Triste Silêncio
Há muitos cantores calados, há um silêncio muito grande no barulho da multidão, existe amor e tristeza em um só coração, há doçura na loucura, mas só nos cabe a sanidade. Vivo me perguntando se estou vivo de verdade, creio que sonhar seja apenas um escape para a realidade, e sabemos que por maior que seja a felicidade basta meia tristeza para silenciar o riso e destroçar o coração, o certo é que não sei o que está errado, e como faço errado se ninguém sabe o que está certo ?
É não dá para saber ao certo como acertar, a felicidade depende apenas de nós, de amor próprio, a mente é uma ferramenta do ego. É, temos que aprender a pensar cada vez menos, lembre se sempre da vida, e de vivê-la em vida, mesmo sendo ela vazia ou sem alegrias, não viva uma monotonia, seja breve e alegre todo dia. Todo dia o dia reinicia e nos faz lembrar, que felicidade ou alegria é só estar, mas amar, a... amar é sonhar, viajar sem sair do lugar, sofrer e mesmo assim continuar. A projetividade da ilusão de amar te tornas imensamente exposto a dor de amar, e carrega consigo a dor e alegria que é amar, findando muitas vezes alguns sonhos, nos deixando a chorar. Todos estamos sujeitos a amar, seja em céu ou em mar, vai muito além de ter um par, é reinventar e apagar, caminhar sem parar procurando um destino que sempre te levará a amar. E pra que fugir ? Fugir de que ?
Pense comigo, a nossa cabeça é uma máquina de tudo e nadas, saber o momento certo às vezes é o errado, perder-se é a maneira mais rápida para se achar, o silêncio grita mais que um choro sem lacrimejar, e o sorriso, esse é mais falso que toda a vida, você já percebeu como sentimos muito por parecermos pouco mesmo tendo muito ?
Sabemos de tudo e ao mesmo tempo não sabemos de nada, vivemos correndo pra ver se no final da tempo tempo pra viver, procurando um motivo pra um riso e se perdendo na loucura de viver. Essas são conclusões precipitadas jogadas ao vento, fique atento, você pode entender.
Alma de mãe
Do silêncio, surgiu o som.
As notas foram tocadas para pacificar a minha alma,
Triste, chorona e dolorida,
Porque não consegue parar o tempo,
Vendo você partir, anjo amado.
Como é intenso este instante,
Em que vejo seus passos indo em direção ao distante.
Meu pequeno ser,
Que cresceu em corpo físico,
Mas vive em alma de menino.
Ouço as suas frases inocentes,
Fruto da fragilidade jovial.
Mas sempre questiono:
O que é a juventude sem a inocência sonhadora?
Senhor gaiteiro,
Toque mais notas musicais,
Pra curar minha loucura,
Pra adoçar os momentos
Que penso estar sonhando
Com a minha linda semente,
Longe dos bravos ventos e
Sempre ao meu redor.
Quando estou em silêncio, eu sempre estou inspirado;
Quando estou triste, sou reservado à esperança;
Quando estou enciumado, sou calculista para com o que é irônico;
Quando amo, sou corajoso e audacioso para com quem me permite amar;
Quando estou triste, fico em silêncio para encontrar Deus que está sempre perto e entende a minha dor.
Teu silêncio me entristece, porém nada será mais triste que o dia em que eu não mais quiser te ouvir.
Se um palhaço não dar risada, pensam que ele está triste.
Se um idiota ficar em silêncio, pensam que ele é inteligente.
Sorri quando triste
Falar na surdez
Dançar no silêncio
Viver na morte
Ter faltando...
Erguer caído
Nada ter sendo rico
Me ver sem ser em mim.
Quando estiver triste e sem forças pra orar, entra no teu quarto e fica em silêncio, tuas lagrimas falarão por ti. Deus escuta. Ele tem o poder de interpretar lágrimas.
Seu silêncio foi a conversa mais triste que já tive. Por não querer conversar ou burrice por não saber conversar.
Sobrevivendo no Silêncio
Dentro do meu quarto eu choro
Sozinho triste e abandonado
Para você eu imploro
Ajude esse coração apaixonado
Queria ter você ao meu lado
Acordar todos os dias e te ver
Mais vivo sozinho largado
Sem um Amor que sempre quis ter
Cada dia que passa sofro mais
É uma angústia, uma dor
Não sei mais o que fazer
Preciso do seu Amor
Você me pede tempo
Tento viver esperando
Quero chorar todos os dias
Sinto o sofrimento aumentando
Volte para mim eu te imploro
Sem você já não sei viver
Por você eu faço tudo que eu posso
Faço tudo para te ter
Deixei de ouvir-te. E sei que sou
mais triste com o teu silêncio.
Preferia pensar que só adormeceste; mas
se encostar ao teu pulso o meu ouvido
não escutarei senão a minha dor.
Deus precisou de ti, bem sei. E
não vejo como censurá-lo
ou perdoar-lhe.
ESTA MANHÃ ENCONTREI O TEU NOME
Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos
e o teu perfume a transpirar na minha pele. E o corpo
doeu-me onde antes os teus dedos foram aves
de verão e a tua boca deixou um rasto de canções.
No abrigo da noite, soubeste ser o vento na minha
camisola; e eu despi-a para ti, a dar-te um coração
que era o resto da vida - como um peixe respira
na rede mais exausta. Nem mesmo à despedida
foram os gestos contundentes: tudo o que vem de ti
é um poema. Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã.
