Um Estranho Impar Poesia
Todos nascem portadores de uma particularidade,
Eu nasci pra arte,
Pra rima,
Pra poesia,
Eu nasci canção,
Para fazê-la,
Sê-la,
Minha forma de expressão.
Leitura de amor
Quanto mas te leio, mas me encanto pelo teu jeito
pela poesia que tua alma deixa transparecer….
Quem sou eu?
Eu sou uma canção sem música?
Uma poesia sem rima?
Diante desses versos tento expressar minha vida.
Quem sou eu?
Gostaria que alguém me dissesse, me mostrasse,
quem realmente sou.
Sou um apaixonado sem poder ter um amor?
Sou um sofredor sofrendo sem poder se manifestar?
E nessa postagem achei um jeito de falar.
Sou um lobo correndo a procurar de seu luar,
tentando achar uma maneira para se soltar e,
como todo lobo, chorar em seu uivar?
Quem eu sou?
Quem nunca se perguntou assim?
Não sou o que você pensa, não sou o que achas que sou.
Na verdade, nem eu mesmo sei quem sou.
Embora tal enigma esteja aqui...
Um fato não posso negar.
Nao sei quem eu sou, mas sou chamado de Felipe A.
Poesia...
Fiel companheira das horas de tédio,
Dos momentos insanos, sensatos,
Sentimentais ou profanos,
Das promessas, esperas e enganos...
Guardadora de mil segredos,
Dos desejos, sonhos e medos.
Senhora da minha alegria,
Amante ardorosa, mãe e filha...
Seu dia para mim... São todos os dias!
Festejo-te a cada acordar,
E de inspiração em inspiração,
Dedico-me a ti por inteiro.
Sem pretensões de grandeza,
De fama, sucesso ou riqueza...
Apenas por ser poeta..
Que sente o pulsar das rimas,
Latejando da fronte as mãos...
E que enquanto não junta os versos,
Se sente perdido adverso,
Com os pés fora do chão.
Sonetos, versos, poemas,
Trovas, prosas, teoremas,
Não importa a forma da escrita...
O importante é a mensagem,
De amor, dor, ou alegria...
O importante é o poeta,
Deixar-se embalar na viagem,
Das rimas que vazam da sua alma,
De tudo o que inebria,
Nesta paixão que embriaga,
Que atende por POESIA.
POESIA VIVA
Fazia o poeta poesia
deitado na rede
olhando pro céu!
Ao longe
olhava trigueiro
as abelhas nas flores
fabricando mel!
O vento varria
as folhas,
que rodopiavam
feito um carrossel!
Ao fundo
cantavam os pássaros
e em bando faziam
um tremendo escárceu!
O sol
ardia gostoso,
brilhando no céu
feito um fogaréu!
As nuvens
brincavam de formas,
e muito branquinhas
vestiam um véu!
As flores
cobriam a terra
e sentir seu perfume
era mesmo um troféu!
Borboletas
de todas as cores,
se viam aos montes
feito um povaréu!
As árvores carregadinhas
de frutas docinhas,
sabor de pitéu.
E o poeta,
encima do peito
pousou o chapéu,
largou a caneta
e fez reverência
ao lindo poema
que fugiu
do papel!
A FLAVINHA
Se diminuo o teu nome na verdade o aumento,
Pois assim na poesia ele se destaca.
Sei que não é assim que se encontra no documento,
Mas é assim que ele deixa na poesia sua marca.
E o poeta de criatividade fraca
Repete-o por falta de talento,
Porém transforma a poesia outrora opaca
Quando altera a tua certidão de nascimento.
Então perpetua o tal sufixo
Neste soneto. Que encaixe!
Nunca vi outro mais significativo!
Um codinome no qual fique fixo
Todo o carinho que no mundo se ache
E caber dentro de um nome no diminutivo.
A poesia é o canto da alma..
Como o sol que nasce toda manhã e ilumina a vida..
Como canto matinal dos pássaros,
que anunciam o encanto dos cânticos
o despertar de um novo dia...
Como as flores que por toda sua simplicidade..
doçura e ternura é o simbolo do amor
e também do desabrochar da vida
Quando o poema vem da alma
é como a canção da manhã..
É puro sentimento e encanto..
São palavras que despertam com vida..
O nascer da manhã é um poema de amor e luz.
É mais um dia que nasce como poesia..
E acreditar ser luz de vida...
Sou canção, paz e poesia...
sou o verso, amor e amizade
sou estrada, faça noite ou faça dia
poeto a vida, o mar, o ar e a liberdade!
Dizem que a poesia
produz vida...
Então a minha que
enaltece as flores,
as estrelas,
e as mulheres,
produz a cor,
o brilho,
e gente...
Sou uma eterna apaixonada pela alma,pela lua e pela poesia
Gosto da simplicidade
Dos pés descalços
Da madrugada e da boemia.
Perco horas viajando nas palavras
e sempre curtindo aquela velha canção
De preferência as dos anos 80
São as minhas preferidas!
Gosto de quem enfrenta a vida
Supera a dor
E sabe vencer as grandes dificuldades!
Vivo correndo durante o dia
Já até me habituei...
Mais é durante a noite que desperto o melhor
que posso ser
É na noite que encontro a minha paz .
Às vezes bate tristeza ,
bate saudade ,
bate inspiração
São nessas horas
Em alta madrugada que me perco em palavras e respiro o sentimento .
Vivo a noite e sobrevivo durante o dia
"Talvez eu seja o(a) Último(a) Romântico(a)"
Como diz Lulu Santos!
