Um Estranho Impar Poesia
Adiar o enfrentamento de um problema, tem o mesmo efeito de carregar um ferro por medo da ferrugem;
Ou seja pra onde se carrega o ferro, a ferrugem come.
Não se sinta um grão de areia insignificante num deserto arenoso;
Pois até o maior deserto precisa de um mero grão de areia para evoluir e continuar sua transformação;
Mesmo que não vejam;
Ainda que não surta efeito imediato;
Quando tudo conspirar contra ti;
Continue sendo o grão de areia, mesmo que sozinho, continue com seu trabalho;
A perseverança rompe obstáculos;
E não existe melhor sensação do que a do dever cumprido;
Só se alcança mudanças com a ações.
Eu sou um jovem sem muito lugar na sociedade em que vivo.
Sou romântico e não gosto de coisas padronizadas.
Sou, por exemplo, um cara que prefere
plantar rosas e cultivá-las
a contratar
um jardineiro.
De um astro um dia ele desceu
E o deserto iluminou
Com a luz do olhar
Com a luz do olhar.
O mundo não compreendeu
Que uma só flor pode conter
Todo o amor de um viver
Todo amor de um viver.
Ele sabia que o vento
Quando soprava a cantar
Era saudade e lamento
Pra quem sabe amar.
E o deserto então guardou
Uma lembrança tão gentil
Pequeno Príncipe partiu
E não mais retornou
E não mais retornou!
Dizem que cada dia é um novo dia...
É por isso que em cada dia
sonho cada sentimento
diferente um do outro e juro:
Não dá pra avaliar
Quando o vagão da paixão
desembesta ladeira abaixo.
Fica faltando aqui
mais um pedaço de mim
Fica aquele vazio
como um rio
Pois quem determina
o caminho é o leito
Não são suas águas bravias
que passou, secou
E só deixou suas marcas...
E agora, Cinderela?
É hora de acordar,
pobre Cinderela!
O príncipe nem o era!
Você só se confundiu
Se machucou
E ele nem sabe
O quanto te feriu,
pobre Cinderela!
Eu tenho meus dias de sim
Eu tenho meus dias de não
Um suspiro na noite
Uma solidão
Que aperta e prende
Meu coração.
Eu tenho meus dias de lua
Eu tenho meus dias de sol
Uma manhã que clareia
Outra dor que lateja
Talvez um amor me deseja
E me beija
Como flor de cereja.
Eu tenho meus dias de inverno
Eu tenho meus dias de verão
Uma tempestade de neve
Um vento quente de ilusão
Um cachecol de vento
Um sopro de vida
Que sim e que não.
Eu tenho meus dias de luz
Eu tenho outros de escuridão
Brilho de estrela que cega
Um coração de cristal
Uma alma de poeta
Que respira
E de perfume transpira.
Eu tenho meus dias de raiva
Outros de toda gratidão
Um dia de dor
Outros de viva paixão
Muitos só de alegria
Tantos de solidão.
Eu tenho meus dias de lágrimas
Tantos de risos e alentos
Sonhos dourados de amor
Pesadelos de loucas insônias
Desvarios, cansaço e perdão
Tem dias que sou flor
E outros que sou só rebentos!
Ser artista é ter dois corações,
porque um só não basta.
É ser malabarista,
equilibrista da palavra
e do sonho,
no cordão da realidade.
Sonhei um dia que eu era
uma rosa cor-de-rosa,
perfumada e bela.
Do alto da minha juventude
olhava o jardim e me sentia
uma rainha que tudo sabia.
Até o dia em que descobri
que meu colibri havia
ido beijar outras flores
em outros jardins.
Via minhas pétalas caírem
uma a uma e me entristecia.
Quando um duende verde
e saltitante apareceu e disse:
Ó Rosa! Não olhe só para si.
Veja suas flores e seis espinhos.
Cada um deles é um filho,
uma canção nas cordas
do seu violão,
um sonho a ser realizado.
E pela primeira vez senti
que não existe fim,
apenas um reciclar de vidas,
e não era a primeira.
