Toc
Então, ficou, naquela porta, que por muitas vezes havia batido, ouvia apenas o eco do "toc-toc", o rangido da madeira, o suspiro do vento...
Tipico de uma casa vazia, assombrada do vazio de quem já não mais ali habitava...
Mesmo sabendo da ausência, sentido que não seria convidado a entrar, ele insistiu mais dois leves "toc-toc", inclinou ao chão o olhar, arrematou as mãos aos bolsos, virou-se, um leve gesto nos lábios, que diziam sem som, "é", olhou a rua, garoava, mas não ligou, vagarosamente se afastou da porta, fechou o portão sem intenção de retornar, escolheu uma direção na calçada, e partiu, enchendo os pulmões daquele úmido ar de garoa...
Roupas ao ar
.
Cá lembrando estou
de determinado pensamento
que certa vez observei
Ele tanto me tocou
que valorizando o momento
até me sentei
Continha algo nessa linha:
E se…?... ao lavar a roupa
Pendurar a roupa
Dobrar a roupa
Guardar a roupa
lá no pequeno guarda-roupa
Onde a peguei outrora
pra dar uma volta
Quando a vontade aflora
de sair e olhar envolta
Eu… em conduta outra,
não tivesse a escolhido
Em qualquer outra,
tivesse me contido e saído
.
E se…?... tivesse eu,
nesse outro ritmo que sucedeu,
ficado outros lados e faces a observar
Percebesse outra árvore que cresceu
e outra onda do mar
Eu… notaria o poder do ar?
O tal chamado vento
que faz tudo voar
sem dizer o momento
Não como brisa
aquela que suaviza
Mas como impulso
que o avião
em sua missão
gera no empuxo
.
E se…?... passasse outra pomba
que pela cor de minha roupa não tivesse se atraído
Outro voo tivesse tomado
No meu caminho não tivesse seguido
Eu… não seria presenteado
com sua eminente bomba
Que sem turbulência do evento
originada daquela altura
Veio com vento
penetrando a minha costura
Evidentemente, não sujaria a roupa
Não teria tantas vezes
que lavar a roupa
Até pendurar a roupa
Dobrar a roupa
Guardar a roupa
lá no pequeno guarda-roupa
Nem teria eu esse pensamento
Mas… repensando com tempo
Aquele danado vento
queria algo me ensinar
Não importa o sentimento
toda roupa tem que lavar
E não importa o planejamento:
Atenção no caminhar!
.
.
Quando a morte bate a porta
Toc toc, trim trim ,
Seja qual o som, quando a morte bate a porta o mundo vem abaixo e se torna pesado pra segurar.
Ela não bate a sua imediatamente mas de um vizinho ou de alguém ao seu redor.
Quando a doença bate a sua porta ela pega você de surpresa e você pergunta porque comigo?
Muita calma nessa hora você diz vou superar como em outras vezes é só um susto a me pegar.
Quando a sorte bate a porta até a dor a doença e a morte pode esperar, o céu está do meu lado e você pensa quem pode me derrotar?
Quando a doença e a morte bate a porte e você se ver sem sorte pos no sorteio do vai e vem da vida você foi premiado e o seu prêmio está a porta e ti esperar.
Você pensa e questiona, porque comigo? Tenho tanto a realizar, tantos a perdoar e tantos para pedir perdão.
E você comessar a refletir e chegar a conclusão que muito do que viveu, viveu em vão.
Calma! Muita calma nessa hora, pense naquilo que nem sabe que um dia foi para alguém algo que nem você mesmo sabia que era.
Pense! Que de ti vira uma árvore, que uma ave pousará em ti, que um fruto gerará e a vida de uma forma vai perpetuar que ao fim do seu ciclo de árvore você poderá quem sabe vira a porta de alguém para ser batida. Toc Toc, Trim Trim, alguém veio ti buscar.
Asotief Noslidaj
Toc...toc...toc...toc...toc...na consciência humana...
