Tristeza pela Morte do Pai
Se a morte me visitar apressadamente, esperarei com a bagagem de todos os meu sonhos nas mãos e garrafas de vinho para entorpecer um pouco, mas, não hesitarei de ir, apesar de tantas obra pra concluir, enfim, não sou privilegiado e não posso pedir para esperar.
O meu legado não é exemplo para as pessoas que considerei indispensáveis em minha existência e os meus maiores problemas sempre pairou sobre dois vieses - amar demais e sonhar, sonhar demasiadamente, cansei um pouco, e a gente silencia, pensa, silencia, e continua em silêncio e assim vai.
Ainda bem que sou uma exceção, conscientemente, um caso atípico, e se um dia eu fosse aconselhar o meu afilhado, diria: Gabriel, ame e sonhe, entregue-se ao amor e acredite em seus sonhos.
É isso, é como uma frase escrita em um livro de anatomia que ganhei e dizia referindo-se a antiga proprietária do livro:
- "não tiveres sorte, triste amplexo"!
A morte é uma libertação, a dor que sentimos antes é que faz o medo, morrer em vida é um dos momentos mais mágicos . . . Durante os dias ou momentos de morte tudo parece tão simples e fácil, nascer também doi, mas quem inicia o ciclo sabe que é inevitável. Mas fica mais fácil com o tempo. Saber que não há nada a ser feito, com o tempo você até aprende a forçar a morte, é uma deliciosa tortura pessoal em busca da força interna, em busca de si mesmo. E geralmente nem sentimos falta da vida passada. Onmm
Somos a escuridão apavorante deste deste mundo
Somos as pragas que causam dor, sofrimento e morte por onde passamos
Somos o doce e o amargo, somos aqueles que acolhem as almas atormentadas na solidão
Somos a existência perpétua que causa medo, parasitas que se escondem nas sombras refletidas pela luz
Somos o inexistente presente, aquele que atormenta nossa mente, levando consigo o pavor
Somos os olhos que observam e Guardão segredos que riem e choram do fracasso de outros, somos aqueles que escutam os sussurros mas baixos do mundo
Somos aqueles que ouvem seus gemidos de aflição e se calam, somos amigos e inimigos que te abraçam quando lágrimas caiem de seus olhos
Somos o progresso da humanidade causadores de dor levando tudo a extinção
Somos a escuridão.
A MORTE NÃO MATA A VIDA
Ausculta com a alma
o som que vibra nestes versos:
o medo de viver é o que mata a vida,
não sendo a morte física, realmente, o seu inverso.
MARIA DE CADA UM:
Nesta vida e nesta terra, a gente nunca desvia,
Do tributo, nem da morte, nem de uma tal MARIA.
É MARIA minha mãe, é MARIA nossa tia; é MARIA mãe do Zé, batizado de Zé MARIA.
Some a MARIA prefeita, a MARIA calada, a MARIA imperfeita, a suspeita e a desbocada.
E neste ambiente latino, em cada canto pari um menino, filho de dona MARIA, cujo pai nem imagino.
É tanta MARIA no mundo, que é impossível viver sem elas; cada qual com sua história, sua sina e sua glória.
E o nome se complementa: MARIA das Dores, MARIA dos Remédios, MARIA Benta; MARIA Bonita, MARIA do Socorro, MARIA do Bairro e MARIA do Morro.
Penso que na cabeça, trabalham várias MARIAS: uma que nos ensina, outra que nos consola, e mesmo a que nos fascina, ao tempo em que nos enrola.
Um caso de amor ligeiro, foi com MARIA do norte; despediu-se de Raimundo, em seu caminhão de transporte; foi se embora pra Guaianazes, e de lá não teve retorno, deixando a pobre MARIA, abandonada com a prole no forno.
Não dá pra entender os fatos, por vezes, não faz sentido; a matemática dos atos, não se apura como devido; o que é de ruim não se apaga, e que é bom não se soma; a mão que afaga é a mesma que toma.
A vida é feita de pouca lógica e muitas MARIAS, excesso de lutas, com escassas alegrias.
Se hoje planta discórdia, amanhã certamente colherá a morte. Porém aquele que hoje planta o amor, amanhã garante a salvação.
A morte é pequeno e humilde passo para mergulhar no oceano da existência e ao retorna vem com nova configuração.
Dizem que as flores, tem cheiro de morte !
Isso vai depender, se você as comprou para enterrar um amor, ou para entrega las a um novo amor que nasceu !
De tudo vale o riso se permitir
A morte sempre é a opção mais óbviade si
Sentires já foi bom, agora só imaginação
Nem no céu, tão pouco na terra. Nunca na vida, muito menos na morte... Intensifique a importância de alguém no último suspiro de sua partida.
"Amor e Morte andam lado a lado. O dia a dia da jovem médica Manuela no hospital em que trabalha em tempos de pandemia do Covid19. Flashes de um passado não tão distante mas feliz, a lua de mel dela e Pedro na Riviera Maya, nas cálidas águas do Caribe. O medo e a insegurança que sente ao ter de encarar a pandemia sozinha. O marido preso em outro país sem poder voltar ao Brasil. Amizades, sonhos, descobertas. Uma luz em sua vida quando tudo parecia perdido. Um antídoto para a pandemia? Acompanhe Manuela nesses tempos difusos (e confusos) em que a verdade é desmentida e o que era solução se torna problema. Sua sanidade mental está sendo posta à prova a todo o momento nessa pandemia? Manuela está pronta pro jogo e disposta a arriscar tudo. E você? O que você seria capaz de fazer por amor?" Sinopse Amor nos Tempos de Quarentena