Tiago de Melo Poesia
Vou tentando entender o que não entendo,
quem sabe, para não inserir tantos pontos alinhados na definição das reticências.
As mãos sofregam as letras e as penas.
Os acenos que imitam a face irritam os olhos que se entregam na dorida fileira que inunda.
Hino da solidão.
Sinto saudades da pena que apenas escrevia.
25.04.12
Acenderam as estrelas.
Escura noite impura.
Luzindo caminham os sussurros anunciando pura escuridão.
Aconcheguei meus olhos no fim do mundo... voltei para apagar a constelação dos retirantes sonhos.
25.04.12
A renúncia é a maior prova de amor, inclusive, quando entendemos ser ela a prova da sabedoria ao renunciarmos àquilo que nos faz sofrer.
25.04.12
Não deixe as linhas desencontradas da sua vida algemarem suas asas.
Podemos flanar sempre.
Pensar é o alívio para as aflições que emperram o sorriso.
Vou e volto, mas, muitas vezes, fico... talvez, por isso, o lenitivo é não voar demais.
25.04.12
Não ouso afirmar o que não conheço e, mesmo ao conhecer, me reservo o direito de nada dizer.
25.04.12
Bebemos do mesmo sentimento para saciar a sede de nossas almas.
Então, o amor ou o desamor nasce na mesma fonte.
Somos o que damos.
A entrega da sua essência perfumou a minha alma.
Singrei mundo afora mesmo com as minhas asas feridas...você é o lenitivo balsâmico nesta hora.
Sorrio... Feliz por existir na expressão do amor.
A gora você acordou o meu
M undo de um profundo sono.
O lho e sinto a sua
R ara essência perfumando o meu sonho.
Senhor Jesus:
Somos a Sua imagem e semelhança...por isso, a solidariedade e a fraternidade ocupa em nós o grande diferencial para vivermos neste mundo tão frio e sem tanta gente como a gente.
Sempre cri na possibilidade da alegria e sinto que o esforço desmedido para o abraço não me cansa a alma...pois damos o que temos e quem nada tem nada pode dar.
Crendo nesta assertiva... Caminho sem medo crendo que o amor é o lume que me guia.
Quem sabe ou na certeza de sermos obra Dele...cruzamos as linhas do destino para sorrirmos enfim.
Arquiteto ímpar das nossas vidas...desenha as nossas asas para flanar novos ares e para velejarmos novos mares.
Nele coloco as minhas mais puras convicções de fé, de perseverança, pois sem a caridade não há obra edificada.
A vida é a oferenda dos detalhes mais singelos quando as sutilezas do afago clareia a noite escura pintando as estrelas com os seus olhos que desnudam a minha alma nesta entrega verdadeira.
Leve o suave cântico dos céus para ninar a sua noite confortando-a num sono amorável e repleto de sonhos já vividos para continuar o seu sorriso que tanto afaga.
Mergulho neste arrebol e não há nada mais dignificante do que a possibilidade de sentir estar magnífica obra do Criador.
Criatura imperfeita que sou... resta-me, apenas, agradecer: obrigado Mestre por poder senti-lo em cada linha da minha vida.
Canto.
Não tem sonoridade alguma.
Falo dos cantos que me encostam os sentimentos sem letras na declaração que canta.
Agora é melodia sofrida nesta solidão impura.
Ninguém está obrigado a se obrigar!
Fazemos o que queremos receber,
mas nem sempre recebemos o que fizemos!
Abordei com muito jeito o meu coração para falar sobre o amor.
Não foi possível manter o diálogo.
Ele estava cheio das falas vazias que lhe foram oferecidas como dedicação e,
por isso, não crê, agora, em nada além do que vê.
Não vou dizer sobre o que sinto.
Faço a ilógica tentativa de usar o silêncio para silenciar o meu grito.
Não consigo calar os meus gestos.
Não presumo resgatar nada.
Tempo não se recupera e, tampouco, sentimentos sentidos.
Vivemos o que podemos viver.
Vivi a minha entrega
e o que me resta é viver o agora.
Não ouso tentar não ser.
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