Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

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"Saudade é uma coisa que não tem medida, é um vazio que a gente só pode preencher com a lembrança."

Saudade não é o que a gente sente quando a pessoa vai embora. Seria muito simples acenar um ‘tchau’ e contentar-se com as memórias, com o passado. Saudade não é ausência. É a presença, é tentar viver no presente. É a cama ainda desarrumada, o par de copos ao lado da garrafa de vinho, é a escova de dentes ao lado da sua. Saudades são todas as coisas que estão lá para nos dizer que não, a pessoa não foi embora. Muito pelo contrário: ela ficou, e de lá não sai. A ausência ocupa espaço, ocupa tempo, ocupa a cabeça, até demais. E faz com que a gente invente coisas, nos leva para tão próximo da total loucura quanto é permitido, para alguém em cujo prontuário se lê “sadio”. Ela faz a gente realmente acreditar que enlouquecemos. Ela nos deixa de cama, mesmo quando estamos fazendo todas as coisas do mundo. Todas e ao mesmo tempo. É o transtorno intermitente e perene de implorar por ‘um pouco mais’.

Saudade não é olhar pro lado e dizer “se foi”. É olhar pro lado e perguntar “cadê”?

Jamais conheceremos o verdadeiros significado das palavras que um dia, por covardia, não dissemos.

Ilusões (I)

Hoje, voltei dez anos
em meu passado,
e vi um sonho,
que foi presente,
mas nunca
foi futuro.
Ilusão-criança,
que brotou um dia
(eu juro)
da espontaneidade
de um ideal
(paternal).

Voltei dez anos,
de espanto
e em pranto,
estarrecido
meço a extensão
do nada.
Calculo em milhões
de números,
a multiplicação,
fantástica,
do zero pelo zero.
A imagem juvenil
do que fui, confunde-se,
desfocada, na angústia
do que sou.

Um presente-passado,
sem futuro,
a enterrar
em profundas covas
as provas
de um erro.
E do sonho
desperta a figura
de um covarde
que treme e arde
de revolta,
mas cala.
(1972)

Não Sou Um Personagem
Já chorei por amor e ódio...
Ah! De tanto rir também...
Já briguei sem motivo
E até humilhei alguém...

Já levei fora e já dei também...
Fiquei com quem não devia
Deixei partir quem muito queria...
E com certeza,
Das poucas que tenho na vida,
Ainda hoje me amaria...

Já conheci um anjo e a ele
Entreguei minha alma
Recebi muito amor por um tempo
Para a eternidade muita mágoa...

Conheci o céu e a felicidade
Até o fatídico dia em que
Conheci o inferno e a maldade...
Os primeiros frutos do amor
E os demais...
Da dor da saudade...

Já fui julgada...
Julguei e condenei a mim
Fiz de meu corpo,
Meu cárcere sem fim...

Minhas colegas de cela
Desilusão, mágoa e saudade...
Ás vezes deixam-me
Conversar com a vizinha
Chamada Fé, irmã da Esperança,
Que em nossos cochichos
Promete-me um amor de verdade...

Meu coração só eu conheço,
E o quanto dói
Só eu sinto
Não sou um personagem!
Em minhas veias corre sangue...
E quem pensa o contrário
Não pensa, acredita em bobagem...

Sofri, sofri mesmo. Sofri porque eu acreditei no que eu queria ver. Eu vi um rio, onde só existia uma gota.

Sábio é aquele que admite não saber algo, pois se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento.
Entretanto, se ele não sabe, mas finge saber, engana-se e retrocede, pois inibe a busca do conhecimento.

Eu quero movimento e não um curso calmo de existência. Quero excitação e perigo e a oportunidade de sacrificar-me por minhas paixões...

As boas qualidades humanas - honestidade, sinceridade e um bom coração - não podem ser compradas com dinheiro e nem produzidas por máquinas ou mesmo pela mente. Nós chamamos isso de luz interior.

