Um Estranho Impar Poesia
Metalinguagem
Pressinto poema, a rima me invade
Me cerca por cima, abafa a prosa
Martela na alma, me urge e arde.
Escrevo com calma a rima teimosa.
Na cama, pijama, controle, marido
É quando a rima aparece perfeita
Prometo jamais esquecer e repito
Mas é poesia e precisa ser feita
A prosa me ronda tão chique e nobre
A rima invade, covarde, " chinfrim"
Em prosa sou ouro. Rimando sou cobre Rima é poesia que exala de mim
Ml
Não quero a rima
Nem rica nem pobre .
A prosa é ouro, rimando é cobre.
Eu tento a prosa: medrosa, padeço.
Em rima, sou asa.
Se prosa, sou gesso.
C
Me dei ao luxo de ser,
Não parecer, para ser verdade!
Descobri que sou creatividade
Fluxo em atividade, sem saber
Que dificuldade é permanecer!
O silêncio é aliado da solidão.
Ambos traçam caminhos de mãos dadas.
A solidão nos trás calma,
O silêncio nos trás os pensamentos,
Pensamentos de solidão.
Muitas vezes no vazio da escuridão.
AMOR NA REDE SOCIAL ( Rodivaldo Brito)
Meu amor nao sei se vc sabe,
Mas fui bloqueado no seu whatzapp,
Isso não é postura de gente sã,
Postar as nossas brigas no instagran;
Mas não se preocupe,
Não vou me lamentar no facebook,
Peço apenas a sua atenção e acredite,
Não vou mais concorrer com a netflix,
Quero poder viver esse amor sem receio,
E me declarar por inteiro no hotmail,
Ainda que a indiferença me pertube,
Vou lembrar para sempre dos nossos videos no yotube,
Peço tão somente que confie em mim,
E permita o meu acesso no seu linkedin,
Não me deixe nessa espera que me entristece,
Sem postar a sua foto no snapchat,
E ainda que eu não consigar mais te ter,
Vou continuar te seguindo no Twitter.
A LIBERDADE DO POEMA
(28.09.2018)
Permaneço em ti
Com a certeza
De que meu coração
Sempre estará vivo.
Eu sou um rio
Que nunca fica parado,
E que em sua essência,
Estar a liberdade do poema.
Que tua noite seja de paz
como de paz é o silêncio das estrelas,
que Deus te conceda bom sono
e nos sonhos possas colhê-las
TÉDIO
Sobre o meu poetar, como uma sina
Tal ave de rapina, pesa a monotonia
Despovoando os versos, na surdina
Ilustrando a poesia de turva predaria
Oh! Escrever no silêncio, e inquilina
A solidão, sem sonho e sem alegria
Sem uma idéia e sensação cristalina
Faz o tédio ao poeta sua companhia
Ah! Deixar de fantasiar este ensejo
O pensamento no vão, a alma fria
Se a luz está escura e assim velada
Como posso avivar o meu desejo?
Se dorme numa catedral tão vazia
E lá fora a vida está abandonada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
AS PORTAS DE QUEM SOU
(01.10.2018)
Abro as portas de quem sou,
Na transparência da minha alma.
E a vida que tenho é um livro,
Contendo palavras da história.
O tempo se faz presente...
Sem destruir as pequenas sílabas.
Quem desejar me conhecer por inteiro,
Então vejam o interior das poesias.
O sol, farol do mundo,
o ilumina sem cessar,
forte, imponente e distante,
mas basta uma pequena nuvem
para ocultá-lo...
É noite plena, misteriosa, envolvida em sombras,
a lua sem dono, vaga lentamente, distante,
imponente, nos leva a ter alguns sonhos,
Já é a hora do descanso do corpo
e da mente que precisa um certo abandono
entre lençóis, envolvendo-se docemente
Lá na amplidão tudo é silêncio profundo,
há um vazio e promessas de infinito,
ao dormir nada somos, apenas pausa da vida
numa canção que nem percebemos, tocamos...
em notas de amor afinado ou de saudade, um grito...
MEU EU E AS FLORES
(02.10.2018)
Todas as flores tem sua própria beleza,
Que é incapaz de se esconder
Por trás de qualquer máscara!
Isso é ter a perfeita liberdade.
Assim, desejo viver!
Transparecendo a essência
De quem realmente sou,
Espandindo o melhor de mim.
Plante sempre uma nova árvore
de qualquer espécie que seja,
frutífera, arbusto ou que apenas floresça
ajude assim a nossa mãe Natureza
Poeta cego
Que mente barulhenta...
Problema vira pensamento,
Pensamento vira problema
Mas esta pouco se atormenta.
O quão já padeci...
Favoravelmente torna-me inabalável,
Contrariamente invulnerável.
Mediante disto, menos escrevi.
Até sou vagamente sentimentalista,
E à noite entro na divagação.
Mas tornei-me menos artista,
Porque a minha musa responde-me que não.
Quanto maior a sensibilidade,
Maior a criatividade.
RESPOSTAS E VERDADES
(03.10.2018)
A vida é feita de escolhas,
E todas as escolhas são duvidas,
As dúvidas me enche de questionamentos
Dos quais faço para meu interior.
Nem sempre obtenho as respostas,
Como também, as que consigo
Não são totalmente reais,
Assim chego na verdade, ou não!
SER DANÇANTE
(03.10.2018)
Quero entrar nas águas
Do meu pensamento, e
Navegar por entre as ideias
Que tenho ao longo do tempo!
Contemplando o meu ser dançante,
Ao se jogar nas profundezas de si,
Para vivenciar todas as possibilidades
Indiscutíveis do seu universo.
ENQUANTO SIGO O MEU CAMINHO...
(04.10.2018)
Enquanto sigo o meu caminho...
Vou constatando que o meu coração
Manifesta-se do seu jeito,
Por conta do brilho do seu olhar.
Um mistério não revelado,
Mas que ao mesmo tempo,
Se deixa encontrar nas estrelas,
Um pequeno vestígio de sua história.
NELSINHO: O POETA LOCUTOR
(04.10.2018).
O poeta locutor que sempre nos inspira!
Leva a sua palavra todas as manhãs
No Microfone Aberto, e com sua alegria,
Acolhe nossos queridos ouvintes.
Em seu coração transborda versos
Dos quais são incomparáveis ao tempo,
E a fazer parte deste grandioso espaço!
Encontra-se o NELZINHO CORDEIRO.
O TEMPO É O CAMINHO
(04.10.2018)
Não quero saber nada
Além do que eu já sei,
Pois o tempo é o caminho
A qual devo andar sem demora.
Sempre buscar todas as respostas,
Mesmo não conseguindo tê-las.
Então, a vida se torna interessante,
Enquanto converso com meu coração.
ENTRELAÇANDO NO AMOR
(04.10.2018).
O que tenho esperado desde sempre,
É poder levar o amor a ser conhecido,
Através das palavras a serem escritas
Em versos nas mais doces poesias.
Nunca se pode abraçar seu sentido,
Muito menos entender seu significado.
Contudo, vou me envolvendo nos traços,
Dessa ternura a que me entrelaço.
O BAILE DA MINH'ALMA
(04.10.2018).
Minh'alma baila com entusiasmo,
Nos palcos da divina comédia!
Quando a noite já interrompe
As belas concentrações nas coxias.
E experimenta o romper da aurora,
Com cânticos líricos em meio aos amores
Entregues na hora de se deixar abrir
Pelas simplicidades da vida!
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