Tiro no Escuro
Perdida
Sem rumo
Sozinha
No escuro
Sofrendo na sanidade
procurando por resquícios
de um lar sem maldades
de um lar sem vícios
Encontrada
no fundo do poço
acompanhada
de desgosto
Catavélica
tão anêmica
cética
tão descrêntica
Almejava demasiado
e desmoronava por entre enganos
eram sonhos alucinados
era a felicidade debaixo dos panos
Sem sentir
sem nenhuma razão
querendo desistir
mas ainda não
Respire fundo...
Você tem medo do escuro ? Acalme-se criança,não há nada debaixo da sua cama,
Pare de chorar não há nada lá fora,
O perigo mora em sua mente
Você diz ter medo dos barulhos que vem junto com a noite...
Acho engraçado,os seus medos,mas eu entendo todos eles,e conheço cada um
Não tenha medo,estou com você,e te digo uma coisa
Você nunca vai me perder
Você foi feita pra mim,e nem que o mundo desabasse,eu deixaria você
Não há nada debaixo da sua cama,não há nada lá fora
Deixa eu enxugar suas lágrimas...
Não há nada lá fora
O perigo mora na sua mente
SOLIDÃO
No vazio do meu quarto escuro
Murmura minha salidao
Por baixo dessa casca fria
Sofre meu vazio coracao.
Sem amor pra chorar
Sem ninguem pra sofrer
Tenho pena de mim
Mais orgulho do meu ser
Lembro meu sorriso inocente
Meu olhar de criança feliz
Hoje me vejo no escuro
Sem saber saber oq eu fiz
Vida amargurada
Triste solidão que me amargura
Pois no meu quarto escuro
A tristesa me tortura.
Ou é doce,ou é salgado.Ou é claro, ou é escuro.No amor não existe meios termos,ninguém ama pela metade.
No escuro da noite
Qualquer amor se torna ódio
E o ódio se torna atração
Todas as mentiras são verdades
E toda verdade é apagão
A lei pouco vale
E todos agem como se não tivessem
Visto um único artigo da constituição
Quem anda na noite tem é muita coragem
Mas, muito mais coragem tem
É aquele em casa se tranca
Por medo da escuridão.
POR DO SOL
O por do sol brilha neste quarto escuro
Reflete nos meus olhos sombras de tristezas
Tentando iluminar meu tempo na escuridão
E me salvar da queda que me deixou cego
Embora não consigo achar a mim mesmo
Fecho a porta rangente com trovão
Fecho meus olhos esqueço que sou homem
Enquanto o por do sol se vai desaparecendo
No ato que a deusa Themis bate seu malhete
Meu destino é sentenciando a viver na solidão
Sob as lagrimas que brotam de uma rachadura
Gotejado como chuvisco em um jardim vazio
Choro lagrima de saudade da pessoa certa
Choro pelas cicatrizes que nunca se curam
Dos acenos de um adeus embora nunca tenhas ido
Enquanto você vive na vereda da minha vida
Choro cachoeira de lagrimas que ao seu tempo cai
Correm selvagemente pelas escadas da minha vida
Colidindo-se no que se chama de tristeza
Parecem que tem nuvens nos meus olhos
Seis horas e céu escuro...
Chuvas repentinas cobriram o escuro da noite
Ainda não sei se está claro,
ou é apenas outro tipo de imaginação
Escuro, não se vá..
Fique no meio entre a noite e o dia
Dê aspecto sombrio e intenso
como se ninguém soubesse
quando talvez voltaria o Sol
Deixe a impressão de que todos tem dentro de si,
lá no fundo
das incertezas da vida
pois à frente estão certezas
que se auto-afirmam e se intitulam donas de nós
Para mantermos esta impressão
de que tudo irá ficar bem no final
ou mal ...Que seja!
Entretanto não entendes
que quando dizes certamente
ainda sim não tu mesmo não te convences?
Pois não sabe o que há, ou se há...
passei noites em claro no escuro da solidao, sofri chorei,,,entao busquei e me encontrei, no brilho de seu olhar.
Deitar-me e ir a um profundo inesgotável escuro. Aonde apenas o silêncio alimente minh'alma. Na profundeza da mais sincera lagrima, quero ficar em estaze dentro do meu mundo particular.
Calar-me e omitir a dor que me foi causada, permitindo que fosse avassalador em minha razão e deixando vulnerável a decepções o meu coração. Por gostar de quem não se deve
A um corredor escuro, não sei para onde ir, as estradas são frias e da medo, e algo me diz que aquelas estradas não é a estrada certa.
Num quarto...
Descanso, fechado, aberto, escuro
ausência do silêncio das memórias
esquecidas, onde não vejo, sinto ou oiço
corpo transparente e morto, apodrecido,
sem destino, sem tempo impiedoso.!!
A marca da praga
Meus caros leitores são graves é claro não escuro, um absurdo
Não herança, foi a planta, foi o passado passando que passou e trouxe o horror
Admiro-me no antes não existia a fera, mas a fera estava solta não a criada
Agora que veja, mas talvez já esta em mim que destrói, infame desejo das coisas supérfluos
E digo agora maldita indústrias desgraça o futuro de cima do muro de que lado tomei um copo de sabedoria que meus olhos de longe eu avistei.
E agora são ondas que andam, magnéticas o ares os povos evoluídos e paga o preço a herança que vem daquela criança no berço.
Siga a voz que diga o bem logo coma e lambuze do resto das pragas que se originou do passado de um plano arriscado que eu mesmo plantei.
Sete dias lutei contra os tais males que eu mesmo eu sou,desta mesma memória me resta alguma glória para que eu possa radiar que se transmita é o vento que em minhas narinas que sai o cheiro do que não sinto ,mas sinto no fundo que é fim do começo do começo das dores o destino horrores que meu corpo vai sentir .
Mas a vida é só uma o tempo é continuo a brisa é passageira os versos que vem minha memória viaja nos sonhos alem.
Escrevo isto tudo diga comente eu sou um pensador ou um … nas linha tão poucas eu digo e pare e pense se desvie dos males supérfluos ousados que te traz o ultimo suspiro que aproveite esse ultimo suspiro para olhar ,que um deus criou tudo natural do natural ,são frutos são folhas que cura a cura e cicatriza o tudo que o perversos homens criou,maldito câncer.
Por Lapyerre
Sombra do tempo
Vento esquecido
Escuro da noite
Cemitério escuro
Velho antigo
Cheio de lembranças.
Anjos caídos
Figuras irreais
Tristes e gastas
Onde nos leva ao presente
Horizonte longínquo
Noites mal dormidas
Futuro de um abismo escuro
Onde as tábuas do caixão
Estão de molho no rio
Murmuram as suas águas,
Na sombra da dor e saudade
Como trapos ambulantes cheios
De agonia chegada ao fim da linha.!!