Eu sou assim
Uma pessoa apaixonada pela vida ,
pela simplicidade e
pela minha verdade!
Usando seu corpo como prosa e minha boca poesia, em nossas noites de amor era quando eu melhor escrevia!
Sergio Fornasari
UMA TRISTE POESIA
Chora mãe
Todas as suas dores
Enquanto eu
Na minha frieza
Tento não escutar
Xaropes e unguentos
De nada mais adiantam
E seu Deus todo poderoso
Parece não te escutar
Mas não precisa se preocupar
Chora mãe
Todas as suas dores
Misturadas com as minhas
Que por centésimos de segundos
Você percebe, e esquece
Chora mãe
Todas as suas dores
Sem cura ou anestesia
Enquanto eu faço poesia
Das nossas lágrimas escondidas
Chora mãe
Por mim e por ti
E deixa guardado lá no passado
O tempo dos carinhos correspondidos
Sem tantas mágoas e tristezas
Chora mãe
Todas as suas dores
E todos os seus lamentos
Nas madrugadas insones
Para mim e para você
Chora mãe
Todas as suas dores
Posto que as minhas
Eu choro nas palavras
E faço delas (tristes) poesias
(Nane-19/04/2015)
LIBERDADE POÉTICA
A poesia não tem partido
Não é da esquerda, nem da direita
A poesia não tem cheiro, ela é perfumada
A poesia não tem cor, é multicultural
A poesia tem a liberdade escrita na mente
A poesia é amada falada e recitada
A poesia vive no presente, no passado, no futuro
A poesia está agarrada à carne ao corpo
A poesia corre no sangue, fervendo nas veias
............De quem escreve ou escreveu
De quem leu ou lê, de quem sofreu, de quem amou.
( _____)
Gostas de ler poesia?
Jabberwocky, uma quadrilha?
Entre loucos, uma menina
Num país de maravilhas
Papel e um tanto de tinta
Aquecem uma noite fria
Enchem a taça vazia
Pra solidão, há companhia
Uma igreja é minha vizinha
O pastor canta, prega, grita
Demônios que ele exorciza
É nisso que o povo acredita
(Deus é surdo: gritaria
Invadiu o que escrevia)
Musa que os versos inspira
Não te desapontes ainda
Teu nome com tudo combina
Jóia preciosa? Safira
Sou aquele metido a artista
Mas que não tem medo, arrisca
Que apostaria suas fichas
Quer outra pedra? Ametista
Rubro, fogo que ilumina
Perfeito, Perfeccionista
Vinho pra taça vazia
Chama a esquentar noites frias
Se estas distraída, uma dica
Na Sílaba, a vogal é a rima
Que é a espinha dorsal: poesia
Estás em todas as linhas
O verso abre uma caixinha( _____)
Um nome que não é “Maria”, (é _____)
Ajudo em te chamar de amiga? ( _____)
És tu quem terminas( _____)( _____)
Para funcionar: tem q ser ruiva, ter lido Alice, e o seu nome tem de ser algo como /aía/ Maria, Larissa, Camila, Lavínia, Regina, Letícia, etc. E também tem de prestar atenção na conjugação verbal...
“Você” rima com todas as linhas: Patrícia, Marina ou Melissa.
Ai, saudade de mim
Ai, que saudades
de ir dentro da minha alma
e arrancar de lá minha poesia!
E rasga-la inteira
vê-la sangrando
derramando de mim.
Ah, não encontro o caminho
me perdi
dentro de mim
me perdi
Há apenas um som
e não são palavras
ou não consigo as interpretar!
Não encontro a minha poesia
me perdi dela
e não sei se saberei viver assim.
Levantando sentimentos
escarafunchando em pensamentos
retorcendo aborrecimentos
em busca de mim.
Ah, minha poesia, volta pra mim?
Enide Santos.07/12/14
Utopia
Não era amor...
Era a casa em que habitava
a minha poesia
Decorada com a minha mobília mais bonita.
Enfeitada com simplicidade e harmonia.
Com janelas se abrindo
para abraçar o dia
receber sol
Primaverando a vida
no jardim do meu olhar.
Não era amor ainda...
eram esperas aflitivas
das horas corridas
levando no semblante
a alegria,
esperando te encontrar.
Amor ?
não era ainda...
mas doía a despedida
que a noite acolhia
para em sonho te amar.
Eu, flor, indo.
Florindo!
Por onde passo
Deixo o néctar
Da minha poesia.
Eu, só, rindo
Sorrindo!
Por onde passo
Deixo o rastro
Da minha alegria.
"No murmurar dos ventos ouvirei a tua poesia,
No longo abraço da saudade partirei ao teu encontro.
( Bruno de Paula )
Ricardo Cabús
Luz e Poesia
(Cacos Inconexos)
A luz está para a arquitetura
assim como a poesia
está para a literatura:
ambas carecem de corpos sensíveis
para serem vistas.
Damião o roceiro do Sol(poesia de cordel 2006)
Damião vivia bem
Em Minas Gerais
Pois dele se esperava ser um grande capataz
Defensor dos oprimidos
Nas terras dos Generais
Todos na fazenda eram paus mandados
Faziam o que não queriam
Para não serem condenados
A cada tarde traziam dois
Para serem castigados!
Ele escreveu a carta:Fica agora como justo
Os roubos do Senado
Pois reuni o povo Para o nosso liberado
Enquanto o senhor diretor vive na cadeira sentado
Nosso povo todo dia
Vive sendo castigado
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