Tiago de Melo Poesia
Percebo tristemente que a grande maioria prefere cultivar as sementes em solo árido a zelar pelas árvores que jorram seus frutos.
São incapazes de conviver com os seus próprios resultados e com as imperfeições oriundas da falta de dedicação.
Sentir não basta.
Devemos sentir e fazer algo que demonstre os nossos sentimentos.
É preciso iniciar o ciclo da transformação.
Ninguém fará o que você deve fazer se a tarefa é sua.
Se não consegue dar bom dia...sorria.
Se não conseguir sorrir!...bem, é melhor voltar e começar tudo de novo, pois o seu dia será péssimo!
Mãe: você é a única expressão de um amor verdadeiro e de permanente renúncia.
Que o nosso Criador possa fortalecer esta fonte de onde nasce tanta doação, disposição para a renúncia e, sobretudo, nos acolhe sempre em todos os momentos de nossas caminhadas.
O amor não nos solicita entendê-lo, senti-lo deve nos bastar,
por isso, sou feliz com o meu jeito de amar.
MÃE:
Quantas noites testemunhei sua dor por me ver sofrendo pelos tantos ais desta vida ida e, incapaz de resignar-me frente aos desencontros da caminhada, não pude lhe oferecer o consolo e o alívio com um simples sorriso de alegria.
Esta rosa é o símbolo mais pleno do meu amor por você e foi colhida na Obra do nosso Criador.
O seu amor me engrandece e pacifica a minha alma.
Obrigado pela esperança renovada em cada gesto.
Não há cor mais cintilante do que o amor traduzido em seus gestos!
O seu olhar é o som que tranquiliza a alma e orquestra o meu sorriso num eterno suspiro de felicidade.
Persistindo em descobrir um pouco sobre a vida... sei que você é o seu retrato pincelado pelas mãos Divinas.
Não vivo pelas metades.
Vivo inteiro mesmo sofrendo o naufrágio do meu amor, mas, ao menos, poderei sepultá-lo para ressurgir nas ondas do mar.
Não tento remendar o meu coração para não feri-lo mais do que já está.
Deixarei o tempo cicatrizar os ferimentos de agora e, quem sabe, um dia, poderei sorrir com a mesma graça de antes.
Quero apenas que não fira mais a minha alma e, tampouco, furte as minhas penas que me permitem voar para distante de ti.
Ninguém estará isento das suas próprias penas.
Que possamos flanar com a leveza resultante dos seus ensinamentos.
Queria não querer nada e, tampouco, sentir os pingos ácidos desta hora que me provoca repensar sobre a vida que se me passa.
Idílio complacente de tantos pingos caídos no rosto da biografia que se passa sem avisos.
O aviso é a própria vida que chega e me impele à vivê-la com o tempo (im)próprio para renascer querendo outros doces pingos de amor.
Algo diferente e divergente corre em minhas vênulas quando percebo este seu descompromissado modo de amar.
A roda do mundo não para, bem sei...mas, não posso permitir ao meu coração esta deslealdade entre a oferta e o recebimento de amor.
Verve em mim a súplica do sorriso, mesmo desleixado, depois do abraço.
E dói em minha têmpora, quem sabe alma, a falta dos seus braços para o abraço.
Fervilha as letras desunidas neste ajuntamento de ais que nascem da sua insensibilidade.
Morro o que me alimenta, mas hei de vencer este desencontro para me encontrar em uma alma feliz.
Não se invente.
Seja autêntico(a) com o seu sorriso ou com a sua tristeza.
Ambos, são resultados daquilo que fez por merecer.
A dor é latente e estreitam-me os espaços.
Os vazios se arvoram e inundam os meus olhos... toda vez que insisto em colher as rosas que tentamos plantar neste grande jardim da vida.
Não quero que só nos restem os espinhos e, tampouco, as poucas pétalas que não sobreviverão em face à secura desta história.
Tem gente que finge tanto e
vive tão bem os seus papéis que se enganam nas suas farsas e se declaram gente.
Somos criaturas inexatas por ocuparmos a pretensão da exatidão das nossas referências!
Nem sempre somos o que estamos, mas sempre estaremos naquilo que somos.
Percebo tantos jovens envelhecidos carregando o semblante azedo e uma infinidade de indivíduos senis com uma graça desprovida.
É preferível encontrar todos os jovens felizes e os tantos senis com a graça provida pelo envelhecimento maduro e responsável.
A alegria dever ser o condimento para a vida.
Sobreviver é pouco. Por isso, vivamos felizes sem o ácido das adversidades.
Somos um grande experimento da vida,
mas somos os únicos a selecionar os laboratórios que iremos viver.
Não me basta um amor SÓ de palavras.
Palavras não acolhem meu riso
Não recolhem minhas lágrimas.
Eu quero o lábio sábio que me aquece,
Que de mim não se esquece
No meio da madrugada.
- Relacionados
- Poesia de amigas para sempre
- Poesia Felicidade de Fernando Pessoa
- Poemas de amizade verdadeira que falam dessa união de almas
- Frases de Raul Seixas para quem ama rock e poesia
- Poesias para o Dia dos Pais repletas de amor e carinho
- Poesia de Namorados Apaixonados
- Primavera: poemas e poesias que florescem no coração
