Um Estranho Impar Poesia
O amor não é para todos
Já ouvi está frase antes, e concordo parcialmente,
Quando pequenos e inocentes, éramos ensinados que;
O amor é beijos, toques e namoros;
Mas quando crescemos, vemos o quão problemático é essa visão.
Pois, atualmente as pessoas não procuram amor elas procuram troféis e o troféu é conseguir alguém;
Pouco se fala, daqueles intensos que deixam o mundo queimar por você;
Pois eles quase não existem mais, pois foram modificados para sobreviver ao meio de tantos.
Eu? Eu sei o que é amar quando acordo todos os dias, e olho para meu gato;
Mas amor romântico, tenho dedo podre igual minha mãe.
Então desisti de tentar achar um amor, por que procurar? Se ele aparecerá espontaneamente;
Parece conto de fadas, mas quando é para ser até a própria família aceita;
O seu gato ou cachorro, adora a pessoa apenas ouvir falar o nome;
Quando é amor, não precisa estar perto mas sim confortável.
Mas, o amor não é para todos, pois nem todos sabem amar sem machucar as pessoas que confundem amor.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
De propósito quando
você pegar as tuas
cartas de Bacará,
Deixarei fotos só
para te desconcentrar,
E pensar que tem
coisa melhor na vida,
e de fato há,
que é vir me procurar
para a gente se achegar.
Quando o azul celeste vespertino
encontra o Pico do Montanhão
e concede a sublime visão
também enche a alma e o coração.
Assim o divinal acontecimento
amaina o meu pensamento
levando-me ao mergulho austral
neste céu do nosso Hemisfério.
Enquanto uns aos outros se colocam
pelo mundo afora em situações difíceis, busco e escuto com ouvidos
espirituais as notas musicais
da minha Cidade de Rodeio
que fazem crer que tudo tem jeito.
Buscando no canteiro do peito
ajeitar as flores do meu alívio
para que preparada esteja
quando encontrares o meu destino.
Incertezas
Não há compreensão,
nunca houve meio termo.
As dúvidas crescem
como ervas daninhas
no solo árido da mente,
raízes que se entrelaçam
em pensamentos turvos,
sufocando a razão
até que tudo se torne sombra.
Lacunas permanecem abertas,
como feridas que rejeitam o tempo,
casos interrompidos,
histórias sem ponto final,
rastros apagados
por tempestades de incerteza.
Não há culpados,
não há suspeitos,
apenas eu,
rodeado por um tribunal vazio,
onde o silêncio se ergue
como juiz implacável,
condenando-me
por crimes que desconheço.
Não há em quem confiar,
pois até meus próprios olhos
me traem,
distorcendo reflexos
num espelho que fragmenta
quem penso ser
no caos que persiste,
como se eu mesmo fosse
o enigma que busco resolver.
O verde sempre foi meu sentimento favorito!
O verde está em toda parte, como se fosse o modo de Deus dizer “Sim”.
A maioria das coisas vivas é verde. A relva, a árvore, o caule, o início.
É por isso que é a cor mais cheia de possibilidades.
Quando o sinal está verde, é porque há caminho.
O verde é a cor da vida que segue.
Talvez, seja por isso que Deus tenha escolhido o verde para cobrir a maior parte do planeta.
Para lembrar, sem palavras, que podemos viver.
Que temos permissão para crescer, para seguir, para recomeçar.
O verde está no campo, mas também na cidade, nos sinais.
Está no meio do caos, dizendo: ainda dá.
E talvez viver bem seja isso: reconhecer os verdes do caminho.
E aceitar o convite silencioso do Criador que, com essa cor, nos autoriza a ser.
A verdadeira comunicação
não é falada, é sussurrada
no silêncio, sentida no coração
e confessada em cada ação.
Então, se você realmente prestar atenção...
Vai ouvir tudo.
"A Restituição"
Quer que a vida nos restitua
Tudo que suas mãos roubaram:
Os amores que a morte apagou,
Os instantes que o vento levou,
Os sonhos que o tempo trincou
Como vidro sob o sol da rua...
Ah, delírio! Querer colher
As flores já dissolvidas no chão,
Reconstruir com as mesmas pedras
A casa que ruiu na encruzilhada,
Beber outra vez da mesma água
No rio que seguiu outra direção.