“ O Ministério da Espiritualidade comunica e adverte que a falta de Amor, Fraternidade, Respeito, Humor, Paz faz muito mal à saúde da felicidade e prejudica o crescimento, evolução e prosperidade da Humanidade e da Natureza. “...🤗😉
Afonso Pucci
Tóc Tóc
Pelos teus lençóis ao toque do final da tarde
Suspirou em meu coração pensamentos estruturados
Em teus olhos pude enxergar meu distante futuro
Uma criança percorrendo uma casa com chão amadeirado
Menina de cabelos tão longos e lindos
Ao por do sol envolto por ela no horizonte da porta
Meu coração encaminhou uma mensagem direta
Tóc Tóc Sr. Meu Ser!
Sou eu, teu coração
Você nunca me ouvistes antes, e hoje eu tenho a mensagem da sua vida
Ordeno que você beije-a encarecidamente
Abrace ela como se estivesse unindo suas almas
Olhe para ela e diga que a amas
Fazendo desta forma, poderás ser feliz
Comparado aquele sonho em que o senhor obteve em uma noite fria pela infância
Onde desejavas encontrar longos cabelos trançados em teu caminho
Um sorriso rebuscado e poético
O sol passeando pelo delicado rosto dela
Sobre um magnífico olhar do universo.
A tristeza bateu...
Toc-toc-toc...
Tem Alguém aí....
Não respondi...
Novamente....
Toc-toc-toc...
Hoooo de dentro....
Eu....
Hoooooooooo de fora....
Boa noite...!
Good...!
Na Modesta parte respondi e dei um riso....
Garagalhei...
Soltei pulos de alegrias....
E a tristeza na sua infinita curiosidade....
Toc-toc-toc....
Quem é que está aí.....
Apenas respondi....
Tristeza....
Me faça uma gentileza....
Aqui em minha casa...
Existe o veneno do riso...
Ao entra-la...
Morrerás de infarto....
Eu a a felicidade somos letais...
Sonhamos um com outro...
E pelas madrugada da vida...
Falemos baixinho...
Rimos sozinhos...
E rimos atoa sem saber porque estamos rindo...
Então...
Quer entrar...???
Senhor alegre...
Me dê essa receita...
Como posso ser tão alegre assim...
Me ensina...
Quero aprender....
Tristeza....
Ah senhora tristeza....
Vou ensinar apenas uma vez....
Elimine as cinco primeiras letras de sua face..
Acrecente apenas tres....
Mas qual.....
Bel....
Mas por favor...
Não confunda com mel....
Fica a dica....
Autor :José Ricardo
Fugir é realmente a melhor forma de não sentir?
Digo que o sentir está ainda onde nem podemos o tocar...
Fugir para onde?
Se o que habita em mim, existe e não cala!
Fuja de mim...Eu fujo de ti....
As tais linhas da vida, são traçadas antes mesmo ao nosso querer....
O que fazer com essa vastidão que em mim habita e não posso transcender, esse sendo o lógico ou não?
Me foge as rédeas, ao meu denominado querer...
Pois o querer, desde que seu olhar tive, não se sabe mais domar.
Sou o que sobrou de tudo que não posso tocar... Diz-me tocar é apenas com as mãos?
Não querer metade do que tenho em mim, não a faz querer menos!
Se queres, pertence, se sente está!...
Foge te encontro!....
O que não posso é te obrigar ficar...
O que houve comigo?
Grudou feito cola em meus pensamentos,
como aquela música que infinitamente toca.
Inexplicável! Não é desejo!
É forma pura de pensar em alguém
É um cuidar, um querer bem
É vontade de fazer carinho
De ser só dela o tempo que passa devagarinho..
Não ter olhos pra nada e ninguém,
O rosto e os olhos dela já me convém,
Dela preciso a vida inteira.
Sei que não há perfeição, mas de toda maneira...
Nossos defeitos?
Uma questão passageira...
Descobrirá os meus e eu os dela,
que possamos nos abraçar na janela,
e observar os pássaros,
o horizonte entre o verde e o azul.
O cheiro dos seus cabelos ao vento,
assim é que voa meu pensamento,
Eu e ela em uma varanda de mãos dadas,
Sentados em uma cadeira confortável,
o rosto e o corpo cansados pela idade,
assim que se planeja a felicidade.
O Tempo
Um, dois tic toc,
O tempo passa!
