Um Estranho Impar Poesia

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⁠O Pequeno Guardião das Cores e dos Números

Era uma vez um menino que enxergava o mundo de um jeito diferente.
Enquanto todos viam o céu apenas azul, ele via os sorrisos escondidos nas nuvens,
as histórias silenciosas que o vento contava aos galhos mais altos.

Tinha uma mente que dançava entre os números como um pássaro no céu.
Cada cálculo era um segredo decifrado, cada equação, um caminho a se seguir.
As palavras de outras línguas lhe falavam como velhos amigos,
sussurrando significados que outros ainda buscavam entender.

Mas o que o tornava verdadeiramente único era sua maneira de nomear o mundo.
Verde-água? Não, azul-ciano.
Azul escuro? Azul-índigo.
E o rosa? Apenas os desavisados chamariam assim… porque aquele tom era fúcsia.

Se um gato carregasse consigo manchas brancas e pretas,
ele jamais seria apenas um gato…
seria um gato-vaca, com a importância de quem carrega um nome exato.
E quando o dia se despedia, tingindo o céu com pinceladas de laranja e roxo,
ele não via apenas um pôr do sol…
ele contemplava o arco-íris do anoitecer.

Seu coração batia no ritmo dos pássaros,
suas mãos guardavam o mapa de todos os vôos.
Ele sabia onde os beija-flores descansavam,
onde os corvos segredavam histórias antigas,
onde o vento carregava os segredos das penas mais leves.

E nesse reino de cores, números e asas,
ele se tornou o Guardião de tudo aquilo que os olhos comuns não veem.
Aquele que escuta o que o silêncio sussurra,
aquele que sente o que o tempo não apaga.

Hoje, o mundo gira mais uma vez ao redor do sol.
O Guardião cresce, brilha, expande suas asas.
E em meio a tantas possibilidades, há algo que nunca muda:
o amor infinito de quem sempre soube que ele nasceu para voar.

Feliz 8 anos, meu Theo.

Inserida por jeniferamaral

⁠O cuidado é um princípio de liderança e tem a ver com "se importar" com os liderados. Na medida que o líder pratica esse princípio, ele torna-se um líder inestimável.

José Guaracir

Inserida por Jguaraci16

⁠ECOS DA LIBERDADE

No palco da vida, um ato sombrio,
Alguém se ergue, com gesto vazio.
Negando o voto, a voz popular,
Espalha mentiras, busca enganar, semeando destruição.

Nas redes sociais, a trama se tece,
Organizações surgem, a verdade esquece.
À porta dos quartéis, a massa se agita,
como marionetes, sua liberdade é manipulada,uma nova ordem é programada.

No alto escalão
um jogo de poder é orquestrado, jogadas calculadas.
Grupos se formam com intenção letal,
Atentando à vida de um sonho plural.

A democracia ferida clama por paz
em defesa das instituições, em busca de justiça e verdade que nunca se faz.
Quem persegue os eleitos com mão de ferro
Merece a cadeia e o justo desterro.

Que ecoe a voz do povo unido e forte,
Defendendo seu direito em um só movimento , com grito forte, traçado o norte.
A liberdade não pode se calar, a esperança renasce ao se reerguer e lutar.
A nova primavera ninguém poderá calar.

Inserida por ceicapearce

⁠Amar

Um salvo tem que amar! Tem que sentir saudades dos irmãos que conhece; tem que sofrer por seus irmãos! Tem desejo de que esteja tudo bem com seus irmãos. Mesmo às vezes falando um pouco agressivo, não é por falta de amor aos irmãos a quem fala.

Um salvo deseja o bem de todos; isto porque ele vive amando! Mesmo que seja incompreendido, pelos outros, ele ama. E por isso sofre! Se lhe fazem mal, ele não responde com mal. Mas responde com bem! Enfim tem o fruto do Espírito; O Apóstolo Paulo sempre se preocupava com os outros. Queria saber se os outros estavam mal ou bem. Isso por vezes lhe causava sofrimento! Quanto mais sofrermos, mais capazes somos de amar!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠“E por falar em saudade, dos mortos recordamos, enquanto os vivos entre nós, sequer um bom dia damos!!!”

@Sil.Saffhill✨

Inserida por HENRYBorges


SEM AMOR

Um dia, quando me ver passar nesse mundo
Todos esses que agora não enxergam
Os meus ais, as minhas lidas, que me restam,
Serei eu de amor notado e profundo?

No caminhar dessa estrada, sou moribundo
Que vagueia sussurrando aos que passam:
"Viram um velho sem amor e tão imundo
A suplicar os corações dos que não prezam?"

Não tem ninguém a responder nem a notar!
E eu me vejo a um reflexo murmurar:
Nesse caminho, dos meus ais, ninguém sorriu!

