Todo Sopro que Apaga uma Chama Reacende
Sopro
O sopro atinge a criatura alada
Que cai de forma desfigurada
O impacto contra o solo a esmaga
E a morte sufraga
O sopro atinge a criatura rastejante
Que fica imóvel distendida
Somente o seu couro agora é valioso
E a morte contempla somente o que sobrou de proveitoso
O sopro atinge o corcel
Que tomba pesado para a direita
Suas patas ficam para o ar
E a morte apenas estar a escanear
O sopro atinge o rapaz
Que vibra em seu último suspiro
Sua mão cai quebrantada
E a morte somente olha desapontada
A vida é um sopro
A vida é osso
A vida é bela e fera
A vida às vezes tem sentido
Às vezes nem tem
Tudo na vida passa
A beleza a tristeza e a raiva
Nem sempre temos o que queremos
Mas agradecemos pelo que temos
Tudo é lutado e conquistado
Com suor e esforço dobrado
Cantamos e nos divertimos
Com copo de cerveja ou vinho
Temos paixão e amor
Mas na verdade são apenas dor
Não dor de te prejudicar
Mas de te fazer pensar
Pensar que nem tudo é brilhar
E que as sombras aparecem pra te visitar
Mas não tenha medo
É só observar
A sua experiencia lá na frente irá te ajudar
Com coragem ou não
Essa é a vida
Cheia de surpresas e despedidas
E quando menos esperamos
Aí que vem o espanto
A vida valeu a pena
Mas passou voando
O esforço exaustivo do pianista surdo
ao compor a Nona Sinfonia
o sopro de Deus sobre os mares
na criação do mundo em seis dias
as lembranças dos amores não vividos
tudo isso tem a mesma força artística
das valquírias de Wagner
e do Messias de Handel
para um poeta em desespero criativo.
A vida é um sopro! Então respiremos com alegria o fôlego concedido, fazendo de cada dia um motivo a mais para viver a sorrir!
Procure enchergar com os olhos D'alma.
Tempo do Sopro do Vento.
Vida, serena, plena e calma!
Brisa suave sopra, na pele morena.
Geilda Souza de Carvalho.
02 /03 /2020.
# D. A. Reservados.
Em teu seu seio amado clamo
No ofego do corpo e do gozo
Teus olhos suplicantes, sopro
Inerentes da alma todo canto
Amar na cama e amor no peito
Transborda da pele o deleite
Desfruto dos corpos, efeito
Transformando do mundo afeite
Das palavras feito o silencio
Do imoto da pele o agrado
Duas amantes presas ao pecado
Decifradas visto todo suplicio
Apos terminado e agraciado ardor
Descansam em seu leito sem temor
Respirei o mais belo amor...
Dei um sopro de felicidade
E então respirei a bondade
De um amor feito de verdade.
A vida é um breve sopro. O que está atrás das cortinas invisíveis é o que nos alimenta. Observemos atentamente. O caminho a seguir poderá ter tropeços, porém próspero.
CÁRCERE
No cais desse mundo célere,
A vida passa em um sopro.
Tão fugaz quanto meus
pensamentos, que me tiram
O alento. Atleta nata
De correr contra o tempo,
E ainda assim, perdida
Nos dias da semana.
Ora, o ano mal começou
E já está na metade! Este
Domina a arte da fugacidade.
Queria deleitar de todos
Os minutos, mas quando
deparo-me já estou no amanhã
E o hoje fica encarcerado
No passado.
Poesia plena.
As flores de sakura
Resistem ao último sopro
Lembrança que a vida é passageira...
Beleza efêmera.
A vida passa num sopro...
Correndo atrás dum navio...
Olhando quem nele vai...
Leva gente desafogada...
Levando gente animada...
Entregando-se ali, no caís!
A maior sensação de paz,
Misturada ao leve sopro da brisa do mar,
Aquela canção feita pelo som das águas,
As nuvens espalhadas pelo céu,
Como feitas de pincel,
Rodeavam as montanhas,
Como crianças,
Bailando ao tocar de cantigas de roda,
O massagear dos pés,
Com a leveza da textura das areias da praia do Campeche,
Ao avistar da sua ilha,
A solidão representada por aquele barquinho atracado,
Solitário na escuridão daquela noite fria de inverno,
No beco do surfista,
Com juras de amor eterno,
A lembrança,
Quase que fotográfica,
Daquele céu estrelado,
Dava para ver as Três Marias,
As mesmas que moravam no teu corpo,
Tão de perto,
À ponto de tocá-las,
Sentindo em meu corpo,
A euforia da manifestação do teu corpo,
Para depois me deitar,
Pegando no sono,
Acordar no meu lugar,
O preferido do mundo.
MEU 💘
Amor não te assustes
Quando sentires
Um sopro de vento
No teu rosto sou eu amor
Que venho procurar o amor
Que tu me juraste um dia
Amor não te assustes
Quando sentires
Tocar-te no corpo
Sou eu amor que venho
Procurar o amor
Que tu me juraste um dia
Meu doce amor.
Entregar
Quando minh’alma
Em abandono
Me afastar do seu amor...
Quando o sopro
Do meu fôlego se perder
Sem encontrar o suspiro do teu beijo...
Quando o brilho
Da luz translucida
Ofuscar-se em meu olhar...
Eu saberei
Que já não estou mais aqui
Pra te amar...
Mas deixarei contigo
Meu coração e o amor
Que nunca pude lhe entregar...
Edney Valentim Araújo
1994...
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