Tristeza pela Morte do Pai
os gestos de bondade, são um tipo de remorso e uma forma de ganhar credibilidade com a morte, que cada humano cria em sua realdidade.
Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.
O que acontece no meio é o que importa (...)
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as coisas que acontecem de facto.
Que amar é lapidação, não destruição. Que é preciso dar uma colher de chá ao acaso.
Que vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase?
Ora, é sempre mais forte.
Que todas as escolhas geram dúvidas- todas (...)
Que passar pela vida atoa é um desperdício imperdoável.
Que as coisas que nós exibem também nós escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza (...)
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo...
Sempre desejo o dobro. Se me desejarem paz, desejo paz em dobro. Se me desejarem morte, desejarei em dobro, mas a morte não tem como driblar.
Meus pêsames pelo dia de
minha morte,
a morte que digo é dos
sentimentos que aqui viviam...
Viviam livres para que pudessem
amar e serem amados,
e amaram,
amaram tanto que se magoaram,
mágoas que levaram à sua própria morte.
E como viver nesta
escuridão, sendo que o brilho do
amor nos mostra o caminho a ser
percorrido.
Sentimentos e pensamentos,
cada dia mais louco, tão louco a ponto
de matar os sentimentos
Que aqui viviam...
Noção da morte
... Me extasia aquela dor ferina nina,
cansado em tempestades pássaro,
revoado de meus longínquos braços,
que bracejam injusto embargo...
... Sou um leão formoso e estrebuchado,
sou um vilão carente e incoerente,
entre os dentes da mortiça menina,
me apanha junto as esmolas vasto...
... Se me amas lhe permitirei um colo,
se não me amas lhe afagarei calado,
vens ternura, vens futuro confuso,
tempo nos calas eu em vós vagueava...
As vezes eu penso que o tanto que se sabe de Deus, é o pouco que se sabe da morte, e o que se sabe.... É que ambos nos acompanham e o que se sonha, é que apenas Deus, nos prevaleça, seja por intermédio do medo, do zelo, da esperança, ou apenas pelo que se sabe.
As duas únicas certezas desta vida é que um dia a morte vai chegar e de que absolutamente não estamos livres de NADA!!! E assim é a VIDA...
O ser humano perde tempo buscando uma vida além da morte e se esquece de viver a única existência que ele tem.
O Banho
A única semelhança entre a Vida e a Morte é que, nos dois há lagrimas. Lagrimas que são frutos de Felicidade e Tristeza incondicional.
Não tem muita diferença do banho. Quando você toma seu banho, você pode pensar sobre sua jornada. Nela está escrita coisas felizes e tristes. E você pode não perceber, mas a água que escorre em seu corpo é como milhões de lagrimas que levam esses sentimentos embora.
Já percebeu que no banho você consegue liberar seus pensamentos? Você canta de felicidade. Você dança. Você se Ama. Você sente seu corpo. Você é você e mais ninguém.
O Banho deixa marcas. Pode ser no "Corpo", na "Alma" ou até mesmo na sua História. Mas ela te limpa de todas as cicatrizes ao mesmo tempo que te corta. Dai a sensação de alívio, de paz, e de pureza.
Da mente mais sujas tiramos proveito das reflexões e, relemos tudo aquilo que já nos passou pela mente na hora sagrada.
Dizem que comer é divino. Mas o que é divino mesmo é o banho. Um banho de pensamentos, de sentimentos, de lagrimas que não é gasto por você.
Você é feliz naquele momento. Mesmo sofrendo, chorando ou na falta de alguém que está presente todos os dias.
O ritual de purificação de algumas religiões era banhar a criança recém-nascida e recém-falecida, para assim seu corpo se libertar de seus pensamentos bons e ruins para permanecer somente com a carne. Para o solo aproveitar somente seu grão. E adivinhe como este grão era regado? Com lagrimas de um banho.
O banho é sem dúvida algo incompreensível para todos.
Nossa morte...
Não perca se pois não perdoei
pode ser igual as outros
sempre em busca de perdão
na união de nossos corpo
somente a morte nos purifica
tudo fraqueza de nossas melancolia
nossos grito nunca serão ouvidos,
todo o atormento é testemunha da dor
não há um exemplo de desespero e agonia...
em tantos momentos meu coração sangrou...
da onde venho um silencio profundo e amargo...
tento sorrir, perdoa me minhas lagrimas
são rios de sangue que se abateram
sobre meu espírito esquecido na escuridão
de tantas emoções abatidas pelo desejo de amar.
A morte não me assusta, porque sou cristão. O que me deixa amedrontado é com a vida desordeira e promiscua que muitos vivem.
Se todos nós como seres naturais observamos a vida e a morte dos seres, porque sempre podemos construir a ideologia de uma continuação que exceda a morte? Nós não seríamos inerentemente levados a acreditar em uma vida após a morte ou um criador se não houvesse um.