A vida não faz contabilidade.
Não guarda recibos nos bolsos do tempo.
O que ela toma, transforma em raízes
Ou em pó de estrelas desfeito no asfalto.
Nenhum tribunal de sombras ou lumes
Decreta indenização por nosso pranto.
Mas há um segredo nas entranhas da perda:
O que nos foi arrancado à força,
Roubado em plena luz ou na neblina,
Não segue intocado para algum cofre celeste —
Ele fermenta nas adegas da alma,
Torna-se outra moeda, outra semente.
Não nos devolve a vida o que tirou,
Mas nos entrega o ouro da transformação:
A cicatriz que sabe de dores alheias,
A paciência que tece redes no vazio,
A coragem de amar sabendo da morte,
E a estranha liberdade de quem nada espera
Do balcão vazio da mercearia do destino.
Não cobramos. Aceitamos o câmbio rude:
Perdemos rosas, ganhamos raízes.
Perdemos dias, ganhamos esta presença
Que habita o agora sem ânsia ou dívida.
A vida paga na única moeda que tem:
A de nos fazer mais vastos que a própria vida....
CHUVAS DE OUTONO
Sonhei que chovia, acordei chorando. Antes de levantar-me, penso sobre o quanto a vida é injusta, e o quanto somos egoístas ao ponto de priorizarmos nós mesmos e nossos sentimentos. Bom, ao deixar minha cama, volto ao meu cotidiano entediante.
Já não fico mais faminto, é como se eu estivesse cheio, mas de que ? Sendo que não comi nada. Cheio de sentimentos negativos ? Cheio de pensamentos autodestrutivos ? Talvez eu só esteja cheio de você.
Você é saudade, e vem rasgando minha carne. Mas eu me recuso a sofrer de novo, embora a tentação seja grande. Tomara que as águas de abril carreguem a tristeza e a solidão que em mim habitam.
Sem dar aviso
Às vezes as coisas começam
Sem dar aviso
Sem ruído
Sem cheiro
Sem a menor pretensão
E é nas lembranças
Sem motivo aparente
É no sentir a falta
É no aroma inesquecível
E quando nos damos conta
Já nos agarrou pelos pés e mãos
E entrou em nosso coração.
Aqui jazz aquele que não é, por nunca ter sido
agora entendo
estou morto há muito tempo
por isto não consegui me fazer ouvir
a força do desejo do que deixei de viver e Amar é que me faziam acreditar estar vivo
não percebi o último despedaçar das minhas asas e estava de coração quente e cheio de esperanças demais para perceber a queda
quando morri, não houve tempo para me despedir, levantar um clamor ou dirigir alguma súplica
estava vivo demais para isto, inclusive para morrer, mas minha morte não dependia somente de mim
faz alguns dias, talvez semanas, não sei, faz tempo, parece fazer séculos...
ainda suspiram em mim mim os fluídos das almas deitadas na grama olhando a lua
do desabrochar das pétalas de Lótus Líricas que insistem em me acariciar
do aroma da canção que não quer ir embora
olhei para uma estrela longínqua para sentir seu perfume
mas não consegui manter-me vivo
afoguei-me em suas águas lodosas, de sede fui morrendo enquanto te recolhestes da natureza a que pertencias para habitar em algum vaso mundano de cor rubra
o universo é imensidão
nós nos fizemos apequenados demais para sermos notados quando desprezamos o Amor por não aprendermos a Amar
morri antes de acenar uma despedida para teus olhos profundos e delicados
não transbordei teus desejos e nem extasiei seus Amores
a isto, mesmo morto, acreditava estar vivo
não pude fazer com que me lesse
e em sua morte adormecida, fatalmente vim a morrer
e ja não tenho de onde tirar ânimo para ressuscitar outra vez...
enfim, aceito a morte..
Saúde?
sei lá o que é isso
é de come o é de bebe?
precisa de que pra pode te?
precisa sabe le?
sei nao hein
essa saúde ta muito cara
desse jeito nao vo pode leva
hoje nao
la em casa saude nao tem na geladeira
e nem na torneira
nas panela, vix
tem nao
saúde?
sei o que é nao
por aqui se ouve fala
mais a gente não sabe como chega
é !!
