Um dia Desses
Não vês que preciso disso, desses pequenos momentos de alegria passageira. É o que me sustenta e levanta. Beber, rir, dançar traz minha paz. Eu preciso disso pra me manter viva, de pé.
Ou será que preferes me ver na cama a vegetar?
Acho que sim, este é seu sonho. Se é que sonhas comigo.
Aqui trancada, a sua vista vivo atormentada.
Em meu quarto tenho alucinações e ouço coisas.
deixe-me sair daqui enquanto, ainda quero voltar.
Haverá um dia que minha presença não mais existirá.
sairei e não voltarei nunca mais para casa.
Crianças...
Anjos que são a alegria, que nos trazem a felicidade.
Vamos cuidar desses nossos anjos, tanta maldade eles não iriam aguentar.
Existe um dia que representa o que eles, as crianças, significam.
O amor, a pureza, a inocência.
Nos trazem a alegria de cada dia, um amor inigualável.
O amor dos nossos pequenos anjos
É uma espécie rara, mas muito se encontra.
Um sorriso que nunca existiu igual, um pensamento puro que só eles têm.
Uma áurea maravilhosa, brilha, brilha, brilha.
Uma alma inocente, cativante.
São esses, os anjos, as nossas crianças!
O QUE PASSOU
Suspirei neste momento
e sorri de mim mesma.
Em um desses clássicos da comédia da vida,
lembrei de nós dois.
Antes te amava com ardor,
tinha toda e venerada paixão.
Hoje, não mais.
Não sinto nem amor,
nem rancor.
Hoje não sinto nada.
Quando você vem à mim,
nada mais gira ao teu redor,
a não ser as folhas de outono.
Penso, tento imaginar
como aquilo tudo
é um nada agora.
Parece até que nunca te vi,
que nunca sofri.
E parece que nada perdeu,
nada sofreu.
O que passou, passou...
E tua vida já não me importa.
Ontem é um passado esquecido;
hoje um presente vivido;
e amanhã um futuro compensador.
Outro dia desses vi um pássaro.... um lindo pássaro,
Sua beleza me encantou, aquele pássaro me desorientou me tirou do serio e me despertou algo que nunca mais tinha tido.
Ele era sorrateiro e alegre, depois sumiu.... Nunca mais o vi, quem saiba eu o veja de novo?
Eu o procurei, olhei na janela.... não o via
E quando o encontrei ele só me olhava
Como quem não quer dizer nada alegra meu dia com um simples sorrisso
Ele tem um jeito diferente,
Um olhar de mistério, um tipo durão,
Mas o que tem por dentro?
Quero descobrir....quero descobrir.....
Quero desvendá-lo
A ultima vez que o vi estava estranho
o passáro revelou o motivo de tantos olhares e sorrisos pra mim....
ele estava com vergonha
vergonha de demonstrar o que sentia
e mais uma vez fizemos do silencio um motivo pra um sorisso
Quero saber
Fiz um imagem dele
Mas tenho medo de ser outra
Talvez queira pensar que ele seja bom
ele é misterioso
tenho medo de descobrir que ele não é quem eu penso....
que ele é o que falam.....
quero descobrir
quero desvendado....
Pássaro... pássaro, por onde andas? Por onde passas? O que pensas? O que sentes?
Deixe-me desvendar seu sorriso, deixe-me desvendar seu olhar....
E depois de um adeus me responderá, quando irei te encontrar?
E somes de novo em um picar de olhos....
conhece meu cheiro
Já provou do meu perfume
Sabe aonde me encontrar...
Mas porque não aparece?
Me deixe te encontrar....
Alegria de um pássaro, misterio de um gato....
"Infelizmente um País para ser “Respeitado” tem que possuir pelo menos um desses três elementos: Riqueza, Poderio Bélico ou Grande influência sobre outros Países".
E ela o odiou, porque houve um tempo em que o amava, desses amores platônicos, que o destino já havia traçado.
Sou desses que não se lembram
Se sonhei, vivi ou chorei
Lembranças pequenas
Amarrotadas
Surradas
Guardadas
De um amor que um dia
Nem mesmo outro dia
É capaz de esquecer
Aguenta a tormenta
Que a tarde pequena
Faz-me padecer.
Pois bem eu sei
Vivi e chorei
Lembranças gravadas
Recém alteradas
Pensando em você
A VERDADE DA MENINA FALECIDA
Era uma vez num desses bairros ignorados onde a vaidade falava mais alto que os planos ,
E tudo era empoeirado pelo os senhores de fama ,
E assim tudo se esquecia na moeda dos olhos orgulhosos,
Mas havia um detalhe neste feixe do escritor que de coração acanetava ao escuro morno da tinta que escorria no papel.
