Tiago de Melo Poesia
Estas são as ultimas palavras de seu pai José Joaquim de melo (Nozinho) que sem demonstrar tinha um amor muito profundo por você e todos outros filhos lamentavelmente não pude salvar a tua vida, mais aonde estiver saberás entender o meu sofrimento.
I
Venho prestar-lhe minha ultima homenagem
Neste meu adeus de despedida,
No momento em que deixaste a vida
Nestas pobre musa sem linhagem.
II
Nesta tarde de brandas aragens.
Ci Ceará em torno a esta guarida
Igual falena azul embevecida teu
Nome beijara nesta paisagem
III
Entre se prestes ficará contigo,
Lagrimas da dor do teu pai amigo
Que tua morte para mim o fez.
IV
E tu rosa, que aos teus filhos belos estilos deste,
E hoje voaste para região celeste
Aguarda La rosa a minha vez
Recife 18 de janeiro de 2016
O Observador de Aves
(Gleidson Melo)
Nos galhos da árvore há esperança de vida, em cores e penas, apenas luz e colorido. Enquanto a beleza matinal traz calmaria, uma melodia desperta e quebra o silêncio da trilha - encanta e canta em belos duetos e solos -, é vida que surge numa manhã de sol.
Nos caminhos da mata segue o homem:
ávido, curioso, atento!
Existe algo de novo a ser revelado, a aproximação transforma-se em êxtase, e lá se vai o observador:
nos galhos da árvore repousa uma bela ave.
PINGOS D’ÁGUA DA CHUVA
(Gleidson Melo)
Um, dois, três... Milhares de pingos d’água. Assim é a chuva. Suave, acalma e traz a tranquilidade necessária ao bem-estar.
Conforto para os corações apaixonados pela vida. Num cantinho especial e reservado, somente para contemplação da natureza: sozinho, sentado e sentindo o cheiro de terra molhada.
Cai em forma de chuvisco, fazendo barulho no telhado. Lava as calçadas e molha os campos verdejantes. Enche os rios, os riachos e escorre nos vales. A vida acontece. Na beira do lago, dá um sentido todo especial ao momento e traz a felicidade.
Os pensamentos repousam na calmaria, enquanto dezenas, centenas, milhares... Incontáveis pingos proporcionam a paz e “faz chover”.
A Natureza do Pantanal: a vida acontece
(Gleidson Melo)
Recanto abençoado por Deus. Aqui, os pássaros deliciam-se da água da chuva, do doce das frutas e da paisagem sedutora. O verde é a marca registrada desse lugar. Belíssimos ipês de todas as cores recobrem a terra com flores primaveris. O perfume no ar, o cheiro de terra molhada, o calor desse chão, rememoram os tempos vividos de amor e de paixão. As varandas das casas pantaneiras, o martim-pescador espreitando o peixe, a chuva fina molhando o telhado. Sentimentos de nostalgia pairam no ar e explodem os sentimentos.
Araras e tucanos embelezam e apaixonam. Tocam o céu com suas asas e fazem um convite para a festa do amanhecer. A calmaria e a tranquilidade embalam o desejo de viver, presente em cada olhar. A natureza encontra-se em harmonia: capivaras e jacarés, jacarés e o homem, em convívio de mútuo respeito. Belo é o entardecer alaranjado, recôndito das garças- brancas, verdadeiro registro de beleza sem igual.
Tuiuiús constroem seus ninhos às margens dos rios, aninham-se e marcam a sua presença. Trilhas e caminhos que levam à emoção de estar presente em uma paisagem deslumbrante. No Pantanal a vida acontece.
Água, o Ciclo da Vida.
(Gleidson Melo)
Gotas de águas que caem do céu,
fluem dos mares, lagos, rios e montanhas.
O sol aquece e formam vapores,
nuvens pesadas, carregadas de esperança.
Viajam em cumulus singelos,
caem gotas d’água,
chuva fina e temporais.
Sinal de boas vindas à plantação,
é a felicidade nos caminhos da colheita.
Água que refresca e sacia a sede,
sinal de vida e esperança.
Giram as estações,
o tempo muda, a chuva cessa e
um novo ciclo surge na natureza.
Em algumas regiões podem cair granizo que saltitam no chão e nos telhados das casas. A neve também é um fenômeno que deixa a paisagem com um clima todo especial.