Me dê inspiração
Que eu te dou uma versão !
Talvez de você, talvez de alguém que você queira ser,
Talvez de alguém que você abomine conhecer.
Quantas versões existem de você ?
Quantas dessas versões você deseja conhecer ?
Quantas dessas versões você já experimentou viver ?
Insta: @li.fer.nanda
Mesmo de partida nada substitui o prazer da vida
em cada comodo da casa há risos a abençoar
viver é respirar alegrias e suspirar amores
mesmo que por pouco tempo ou com algumas dores
ainda que toda covardia fosse jogada fora
rebelar-se-iam os medos para sobreviverem
pois de manhã todos têm coragem
sobem a montanha atrás dos lobos que uivaram na madrugada
assim como um rio,sempre em frente, segue a vida
as meninas sonham, os rapazes também
sonhar é preciso,viver é bem mais
morrer ousadia de quem suportou
no compasso da musica, no compasso do amor
todos dançam alegremente, todos sorriem
no compasso do vento a saudade range
chora feito criança...
ÁGUAS PASSADAS
Veleiro no porto, atracado...
Com todo seu pano furado,
não navega mais, o veleiro!
Pelos mares do condado.
Amarrado em seu cais...
Dorme sonho de toda vida
acorda em seus madrigais
no altar de grande partida.
Veleiro no porto atracado
um dia projetou-se no mar
velejou águas e oceanos
e sonhos p'ra não se acabar.
Supriu os mares do mundo
com seu plano e coordenadas
bombordo estibordo e pano
agora são águas passadas.
Antonio Montes
Canta inquieta e solitária uma ave,
talvez em busca de companhia,
aprecio com calma a voz dela,
temendo que cesse a melodia
Ela só quer sozinha ficar
num jardim de flores perfumadas,
esperando que chegue o anoitecer,
para partir, voando sobre a invernada
Ave que sabe bem seu rumo,
como ela deveríamos ser,
ter um bom momento especial,
depois seguir, simplesmente viver !
O WIFI
Com wifi eu vou,
sem sair do lugar...
Para onde quero ou não quero
através dessas asas é vero,
que qualquer um pode voar...
Vou por ai pelas cidades
horizontes campos e mar
pelos os oceanos da vida
vou de asas, vou de dedos...
E remos a navegar.
Com wifi... Faz?!
Não sei, não sei...
Não sei se faz ou não faz
o que sei é que, com wifi
eu sou um pouco, pouco, mais.
Busco acalento no tempo
psicologia para meus ais
manobras para meu sentimentos
barulho, calmo em silencio
tudo esta, no wifi.
Antonio Montes
Com você, enxergo o quanto somos fracos. Com você, enxergo o quanto somos falhos. Com você, enxergo que a vida só tem brilho, quando os olhos brilham.
Com você, vejo a luz daquele que é infinito.
Com você, os sonhos são reais.
Com você, recordo que um dia serei apenas história...
Com você, todo meu futuro faz sentido.
Com você, viver é extrair a beleza da inocência.
Em você, desperto o melhor de mim.
Em você, descubro o quanto sou egoísta.
Sim, amor, você é uma das formas teofânicas.
Você me faz acreditar que o ser humano ainda tem esperança.
Em você, encontro minhas mazelas.
Com você, descubro o quanto sou mortal, e que a imortalidade é consequência das acoês.
Com você, choro de felicidade.
Choro de tristeza. Tristeza por saber que a máquina mais perfeita, tornou-se um espectro, diante de um ser perfeito imagem e semelhança (de quem?)
Com você, descubro o amor.
Sim, o amor puro. Sem interesses. Sem fingimento. Sem hipocrisia!
Quando crescer, minha pequena princesa, quero ser igual você. A eternidade é o começo de uma história que começa com um simples ponto.
Em você, venço o mal, o terrivel mal que assola a raça humana, o egoísmo!
O céu existe, e pertence a você, meu anjo!
Consegue uma vaga pra mim, e todos nós, miseravéis pecadores, porque o céu é seu.
O céu é dos anjos, e isso, aprendi com você!
Por onde anda aquilo tudo?
Sou de paixão,
de gostar muito.
Se fora sem explicação,
sem adeus,
nem abraço.
Metade que vai,
metade que chega.
Conformismo ou cansaço?
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