Já cansado, e a desistir da longa estrada
Vou sonhando pela longa madrugada
Sem quer notar o meu amor, que ninguém viu.

Inserida por acessorialpoeta

⁠Quando estou na tua presença, não sou apenas eu—sou um universo inteiro que se refaz. Minhas células, antes dispersas no caos do tempo, alinham-se como estrelas traçando constelações invisíveis, todas girando em torno de ti.

Minha pele sente diferente, como se cada poro aprendesse a respirar um ar que só existe quando estás por perto. Meu sangue corre em outro ritmo, pulsando um compasso que não conhecia antes de teus olhos cruzarem os meus. Até meus ossos, firmes e silenciosos, parecem vibrar com a melodia do teu nome.

Se te aproximas, tudo se ilumina—cada molécula dança, cada neurônio se acende, cada batimento do meu coração entoa teu nome sem que eu precise dizê-lo. És a força que reescreve minha existência, a tempestade que me desorganiza para depois me refazer mais vivo, mais intenso, mais teu.

E se um dia partires, não sei se voltarei a ser eu. Pois, sem ti, até minhas células esqueceriam quem são.

Inserida por italo0140

⁠Título: Quebre o Bule

Chá e café, no amargo e no mel,
um gole na xícara, um passo pro céu.
Surto que vem, devaneio que vai,
ciclo que gira, mas nunca se esvai.

Quem lê, sente.
Quem vê, entende.
Quem não entende… que siga em frente.

Cuspo loucura, engulo fissura,
bebo a incerteza, mastigo a secura.
O chá se derrama, se espalha, persiste,
o bule trincado resiste, resiste…

Quebre o bule, deixe cair,
deixe o destino ferver e sumir.
Loucura servida, sem cor, sem medida,
fundo da xícara, fim da partida.

Inserida por Zeta

⁠Título: Um carro na minha lua.

Ouvi o som das rodas a cantar,
Olhei a rua… nada por lá.
Um novo barulho no céu a soar,
E me pergunto: como pode falar?

Observo de novo, um riso a pairar,
Percebo que estou louco… e nada há
Por cá…

Inserida por Zeta

⁠Título: Bilhete.

A jovem mais bela, o sorriso mais sincero,
um coração que ainda não conhecia a paixão.
Até que, um dia, minha boca, sem consideração,
falou com um amigo: "A olho faz um tempão."

Não entendo o que está acontecendo,
ele falou: "É paixão, vai acabar perdido, Lucão."
"Que paixão? Sou louco, maluco, não!"

Mas, para mentiras, eu sou bom,
até que ele me convenceu a falar.
Não tinha coragem, nem noção,
então, uma carta escrevi à mão.
"Serás minha? Sim ou não?"

No papel, meu medo, minha indecisão.
Entreguei tremendo, quase sem olhar,
mas o "sim" que veio fez meu peito parar.

E ele ficou, ficou e ficou...
Parou, parou… e nunca mais voltou.

Só que a felicidade durou o tempo de um café.

Inserida por Zeta

⁠Título: Escrevi à mão.

A jovem mais bela, o sorriso mais sincero,
um coração que ainda desconhecia a paixão.
Até que, um dia, minha boca, sem consideração,
disse a um amigo: "A olho faz um tempão..."

Não entendo o que está acontecendo.
Ele riu: "É paixão, vai acabar perdido, Lucão!"
"Que paixão? Sou louco, maluco não!"

Mas, para mentiras, eu sou bom,
até que ele me convenceu a falar.
Não tinha coragem, nem noção,
então, uma carta escrevi à mão:
"Serás minha? Sim ou não?"

Tremendo, no papel deixei minha indagação,
entreguei com medo, quase sem olhar,
mas o "sim" que veio fez meu peito parar,
a cabeça girar, os pulmões gritar.
E num segundo, sem hesitar,
quis ao mundo inteiro cantar
o quanto feliz me fez ficar.







E a felicidade, fugaz como o vapor do café, se dissipou com a mesma rapidez... Mas, nesse breve instante, a vida me ensinou que até o mais efêmero pode ser eterno dentro da memória ao qual guarda o peito.

Inserida por Zeta

⁠Título: Perfume.

Recentemente senti um perfume que me lembrou o seu,
aquele doce que impregnava até no breu,
mas acalmava minha alma, pois lembrava que eu era teu,
e você não tem ideia do quanto isso me entristeceu.

Achava que a teria até os dias e noites de morfeu,
e a abraçaria igual às âncoras da prisão de Perseu,
talvez até escreveria um conto dedicado, só teu,
para que no futuro o filho meu a desejasse como eu!

