Um Estranho Impar Poesia

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As graúnas em revoadas pela fé,
em seu canto saudosista de gratidão,
bendizem ao glorioso São José,
e lhes pedem chuvas para o sertão.

Da catedral se escuta a oração,
dos pássaros em procissão de fé,
na majestosa sinfonia do coração,
pois hoje é dia, é dia de São José!

Inserida por gnpoesia

Sei que meus caminhos vão ao encontro teu,
Mas os seus passos fogem dos caminhos meus.
Sigo a essência do poder do teu olhar,
Fecho os seus olhos pra não ver os meus chorar.

Sinto um coração que se pôs a declarar,
Hoje se esvazia, sua voz se fez calar.
Crio uma razão, nova forma de sentir,
Pra que seu coração com o meu possa sorrir.

Fale ô meu amor, pois preciso saber,
Para que assim eu possa escolher.
Vou viver agora a solidão do anoitecer,
Para nunca mais me esquecer de você.

Meu desejo incendeia todo o seu ser.
Em sua fogueira quero feliz morrer.
Um redemoinho sopra forte sem parar,
O nosso amor é forte, e ninguém pode apagar.

Sigo a esperança em sempre te amar
Onde quer que eu vá, hei de te lembrar.

Inserida por gnpoesia

Pombal assim nos dá
a felicidade que nos adorna
foi na terra de maringá
de vovô Luiz Barbosa.

E saudando a vida
esbanjando sorrisos e amor
recordo-me de Valdecira
na Budega de vovô

E sentada no recanto
espreitando as idas e vindas
está vovó Belarmina
nossa mãe de acalanto.

Pelas ruas de Pombal há esperas
que encontro na imensidão
o amor de Dona Vera
que preenche meu coração

Inserida por gnpoesia

e a sombra que escure o céu, a terra seca se abre esperando por água, meu coração renasce tão puro feito véu, de noivas indormidas de noites mal vividas.

e as nuvens vai passando e água na terra jogando, feito o rio desaguando no mar, meu coração vai lavando e pela vida vou te amando.

Inserida por gnpoesia

O sol, amanteigado do sabor da terra, emerge da aridez que nos envolve com seu calor, feito a prece de um pecador implorando misericórdia, como um sertanejo olhando pro céu pedindo chuvas.

A noite é fria e parada, só escuto uivados de ventos e mais ventos que nada leva ou traz.

Estou em algum lugar, porém, perdido, à procura do que brilhasse, desenhei um sol na janela empoeirada de meu quarto mesmo escondido entre as cortinas para que ninguém mais pudesse ver.

As horas já desbotadas apressam o relógio sombrio do amanhecer e a madrugada traidora da noite que esconde de nós os gritos mudos do prazer, vem, à toa na vida, sem mais vasculhar alguma coisa entre a lua e as estrelas.

E de manhã o cheiro de café se esvai e no cotidiano saio, disfarçando todo meu ser depois de uma noite ensolarada e sem você.

Inserida por gnpoesia

Pelas ruas de Pombal há esperas
Que encontro na imensidão
O amor de Dona Vera
Que preenche meu coração

Inserida por gnpoesia

A energia que conduz à magia,
De mil maravilhas sem fim,
É a condução da nostalgia,
Em Alice, principio e fim.

Na vida só se ama uma vez,
De Raul Seixas se tem a lucidez,
De um amor sem dimensão,
Alice tem um avô, Einstein, o pensador,
Da fluidez do coração.

Das artes se pintou uma amante,
Ao som dos Beatles és a pequena sereia,
Da genética vai crescendo a estudante,
E de Alice ao antídoto perfumante,

Do amor-seixas de Carlos Vieira.

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Das artes se pintou uma amante,
Ao som dos Beatles és a pequena sereia,
Da genética vai crescendo a estudante,
E de Alice ao antídoto perfumante,

Do amor-seixas de Carlos Vieira.

poesia "Alice".

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O mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração

É o canto de agouro da coruja
hei de me banhar com folhas de arruda
para afastar o mau olhado de sua profanação.

O meu amor é um mau assombro
tomou banho na quarta feira de trevas
É a botija cintilante de meus sonhos
o último aceno que não se tem mais esperas.

o bacurau velou nossas noites
tão inocentes e de prazer inexistencial
inocência de tenro açoite
esgoelando-se em você, ser angelical.

A asa branca festejou a seca e no inverno silenciou-se o carão.

