Transborda
Seu reflexo transborda tanto brilho que alumiou aquela mórbida "sala das formalidades" . Tamanha era a sua vivacidade intrépida que meus olhos
aguçaram um mutual. Desde então o cotidiano daquele tempo de adolescência
foi um mero coadjuvante do presságio, já que nossas mentes fervilhavam os
mesmos pensamentos liberais e compartilhavam em plena matina cantorias regadas a "nativus". Então o tempo selou a nossa amizade, a qual cultivo com muito amor, carinho e respeito até hoje. Nós não temos histórias comuns como amigas de vizinhanças têm, não temos fotos tradicionais como todas amigas têm, não temos coisas materias como lembranças. Mas temos um sentimento forte e autêntico que
é a nossa amizade verdadeira.
Para Baru de Autenticidade
Do excesso de si, mulher transborda. Ilimitado é o ato de se doar em profusão de medidas que descarta bagatelas.
Se não me sobrar dinheiro, casa e futuro, o amor me sobra, transborda e recheia.
Se ao olhar em volta não conseguir ver, te toco, incendeio, ilumino.
Se a corda que liga meu coração for puxada, no fim da linha te vejo, escrevo e desejo.
Se num balançar de cabelos sentir teu perfume, me inebria, transforma e confunde.
Se o tocar de lábios tiver seu sabor, me toca, desperta e devora.
Se meu coração estiver perdido, procure nele, que é dele e pra ele.
Se não me reconhecer, te chamo de dono, amante, amor.
Se em poemas ruins se encontrar, me amassa, me risca e rasga.
Se se forem as certezas, me enrola, me apaga e me deixa.
E se fizer, me solta, se lembra e retorna.
Queria eu te fazer feliz, a sua felicidade transborda sobre a minha, e as duas se transformar em uma só felicidade...
Lunar
Meu verso de hoje
É como a lua
Cheia de tudo
Transborda na rua
Nem pro vento
Nem pro barco
Nem pra flor
Nem pro telhado
Nem pro choro
Nem pro sorriso
Nem pra dança
Ficou de castigo
Do caminho, a escolha
Do orvalho, a gota
Do tempo, o fruto
De tudo, só saudade
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/02/2022 às 19:15 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
#labirinto
Ela é...
Composta por vontades
Sua maior urgência é viver
Transborda excessos
Sua maior coragem é florescer
Pouco sabe das palavras
Suponho que poucos
vão entende-la
Fala pelo olhar
Da risada do nada
para não ter que explicar
É doce, serena
Um pouco apimentada
Um coração de menina
Batendo por um sonho qualquer
É de lua, apaixonada pela vida
Tem a essência de ser borboleta
De tudo, um pouco é...
Pessoas, lugares e lembranças
Dores escondendo cicatrizes
Mas não perde a esperança
que vai dar pé
É demais essa mulher
Quando vai, vai com tudo
Vai com fé
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/09/2021 às 18:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
avazera;
farto, sem fome.
taças de cristal
transborda cianeto.
cobro juros
da água benta,
penhoro a hóstia,
pago até
meus 10%
para comprar casas no céu—
e os anjos trancarem as portas.
o amor? em leilão.
parcelo afeto,
cobro taxa
por abraços.
não devolvo,
mesmo emprestado —
são meus.
engulo moedas,
asfixio-me com níquel,
tossindo sangue
e centavos.
cheques sem fundo,
cheios de zeros—
cheios mág00000as.
peso ouro
na balança,
mas minha alma,
ainda segue:
com Rayban escuro
e carro importado,
minha falência
espiritual.
nos bolsos pesam
cédulas pretas,
alianças sem dedos,
e mendigos sem nome.
notas falsas
não compram vida,
mas Caronte aceita
cem dólares.
mesmo assim,
não entro no barco—
ele sabe:
não pagaria.
mas comprei terreno,
e construí mansão.
no meu gigantesco
umbral dourado.
Quando o assunto é amor
Quando o assunto é amor, o coração sempre transborda. Às vezes, em lágrimas...
Quando o assunto é amor, tudo se pode, mesmo perder o controle, afinal, é o amor arrombando as portas e pedindo para entrar.
Quando o assunto é amor, o juízo perde espaço para dar lugar a coisas que só se dizem quando o coração tem mais coragem que o silêncio...
"Mesmo à distância, o amor que você tem pela sua filha transborda e enche nossos corações de orgulho. Feliz Dia dos Pais, meu amor! Que cada lembrança que ela tem de você seja um reflexo do pai incrível que você é. Estou ansiosa para o dia em que estaremos todos juntos, formando uma linda família."
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
Despedida
Quando você se vai
escorrendo por entre os dedos se esvai
transborda e derrama-se por aí afora
deixa poças de saudades e
algo de estranho acontece comigo
as borboletas da minha barriga
se excitam num frenesi e
me escapam pelo umbigo.
Às vezes, me perco
na imensidão do que sinto.
Há em mim um sentir que transborda,
que atravessa o infinito,
que ecoa em vazios desconhecidos.
Luto para me conquistar,
mas sou terra em tempestade,
vento que se dobra ao tempo
e ainda assim resiste.
Carrego o peso de mil batalhas,
a exaustão de quem sempre luta,
mas também a força de quem,
mesmo em ruínas,
se reconstrói.
Deixe transborda em você aquilo que vem de dentro do ❤️ que seja o amor, as habilidades e as ações do bem!
Iza Lira .