Tristeza e Solidão poemas
Meu feixe de luz
Meu pequeno feixe de luz
De tanto sonhar que podia se alegrar
Perdeu a esperança de viver sem chorar
Sem ambição, sem felicidade
Apenas um pedido, uma súplica, por gentileza, uma caridade
Se não for encômodo
Se não for pedir tanto
Apenas um desejo, sem maldade
Será que alguém ainda pode me amar nessa realidade?
Dia 6
Domingo passado,
Estavas ao meu lado,
Acordava em meu peito,
Me olhava daquele jeito meigo,
Te acariciava os cabelos,
Teu rosto,
Vendo tua manha,
Querendo ficar mais tempo na cama,
Agora você não está aqui,
Deixei o suspensório cair,
Acidentalmente,
E percebi que o colorido ficou cinza,
Enquanto você não está aqui...
Para dizer que quando isso acontece,
Eu fico um sabor...
Um sabor que é teu.
Eu...
Eu me odeio por te amar,
Me odeio por não conseguir tirar você dos meus pensamentos e sentir sua falta a todos tempo.
Eu me odeio, não só por ter você dentro do meu coração, mas por não ter forças de tirar você de lá.
Por não conseguir me amar como mereço e por dedicar cada momento meu a você, sim eu me odeio.
Eu me odeio por ser tão dependente e carente da aprovação alheia, mas principalmente por depender tanto de você para estar bem.
Eu me odeio por me importar tanto com você, por te colocar em primeiro lugar em tudo, mesmo sabendo que você não faz o mesmo por mim.
Eu me odeio por te idealizar, por criar expectativas em cima de você, por esperar algo que você nunca vai me dar.
Eu me odeio por me iludir com suas palavras, com seus gestos, com seus sorrisos, que me fazem acreditar que você me ama, mas que no fundo são apenas ilusões.
Eu me odeio por ser tão fraco, por não conseguir te esquecer, por não conseguir seguir em frente, por continuar te amando mesmo com toda essa dor.
Eu me odeio por ser tão tolo, por acreditar em contos de fadas, por esperar um final feliz ao seu lado, mesmo sabendo que a realidade é bem diferente.
Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama incondicionalmente, que te perdoa em todos erros, que te aceita como você é.
Eu me odeio por ser tão seu, por te entregar meu coração de bandeja, por te dar todo o meu amor, sem esperar nada em troca.
Eu me odeio por ser tão apaixonado, por te amar com todas as minhas forças, por te querer ao meu lado para sempre, mesmo sabendo que você nunca será minha.
Eu me odeio por ser tão sonhador, por acreditar em milagres, por ter esperança de que um dia você vai me amar de volta, mesmo sabendo que é apenas um sonho.
Eu me odeio por ser tão eu, por ser essa pessoa que te ama, que te odeia, que te quer, que te esquece, que te perdoa, que te idealiza, que te espera, que te sonha, que te ama.
Segunda Feira
A chuva risca a janela com uma calma cruel. Lá fora tudo molha, mas aqui dentro sou eu que escorro. Ando pela casa como quem esqueceu o porquê dos móveis, dos cantos, dos passos. Segunda-feira tem gosto de café morno, meio amargo, esquecido na borda da xícara — como certas lembranças. Tem cheiro de abraço que virou eco, de vozes que sumiram sem fazer barulho.
O mundo lá fora se arrasta em passos que não reconheço. Gente com pressa de viver o que eu nem sei mais nomear. Aqui, o tempo não passa — ele assenta, pesa, gruda. Nem acendo a luz. Pra quê? A manhã não traz nada além desse espelho embaçado que insiste em me devolver um rosto que já não me responde.
Vivo
Vivo Sinto tua energia, sei que não estou só.
A alegria me mantém, até o dia em que viro pó.
Só tu tens dó de mim, a humildade me fortalece.
O caminho não tem fim, neste mundo me reconhece.
Tenho fé, tenho tua força, permaneço firme, sigo em paz.
Ninguém me prende, ninguém me força, sou livre, sou capaz.
Escolho o bem, sigo meu trilho, carrego alívio, sigo além.
Sou alguém, sou filho, De Deus, que me mantém.
Jogue-me á noite, dê-me ao dia.
Faça dos meus poemas realidade, dê-me ao menos essa amargura.
Deixe-me ficar mais um pouco, se feche mais tarde.
Ofereça-me sua despedida, dê-me motivos para chorar.
O motivo? Quero me sentir vivo novamente.
Prometi não amar porque dói, mas não amar me faz não sentir dor e não sentir dor me faz parecer estar morto, é isso que eu não quero. Fazer do meu peito cemitério. Um zumbi.
A vida que leva sentido pela dor,
e que somente a dor pode nos tirar,
mesmo que sem vontade ou razão,
nosso último sopro de ar.