DORME, MEU AMOR
Dorme, meu amor, que o mundo já viu morrer mais este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega — o pior já passou há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão desvia os passos do medo. Dorme, meu amor — a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste e pode levantar-se como um pássaro assim que adormeceres. Mas nada temas: as suas asas de sombra não hão-de derrubar-me — eu já morri muitas vezes e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos agora e sossega — a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos nas brumas que lancei ao caminho. Por isso, dorme, meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui, de guarda aos pesadelos — a noite é um poema que conheço de cor e vou cantar-to até adormeceres.
Ela entende o silêncio melhor que ninguém.
Mesmo estando triste por dentro, vestiu sua melhor roupa, seu sorriso e sua simpatia, e seguiu adiante.
Aqueles que se amam não podem adentrar no obscuro e triste Império do Silêncio. Aqueles que se amam o coração flui com a luz, advindo ternura, carinho e não se esquecem, em qualquer tempo e constelação.
Meus dias são como uma chuva triste, que cai em silêncio.
Não tem grito e nem soluços, apenas o sentimento.
Ando em busca de contentamento, mas o que tenho são as
nuvens no pensamento.
nasci no carnaval e por isso minha vida se tornou banal,
minha mente está sempre dando sinal, criatura estanha essa
cida, que ora chora, ora sorri, mas sempre consegue viver simplesmente
em busca da sua origem e semente.
Em silêncio a luz apagou,
A alma aquietou-se,
triste e aniquilada
Vaga-lumes de estrelas
distantes e calados,
iluminado a madrugada
Olhos sem brilho
vertem dormentes,
frutas inférteis,
infrutíferas sementes
Tudo é deserto
O verde morreu
O eco distante
diz o que viveu.
Eu, Évora e a Solidão -
É noite … Évora faz silêncio.
Caminho-a na penumbra,
meio triste, meio esquecido …
Sozinho, em direcção, não sei de quê – vou!
E vou em vão! Ou não! Talvez vá, bem sei …
Mas indo irei eu a parte alguma?!
Não sei! A parte incerta irei, por certo!
Mas irei … irei … Que os meus cansaços
não me turvam, nem me toldam,
nem dominam! Irei! Irei!
Caminhando pela umbra … vou além …
onde não cheguei ou alguém foi.
A avenida, o Hospital, carros a passar,
um caminho sinuoso por passeio,
árvores sem copa, folhas, tantas folhas -
secas - pelo chão … que piso!
Triste quadro. Minha vida. Pobre vida.
Eu, tão grande, “doente”, a pé, só,
por caminhos, tristes, sem tectos,
caminhando sobre folhas, secas,
esperanças fugidias … sou eu! Sou eu!
Um ser obsoleto! Alguém que sobra!
E é noite, cerrada – madrugada, infeliz.
Só eu e nada, Évora e a minha solidão.
Eu, meu coração, Évora e este “chão”...
E piso a noite, passo,
num passar que pisa a solidão.
E piso a vida, vou,
num ir que parece ser em vão!
Mas vou … E nunca, nunca aprendi a existir!
Esta dor de fora fáz-me exacto por dentro! Só ela!
E isso que vos importa?! Nada! Digam-no!
Das mãos de Deus o aceito, de vós o aceitarei,
sem reservas ou lamentos,
que tudo tem seu jeito! Terá?!
Quem sabe?! Tenho que ir …
se o quero saber, terei que ir …
deixando p'lo caminho os “corpos” de toda gente.
E dói-me o meu destino …
Não posso esperar por ninguém!
Pois não posso estar morto quando a morte vier!
Quero que ela mate em mim um vivo!
Por isso, vou, e deixo os “mortos” no caminho.
Os meus mortos!
Que estando vivos, são mortos! Mortos!
Meu caminho é por mim, é em mim,
por mim fora, de mim a mim …
E quem quererá ouvir ou entender
este espírito de coragem?!
Quem?! Onde?! … Se eu próprio o não entendo!
Se eu mesmo o não desvendo e desprezo!
E vou … indo … em frente …
Sequer olho para traz, que a saudade,
rói meu pensamento,
transformando coragem de ir, só,
em medo, ausência e lamento!
Não serei a estátua de sal das escrituras …
E não olho … não olho … e vou … e irei … sempre …
Em frente! Só! Em frente!
Eu sou o melhor e o pior de mim.
Barulho e silêncio.
Piada errada as vezes certa.
Caio em tristeza profundas e levanto em alegrias transbordantes...
Sinto muito e muitas vezes nada.
Acredito, desconfiando e acreditando.
Vou para lugares em meio a conversas que ninguém suspeita.
Tragédia de um Adeus -
Meu amor o teu silêncio
faz parar meu coração,
numa triste madrugada
minha fria solidão
numa cama já cansada!
Meu amor terás meu corpo,
nos teus olhos meu olhar
e no silêncio das palavras
esta ânsia no mar morto
será eco de um cantar!
E os teus olhos, meu amor,
cor das longas ventanias,
olhos fundos como os meus
dois martírios pelos dias
na tragédia de um adeus!
É triste saber que muitos preferem o silêncio angustioso do orgulho do que a felicidade da humildade de dizer: eu te AMO.
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