Um Estranho Impar Poesia
[…]o poeta é um ser que ceia as letras, e depois devaneia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de julho de 2020
Brasil, o sistema que aprisiona e o medo que colabora
De tal maneira uma opinião, um pensamento, uma crítica que cabe solução, sou eu, você, o sistema dessa elaboração, queria falar rapidamente, abrindo o entendimento e fortalecendo o pensamento do leitor ouvinte, viver é participar, e aqui meu palpite, pela esperança e pelo desgaste, este ciclo, este íntimo do meu povo e do meu estado, um calafrio, pois o porão se abriu e o povo vive trancado, uma prisão estranha, que a omissão, a ignorância, a febre viril da inexistência ética, o caráter violado por reais centavos, a liberdade desejada, expressada e não vivida, a alma do estado vendida, na falta de valores de uma sociedade, o medo que se associa e colabora, para o cenário não mudar, o pão, o sapato, o celular, ninguém entende que o café com farinha também sustenta e a alma, o espírito, a intimidade da personalidade, oh, vejo e desejo, um grito do porão, Brasil, o sistema que aprisiona e o medo que colabora, tudo isso vai embora, para uns lamentação, pois a morte inevitável não achará conforto na aceitação, converse minha gente, com a lua, as estrelas, o sol, as nuvens, nessa selva existe vida, o sistema diz não, a decisão, gritar ou calar no Brasil porão.
Giovane Silva Santos
Nenhum obstáculo é capaz de deter os que confiam em um propósito. Vencedores não são infalíveis, antes usam o impulso dos pequenos contratempos como oportunidades para lapidar suas competências, sair da zona de conforto e avançar com determinação em direção ao sucesso.
Há sempre uma estrada, um caminho...
Há uma voz que me guia, acredito ser meu anjo...
Meu anjo da guarda.
Minha imaginação cria sombras, com á afeição de uma divindade, acredito que os seres tem asas, é o que também falam.
Na curva da minha estrada, está a minha alma,
Implorando por socorro, torcendo para ser salva.
Tempo ao Tempo.
O novo anormal.
Quando jovem achava-me um sujeito normal. Na maturidade mudei de ideia: achava-me anormal. Agora, não tenho dúvidas: sou um novo anormal.
𝗥𝗼𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝗹𝗮
Há um gigante na sala
Que o separa, contudo, do fim.
Há um carimbo que não cala,
Que embala um pedaço de mim.
Houve dias em que um disse:
Enquanto o outro fala,
Falta um pedaço de mim!
Há um gigante na sala!
Enquanto o gigante não cabe,
Pensa o outro que fala.
Cismático de tudo o que sabe,
Vê um flamingo rosa de gala.
Dança o gigante na sala.
Imagina o seu semblante,
Pensa-se flamingo de gala,
Chora de cisma constante.
Há um gigante na sala!
Há um gigante na sala!
Que se diz flamingo de gala.
Enquanto na verosimilhança do ser,
O flamingo voa até ao vulcânico da vala
E gigante encerra o seu entristecer.
Ao mesmo tempo que o flamingo voa,
Nas torrentes do viver,
O gigante vai lá à toa,
No cerrado do entristecer.
Há um gigante que voa!
Há um gigante que voa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há uma voz que soa!
Há uma voz que soa!
Nas velas das maravilhas celestiais do universo, de poupa à proa!
Esta noite eu vivi o que a realidade tem me negado, dentro de um sonho lindo,com efeitos de luz, som e cor.
Foi o meu irreal se tornando real e verdadeiro no teu jeito cadenciado e gostoso de me fazer é tornar tua, em um jogo sensual de pernas e braços, de mãos se tocando em ternos abraços, com corpos vibrando.
Nesta noite eu te tive fora da realidade como meu homem, meu amigo, meu amante ideal.
Eu fui tão feliz sonhando que agora acordada e de olhos bem abertos, trilhando caminhos incertos, prefiro negar o dia e dormir, numa esperança incontida de outra vez te possuir.
ONÇA
Forjo no sol o meu sangue...
Tal qual onça bravia...
Que ao acordar em mais um dia...
Fazendo-se de morta...
Aguarda o coveiro...
Em uma cova...
Em meu castelo...
Desse chão...
Ando pelas pedras encantadas...
Meu caminho...
Um sonho perigoso...
Que trilho sozinho...
Minha jornada...
Em noites perigosas...
Quando a lua se faz vermelha...
Nessa magia ardente...
Consumo o que vejo pela frente...
Presinto o que há por vir...
Será que mais alguém vê e escuta?
Será que somente eu...
Na vida, essa peça...
É o meu papel?
Ventania me agita...