E bem lá no canto do abstracto havia um rosto molhado de lágrimas, era uma menina de poucas palavras mas com um silêncio turbulento,
Aproximei-me a beira do seu mar de lágrimas e enxuguei-a de esperanças,
Abriu seu coração nublado com escuridão foi difícil decifra-los em códigos lia seus lábios estranhamente avermelhados
Que no silêncio secava-se na sua própria solidão,
Mas era tão complicado compreende-la era preciso estende-la em marés de problemas,
E nem sempre era exacto pois não era tão matemático
Entre as sombras de um semblante mal-humorado
Caía gotas de lágrimas que coloria os seus lábios vermelhos perpétuo.
Ela contava suas angustias dizia que o inverno era um inferno
E por perto estava eu na dúvida da sua vida perdida num desses cemitérios.
Agonia sem destino para que viver....
Dor em desatino repentino sem causa...
Obscuros desses momentos antes da despedida....
Tantos outros sem nome ou desespero...
Caos imperfeições que as tenha em trevas....
Semântica do absurdo ao abismo....
Que de repente um pouco depois....
Se da para a dor a agonia desprezo...
Unicamente por sua última vez...
Ausente por ter o término de algo
Que nunca teve lugar no teu ser,
Para que não são flores mortas numa...
Beleza semi igual, isso a defini...
Sobre tudo o algoz frio sem vida.
Definições num mundo ausente.
Julgo sem deliberação.... Sobras de um mar
Sendo imensidão um espaço dentro do coração...
Virtuoso,
Esquecimento ardil...
Vertente que sobrevive após tantos dissabores.
Meros babilônios de seu ser aplausos...
O espetáculo tem continuar...
Mesmo que circo peguei fogo...
E tempo seja apenas o pavio....
Para a continuidade sois apenas mais uma
Como uma vela que se apagou...
Tomou outro rumo...
"Na medida do exagero eu te quis por inteiro. E foi um desses quereres que transbordam o meu eu insaciável de te ter mais e mais."
Prosa...
Estou acomodado em algum desses brancos bancos, o dia está fresco e a maré, alta, a estrada engarrafada, o brilho do sol muito intenso, esse cheiro da água salgada me lembra o peixe-carapau e eu aqui sem objectivo, só escrevo... devia escrever sobre essas palmeiras, porque elas me lembram os meus cadernos, porque estão cheias de folhas, eu continuo sorrindo sem motivo nenhum, aqui às pessoas também só correm sem motivo nenhum, até o tempo passa sem motivo nenhum, mas eu sinto que vai sempre faltar algo, sempre faltou algo, por isso desapego-me...
Hoje tenho pouco tempo, então um pouco mais rápido escrevi em prosa...
Prosa...
Lagoa Azul
Em um desses devaneios, passei pelo seu canteiro e te trouxe uma dessa rosa azul
Acompanhei por um instante o voo rasante, durante a trajetória dos pássaros para o sul
Seus olhos ainda realçam todo o visual
Eu sempre fui uma canção fora do tom
Conforme o tempo, o desencontro se tornou normal
De uns meses pra cá não tem sido nada bom.
Apenas Um Sonho
Sonhei com você um dia desses.
Descobri que, em toda minha vida, o sorriso mais lindo que já vi foi em um sonho e, nesse sonho, alguém me olhou de um jeito como nunca olharam antes.
E é verdade, nos sonhos não há limites.
Não há limites de proximidade, de desejo, de cores, e não há limites de ação.
Mas também descobri que, para alguns, momentos como este, com as melhores companhias, só acontecem em sonhos, como o que eu tive.
Ela é uma garota esquista!
Diz que não nasceu: brotou!
Brotou feito um pé de asneirices, desses que dão frutos o ano todo.
Outro dia ela caiu e se esborrachou toda.
Riu litros, até chorar!
Ninguém entendeu nada!
Nem ela!
Como eu disse, ela é uma garota esquisita!
Eu aqui escrevo,
no meio da multidão
no meio da turbilhão,
Dessas pessoa sem graças
Desses desejos sem raças
desses clichês sem luta
onde as intensas coisas,
tornaram-se brutas.
E eu aqui escrevo,
escrevo porque amo
porque sinto o gritar
da alma a me citar,
e se o amor me chamar
nesse mundo maldito,
eu o deixarei entrar.."
PARAÍSO
Percorri teu corpo.
Com o rosto colocado sob
a espuma desses teus cabelos,
pela testa desci, linda e alta,
coloquei meus lábios nesse
narizinho arrebitado,
Perdi-me nessa boca doce
e carnuda,
resvalei suave, neste queixo,
desci por seu pescoço
a volta dei em seus seios,
escalei-os, no cume beijos muitos,
deixei como presença.
Veio após, o ventre, e cheguei
ao início de duas coxas roliças
lindas, entre elas o paraíso.
Com os lábios desci até os pés,
charmosos, elegantes.
Então, iniciei o caminho de volta,
parando sob estes lábios quentes,
sedutores, e enquanto os beijava
loucamente, adentrava aos poucos
o Paraíso.
(Roldão Aires)
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