Transparência
O que será que ele pensa
Quando fica assim tão sério?
Há um véu de mistério
Que me deixa um pouco tensa…
Quem será que ele é?
Será que é casado? Viúvo? Divorciado?
Será que tem filhos? Mulher?
Quem será que ele é?
Ou melhor, quem será que ele é pra mim?
Qual lugar lhe é devido?
Se parece com meu pai
Ou será com meu marido?
Eta dúvida sem fim
Meu analista é assim
Às vezes penso nele
Com raiva… Em outras, com carinho…
Há pedras nas curvas
Se deixa levar sentimentos na poeira
Acompanha o quanto se estende
Em breve o novo caminho
Desde o começo da nostalgia
Consiste em me comprender
Palpites de nada heróico
Apenas fluir no ser da imaginação
As pessoas parecem ter esquecido dos valores. Pedir para ser sincero hoje em dia parece exigir demais delas. Gente verdadeira se tornou artigo de luxo.
Sou do início ao fim o mesmo livro aberto e escrito com letras grandes e até desenhos e não admito mais me envolver como antes, onde sabia que o outro livro estava com rasuras e páginas arrancadas em muitas partes.
À FLOR DA CASCA
A semana passou e as atividades foram muitas.
Agito no trabalho e na família, seguindo em frente, sem lamentação.
A vida nos dá provas de que só vale a pena quando movimentada, cada um no seu ritmo, mas nunca parados.
Com isso, os cabelos vão branqueando mas a alma há de manter a energia da juventude.
Na carona de Fernando Pessoa: “Quem ama não tem calma”.
A prudência é sempre salutar, mas, demasiada, inibe o progresso.
Na “beleza” da calmaria, geralmente, se escondem os perigos.
O velho provérbio malaio já advertia: “Não pense que não há crocodilos só porque a água está calma”.
Teimo em querer discordar da afirmação de Woody Allen: “Oitenta por cento do sucesso é aparecer”.
O verbo aparecer significa, no português: o ato de se mostrar, de se exibir!
Porém, o que se vê nem sempre é transparente, do latim “transparentia”, que significa conhecer através da luz.
Ousaria devolver o percentual e reportar que oitenta por cento dos holofotes iluminam a casca e relegam a essência!
Balzac disparava: "Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir".
"O homem medíocre é uma sombra projetada pela sociedade; é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado para viver em rebanho, refletindo as rotinas, prejuízos e dogmatismos reconhecidamente úteis para a domesticidade" (José Ingenieros).
Erros? São um risco pra quem age, mas a boa intenção de propósito já me basta.
Para sentir a justa medida, nunca traduzida, é necessário conhecer, buscar, experenciar, enfim, emocionar-se.
“Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio”, dizia o sábio Albert Einstein.
Por fim, encerro parafraseando Goethe: “A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades”.
Alfredo Bochi Brum
Eu só ...
Eu só queria ter o privilégio de poder contemplar de perto os teus olhos. E não importa a cor deles, castanhos, verdes, azuis ... pode ser até mesmo todos os espectros de cores existentes em toda a ciência óptica. Afinal, a cor que busco não tem tonalidade, mas sim a intensidade, e desejo que no alinhamento dos meus olhos com os seus, transborde a essência transparente do olhar, e que a partir daí as janelas da alma possam se abrir, para deixar passar os raios dos sentimentos, e eis que estes então produzirão um reflexo, que há de propagar e refletir no coração de nós dois, aí ... sim ... quem sabe aí não nos transcendemos em espelhos? E que sempre ao te olhar, pudesse de alguma forma me enxergar, e que sempre quando você me olhar também pudesse te enxergar ... e não seria a transparência deste caminho ponto a ponto, a luz do amor? Quem sabe!
Quero poder ser apto
pra transitar nas curvas
dos teus sentimentos
guiado pela tua essência
de sinceros atos,
repletos de transparência
e ainda conhecer
os teus lindos lugares,
a tua mente entre prazerosos pensamentos, o teu corpo suave,
o teu coração valente,
desfrutando de cada detalhe,
de cada precioso momento,
se, um dia, isso acontecer,
certamente, será um grande prazer,
um genuíno contentamento.
"Máscaras adoecem, máscaras constroem labirintos por onde a alma se machuca e se perde... Melhor optar pela transparência, pela autenticidade, pois no fim, as máscaras sempre caem, e a credibilidade e a saúde física e mental também."
Jamais teremos uma percepção 360 graus de todos acontecimentos e eventos do mundo. Há sempre uma versão da ¨verdade de A¨, a versão da ¨verdade de B¨ e a ¨verdade verdadeira¨, que nem sempre pode ser descoberta ou desvelada.
Não gosto de turbulências.
Prefiro navegar em águas brandas, límpidas
e transparentes; me aprofundar e me
sentir tranquila, quase uma sereia!
Existem pessoas que chegam até nós, vêm através não sei do que, por onde, como, e com uma simples palavra mostram a alma inteira, o coração todo. Nessas horas ficamos indefesos...indefesos diante da sinceridade, diante da transparência, diante do afeto. Por isso amo os diferentes reflexos... que meus olhos vêm, que constituem um prisma divino de cores e formas.
Flávia Abib
Agora nós eramos falantes, agora ficamos calados, agora fingimos concordar com tudo. Sossegando os ânimos contrários e enlouquecendo a alma e a consciência. Tomar lado, dizer e escolher são sempre a melhor escolha mesmo que nós tenhamos que manter uma aparência isenta por várias vezes. Você já brincou de teatro?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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