Tiro no Escuro
Era tudo escuro!
Eu não via nada...
Você entrou na minha vida,
Estava tudo claro novamente...
Eu descobri que eu te amo
Eu descobri que amar é o melhor remédio!
Até você sumir
Sim! Sumir
Você me deixou!
Levou meus sorrisos,
A alegria que sobrou
Você tirou de mim.
Eu não preciso agora que você me peça perdão
Agora eu só preciso que você suma novamente
Pois sem você eu vivo MELHOR
Quando estiveres no caminho escuro, sem direção alguma lembre-se:
Deus é o caminho e a luz do mundo.
O CAOS
Quando criança tinha medo do escuro
Não há mais lugar que lhe pareça seguro
Fica à espreita pela fresta da cortina
Com os remédios que a receita discrimina
Perseguição, Transtorno, alucinação
Dependência, insanidade, depressão
Perigo iminente por trás pela frente
Não consegue frear o impulso da sua mente
E o delírio toma conta
Revira os quartos e a cozinha
Sangue correndo na veia
Se espalha, tranforma, sua vida
No caos, o caos, o caos, o caos...
As vozes não se calam nem por um minuto
Tem medo de gente viva e de defunto
Pega uma tesoura, a faca, algo pontudo
Agora chega a hora de acabar com tudo
Mas quem tem a frieza? O instinto é selvagem
Pro sacrifício é preciso ter coragem
E vai quebrar parede, vai morder corrente
Não passa de um paranoico, um demente
E ao senti a morte chegar
Chama a ambulância, até a polícia
Sangue correndo na veia
Se espalha, tranforma, sua vida
No caos, o caos, o caos, o caos...
Aquele momento em que nada faz sentido mas explica
tudo, e mesmo claro tudo parece escuro, tamanho chega
a ser a profundeza de tao razo, com o som alto do
silencio. Pertubador sonho acordado....
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...❞
O lado escuro e triste sempre irá existir e você precisa ser forte para não deixar que ele tome conta de sua vida. Acredite só você é capaz de mudar sua vida e seu destino, apenas faça a escolha certa, inevitavelmente em suas escolhas, para seguir o certo, você sempre deixará outras coisas para trás, mas entenda que mudanças são necessárias ao longo da caminhada, o certo da vida é que tudo é incerto e a qualquer momento pode mudar, cabe a você entender, compreender e aceitar essas mudanças e adaptar-se a e elas.
A MINHA CASA
Amo-te, escuro-silêncio, dos amados,
Quais na tua solidão se alimentam!
Aos seus amores não inventam
Olhos caídos de sentidos conjurados.
Amo-te, escuro-silêncio, dos pecados,
Quais nos teus ardores amam!
Nas tuas entranhas cantam
Aos espíritos que te vagam desolados...
Das almas que a tua casa é conforto,
Sou de igual mendigo-absorto
No desejo ao teu perfume, em flor...
Amo-te, escuro-silêncio, das sepulturas,
Dos quais te morrem às amarguras
Por renascer dentre as verdades o amor.
Então, tudo começou a ficar escuro; lentamente, eu via imagens se destroçando na minha frente, coisas que estavam lá, e coisas que não estavam. Palavras soltas rodavam a minha volta, números e relógios me acertavam com pancadas fortes na cabeça. Eles se destroçavam enquanto faziam suas funções tortuosas. As pancadas dos relógios eram fortes, não era como sentir um relógio simplesmente batendo na sua cabeça, era bem mais profundo que isso, eles tentavam entrar em meus neurônios, roubar informações, com pancadas.
Chacoalhei minhas mãos em volta de minha cabeça, mas os relógios continuavam a me bater, os números continuavam a girar e as palavras continuavam a aparecer. Após essa tentativa em vão, tentei me levantar da cama, então o chão se desmontou na minha frente, os móveis do meu quarto começaram a andar pra traz na tentativa frustrada de fugir do desabamento, então resolvi tomar a mesma decisão.
Tentei me afastar do buraco que se abria, mas parecia que quanto mais eu andava pra traz, mais ele me seguia e se abria como um vulcão em erupção. O fundo do buraco não era preto, não era branco, ele não tinha uma cor definida, eram várias cores misturadas, jogadas aleatoriamente naquele buraco, elas formavam algo como uma sinfonia, as cores eram tão surreais que podiam se transformar em som, não um som desordenado, mas uma sinfonia, não uma sinfonia qualquer. O hino de Aletunia! O som se propagou pelo meu quarto em forma de cores e números, tentei escapar, mas eles tentavam me devorar, como se eu fosse uma presa de um caçador.
As cores foram se transformando em líquido, um líquido colorido e aleatório, que ia enchendo o meu quarto, com os relógios batendo em minha mente, tentei jogar o líquido pra fora de meu quarto, mas não era possível. Era como se o líquido não estivesse ali, mas ele estava me afogando, estava alcançando o meu joelho.
Era possível ver a parede descascando e se transformando no líquido que subia em meus joelhos, olhei a minha volta, aquilo não parecia meu quarto, não era mais meu quarto.
Eu estava em algum pedaço aleatório de uma galáxia distante, em alguma fenda de tempo desconexa à dimensão em que vivemos. As cores continuavam subindo, agora estavam em minha barriga, eu podia senti-las, sentir seu cheiro e até ouvi-las. Não ouvir elas em si, mas sim o hino de Aletunia.
Peguei as cores na mão, e elas foram seguindo pelo meu braço e tomando conta de mim, logo percebi que os relógios não me batiam mais, eles estavam se derretendo e entrando em minha pele, eu sentia ponteiro por ponteiro no meu braço. As palavras em latim agora estavam soltas no meio do líquido, dando mais cores a ele.
O líquido foi me afogando, lentamente.
Lentamente fui perdendo a respiração...
Lentamente perdi a consciência...
Lentamente me perdi...
Minha sombra é a única coisa que ainda me acompanha. E quando eu estou no escuro, até ela me abandona.
ias frios.
és. curto.
és, escuro,
és, grosso.
és, cruel!...
mais sempre tem um novo dia quente e aconcheante.
Tudo, absolutamente tudo pode parecer escuro aos meus olhos, mas ainda sim vale a pena, porque Deus é a luz que eu preciso, e essa não se apaga nunca.