Tombo
A grande questão não é voltar a ser o que éramos antes do tombo. Não. A sacada é entender quem a gente pode se tornar agora, depois de carregar as cicatrizes e passar pelos naufrágios. Olhar no espelho e não lamentar o que foi perdido, mas enxergar o que ainda dá pra construir. E quer saber? O sol volta. Sempre volta. A dor passa, o peso some e, sem perceber, você está rindo de novo, sentindo de novo, vivendo de novo. Porque é assim que funciona, meu caro: a gente cai, quebra, esfarela. Mas, no fim, levanta. E segue. Trincado ou remendado, mas segue.
Todo tombo ensina, toda bagunça pode ser arrumada. Confie que, conforme se fortalece mais, você se torna capaz de superar o que for preciso e mais saberá como se aplaudir de pé.
Cair é parte essencial do jogo. Não tenha medo do tombo! Mais importante do que aprender uma manobra é aprender a cair em segurança.
Nesta vida, quem não aprende com as quedas repete o tombo. Fique atento à corrida dos ratos, pois a ratoeira já está lotada. E mais uma coisa: gato que vive correndo atrás de rato nunca vira leão.
Nem todo caminho é o certo.
Nem todo andarilho é sem teto.
Nem todo tombo te lesiona,
alguns até te impulsionam.
Cair não é ficar caído,
se você se levantar, mesmo que ferido.
A cicatriz será um novo começo,
só a lembrança de um tropeço.
Marcas de uma batalha vencida,
de uma vida vivida,
de uma história para contar, ou saber onde pisar.
Pois há tolice no achar que nunca mais irá errar,
e sabedoria no entender que o errar te fez aprender.
Se o cair acontecer, levantar é pra vencer.
Quem faz pessoas de escadas,
Tem grande risco de tombo.
Quem faz pessoas de pontes,
Pode ir bem mais longe.
Se te perguntarem como é após o tombo, responda:
_ É só vitória! Porque eu caí sim! Mas levantei. O vento levou a poeira, o tempo veio, e com ele, o caminho para minha vitória.
“Da Decepção à Glória”
Caí, sim — e foi alto o tombo.
Acreditei onde não havia chão.
Entreguei mundos em mãos vazias,
E recebi silêncio por gratidão.
Doeu…
Não nego o gosto amargo.
A alma sangrou calada,
e o coração ficou frágil, fraco.
Mas ali, no fundo do poço,
no ponto mais escuro da história,
nasceu algo que ninguém viu:
a semente da minha glória.
Pois quem sofre não fica o mesmo.
Ou afunda, ou se transforma.
E eu escolhi crescer do caco,
renascer fora da forma.
Fui traído? Sim. Subestimado? Também.
Mas nunca fui vencido,
porque aprendi com o desdém
a caminhar mais protegido.
Hoje, quem vê o brilho em meu passo
não imagina o que já suportei.
Mas cada lágrima guardada
é tijolo no que conquistei.
A glória não veio do acaso.
Veio da dor que não me matou.
Veio do “não” que me fechou portas,
mas me forçou a criar o meu valor.
Então, se um dia a vida te quebrar,
não te desesperes na queda.
Pois há vitórias que só nascem
quando a alma já se enreda.
A decepção é só o início,
não é ponto, é reticência.
A glória? Ah… ela é destino
de quem fez da dor: resistência.
Às vezes damos sorte, que de tanto tombo aprendemos, já o pobre coitado do cântaro, de tanto tombo quebrou....
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