Dentro dessa contradição,
jaz no buraco vazio do teu peito,
onde devias ter um coração,
um nó de forca para o desavisado.
Onde amargo fim chegou e,
sem ser considerado por motivo algum,
amor, desvaído, sem força ou vontade,
no peito do condenado.
No fim, apenas o silêncio,
e uma alma pura em sua elegância,
queima no fogo sem fim,
destroçada e sem esperança.
O Natal chegou
Vejo todos festejar
Olhe para mim
E eu sozinho a me abraçar
Perdi meu avô
Ele era meu Papai Noel
Ele cuidou de mim
E infelizmente teve um final cruel
E assim meu natal acabou
Minha família não se reúne mais
A tristeza de todos é como a escuridão
Onde a luz não chegará jamais
Meu avô trazia a alegria
Ele trazia os presentes
A família estava feliz
E muitos copos com chocolates quentes
A comida sempre maravilhosa
Minha vó, minha mãe e minhas tias cozinhando
Eu assistindo os filmes natalinos
E meu pai com meus tios e meu avô conversando
Hoje estou crescido
E meu vô se partiu
E assim acabou o natal
E a família nunca mais reuniu
Onde o que apenas ocupa nossos corações
São as saudades que carregamos
Os momentos de tristeza eosdediversões
Porque eu te amo, escolhi me afastar. Não é falta de amor, é cuidado. Não quero que a minha tristeza toque o que há de mais bonito em ti, não quero que a dor que carrego obscureça o brilho do teu sorriso. Às vezes, amar é proteger, mesmo que isso signifique partir.
Meu amor por ti é tão imenso que prefiro suportar a saudade a permitir que a minha escuridão te alcance. Ficar longe de ti é a escolha mais dolorosa que já fiz, mas também a mais sincera. Porque amar, de verdade, é querer o bem do outro, mesmo quando isso nos fere.
Sei que nunca deixarei de te amar, mas escolho a distância como forma de preservar o que há de mais puro em nós. Não quero ser a tempestade no teu céu. Quero que sejas feliz, mesmo que a felicidade precise existir longe de mim.
Só não...
Só não minta para mim, por favor,
Só não me faça sentir que estou errado.
Só não me diga que é verdade,
Quando sabe que é mentira.
Só não minta para mim, por favor,
Só não me faça perder a fé.
Só não me diga que é amor,
Quando sabe que é apenas um desejo.
Só não minta para mim, por favor,
Só não me faça sentir que sou culpado.
Só não me diga que é justo,
Quando sabe que é injusto.
Só não minta para mim, por favor,
Só não me faça perder a confiança.
Só não me diga que é verdade,
Quando sabe que é apenas uma mentira.
“Enquanto está chovendo, não espero o Sol chegar,
mas aproveito esse momento para experienciar.
Admirando as gotas que caem e molham o meu jardim,
pois há alguém sempre comigo, segurando um guarda-chuva junto de mim.”
Ah, seria um dom único poder viver tudo que se quisesse, apenas à nossa maneira.
Mas, a realidade, sabemos.
No fim das contas estamos sós, tudo que temos é a companhia de nossos mais fiéis amantes, apenas.
"Silenciosa
Vem a noite fria
Que lentamente habita em meu âmago
E reclama um verso!
‒ Que pena! Não te tenho rimas.
Sou apenas miragem de uma vida!
Rindo… uma vez outra chorando!
Às vezes de um sonho
De uma canção
Ou de um gemido a devorar-me!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Meu suor foi sangue ‒ tu nunca viste?
Meus sorrisos ‒ lágrimas ardentes!
Meu último abraço se faz remoto!
E aquele beijo ‒ eu já cuspi!"
Rogério Pacheco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"É a luz no precipício – atenta.
Nas brasas ardentes – somos tudo!
A verdade em chamas – tormentas!
É o arder de corpos – desnudos."
Rogério Pacheco
Poema: Ponto de fusão
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
"Tenho nos olhos o brilho dos teus
E sinto teu corpo nu. . .
Minhas mãos maestras
Ainda com desejos de menino
Cumpre o teu sonho de sedução."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"No teu ventre meu corpo. . .
Silêncio – eu navego. . .
Entre calmarias e tempestades."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Num movimento lento e rígido
Teu sussurrar sem esforço
Hipnotiza o segredo
E faz o relógio do mundo parar."
Rogério Pacheco
Poema: Conspiração de verão
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Feitiço e encanto
São as tuas mordidas
Que curam as minhas feridas."
Rogério Pacheco
Poema: Amor fero
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
"Lua que brilha
Sol que me aquece
Noite que não se escurece;
Meu diamante, olhar esmeralda. . .
– Minha estrela guia."
Rogério Pacheco
Poema: Amor fero
Livro; Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
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