Um Estranho Impar Poesia
Maquina do tempo eu queria ter para repetir cada momento com você.
Mas pesando bem, pra que? Pois terei o infinito com você.
Não momentos que se repetem, mas vida que se repleta.
Se completa, pois temos Deus e Ele nos tem.
E deste profundo Amor escolhemos ser refém.
Minha namorada é um jardim onde busco inspiração, é como harmonia da canção.
Sem você não sei viver, pois tu completa o meu ser. Minha namorada é um mar onde busco sem cessar meios para me declarar, mas me perco no pensar como é infinito este amar. Minha namorada é um céu em que, com um sorriso, se abre o véu e me encontro no teu beijo doce como mel. Minha namorada é você. Que fortalece o meu crer. Pois mesmo sem eu merecer, venho a Deus agradecer, como é bom te pertencer.
É, minha pequena não conseguir evitar
E hoje mais um escrito venho lhe entregar.
Que tremenda gratidão, eu contigo namorar.
Logo mais nossa casa iremos começar
E então o casamento iremos apreçar
E com nossos filhos a Deus iremos honrar.
BRANCO CAPITAL
"Brasília é da cor do concreto cru; brancos geométricos sob o céu azul. Tem mais satélites do que próprio sistema solar e, porventura, sol não falta. Eis o que torna um solo de gente fria, que se cruza todos os dias e se perde no silêncio das tesourinhas - cujas só cortam nossos juízos."
SARAVÁ!
cadeira com encosto
arruda em um dos bolsos
garapa y maracujina
sopro na minha venta
desculpa de maré alcalina
tiros de saco bolha
ou alguma vírgula
pr'eu
respirar
DECISO
vôte
se não lhe faltasse a verdade
nem todos precisassem
saber de ti - ora, só sentir
já é grande sabedoria
filosofias dum redemoinho emocional
dor de siso nascendo pra morder
a língua que se cala
ao beijar
teus
dedos
EPA!
silêncio não é paz à beça
anjo da guarda tira asa
trabalho (doze) - relógio que pesa
vento que abre a porta
tiro que não se ouve
conversa-trem que descarrila
saudade que sempre urge
ligação que não se completa
Mercúrio: dono dos sopros
Oxalá retrógrado
meu afeto não tem
pressa
PEITO MURALHA
Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora sussuro
Por ora, só um muro.
Por ter muralha no peito,
Quem quiser deitar à sombra,
Pode escorar a alma toda
Até fazer as pazes com o sol.
E não pode se assombrar com os vultos.
Deve podar qualquer arbusto que ornamenta
Esse caos monumental.
CATAMORA
Amor sazonal,
Chega em qualquer época,
Enferma e demora.
Amor, se pega mais de uma vez;
O que não se pega
É catapora.
BREVE DÚVIDA
Ninguém sabe a hora
Qual dos dois se foi embora
Se no espaço há mais demora
Seja breve ao voltar
PASSAGEIRO
Quem passou
É passageiro
Se demorou
Tornou-se estrangeiro
Ficou mais que devia
Tornou-se ultrapassado
Passou mais que ligeiro
Deixou-me engomado
Fez vinco
Dobrou e tudo
Deixou-me arcaico
Proprietário de lembranças
Cobrou aluguel por esperanças
A um passo
De por à venda
Calendários
Quase mofados
NOBRE POBRE
"Cidade satélite, um bairro sideral. Morada de (q)uês, (n)adas e (M)arias. Lotes amplos, harém retangular. Área nobre, de reis e abacaxis. Nesse, nove quartos de dormir. Banheiros equivalentes, suítes para todos os dezoito que ali residem. Os que ali residem: condôminos. Assinantes fiéis de faixas amarelas que anunciam, mensalmente, aluguéis. Desfrutam, uma vez ao dia, de seus chuveiros mornos. Jornada nas estrelas com mais de 12 horas - desfrutando o chuveiro dos próprios poros. Suor sem racionamento. Domingo, quinta e sábado não tem água. E a desafortunada que carrega o subúrbio na sua genética, em seu extinto de sobrevivência, sempre soube o que era economizar água e choro. A esmoleira de Direitos, generosamente, se põe a exemplo. Amanhã, acordará cedo, pegará os caminhos do carma. A água voltará meio dia, mas na casa da patroa vai dar para enxaguar os olhos. 'Clarinha' - a cadelinha - vai pro banho-tosa e as crianças para a natação. Com mais três giros no terço, logo Ave Maria manda a noite e voltemos para o nosso barracão. Lugar onde o luxo é ilícito e, água, também entrou pra oração."
