Trovão
"A voz de Deus mesmo não dita abala as estruturas do universo, assim como o trovão soa no ocidente e é ouvido no oriente."
A verdade grita!!
milhões de decibéis
de um trovão furioso
Ela quer ser ouvida
Mas os ouvidos surdos
por tantos milênios de mentiras
não conseguem ouvi-la.
A verdade Brilha!!
como mil sóis,
um cometa radiante
Ela quer ser vista
Mas os olhos sujos
por tantos milênios de ilusão
não conseguem vê-la.
A verdade queima
a verdade dói
a verdade rasga
as teias dessa trama
maligna que os fazem
presas fáceis do medo...
Mas só a verdade Liberta!
mão tenha medo do meu barulho e sim do meu silêncio
Lembre-se do trovão barulhento mais nocivo
O relâmpago silencioso mais mortal
Raio e trovão
Eu te mostrarei minha fé pelas minhas obras. - Tiago 2:18
Escritura de hoje : Tiago 2: 14-26
Quando vemos relâmpagos no céu, esperamos que o rugido do trovão siga. Se não houvesse raios, não haveria trovões porque um causa o outro.
É assim com fé. Assim como o trovão sempre segue os raios, as boas obras sempre seguem a verdadeira fé.
O relacionamento entre fé e obras é explicado nos escritos do Novo Testamento de Paulo aos efésios, e em uma breve carta de Tiago. À primeira vista, esses autores parecem se contradizer. Paulo insistiu: “Pela graça você foi salvo pela fé,. . . não de obras ”(Ef. 2: 8-9). Mas Tiago declarou: "Um homem é justificado [declarado justo] pelas obras, e não apenas pela fé" (Tiago 2:24).
No contexto, porém, James não estava negando que somos salvos pela fé. Ele se referiu a Abraão, dizendo que ele “creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (v.23). Essa crença ocorreu anos antes de Abraão dar evidência de sua fé, preparando-se para oferecer seu filho como sacrifício (v.21). O apóstolo Paulo também não estava negando o valor das obras, pois logo depois de afirmar que somos salvos somente pela fé, ele disse que somos salvos "por boas obras" (Ef 2:10).
E se você? O "relâmpago" da fé pessoal em Cristo foi seguido pelo "trovão" das boas obras?
Refletir e orar
DIGITANDO MAIS PROFUNDO
Leia Gênesis 15: 1-6 e Gênesis 22: 1-14.
Por que Deus deu justiça a Abraão?
Como Abraão provou sua fé?
Somos salvos somente pela fé, mas a fé que salva nunca está só. Haddon W. Robinson
QUEM É QUE TEM MEDO DE DEUS: O SEU POVO FIEL OU O POVO INFIEL?
O som da voz de trovão do nosso Deus!!!
Quando Moisés chegou diante do monte Sinai com o povo de Israel, o povo teve medo de ouvir a voz de Deus e morrer.
“E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos.” (Êx 20:18-19).
O povo, que não é de Deus, não respeita Deus, e por isso tem medo de ouvir a sua voz; se respeitasse a Deus, não teria medo diante de Deus; esse é o verdadeiro sinal de que eles têm medo da punição de Deus porque sabem que estão errados, porque sabem que estão em pecado; por isso que eles têm medo. Se eles estivessem fazendo as coisas certas, se voltariam para Deus que é a luz e não ficariam se escondendo nas trevas, pois quem é de Deus se volta para a luz que é Deus.
“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (Jo 3:19,20).
Contudo, respeita o povo e ouve a sua voz:
“E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo” (Lc 22:2).
Os homens, por interesses mesquinhos como política, poder, status, tendem a ter medo de perder essas coisas e por isso fazem de tudo para agradar outros que de alguma forma contribuem para que permaneçam na suas diletas posições.
Daí, quando lhes sobrevêm o mal, não sabem porque estão sofrendo e nem porque o receberam. Pois quem é mau diante de Deus não tem capacidade para enxergar os próprios erros e pecados. O mal nunca permitir que o bem seja visto e compreendido. O mal é como uma venda nos olhos que atua como empecilho para enxergar o bem.
Eis a diferença entre medo e temor: o fiel de Deus tem temor a Deus e está livre do medo porque o verdadeiro amor lança fora todo o medo. O infiel, porém, tem medo de Deus e não tem temor, pois não respeita Deus; antes, respeitar os homens por interesses mesquinhos meramente humanos que nada tem a ver com os propósitos divinos que levam à motivação da fé.
“No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo” (1 Jo 4:18).
O trovão é bom, o trovão é impressionante; mas é o raio que faz o trabalho.
Trovão da poesia
Que barulho embriagante.
Um trovão que nasce no meu coração.
Chega a relampejar dentro da mente.
