Tiago de Melo Poesia
Imagino apenas que o sinal que aparece em cada dia é o mesmo para todos nós, mas ocupa sentido diferente por sermos indivíduos.
De resto... vou tentando desentender o entendido barulho do aceno final.
Campo Florido...
minha candura tecida em ruelas de flores com as lembranças que dormitam vivas em minha memória.Respiro e suspiro sem alívio...tantas coisas intocáveis refletindo o tempo impaciente nesta euforia de vazios sem pontas e com tantos pontos.
Nada poderá ser mais importante do que nós.
Tudo passa...mas as lembranças ficam.
O novo só nasce quando permitimos.
Quando, porventura, estiver na escuridão não saia dela com os olhos abertos e acreditando em todo facho de luz.
Os sinais luminosos, em excesso, embaralham os olhos e o coração.
Permita-se se reinserir calmamente e siga sem pressa.
A luz natural da vida nos oferece a lupa adequada para o rumo certo.
Abraço sem elo.
Elos sem forma.
Forma abraçada para desunir o escopo do meu gosto.
Paciência é longanimidade, mas se cansa no desamor.
Quantos sonhos vão merejar nos meus olhos para você entender que a vida passa sem avisos?
Quantos sussurros ainda sofrerão o seu aceno de adeus?
Quantas palavras?
Quantos ais?
Por que tanta solidão a dois?
A espera que acena desesperança.
O silêncio que avisa falta de gosto ou desgosto caminhando.
A hora que chega sem muito mudar.
É o sinal que doe em minha alma.
A ausência recorrente consolida a presença da sua insignificância.
Por isso, sejamos mais presentes na vida das pessoas importantes em nossas caminhadas.
Sentir...
Todos sentem.
A diferença é o jeito de lidar com o nosso sentimento e com o sentimento que nos dedicam.
Neste mundo de desculpas incontidas com a justificativa da falta de tempo... passamos pela vida sem o significado expressivo de termos causado alguma diferença neste Universo.
Interessante que o tempo passa a despeito de nós.
Cause algo, ao menos, pelos movimentos dos seus sonhos.
Sorria mais.
Abrace mais.
Seja gente como a gente... permanente e em movimento girando o seu universo e o nosso.
Hão indivíduos que creem na sua onipresença.
Talvez, por isso, nunca aparecem e
quando surgem tentam ocupar os espaços que imaginam ser donos.
Lamentavelmente, são vítimas das suas próprias sinas.
Vou tentando entender o que não entendo,
quem sabe, para não inserir tantos pontos alinhados na definição das reticências.
As mãos sofregam as letras e as penas.
Os acenos que imitam a face irritam os olhos que se entregam na dorida fileira que inunda.
Hino da solidão.
Sinto saudades da pena que apenas escrevia.
25.04.12
Acenderam as estrelas.
Escura noite impura.
Luzindo caminham os sussurros anunciando pura escuridão.
Aconcheguei meus olhos no fim do mundo... voltei para apagar a constelação dos retirantes sonhos.
25.04.12
A renúncia é a maior prova de amor, inclusive, quando entendemos ser ela a prova da sabedoria ao renunciarmos àquilo que nos faz sofrer.
25.04.12
Não deixe as linhas desencontradas da sua vida algemarem suas asas.
Podemos flanar sempre.
Pensar é o alívio para as aflições que emperram o sorriso.
Vou e volto, mas, muitas vezes, fico... talvez, por isso, o lenitivo é não voar demais.
25.04.12
Não ouso afirmar o que não conheço e, mesmo ao conhecer, me reservo o direito de nada dizer.
25.04.12
Bebemos do mesmo sentimento para saciar a sede de nossas almas.
Então, o amor ou o desamor nasce na mesma fonte.
Somos o que damos.
A entrega da sua essência perfumou a minha alma.
Singrei mundo afora mesmo com as minhas asas feridas...você é o lenitivo balsâmico nesta hora.
Sorrio... Feliz por existir na expressão do amor.
A gora você acordou o meu
M undo de um profundo sono.
O lho e sinto a sua
R ara essência perfumando o meu sonho.
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