Arrependo-me, se pudesse voltar no tempo, eu teria tentado um pouco mais.
Disse uma mulher sobre o primeiro casamento, mesmo estando bem com o segundo.
DANÇA DAS TUAS TRANÇAS
Menina
Deixa eu entrar na dança
Que amarra as tuas tranças
Menina
Deixa eu entrar na dança
Que amarra as tuas tranças
Oh meu bem, não conte pra ninguém
Se eu brincar na tua orelha
Viro brinco ou refém
E do teu nome eu fiz meu o-xi-gênio
Respirando sonhos livres
Estou esperando tu chegar
E do teu nome eu fiz meu o-xi-gênio
Quero desenhar teus beijos
E em teus braços velejar
FRUSTRAÇÃO
Não esperar muito;
esperar pouco ou
quase nada?
Quanto mais se espera
maior pode ser a sua
frustração.
Quanto menos se espera
menor pode ser a sua
paixão.
Prefiro mil vezes a dor de
me frustrar ao viver sem
me apaixonar.
Vou me frustrar todos os dias
da minha breve vida, mas não
viverei um só deles sem que
meu coração se apaixone.
Se apaixonar pela espera;
esperar pela paixão.
Se frustrar esperando;
esperar se frustrando.
Se apaixonar frustrado;
frustrar o apaixonado.
Seja qual for a escolha,
esperar, apaixonar ou
frustrar: sofrerás
sempre calado.
__________Qual é o seu norte?
Para onde você aponta?
Quais os seus sentidos?
Quantas vezes já se perdeu?
Lembrou de olhar no mapa?
Rever suas escolhas?
Definir suas metas?
Reforçar seus objetivos?
Se você andou sempre certo
e reto, desculpe, foi errado.
Na vida, perdemos mais do que ganhamos.
Procuramos mais do que achamos.
Temos menos do que queremos.
Viver está nessa diferença.
Viva isso.
Bom dia, HOJE e SEMPRE.
Somos Soldados de Nós mesmos,
Exércitos de um homem só
Poetas de Mentira
Astronautas de pó
Vivemos, Sonhamos e morremos
Amargurados pela vida
Não vivida de um tempo vivenciado de mentiras.
(...) Sabe numa dessas noites em que estamos com o farol baixo?
Apenas vagando a procura de migalhas?
Quando olhamos em volta e percebemos que estamos sozinhos...
Quando bebemos ao ponto de esquecer quem somos?
É.. foi numa dessas noites estreladas, com uma pequena chuva fina
Na companhia dos ventos do minuano
em que o Diabo cruzou meu caminho
Ele apareceu Vestido em um terno alinhado, cigarro a orelha
e em sua mão um whisky 1955, roubado dos campos dos vietnamitas
Olhou em meus olhos e me perguntou se tinha fogo
logo saquei do que me alimenta e ele sorriu
singelo como um anjo me convidou para um trago"
Não há veneno que me mate
Não há remédio que me cure
Existem amores que sempre passam
Há, corriqueiramente, aquele que me segure
Nada custa, mas cria muito.
Enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores.
Dura apenas um segundo, mas, muita vez, a memória o
guarda para sempre.
Ninguém é tão rico que possa ir adiante sem ele, e ninguém
é tão pobre que não fique mais rico com seus benefícios.
Traz a felicidade ao lar, alimenta a boa vontade nos negócios
e é a senha dos amigos.
E repouso para o fatigado, incentivo para o desanimado,
alegria para o triste, e o melhor antídoto da Natureza para o
mau humor.
Não pode ser comprado, mendigado, emprestado ou roubado,
pois é alguma coisa que não é artigo de valor para ninguém
senão quando dado naturalmente.
Se no último minuto de confusão das compras de Natal
algum dos nossos vendedores estiver tão cansado que não lhe dê
um sorriso, poderemos nós pedir-lhe para deixar-nos um dos
seus?
Pois ninguém necessita mais de um sorriso do que os que
nada têm para dar!
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