O granizo e a neve derretem e partem em direção às nuvens. Juntos, fazem parte do magnífico ciclo da água.
Sabiás e Bem-te-vis
(Gleidson Melo)
Sabiás e bem-te-vis fazem uma festa grandiosa do amanhecer em Recife. O brilho do sol aquece a areia da praia. A paisagem deslumbrante e banhada pelas ondas do mar verde-esmeralda faz o dia resplandecer com harmonia e felicidade. Num clima de beleza sem igual, quero passar os meus dias. Com tranquilidade, o meu desejo é o de viver e poder viajar no vento, que acalma e funciona como terapia d’alma. Nos cajueiros frondosos, os pássaros repousam nos galhos e se alimentam dos frutos doces e carnudos, dando um ar de graça e equilíbrio com a natureza. A cidade festeja o ano inteiro e a cultura regional põe à prova um sabor todo especial e cativante para os visitantes, que cruzam as pontes em busca de novas descobertas e do prazer de estarem presentes. Em paz, descanso na sombra dos coqueiros, embalado ao som de uma música tipicamente regional.
“A vida é linda e a tempestade vai passar...”.
Sirlene Melo
Exatamente estes tipos de PENSAMENTOS que devem povoar nossas mentes!
Todos temos momentos de fraqueza, nestes momentos devemos "FUGIR" DE PENSAMENTOS NEGATIVOS - lembremos que eles criam raízes - e aguardar a TEMPESTADE passar, porque PASSA!
Mesmo nas ADVERSIDADES da vida material, que sabemos ser passageira e dura pouco mais de 70 anos, devemos manter a CRENÇA EM DIAS MELHORES através da FÉ NO CRIADOR, somos Seus filhos queridos e a NENHUM ELE IRÁ DESAMPARAR, algo mais no porvir nos está RESERVADO!
Se acreditamos num DEUS DE AMOR, num PAI JUSTO e BONDOSO porque DUVIDAR dos Seus planos?
Lembremos também que uma só folha cai sem o conhecimento e o consentimento Dele, tudo tem um PROPÓSITO na criação, tudo é ENSINAMENTO para que um dia possamos USUFRUIR da harmonia, da liberdade, da PAZ DIVINA, antes disso precisamos desenvolver as duas asas dos anjos: CONHECIMENTO e MORALIDADE!
Entendo que isto é trabalho para os séculos e TÔ TENTANDO, já que tenho a ETERNIDADE para chegar lá!
20 de janeiro de 1992
No ano que o presidente Fernando Collor de Melo renuncia à presidência do Brasil após o processo impeachment, e Galileu Galilei foi perdoado pelo Papa João Paulo II,
nasce o estudante universitário, escritor e poeta geraldo rocha dantas neto ou simplesmente geraldo neto, ao amanhecer do dia 20 de janeiro em Uiraúna alto sertão do Estado da Paraiba no nordeste brasileiro...
19 anos de vida,
"Não vou pressionar essa vida
não vou esquentar meu intento
pois nela resguardo bons momentos
e o prazer que ela exista" - Geraldo Neto - blog
E 04 anos de poesia,
" Sem a poesia não posso ver, sem ela não vou amadurecer, longe dela ninguém vou ser, sem a poesia não posso viver" - Geraldo Neto - blog
Parabéns pela oportunidade de viver mais um ano, e de ter um irmão anjo:
" Mas eu tenho um irmão que quando chego em casa e o chamo ele sem querer vim, me diz: irmão não esquece que sou anjo " - geraldo neto , blog
blog: geraldonetocaminhodasletras.blogspot.com
Amanheceu e tudo estava mudado, o sol mais radiante, passarinhos cantavam sem parar a mais bela melodia, as rosas no jardim estavam exalando o mais belo perfume.
Havia algo no ar, sem motivo aparente eu sorri de repente e comecei a cantar, foi então que eu percebi que eu estava feliz de verdade, fui contagiado pela tal felicidade.