Olhei de novo e vi
que eu não era só aquela rosa.
Eu era a roseira inteira.
"Palhaço"
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.
Enxuga os olhos
E me dá um abraço
Não te esqueças
Que és um palhaço
Faça a plateia gargalhar
Um palhaço não deve chorar.
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta, que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço
Por alguém que não te ama.
Eu sou um jovem sem muito lugar na sociedade em que vivo.
Sou romântico e não gosto de coisas padronizadas.
Sou, por exemplo, um cara que prefere
plantar rosas e cultivá-las
a contratar um jardineiro.
Mas a vida foi definida
um relâmpago no eterno.
E nossa humanidade,
por mérito da dor
que a recheia,
e da qual se saciou
Aquele que vestiu
nossa carne,
transcende a matéria
e nos leva desejar
uma felicidade
além do mundo.
Bem-aventurados aqueles que seguem
essa tendência da consciência,
e olham para o além,
onde os afetos terrenos,
que pareciam
precocemente quebrados,
serão reunidos.
Meu barco andou buscando um navegante
Que se esquecera ao longe e, muito embora
Venha das sombras de um país distante,
Vai demandando a luz da eterna aurora!
Quantas vezes chorei no barco antigo!
Eram tempos de trevas e tempestades,
Vagas de dor, em noites de perigo,
Chuvas de pranto, névoas de saudade...
Mas, um dia, Jesus deu-me a ventura
De revelar o viajante amado
O grande sonho, o anseio de ternura,
A esperança no porto desejado.
Desde então, o outro barco, enchendo as velas,
Vem, quase rente ao meu, sem descansar!
Não mais só!... Adeus morte, adeus procelas!
Nós dois sigamos pelo mesmo mar.
Apesar de todo sofrimento: A missão cristã
não é anunciar uma teoria, um código
de comportamento que provoca
cansaço e temor.
É algo mais fascinante: é mostrar Cristo,
suprema revelação do ser, da forma,
da glória e da beleza de Deus.
Uma coisa é contemplar do alto
de um píncaro agreste a Pátria da paz...
Outra coisa é conhecer o Caminho que leva até lá.
Você arrasta a nossa vida
sem um instante de pausa
para sonhar, para poder lembrar
tudo aquilo que vivemos
Sem fim!
Você é um instante sem fim
sem ontem, sem amanhã
tudo é agora, em tuas mãos
mãos grandes, mãos
Sem fim!
Não me importa a lua
não me importam as estrelas
você para mim é a lua, as estrelas
você para mim é o sol, o céu
você para mim é tudo
tudo o que eu quero ter
Sem fim!
Um dia destes o silêncio quebrará
para sair uma canção de amor
Um dia destes a noite abrir-se-á
e tu serás o rosto descoberto.
Olha pra mim
Deixa voar os sonhos
Deixa acalmar a tormenta
Senta-te um pouco aí.
Olha pra mim
Fica no meu abrigo
Dorme no meu abraço
E conta comigo
Que eu estarei aqui
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só
Olha pra mim
Hoje não há batalhas
Hoje não há tristeza
deixa sair o sol
Olha pra mim
fica no meu abrigo
perde-te nos teus sonhos
e conta comigo
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só.
E o meu irmão
sabe
muitas coisas.
Sabe, por exemplo,
que um grama de pólen
é como um grama de si mesmo,
docemente predestinado ao lodo germinal,
ao mistério daquilo que se erguerá vivo de ramos,
de frutos e de filhos, com a bela certeza das transformações,
do começo inevitável e do necessário final, porque o que é imutável
encerra o perigo do eterno, e só os deuses têm tempo para a eternidade.
Se um pinheiro não podes ser no monte,
Sê um mirto no vale, mas que sejas
O melhor mirto à beira do regato:
Sê arbusto, se árvore não fores.
Não podemos ser todos comandantes.
Tem que haver tripulantes. Há trabalho
Para todos, serviço grande ou leve.
E a tarefa a cumprir está à frente.
Se não fores estrada, sê vereda.
Se não podes ser sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que se vence:
Sê o melhor daquilo que fores.
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