Como um sinal de tempestade.
Logo vem a poesia.
Pedindo me para descansar.
Que o mar pode ter serenidade.
Que os gladiadores podem ser mansos.
Na selva.
No coliseu.
Nas arenas do pensamento.
O confronto dos sentimentos.
O vendaval sinaliza.
Leva as agonias.
Leva as perturbações.
Nos traz esperança.
Dita um novo ritmo.
E acreditamos nessa dança.
A trovoada permanece.
O frio violento do destino permanece.
Mas nesse clima medonho.
Se cria coragem.
Cria se embalagem.
Enfrentar o trovão.
O sangue continua pulsando.
E continuaremos meditando.
Na tempestade de cada coração.
A vida ensina.
A poesia rima.
E tudo vira quadrilha.
Dançando continuamos.
Nos relâmpagos da vida.
Giovane Silva Santos
Raio e Trovão
Corre em minhas veias tempestade
Viajo em nuvens de fogo
Por estradas, campos e cidades
Sou relâmpago nos olhos do povo
A luz da lua e das estrelas
Faísca no casco dos cavalos
Nosso caminhão iluminado
É constelação, cometa, dragão dourado
Festa, fogueira, rodeio e canção
Essa caravana é luz e calor
Estrela cadente riscando o céu
Não deixa morrer esse sonho de amor
Diz quem resiste a uma paixão
Constante e eterna como a luz do sol
Cruzam espadas, homem, mulher
O branco e o negro, o raio e o trovão
Minha estrada é a cauda de um cometa
Nas noites de lua sou lobo
Tenho amigos em todos os planetas
Mas no mundo dos homens sou louco
A chama do amor cegou meus olhos
Só vejo teu rosto em cada esquina
Tua ausência é como a fome
Seguir tua luz, teu nome, é minha sina
Noites perdidas vagando ao luar
Sonhos guardados no fundo do peito
Por quantas vidas irei te buscar
Estrela do tempo me ensina a esperar
Diz quem resiste a essa paixão
Quente, indomável, força da vida
Cruzam o espaço, planetas e sóis
Vontade, destino, os deuses em nós
Quando a angústia vier como um trovão,
E o céu pesar no peito em noite escura,
Erguerei minhas mãos em oração,
Pois sei que a Tua glória me assegura.
Não calarei meu canto em meio ao medo,
Nem cederei ao ódio ou à pressão.
Teu nome é torre forte em meu degredo,
Rocha que firma a minha decisão.
Se tudo se perder, Tu és constante,
Se tudo for tirado, ainda és fiel.
No vale ou sobre o monte, és meu bastante,
Te exalto com louvor, não com papel.
Se a luz tardar, lutamos adorando,
Pois és o Deus que sempre vem chegando.
Sempre é possível sentir medo com a chegada da tempestade, mas até estremecer com o som do trovão é possível primeiro presenciar o clarão da noite através do relampejo da esperança
Suave como uma pluma, forte como um trovão
Sou brisa que toca a face,
silêncio que acalma o chão,
mas carrego em mim o eco
de um antigo trovão.
Caminho leve nos campos,
como quem dança no ar,
mas meus passos têm raízes
que sabem onde pisar.
Falo com voz de esperança,
sussurro feito oração,
mas guardo no peito o grito
de toda libertação.
Não sou só flor nem espada,
nem só ternura ou razão —
sou amor que não recua,
sou fé, sou transformação.
Sou luz que rompe a névoa,
sou sombra em contemplação:
suave como uma pluma,
forte como um trovão.
Suave como uma pluma, forte como um trovão
por Alex Zanute Dias
Sou feito de silêncio e tempestade,
de calmaria e contramão.
Carrego no peito a leveza do amor
e nos olhos, o peso da superação.
Já fui vento que acaricia
e também vendaval que desaba.
Já fui lágrima escondida no lençol da noite,
mas também riso que renasce na alvorada.
Minha voz pode ser sussurro
que embala a alma em oração,
mas também é clamor que rasga os céus
quando a dor transborda o coração.
Sou feito da ternura que acolhe,
mas também da força que não se curva.
A vida me ensinou a ser pluma no ar,
mas também aço na luta mais dura.
Não sou frágil, nem pedra bruta.
Sou flor que brota em chão rachado.
Sou fé que se ergue após o abismo,
sou grito de quem foi calado.
Suave como uma pluma que dança,
mas quando é preciso,
forte como um trovão
que acorda o universo adormecido.
Pluma e Trovão
por Alex Zanute Dias
Eu vim do silêncio que ninguém ouve.
Do lugar onde a dor cala fundo,
mas a alma — mesmo ferida — insiste em ficar de pé.
Fui queda, fui sombra, fui medo.
Mas hoje, sou luz acesa na escuridão.
