Transformacao Social
Fico observando tudo ao meu redor. Não sou um analista, nem tenho sapiência para isso. Na minha concepção, o que vejo é uma falta de compreensão geral. Não entendo como as pessoas, ou até mesmo a sociedade como um todo, conseguem conviver dentro dessa bolha de felicidade momentânea — a hipocrisia social.
Não tenho cognição suficiente, nem maturidade emocional, para sentir essa essência ilusória que tanto os satisfaz. Por ser observador demais, acabei me afastando do social. Não consigo me enquadrar nessa utopia fabricada.
Talvez, justamente por ter esse olhar mais analítico — ainda que sem querer — eu não consiga experimentar essa felicidade falsa. Queria viver nesse paralelo social, mas minha mente simplesmente não permite.
É óbvio que toda doença mental tem uma instância neurológica, mas isso não diz nada sobre a sua causa. Se é verdade que a depressão é constituída por baixos níveis de serotonina, o que ainda resta a ser explicado são as razões pelas quais indivíduos em específico apresentam tais níveis, o que requereria uma explicação político-social.
"Falar de saúde mental num país onde milhões acordam sem saber se vão comer é, muitas vezes, um luxo de quem pode pagar pelo silêncio. A verdade é que não existe terapia eficaz onde o sofrimento é coletivo, estrutural e diário. Antes de um divã, o pobre precisa de um prato cheio, de um salário justo, de um lar seguro. O inconsciente não é alheio à desigualdade — ele grita, ele sangra, ele adoece junto com o corpo que a sociedade insiste em explorar. Psicologia que ignora isso não é ciência, é conivência."
Interatividade não é liberdade; é só a possibilidade fantasiada de escolha, a facilidade disfarçada de voz.
Um dia no Sistema Penitenciário – um olhar sobre a situação carcerária no Brasil
Recentemente tive a oportunidade, como aluno de Direito e jornalista, de conhecer de perto como é a vida por detrás das grades. A visita foi aqui em uma das unidades penitenciárias de Salvador. Não vou me ater aos procedimentos que me levaram a fazer isso, nem aos detalhes do lugar em si (por mais que isso seja relevante), mas somente nos fatos, na observação e nos impactos que isso, de certa maneira, me causou. Foi como se, de alguma forma, pudesse me embrenhar nos intestinos, sobretudo nas regiões mais eivadas de nossa sociedade. Acho que todo cidadão, enquanto parte de uma sociedade organizada deveria ter a iniciativa de visitar a sua própria concavidade.
De longe, parece ficção. Mas de perto, a realidade é repugnante, catastrófica, quase perdida. Pouco se vê de esperança ali naquele ambiente marginal e selvagem. Há um misto de questionamentos e certezas que logo se exalam na impotência de sermos quem somos, de produzir o que estamos produzindo, ao ignorarmos - como sociedade - um fato social que simplesmente pode vir a ser uma avalanche que pode – e deve – nos engolir a qualquer momento. É como uma chaga mortal, escondida por debaixo de nossos mais belos trajes.
Dizer que é isso mesmo, que não estamos nem aí, que tudo é uma questão de escolhas, ou, em uma visão mais invasiva, do quanto pior o sofrimento daqueles seres, melhor para a sociedade é fechar os olhos para uma realidade que a gente sabe que existe, mas que nunca estaremos dispostos a mudar, simplesmente pela questão do justiçamento (que é muito diferente de justiça). Ainda carregamos essa visão, internalizada pelos programas televisivos, que o criminoso para se recuperar precisa sofrer na própria pele a violência de seu crime. Ou que se matássemos todos que ali estivessem, o exemplo desse ato já seria o bastante para inibir um pretenso ato criminoso. Porém, o que não conseguimos refletir é que isso sempre aconteceu aqui no Brasil. As prisões estão dominadas por facções criminosas que produzem consequências devastadoras, seja para o Estado ou para o próprio preso, seja para a sociedade na manutenção desse sistema, que por sua vez, absorve isso e devolve com instintos discriminatórios, reduzindo assim a oportunidade na questão da ressocialização.
E, no meu modo de pensar, é justamente aí a raiz de todo o mal. Se analisarmos pelo lado social, não é preciso ir muito longe para enxergarmos qual a cor que enfeita as prisões e a que tipo de classe social essas pessoas pertencem. Indiscutivelmente, a grande maioria é negra, sem escolaridade e moradoras de bairros periféricos, onde não há orientação ou base educacional.