E nós ficamos,
Todos passam por nós,
Jovens a mais tempo estamos,
Tic toc .. O tempo não passa!
Nos é que passamos,
A lembrar das coisas passadas,
Tempo vira saudade,
Aí não é a idade,
É o que deixamos, em um espaço sem lamento.
É inverso de arrependimento.
E em tempo de isolamento
Um abraço sempre penso.
Apaixone-se
Apaixone-se pelo amanhecer do dia
Pelos primeiros raios solares
Que são capazes de tocar com a suavidade a sua pele
Apaixone-se pela luz vibrante do sol...
Que é capaz de aquecer sua vida de energia
Apaixone-se pela beleza da natureza
Pelo perfume delicado de uma flor...
Pelas árvores que te proporcionam
Sombra, ar puro e frescor...
Apaixone-se pelo sorriso espontâneo de uma criança
Pelo balbuciar de suas primeiras palavrinhas
Que encantam o coração!
Apaixone-se pela sua família
E valorize os laços afetivos
Que são capazes de unir os entes amados...
Apaixone-se pelos seus amigos
Que sejam sempre
Amizades verdadeiras, frondosas
De imenso valor...
Apaixone-se todos os dias
Pelo que você tem de mais valioso: a vida!
Cuide-a com carinho e ternura
Como uma jóia rara e valiosa
Viva sempre aquecido de amor
Enriquecendo sua vida de sabor...
E verás que essa calorosa emoção
Poderá proporcionar a docilidade
Em cada dia do seu viver!
Como a brisa leve toca as pétalas de uma flor e espalha ao ar o seu perfume, assim o teu carinho toca o meu coração, e o meu amor já não cabe mais dentro de mim.
De olhos abertos, fechados!
Abri os meus olhos
Tentei ver o invisível
Imaginar o abstrato
Tocar os sentimentos
Gritar no vácuo
Ouvir o calado momento
Dormi dias e noites
Tentei encontrar a esperança
Cometi os meus erros
As noites se acabaram
Os meus olhos se fecharam
Perdi na memória
Aquele único momento acordado
Mulher em teu doce beijo
Há tanto enlevo,
Tantos devaneios.
Este jeito amoroso
E sincero
De tocar o meu rosto
E despentear o meu cabelo,
Deixa-me entregue
Aos teus encantos
E não há dor ou tristeza
A privar-me deste instante.
Amada, por ti
Enfrento qualquer conflito,
Sou teu herói e o bandido
Que te rouba os carinhos.
As pessoas submetidas ao tratamento de TOC, vão menos aos cultos e missas - outras deixam de ir, definitivamente.
Quando você se foi
Tudo em minha vida mudou,
Meu violão quebrou as cordas
E nunca mais ele tocou
Quando você se foi
Nunca mais eu me encaixei,
Minha vida irou um drama
E com você ninca mais sonhei
Na primavera eu xorei
No verão só foi dor
No outono foi a gota d'agua
No inverno o coração gelou
Te querer como eu te quis
Você nunca vai achar
Amar como eu te amei
Ninguem vai te amar
O que aconteceu comigo
Foi uma historia real
Meu sentimento despedassou
Tudo isso foi por te mal
Sou eu, este rascunho de homem, que estou comendo, sentindo seus quadris se mexendo, os seus pés tocando as minhas costas, os seus dentes mordendo os meus lábios.
Verão na Ilha
Sobre a ilha um ardido verão,
lassidão dos corpos largados nas marés,
sol que toca na alma da terra,
longos sóis, longos dias na ilha da magia.
É verão, suor sem matéria, cheiro da maresia,
o sol pintando de vermelho os corpos na areia.
É preciso entrar no mar, mergulhar nos pensamentos,
neste mar descompassado, imprevisível, amoroso
que cerca a ilha num verão que devora.
O mar azul em pedaços e brancas espumas
acelera as velas que deslizam, desenhadas no céu.
Dourados corpos passeiam no intenso calor
pintando o quadro da ilha verão,
tela cheia de cor, calor, paixão
Cor do verão que a tarde mormacenta devassa,
e este poema distraído mal traça.