E em meus olhos...
Um duvidoso brilho reluz...
Dias e noites me envolvem...
Continuando minha ronda...
Vendo um mundo oco...
Pensamentos de quase um louco...
Sem lei, sem rei, sem repouso...
Me acho...
Andam vultos pelas estradas...
E pelas calçadas com vultos...
Eu ando...
A teia do destino...
Não há quem corte ou desate...
Viver ou morrer...
No meio...
Um impasse...
Se um anjo tocar a corneta...
Me chamando ao encontro divino...
Levarei comigo..
Todas as glórias que hoje sinto...
Enquanto em mim o fogo clamar...
Sempre terei abertas minhas asas...
Jamais deixarei...
De como menino sonhar...
Jamais deixarei...
De como livre poder voar...
Meu chão, minha cor do amanhã...
Meus desejos, dores e coragem...
Pelejando diariamente...
Para minha vida ...
Não ser só uma miragem...
Dizem que tudo passa...
E o tempo cruel esfarela...
Enquanto Deus assim querer...
Minha luz ...
Não será quimera...
Hei de pulsar o amor...
Até mesmo na escuridão...
Amar para mim não é um devaneio...
Não é ilusão...
Não me veja como um falso profeta...
A sondar o inimaginável...
Sou como qualquer pessoa...
Vivendo meu fado...
Busco a estrela que me chama...
A luz que acende o sol...
O vôo do beija-flor...
Na vida...
Um pouco de amor...
Por tudo isso...
Meu espírito nunca há de envelhecer...
Sou contra a morte...
Nunca hei de morrer...
Sandro Paschoal Nogueira
“Sei que é meio constrangedor, mas preciso do seu favor. Tenho que escrever um poema, que sequer escolhi o tema. Preocupado com a estreia, ainda não faço ideia, do que por na primeira linha; se começo com abobrinha ou com rima que descaminha. Pensei em dar parte de um crime, de um ladrão que se deprime, por roubar o troféu de um time. Ao chegar na delegacia, dei de cara com a atendente, de pouca diplomacia, bem na hora do seu almoço, me mandando voltar outro dia. Desanimado com o assunto, logo tomei outro rumo, e assim eu lhe pergunto: se me ajuda com o resumo. Já me basta um bom rascunho, à caneta de próprio punho, com o nome do personagem, carregado de malandragem, inculto e de pouca bagagem. E assim o tempo passou, e aí veio a PANDEMIA, que o mundo todo parou, e até mesmo a minha tia, que nem de casa saía, da casa ela se enjoou. É melhor congelar o poema, esperar por melhores dias, tudo agora virou problema, sem risos nem alegrias. Hoje o mundo se alucina, em busca da tal vacina, que transforme essa rude sina, que a toda alma confina. “
Mulher
De fases,
De faces,
Tem dentro de si,
um mar revolto onde as ondas,
quebram no verbo calar,
por fora águas rasas,
tranquilas...
Mas em seus olhos sempre estarão,
os reflexos do quebrar das ondas...
Não foi feita para ser entendida,
Nem tão pouco mensurada...
É infinita em suas diversas capacidades,
e quando dizer-te...
“ nada tenho em mim, que possa dar-te"
Está apenas vivendo o verbo calar,
pois suas feridas ecoam a cada quebrar das ondas,
lhe trazendo a inquietação que é o sentir...
Faz-se do verbo calar escudo para não sentir...
Linda mulher,
“Mar calmo não faz bons marinheiros...”
Sempre haverá um alguém que saberá,
navegar em seu mar revolto,
e respeitará a grandeza do seu
Ser,
Calar,
Sentir,
Amar...
Ah linda mulher,
não tema viver... Há tanto a sorrir...
Em um mundo de vazio,
transbordar é,
não ser considerado parte,
é ter que lutar todos os dias,
para provar que é de verdade,
é ser muito,
é ser pouco,
é considerado louco...
E pouco a pouco,
quem transborda vai vendo que nem doando tudo que tem,
será capaz de preencher o vazio que vive em todos...
E a cada doar-se,
tira de si um pouco mais.
E ainda assim aceitar o vazio como sentença,
é um destino pior do que,
não ser considerado de verdade.
E aí a vida vem e te mostra que ela é algo tão frágil, tão passageiro, que em um sopro tudo pode mudar, em um dia podemos ir vir, em outro não mais...
Vivemos a eterna luta do aprender viver, sem saber como e por onde começar, nós permitimos tantas coisas, e nós privamos de tantas outras, esquecemos de um detalhe o que realmente importa o essencial, nem toda tragédia pessoa, e global é punição, dessas devemos extrair o melhor da situação, se refazer, sentir, entender, amar...