Desde muito cedo, essas pessoas, seduzidas por uma vida de criminalidade, onde as condições são mais favoráveis, aprendem que viver a margem da lei é talvez a única oportunidade de vida. São esses indivíduos que superlotam o Sistema Penitenciário. Não carregam em si uma importância que estimulem, enquanto cidadão, uma estrutura melhor para o cumprimento de sua pena com eficiência. Sendo assim, o ato da dignidade humana muitas vezes é violado e esse sujeito volta para as ruas (ainda muito mais imoderado do que entrou).
Não é preciso ser especialista para perceber que do jeito que está é impossível a recuperação de qualquer que seja o indivíduo. O modelo está saturado, desestruturado, completamente ultrapassado. Não há investimentos, nem interesse do poder público na questão da recuperação humana. Não há uma política séria nesse sentido, apesar de que muito dinheiro é despejado sobre os telhados do sistema. Simplesmente esses indivíduos são lançados dentro desse cubículo e o Estado apenas mantém o controle parcial de tudo, enquanto o sistema corrói como um câncer os orifícios inóspitos de nossa sociedade.
É preciso rasgarmos os tecidos que encobrem as nossas mazelas e buscarmos outras alternativas que possam aliviar essa trágica condição. Temos sim que punir. Se cometeu ilegalidade tem que ser responsabilizado por isso - com todo o rigor da lei, inclusive. Mas, como disse anteriormente é preciso oferecer uma estrutura adequada para que esse indivíduo possa cumprir com dignidade a sua dívida com o Estado, com a sociedade e com a justiça.
A ascensão da esquerda demonstra que em matéria de Política Econômica, aprende-se que não há nada impossível, nenhuma promessa mirabolante, desde que seus representantes sejam hábeis em mentir. O aumento da projeção da inflação, o aumento de impostos e a escalada dos índices de criminalidade determinam o seu caráter social.
Carlos Alberto Blanc
“Não peça sabedoria a Deus se você não estiver preparado para a verdade. Ele vai mostrar quem você é sem o seu ego, ele vai te mostrar onde você vive e quem são as pessoas que você convive, vai mostrar sua capacidade física, intelectual e social."
A família é a base da sociedade e sua atuação influencia de forma positiva ou negativa o comportamento de seus membros enquanto interagem no meio social.
Já quase no final da minha existência comprovei que: Respeito e Educação não tem nada a ver com Cultura, Religião, Posição Social e dinheiro, quem tem tem e quem não tem não tem!!!
Um governo que prioriza a educação e educadores em suas ações oportuniza aos cidadãos o acesso a maior e melhor ferramenta de desenvolvimento, inclusão e ascenção social.
Quem muito livre pensa, desmoldado desse mundo imbecil, confronta-o; logo, dificilmente acha lugar onde se enquadrar.
Necessitamos nos empenhar pela equidade de todos, e a classe média precisa transformar sua atitude, renunciando à busca por ocupar um lugar que não lhe pertence e, acima de tudo, cultivando apreço ao testemunhar a ascensão dos menos favorecidos. Inegavelmente, a metamorfose do mundo não se concretiza unicamente através de palavras, mas sim por meio de ações concretas e compassivas. Alcançaremos esse objetivo através da educação.
Espontânea é a vida que tanto queria viver
Por medo da repressão social, não vivo
Espontâneo é tudo o que sinto por ti
Por medo de ser rejeitado, não digo
Queria que as coisas acontecessem espontaneamente
É nesta espontaneidade que me revejo
Por causa dos rótulos e dos paradigmas, me privo
Cansei de viver programático, moral e politicamente correcto
Quero viver leve, livre e solto
Quero me doar ao prazer, à libido
Quero atingir todos os orgasmos,
conhecer o nirvana e atingir a transcendência
Quero viver
Viver a vida
Eu vivo a morte
Vivo por fora, morto por dentro
Eu sou um zumbi
Eu só quero ser eu
Eu tenho medo de dizer quem eu sou
Já agora, quem eu sou?
A sociedade inventou-me
Junto com toda a parafernália social
Mas, essa sociedade não sou eu, nem tu
São ELES
Os poderosos
Só eles é que podem
Quem sou eu?
Eu sou tu
Eu sou um ser reprimido
Eu sou o casamento
Eu sou a sociedade
Eu sou a cultura
Eu sou o medo
Mas não sou EU
ESPONTANEIDADE DA MINHA ALMA
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- O ser Humano é um Animal Social
- Frases de Paulo Freire sobre transformação e inclusão na educação
- Mensagens para cursilho que expressam a sua fé e transformação
- Desigualdade Social
- Frases sobre Educador Social
- Frases sobre desigualdade social que inspiram reflexões profundas
- Frases sobre Responsabilidade Social