Inserida por Zeta

⁠Título: Paralelos.

Hoje senti um frescor no vento,
doce e forte como um juramento.
Invadiu a pele, feriu o peito,
trouxe um nome que já era segredo.

Ela dançou entre as ruas vazias,
pintou sua voz nas lembranças frias.
E eu, sem querer, fechei os olhos,
como se o tempo voltasse ao relógio.

Achei que a teria até os dias meus,
mas sonhos se dissolvem no azul do breu.
Escreveria seu nome em versos eternos,
mas certos amores são só universos paralelos.

Inserida por Zeta

⁠Dicionário Ambulante.

Carrego palavras como quem carrega o mar,
Em cada termo, um mundo a se desdobrar.
Para uns, um conceito, fechado e pronto,
Para mim, um universo que gira em confronto.

Dizem que sou só um rótulo a mais,
Sou buscador, artista, sempre a me refazer.
Na certeza do mundo, vejo contradição,
Pois onde há resposta, há outra questão.

Meu pensamento não cabe em caixinhas,
Ele voa, dança e traça suas linhas.
Se tentam me prender em definições,
Eu escapo, refaço, crio novas versões.

Sou mais que um nome, que um título dado,
Sou um enigma, sempre inacabado.

Inserida por Zeta

⁠A história cita o preço de ser um grande líder: José foi invejado e odiado. Paulo como lixo e escória. Jesus foi ferido, moído e castigado.

José Guaracir

Inserida por Jguaraci16

⁠Mate-a Antes que Te Mate.

Ó coração inquieto, que clama em vão,
Trazes um desejo que afronta a razão.
Mas na mente, um labirinto se forma,
E sei que não é tempo, por mais que te implora.

É preciso matar o que nunca será,
Antes que a ilusão venha nos sufocar.
A jovem, tão bela em admiração,
Que siga distante, um sonho em vão.

Espera, resiste, por mais que doa,
Pois viver com acerto é o que nos coroa.
Não somos eternos, mas há tempo a cumprir,
E a sabedoria é saber quando há de partir.

Ainda não há morada sequer para um,
Quem dirá dividir vida, destino algum.
Portanto, mate o desejo antes que te consuma,
Pois é na espera que a verdade se arruma.

A jovem quase japonesa e as que vierem a ser,
Devem ser musas, e nada mais a se ter.
Mate a ilusão antes que ela te mate,
E talvez na sua morte, a paz te resgate.

Inserida por Zeta

⁠Minhas Dúvidas.

Entre deuses e mitos, começo a pensar:
Será que há um só caminho a se acreditar?
Ou na névoa das crenças se apaga a razão,
E a verdade se perde na escuridão?

Nas eras sombrias, saber foi calado,
O que restou foi um eco distorcido e velado.
A mente se fecha, mas a dúvida insiste,
Pois quem não questiona, aos poucos desiste.

Inserida por Zeta

⁠Contraditório.

Contraditório, sim, pois creio em um Deus,
Mas dúvido que o homem, em sua ambição,
Compreenda o mistério que há nos céus,
Ou toque o divino em sua criação.

Vejo Deus como um grande inventor,
Que em seus planos o cosmos expandiu,
Aperfeiçoa o que antes falhou,
E a cada erro, algo novo saltou.

Assim se moldam as formas de vida,
Na história do mundo, as espécies crescem.
E quando a falha parece incontida,
Um buraco negro ou meteoro descem.

Inserida por Zeta

⁠Cabelos Curtos.

Ó menina, de olhar castanho e fios ao vento,
Foste um desejo, um silêncio em tormento.
Quis-te além da razão, do que pude entender,
Um amor que queimava sem me aquecer.

Perdi-me em um sonho que só eu criei,
Num mar de ilusões, sem porto, ancorei.
Insisti no vazio, sem nada alcançar,
Até que soltar-te fez-me encontrar.

Na tua rejeição, renasceu meu valor,
Na tua ausência, enxerguei minha dor.
Hoje, sem mágoa, só gratidão,
Foi teu "não" que me deu direção.

Inserida por Zeta

⁠Festa da Democracia.

Cada eleição, um novo santinho no chão,
Mas me pergunto: será que é santinho, ou não?
Santo quem suja a cidade e contamina a população?
Ou é só mais um milagre da nossa civilização?

Essa é a democracia, um verdadeiro festival,
De desrespeito, cadeirada e gritaria infernal.
Uma grande barbárie, mascarada de moral,
Pra no fim, alguém corromper o que é "nacional".

Quatro anos de bajulação e riso forçado,
Aí começa o circo, quando o voto está do lado.
Será que isso é mesmo democracia?
Ou um grande hospício com ingresso de cortesia?

Inserida por Zeta