Um grande amigo me disse essa semana..." Não deixe que nada, nem ninguém tire o brilho que carrega consigo, e esse te faz tão rara"...
Somos todos raros, únicos, preciosos aos olhos do pai, não podemos, não devemos sucumbir diante de nenhuma adversidade.
Há um vírus, há fronteiras, há barreiras, há desigualdade, há irmão morrendo de formas violentas a cada minuto, há guerra, há pessoas formadas nas piores formas de crueldades... Mas há Deus, esperança, amor, pessoas dispostas a mudar o mundo...
E nisso devemos nós apegar...
Na esperança de que tudo pode ser melhor.... Tudo!
O poço, o fundo do poço e o poço sem fundo.
Para a maioria dos políticos o dinheiro público é um poço sem fundo.
Alguns ainda pensam que sempre vai sair água desse poço.
A maioria dos brasileiros (onde me incluo) está no fundo do poço, perdendo empregos, seus pequenos negócios e o pouco que possam ter conseguido na vida.
A verdade é que o poço não surgiu do nada, foi construído com o suor de muitos anos de trabalho a fio.
Cada notícia que escuto sinto como se mais uma pá de terra foi jogada no poço e que quando o poço estiver soterrado não haverá água para ninguém.
Às vezes nos faltam versos
Para expressar a administração
Por pessoas tão puras
Que possuem um bom coração
Sentimentos expressos
Em forma de gratidão
São versos singelos que causam comoção
Simples sentimentos
Escondidos em palavras
Fazem a junção de um só momento
Para acalmar algumas almas
Palavras que cativam
Que nos dão emoção
Não são só versos
São sentimentos
Escritos com o coração.
O simples recado de hoje
É Gratidão.
Gratidão por ler e aprender
Poemas que em minha alma
Ficaram.
A coisa mais linda da vida é quando descobrimos que temos um amigo de verdade.
Aquele amigo porreta mesmo, que da as mãos e diz:
Conte comigo. !!
Estou aqui. !!
E que através de cada gesto, cada toque mostra a sua lealdade.
Simone Vercosa
Se ajeite como quiser !!
Deixo que voce se aloje e tome um lugar dentro do meu coração, mais antes de voce entrar , quero lhe dizer que o maior espaço já é seu.
Deixo que voce me pergunte: Porque o maior espaço é meu ?
E eu te respondo com brilho nos olhos, amor no coração, humildade, pureza e carinho.
Porque desdeque te vi, Te fiz rey, te fiz xodó, e te coroei. !!
Simone Vercosa
Meu amor
A vida é um fiapo
Tão frágil
Tão curta
Tão linda
Desse jeitim assim
Sem tirar nem por
Se calar é bom
Falar também é
Paro, vejo as pessoas a nossa volta
Você as tem
Lembre dos seus amigos
Tão generosos
A vida é um fiapo
Viva ele cada momento
Aproveite suas escolhas
Nossas escolhas
Rir juntos
Amar
Escutar boa musica
Beber uma
A vida é um fiapo
Eu acredito no que me diz
Não vou perder tempo duvidando
A vida, já disse, é um fiapo
Eu vou
Eu volto
Eu entro e saio
Entendi que a vida é um fiapo
E não vou lamentar
Esse negócio de colher o que planta
Faz parte
Tenho plantado amor
Tenho plantado ombro
Tenho plantado ser digno da confiança
A vida é um fiapo
E eu nela e ela em mim
HÁ UM FOGO…
Há um fogo lá fora!
Na Serra das Almas;
Fumega, queima a fauna.
Lambe à terra, a flora...
Há um fogo lá fora!
No Morro da Cruz,
Que a tudo devora;
Tenha dó Jesus!
Há um fogo lá fora!
No Monte da sedução.
É o que mais queima:
Abrasa o tição...
No Lago da Angústia
Há um fogo abrasador…
Do lado de cá, o fogo
Acalma a dor…
… Só vive em rogos
Convence, do pecado
O mais vil pecador;
Fogo brando que muda
A história:
Apura o ouro do ourives:
Lança fora a escória.
Do lado de cá
A brisa inflama a chama
Do fogo. — Que não lesiona;
Queima e não causa dor.
Tudo começo de brincadeira
Foi ficando sério quando o nossos olhares se cruzou e percebemos um brilho que não dava para explicar
Foi intenso esse momento que fechamos a nossas boca e deixamos o nosso coração falar
Voz sufocante essa que esquenta o corpo e faz a alma desejar
Tudo aquilo que as mãos não pode pegar
Fogo desejo medo não sei como me expressar
Mais se me der a mão posso te mostrar
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