alma,
Escritor de coração.
Versejo com toda a calma
de um palhaço em sua função.
Não digo palavra errada.
E se, por engano, as digo,
As corrijo com a mesma precisão.
Não quero ser mal interpretado
Pelas coisas que digo, não!
E em mesmo as dizendo certas,
Ainda causam confusão.
Portanto, doravante só direi o que é mister.
É confuso se dizer tudo,
Se a plateia não o quer.
Mas o poeta que não pode se calar,
Criou uma maneira nova pra se comunicar.
Não diz mais palavra falada.
Agora só fala com o olhar.
by Elmo Writter Oliver I
Ora direis...
O céu e o inferno não estão fora de nós.
E não acredito que seja um lugar físico no espaço mas, sim, no tempo.
Em que tempo?
O em que tu vives.
by Elmo Writter Oliver I
Caution, angels inside me...
Dentro de mim habitam dois Anjos adormecidos.
Um do bem e outro do mal.
Aviso, cuidado na hora de acordá-los para não despertar o Anjo errado.
by Elmo Writter Oliver I
Utopia
Ainda sonho com um tempo em que as religiões deixem de ser o ópio do povo e que seus governantes não mais sejam suas alucinações.
by Elmo Writter Oliver I
Ha dores em cada esquina da vida.
Tenha calma pra não ser mais um suicida.
Pra todos a dor é parecida.
Independente da ferida.
by Elmo Writter Oliver I
E sobre a vida...
A vida é um indecifrável mistério cercada de partículas de universo por toda a parte.
by Elmo Writter Oliver I
A vida é um tênue fogo que nos vai consumindo aos poucos até que nos torne em cinzas.
by Elmo Writter Oliver I
A vida é um mistério cercado de partículas de incógnitas por todos os lados. Então seja verso, reverso e viva a imensidão desse indecifrável universo.
Afinal, o final será pra todos igual.
Então viva seu tempo enfrentando os contratempos e segue adiante nessa estrada que ao findar vai dar em nada.
E não adianta ficar olhando pra trás pois nascemos sem retrovisor por esse mesmo motivo. Portanto segue, vivo.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-21:28h
.*.
Dia dos Namorados
Pra mim, é um dia normal, pois não muda nada.
Solteiro, mas não sozinho.
Sempre apaixonado, mas nunca desesperado,
pois, no dia certo, eu acho aquela pessoa pra mim.
Conheço um não agora,
mas a vida ainda vai…
Como um pássaro, sempre voa,
mas, um dia, vai fazer seu ninho.
sinto meu coração saltitar
toda vez que recebo teu olhar
sinto em mim um apertar
ao final só desejo perambular
afim de relembrar teu amor
nas vielas sujas das ruas
queria ser o tal do "opaco "
não parecer este caco
até posso ser um cacto
machuco todos que vem ao meu aperto
aquele se aproxima ao meu leito
só sente decepção no peito
até parece que levam paixão
para o frágil coração
apenasi minha maldade e perversão
talvez eu me tornei de fato essa versão
retribuindo toda essa rejeição
talvez caiba um pouco de aceitação
cada som arquejado
causado por toda dor
traz consigo um garoto levado
marcado pelo amor de um louco
corroído pela doida ideia
de ser conduzido por um coração
levado para a ascenção
através de outro coração
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