Sergio Fornasari
( Dedico isto aos meus amigos "João Sousa , Flora Resentes , Catarina Teodoro e Inês Melo" )
" A noite passada pedi a um anjo que te protegesse mas ele votou e eu perguntei 'porquê?' ele disse 'os anjos não protegem outros anjos' . No mundo existem 20 anjos :
10 dormem
9 brincam
€ um está lendo esta mensagem "
DESCOBRIMENTO
(A João Cabral de Melo Neto)
Quando durmo, os ardores tropicais fazem-me chacoalhar na cama. Então, vejo o Cabral descobrir-me - o filho do Brasil. Ele vem, sorrateiramente e sonso como quem conduz - da proa - a primeira embarcação. E adentra nas áridas terras do meu peito de poeta, enfinca bússola no vazio-caatinga, dá-me sonhos de fogo, ladainhas, murmúrios e desvãos. Assim, comunica com os meus reis e musas além-continente, além sete-chaves, além-Luzidia: Península-Ibérica-Mais-Pra-Espanha-Sevilha. Depois de furar a pedra do sono, abre a porta com uma faca só lâmina. Vai-se embora, caminhos agrestes. Fico no desvario, a tecer o amanhã. João, é tu que me colonizas!
A canção de teu perfume iluminava os quatro cantos
E que belos eram teus cantos
As mais belas melodias penetravam em minha pele quando sobre mim lançasse teus encantos
Provocaste em mim a erupção e o despertar dos meus tantos
E em nosso transbordar se fez a grande canção que engolia a tempestade e nela dava origem a todos os santos
Dos teus cantos
Dos meus tantos
Dos nossos encantos.
Voando sobre as asas do tempo
respirando toda positividade que o céu me trás
O vento sopra a melodia da criação
O universo em total sincronia e minha mente em harmonia!!
João Cabral de Melo Neto
Meu caro João,
Dono do cão sem plumas
Dos retirantes surrealistas
Um belo engenheiro da poesia
Amado poeta do sertão,
Da luz balão!
Enterra os ossos com a lâmina da faca
Germina a poesia popular
Na educação pela pedra
Nada de tradicionalismos
Nada de convencionalismos
Retira o relógio da gaiola
Esquece o regimento
Come os versos, as estrofes
Lança assovios e flores
De um arquiteto da luz livre
Toma umas aspirinas
Abusa das rimas
Das vidas divinas toantes.
Do fazer poético
No catar feijão
Tecendo a manhã
Com a Morte e vida Severina
Semeando a poesia no sertão
Deixou seu coração
E a esperança do amanhã.
Não sei se melo o cigarro, ou se inundo a minha sina. O desabrochar diário de uma mulher que circula numa estrada por um homem e suas caronas. Ele entende minha velocidade e reajo às emoçoes que nunca foram engradadas. A janela do carona nunca que foi totalmente limpa. Quem viaja nas estradas da vida de um sentimento, entende que o grosso de um amor de qualquer jeito é visto lindamente de qualquer maneira. Amor beira de estrada, acostumado a dormir ao relento, sem frescura. Durmo apenas com o seu corpo, cobrindo o meu, num banco de trás de qualquer medo e com o freio de mão de qualquer angústia engatado. Lavo o único vestido de sinceridade que tenho e penduro em cima do teto da nossa estabilidade. Quando acordo, saio da traseira e vou pra frente de todas as minhas alegrias abotoadas, de um vestido florido, com cheiro de amanhecer. Amar só se for em exagero, só se for sentindo na cara um tornado de amor inteiro, deixando qualquer tralha pelo caminho.
Embalagem de amor vazio, vai pro entulho!
[o nosso amor é cheio]
Sai do meio!
Rebeca
-
Sentimentos
Sou fã incondicional do Padre Fábio de Melo. Sempre procuro ler tudo o que ele escreve, canta, suas entrevistas, seus comentários. É uma pessoa iluminada. Sorte nossa que Deus coloca pessoas como ele para nos orientar com palavras,conselhos,canções, atitudes. Estes dias estava ouvindo quando ele falou da sua irmã. Disse que nós só percebemos o espaço que a pessoa ocupa em nossa vida quando ela vai embora. Sua irmã está com Deus. Infelizmente, é verdade, nós corremos tanto na vida, nossos dias são tão "pequenos" que as coisas importantes ficam deixadas de lado. E quando nos damos conta, já é tarde. Devemos aprender que o que importa e o que tem valor é o HOJE. O amanhã não nos pertence e não sabemos nada dele. Então, se temos que dar um abraço, pedir perdão, dar um beijo. fazer um carinho, uma visita, dizer uma palavra, dar flores, que seja agora, no hoje. Vamos refletir sobre isso, e nunca deixar as coisas importantes, que apresentam significado para nós e para as pessoas que amamos para fazer no dia seguinte. Quem de nós sabe se estará aqui amanhã? Todos os dias fale dos teus sentimentos, do teu querer bem, do teu carinho, pois se um partir, com certeza, irá em paz e feliz!