E o mar se afogou na imensidão
quando afoguei em suas ondas meu coração

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Fui embora e levei a saudade comigo,
Saudades do meu povo,
Do nosso jeito de falar.

Saudades do clima quente e do caneco d'água gelado a golar,
Saudades do cuscuz e das delícias que só tem lá.

Saudades até do carro do ovo a me acordar,
Saudades de tudo, nem sei nem por onde começar...

Voltar é uma palavra doce que nem alfenim,
Saber que lá tem sempre alguém, esperando por mim.

Uiraúna meu amor,
Serás sempre minha paixão,
Minha princesa, meu sertão,
Mesmo com tristezas e alegrias,
Voltarei pra você um dia.

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Uiraúna meu amor,
Serás sempre minha paixão,
Minha princesa, meu sertão,
Mesmo com tristezas e alegrias,
Voltarei pra você um dia.

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Os lábios inertes sem minha boca e sem língua, essa vã pecadora que me deixou assim, triste, na solidão, ô meu amor seja como for eu te amarei com um amor sem dimensão.

Em outros braços te entreguei e fiquei na solidão, todo corpo seu nunca serás o meu e tudo se transformará em orquestração, ah! você desejei e vou morrer apaixonado na ilusão.

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Os olhares suavemente se entreolham
e silenciosamente perdem-se nas desoras
no silêncio adormecido do penar.

E na procura do amor pela alma, em um só, já estavam lá.

Aos ventos que sopram nossos olhares, como a mão de uma mãe a afagar,
o beijo inevitável e sem sabor:
- A delicadeza virginal do amor.

Inserida por gnpoesia

Na exuberância do entardecer exalas o perfume de uma fragrância não conhecida, a delicadeza de deixar-se ao vento, de esganar-se e inclinar-se com o sopro forte do acaso e voltar a ser o que era, uma flor.

Mesmo despedaçada exalas o perfume de uma fragrância não conhecida mas ainda existe o jardim e continuas ainda sendo uma flor.

A flor que existe em nossa vida, talvez despedaçada e desconhecida mas exalas o perfume de uma fragrância jamais sentida, o cheiro da flor chamada vida no arrebol de nossa essência.

A flor espargindo o amor com as lágrimas bentas da existência.

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Foi amando que encontrei as respostas tormentosas, duras, gélidas, injustas mas necessárias.

Amando intensamente desisti daquilo que era inútil e que nunca seria realidade mas tudo isso se alcança, amando.

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O amor que não me dedicastes
eu guardo em meu coração
o amor que jamais pronunciastes
está na poesia de minha oração

Ah! este amor que não mereci
o afeto do tamanho de minha ilusão
o amor que não conheci
se acabará comigo dentro do coração.

Ao amor, amor e amor
dedico-lhes uma flor.

Inserida por gnpoesia

Vi no horizonte brotar uma rosa
Na mansidão da aurora
Onde brotou o sol.

Silenciosamente
o acaso se cala rapidamente

Ao entreter das horas
Nas vozes ritmicas das aves candoras
Há desilusão no anoitecer

a vida, simplesmente a vida,
sempre irá reamanhecer

Reamanhecer no beijo esquecido
No abraço evitado e no “eu te amo” temido

Nas palavras engolidas, no olhar desviado
No amor sufocado e nas lágrimas contidas

A vida renascerá no caminhado desviado
Quando o café amargo for por você adocicado

E, então, ao sabor do beijo dado e do abraço apertado
Do “ eu te amo confessado” e das lágrimas sentidas

A felícia irá brotar, e o sol enamorar uma rosa frágil chamada de VIDA!

Inserida por gnpoesia

Vi relógios apontando o horizonte, mil relógios desapontando, os meus passos atrasados e distantes.

E vai-se indo no entardecer, as noites indormidas, nas esquinas da vida , a lua insinua beijar-me a fronte, e, mesmo assim distante, vi além mar, o horizonte

Inserida por gnpoesia

Amar é de uma magnitude inimaginável e de uma incumbência heroica.

O prazer e a felicidade são viés imponentes e o sofrimento inevitavelmente nos mostra que estamos amando.

Pois amar também implica em chorar.

Inserida por gnpoesia

Que nos corações conservadores possa existir o humanismo para poder chamá-los de homens.

Que o ódio seja ponderado no calvário do bem.

Que não sejamos indiferentes ao aracati tardio de um crepúsculo sem estrelas.

Somos o "eu te amo" no leito das amantes. Um apátrida cantando hinos nacionais.

Declame o horizonte do Brasil sem ser poeta.

Inserida por gnpoesia