Sou fé que não negocia.
Sou alma que não se vende.
Sou cicatriz que virou armadura.
Você me vê suave, mas não se engane:
— meu coração é aço forjado na dor.
— minha esperança é lança.
— minha voz é martelo.
Sou pluma, sim — leve, livre.
Mas cada sopro me ensinou
a voar sem pedir permissão.
E quando o mundo ruge…
eu rugo mais alto.
Quando a vida me testa,
eu viro trovão.
Trovão que rasga o céu da dúvida.
Que acorda gigantes adormecidos.
Que diz:
“Eu ainda estou aqui.
Eu não desisti.
Eu não vou recuar!”
Porque quem já andou no vale
não teme a montanha.
Quem já chorou no deserto
traz a chuva na alma.
Suave como uma pluma — sim.
Mas quando preciso lutar…
sou trovão que quebra o silêncio.
Sou grito de guerra.
Sou chamado à vida.
Sou renascimento!
“Nas Costas do Guerreiro”
Em tuas costas, um céu em guerra,
Onde a sombra dança com o trovão.
A águia rasga os ventos da terra,
Com olhos de fogo e garras de ação.
As nuvens rodopiam em silêncio tenso,
O raio ruge em vermelho furor.
Ali não há medo, nem tempo suspenso,
Só o voo certeiro do predador.
Nas garras firmes, o destino marcado,
Um rato — símbolo da astúcia vencida.
A vitória pulsa no traço cravado,
Na pele tatuada com alma e vida.
És feito de luta, coragem e dor,
Tempestade esculpida em carne e cor.
Cada linha, um passo no chão vencido,
Cada pena, um grito do teu sentido.
Em vez de fugir da tempestade, decidi dançar na chuva — e cada trovão virou trilha sonora da minha superação.
Eduardo Santiago
Ode a Xangô Agodô
Xangô, Senhor do Trovão,
pedra que ressoa justiça,
voz que ruge no coração das montanhas,
equilíbrio das balanças eternas...
Teu machado de dois gumes
corta as correntes da mentira,
derruba tronos injustos,
ergue os que vivem na verdade...
Agodô!
O fogo dos céus te saúda,
a pedra sagrada te reconhece,
e o som dos atabaques anuncia
a tua presença firme e reta...
Rei de Oyó,
Senhor das tempestades e dos raios,
teus olhos são relâmpagos
que iluminam os caminhos escuros,
teu coração é tribunal
onde só a verdade se assenta...
Xangô Agodô,
força que equilibra,
justiça que não falha,
pedra que sustenta,
voz que ecoa no vento,
e guia os filhos de fé...
Kaô Kabecilê!
Kaô Kabecilê, Xangô!
Que tua justiça nos ampare,
que tua força nos guie,
que tua luz nos proteja
neste mundo e além dele...
Kaô Kabecilê!
Eis que a terra estremece ao teu brado,
e o céu se rasga em trovões,
quando teu machado flamejante
desce sobre a mentira...
Xangô, Senhor dos relâmpagos,
juiz supremo dos vivos e mortos,
tuas mãos são rochedos incandescentes
que esmagam os falsos,
que sustentam os justos...
Agodô!
Teu fogo não perdoa,
teu raio não hesita,
tua pedra é sentença
que ninguém ousa contestar...
Rei que governa com justiça,
tua ira é purificação,
tua força é espada de luz,
teu nome é eco que dilacera o silêncio
nas gargantas do tempo...
Kaô Kabecilê!
Kaô, Xangô Agodô!
No teu tribunal de trovões,
as lágrimas viram rios de libertação
e o grito do oprimido
se ergue em vitória...
Xangô,
quando a chuva cai serena
e o trovão murmura no horizonte,
sinto tua presença
como um abraço de pedra e vento...
Teu machado não me assusta,
ele me consola:
sei que corta apenas
o que não é verdadeiro...
Agodô,
és justiça que acaricia,
és força que embala,
és rocha onde posso repousar
meu coração cansado...
Kaô Kabecilê, meu Pai,
teu raio me guia,
teu trovão me embala,
teu silêncio é o templo
onde descanso minha fé...
No altar das pedras,
acendo minha gratidão:
por tua retidão que me ensina,
por tua firmeza que me sustenta,
por tua luz que me ampara...
Kaô Kabecilê!
Kaô Kabecilê, Xangô!
✍©️@MiriamDaCosta
*Xangô Agodô é uma qualidade antiga e elevada de Xangô, o Orixá da justiça, do trovão e do fogo, sendo considerado o "Xangô velho" e o mais antigo e sábio rei. Ele representa a justiça divina e ancestral, governando com equilíbrio e firmeza, e é frequentemente associado a pedras, pedreiras e ao poder da escrita e das leis.
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