Todo mundo que pensa um pouco vive com medo da força democrática (numérica) dos idiotas.

E se você colocar um ponto final, eu coloco mais dois...

O Amor

ENTÃO Almitra disse:
-Fala-nos do Amor.

Ele levantou a cabeça
e olhou o povo;
um silêncio caiu sobre eles.
E disse com voz forte:

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados.

E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

Porque assim como o vosso amor vos coroa,
também deve crucificar-vos.
E sendo causa do crescimento,
deve cuidar também da poda.

E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais tenros
que tremem ao sol,
também penetrará ate às raízes
sacudindo o seu apego a terra.

Como braçadas de trigo vos leva.

Malha-vos até ficardes nus.

Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do palhiço.

Mói-vos até à brancura.

Amassa-vos até ficardes maleáveis.
Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer
os segredos do vosso coração,
e por este conhecimento
vos tornardes um bocado
do coração da Vida.

Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair da eira do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.

O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído.

Porque o amor
basta ao amor.

Quando amardes, não digais:
-Deus está no meu coração,
mas antes:
- Eu estou no coração de Deus.

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos julgar dignos,
marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.

Mas se amardes, e tiverdes desejos,
deverão ser estes:

Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência
do amor, e sangrar
de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com um coração alado
e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo
com gratidão;
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado
e um canto de louvor na boca.


in "O Profeta"
de Khalil Gibran

"Um pequeno ladrão é colocado na cadeia. Um grande bandido torna-se o governante de uma nação".

Sinto-me em casa em qualquer lugar, embora não haja um lugar que eu possa chamar de lar.

Zygmunt Bauman
Modernidade líquida. [tradução Plinio Dentzien]. 1ª ed., Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2001

Light, meu filho... De um assassino para outro, eu te vejo no inferno!

As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.

Eu queria somente queria...

Queria um abraço sincero; queria uma voz calma, serena, leve; queria um olhar meigo e uma carícia macia; queria momentos de paz, queria um sentimento sincero de doação; queria um verdadeiro coração;
Queria um sorriso lindo nem que fosse por um instante; queria as mãos suavemente acariciando meu corpo acalmando o fardo cansado; queria um beijo carinhoso e demorado;
Queria um abraço de amor romântico; queria um abraço amigo e confortante; queria sentir seguro o meu estar; queria me sentir protegido no meu caminhar;
Queria dormir com uma paz nunca imaginada; queria ouvir uma palavra de incentivo e de força, queria receber um elogio pelas coisas que ouso fazer; queria sonhar, mas sonhar o sonho do sonho de sonhar com histórias felizes, sem nunca sofrer;
Queria um afago; queria uma conversa, sem o silêncio e apatia; queria sentir o respirar como o vento massageando o meu rosto; queria sentir o corpo como o sol aquecendo meu ser; queria tanto uma oração; queria um verdadeiro coração;
Queria adormecer no aconchego dos seus braços; queria ouvir o amanhecer com canções de pássaros; queria ler e conversar sobre a vida; queria que pudesse entender meus pensamentos; queria que considerasse meus sentimentos;
Queria a segurança de sua presença sempre amiga; queria a amante romântica e apaixonada; queria a companheira da empreitada; queria a eterna namorada;
Queria descansar minha alma no seu conforto; queria o encanto de uma palavra de amor sincero e sereno; queria receber um olhar de atenção; queria um verdadeiro coração;
Queria somente queria...

Hoje eu vou sair para encontrar um amor, que espera tanto tempo e ainda não rolou. O vento diz que é em meio à multidão que eu vou encontrar a dona do meu coração.

Existe uma lacuna entre nós dois.Um misto de saudade, medo, insegurança, mau entendidos, uma dose de raiva e atração.Tudo meio subentendido. Com uma pergunta, se vivemos juntos tudo o que tinha para viver.

Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Marco Aurélio, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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