Torto
Deixe me pousar em tua flor
Causar desejo e ardor
Que o mundo segue sem endereço
Quero tocar - te com frescor.
Num sucinto espaço se encaixar,
Acariciar,
Transbordar,
Eu quero amar!
Amar como se não pudesse esperar.
Sentir as partes entregues,
Não querendo se soltar.
Ah, isso, amar!
Não me deixe esfriar,
Como um vulcão
Latejando a derramar
Estarei molhado, em chamas,
até que eu possa secar.
Me esgotarei de repente, e então numa só pulsão
Sonharemos em um novo
recomeçar!
Um dia me perguntaram o que era o amor.
Numa reflexão rápida, quis me limitar a dizer que o amor é uma coisa só... Pensei em uma pessoa que amo muito e afirmei, com convicção, que amor é admiração — como se um "eu te amo" fosse, na verdade, um "eu te admiro", só que com mais intensidade.
Mas então me veio à mente outra pessoa que também amo, e percebi que o sentimento era outro.
Vieram, então, palavras como cuidado, compromisso, afeto, liberdade — e todas elas também fizeram sentido.
Entendi que o amor se fragmenta nas relações pessoais e singulares (romântico, materno, fraterno, amizade...), assumindo maior ou menor importância na vida de cada um, conforme suas vivências.
Sigo sem saber a resposta exata — e às vezes falho ao reconhecer o amor por algo ou alguém, fruto das minhas próprias expectativas. Um erro. Porque, embora o amor me apareça como um emaranhado de sensações, acredito que ele só existe a partir da verdade.
Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:
Querida Rio Verde das abóboras,
Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.
“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!
Caro Paulo Roberto Gaefke.
Gostei muito do seu pensamento no qual usou o "pinheiro torto como metáfora", acredito que faltou você acrescentar que temos que nos afastar de alguns pinheiros tortos, infelizmente há pessoas tão tortas que nem dá para chegar perto a inveja; o rancor; a ignorância ainda é corriqueiro nesse mundo. O interior do ser humano ainda é um mistério, a consciência ou alma são desconhecidos para nós.
Abraço
Haelmo Coelho
Limeira-SP
haelmo@vivax.com.br
A vida passa rápido demais pra gente perder tempo com bobagem. Ao invés de olhar torto para o casal gay ao seu lado, vá ser feliz. Porque eles estão tentando ser. As coisas são simples, o ser humano que complica.
Desculpe esse meu jeito torto,
Desculpe todas as minhas desculpas,
Desculpe todas as minhas falsas expectativas.
Possivelmente alguns estejam certos,
Possivelmente a minha vida não se encaixa com a sua.
Eu não sei.
Talvez a minha decisão seja boa, talvez seja errada.
Eu não sei.
Eu só não quero mais você aqui, sofrendo por alguém que não sabe ser seu.
E não há o que explicar, quando te devo uma explicação.
Porém amor, sabemos que não sei fazer isso. Não sei usar essas palavras feias que "amenizam".
Desculpe o meu desapego,
desculpe esse meu adeus sem jeito bom de falar.
No fim, esse alguém aqui saí para alguém melhor chegar.
Então, adeus.
As pessoas continuam a me julgar sem me conhecer. Isso é realmente muito lamentável. Me olham torto, entortam a boca como se eu não percebesse tal julgamento. Só digo que essas tais pessoas são um dos demais motivos que me fazem crescer. Por que a cada crítica que eu recebo, procuro levar isso como aprendizado. Aprendo com críticas, aprendo com erros. Mas o mais engraçado, é que quem me julga, acaba comentendo os mesmos erros que eu. Isso me faz rir. Sou feliz!
Nosso ponto de encontro.
Você sempre fica ali, parado, com aquele sorriso meio torto e com cara de moleque. Até meio inocente. Vestido meio engraçado, querendo parecer homem feito, acaba se perdendo quando põe aquele tênis preto. E me quebra as pernas quando me olha com fogo, quando respira muito perto. Esconde dos outros toda a falta de pudor quando pensa na gente. Olha rápido em volta, percebe a ausência e me puxa bem forte, morde minha boca, roça a língua no meu pescoço. Fala baixinho o que vai acontecer de madrugada. Drive me crazy.
(...)
“Quer que eu saia?” ele diz; “Não, pode ficar” (malícia).
Eu sou tudo aquilo que eu consigo entender. Eu sou entrelinha, sou linha completa. Sou caminho torto e virtuoso. Sou o silêncio e sou o maior dos ruídos. Sou um anjo ou nem tanto assim. Sou um olhar sutil e também sou um olhar profundo. Tudo depende de como e até onde estão dispostos a me sentir.
E quando tudo parece assim meio torto, meio perdido, ele vem e me tira um sorriso. E pronto. Meu mundo todo volta ao normal.
Este meu jeito torto de amar, abala alguns alicerces e provoca alguns tsunamis.
Mas quando tudo fica em paz demais, eu desconfio que alguma coisa não vai bem...e só pra garantir, eu permito que haja alguns terremotos, só pra se ter certeza de que o amor ainda me estremece.
Fosco
O dia chega fosco
Sem nenhum brilho.
Sinto-me meio torto
Caminhando sem trilho.
O sol sem seu dourado.
Está tudo muito triste.
Em vão procuro ancoradouro.
Doideira procurar se não existe.
Dou passos sem movimentos.
O nada é meu alimento.
Lembranças na mente revividas.
Cadê minha rua preferida?
Por que não vejo a linda avenida?
Onde estará agora o amor da minha vida?
Hoje estou triste
traste
torto
poste
estou triste
porta deserta
aberta
fechada
sem ninguem que entre ou saia
sem ninguém
que fique dentro
ou fora
hoje estou triste
fosforo gasto
cercado sem pasto
bandeira sem mastro
um viaduto com gente morando embaixo.
Eu te amo de um jeito meio torto, de um jeito errado e de um jeito certo. Eu te amo de um jeito egoísta, ciumento. Eu te amo com raiva, feliz e triste. Eu te amo nos dias de sol e nos dias de maior tempestade. Eu te amo há todo e qualquer momento. Te amo com toda a minha fé e coração. Eu te amo sem saber como explicar. Eu te amo de todas as formas e possibilidades. Eu te amo com esse meu jeito imperfeito de amar. Eu te amo por quais quer que sejam os motivos. Eu simplesmente te amo, com a forma mais bonita de amor.
Não sou gordo...
Sou torto...
Não sou torto...
Sou bêbado...
Não sou bêbado...
Sou relaxado...
Não sou relaxado...
Melhor ser gordo!
Pedro Marcos
A gente vai vivendo de um jeito torto, feio, monótono, chato e chama isso de rotina. Como se a nossa vida só pudesse ser aquilo. Como se nada pudesse mudar. Como se nossos passos não dependessem das nossas pernas. Será?
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