Um violino na aurora!
( aut. romilda sgomes )
Oh cordas em festejos que permite,
Arpejar, melodias célicas - oh canções!
O dedilhado, em cordas afinadas - dinamite,
Aquecendo de esperança - corações!
E vem a noite, sobrevoam passaradas,
No infinito do céu, oh alvoradas!
Flui do céu chuvas tempestivas,
Irrigando meu passado, e me aviva!
Nas auroras radiantes, quê emoção,
Em camomilas - doces aromas festejantes.
Vem Luiz, arfando o peito cantante,
Em cordas, trazendo divinal unção,
Expressando tudo que sentia - e radiante,
Num play, arrebatando almas aos céus!
Gabriel Melo de Sousa (1998). Iniciou sua carreira artística aos 8 anos de idade, em um Coral Mirim, além de escrever e atuar no teatro e também desfilar como modelo algum tempo depois.
Começou a escrever aos 11 Anos e em 2012 fez seu primeiro trabalho como escritor com o Livro “Projeto Poetas da Escola - Semente da Paz”, organizado por Jane Rossi e lançado em Novembro pela All Print editora.
Foi Coautor de mais outras obras e importantes antologias, como Alimento da Alma (All Print Editora, 2013) e Semente da Paz V (Futurama Editora, 2016). Já concebeu a sessões de autógrafos em importantes feiras como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, por exemplo, e ganhou diversos prêmios e méritos nacionais e internacionais. Também ganhou reconhecimento internacional ao integrar-se ao movimento chileno Poetas Del Mundo em Setembro de 2014, no qual acaba de lançar sua segunda Coautoria no anuário poético, a 'Agenda 2017- Tercera Versión', livro lançado pelo Movimento.
Parabéns, vice-almirante Gouveia e Melo...
Parabéns, vice-almirante Gouveia;
pela ajuda que deste a organizar;
este a todos nós tão bom vacinar;
pois sem VÓS, esta coisa estava feia!
Estava feia, pela competência;
política demonstrada pra tal;
onde em tais vimos TANTO fazer mal;
onde em tais vimos, tanta incompetência!!!
Fazer mal a quem tão se dedicou;
naqueles contratos, a quatro meses;
como triste forma de lhes pagar…
Estando escondidos a apreciar;
nesse ganhar, mais que ELES, quatro vezes;
e agora em despedir, quem tão salvou.
Muito obrigado, pois, principalmente a TODOS [desde o Auxiliar, ao último Bombeiro] os bons PROFISSIONAIS de saúde que temos, quer civis, quer militares e principalmente à Médica, Ursula Von Der Leyen, que tão tratou de nos providenciar tal vacinar!!!
Quanto aos políticos, nada mais tenho a acrescentar!
As vezes.
As vezes...
Esse tal de Ricardo Melo...
Vejo ele...
Falando sozinho...
É cada pergunta que ele faz pra si mesmo...
Sei lá quem é ele....
Mas vejo...
E sinto...
Observo essa alma Poética que ele tem...
Fica por aí jogando palavras ao vento...
Vai pelo reflexo da própria sombra...
Comenta aquilo que é necessário...
Se cala mais que do é pra se calar....
Onde ele mora...
Eu não sei...
Só sei que é um caro Poeta....
Escreve o que vem na testa....
Olha tudo e fica meditando...
Inspirando....
Nas cordas bambas...
Ele anda mais não cai....
Se cambalhota sem reviravoltas....
Na paz e na união....
Vai sentindo a força do coração...
Não sei qual é sua cultura...
Mais ama a literatura....
Chora sem saber que está chorando...
Vaga pelas nuvens e desce com a chuva...
Ve a natureza e sente o que tudo nela tem...
E assim é ele....
Qualquer hora dessa eu descubro quem é ele....
E se der vontade...
E eu sentir a vontade...
Ah..
E se ele me autorizar...
Falarei pra todos...
Quem de fato ele é....
Autor: Ricardo Melo.
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